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ੈ♡‧₊˚ ❛ , episode six, Unexpected visitor ⌇❤!;#

001 - Vamos trabalhar com metas, para o próximo capítulo, esse precisa ter mais de 45 votos e mais de 45 comentários!

002 - Preparem os corações.











Elena Shepherd 

Visitante inesperado


NO MOMENTO EM QUE DECIDI Q UE EU SERIA MÉDICA, eu soube que seria inevitável perder algumas vidas, também sabia que cada vida perdida doeria profundamente e que eu ficaria pensando em tudo que poderia ter feito melhor para ter impedido aquilo.

Perder Eliane Porter foi um baque.

A cirurgia havia dado certo e até o momento em que saí do hospital, todos os resultados eram positivos, mas agora ela estava morta e não iria voltar para casa para tomar chá com a minha mãe.

Ela estava morta.

Me arrastei para dentro do prédio, tive que ir para o hospital assinar alguns papéis e avisar para os familiares o que havia acontecido.

Eu só queria me jogar na cama.

O enterro seria em New York e eu não poderia ir, infelizmente.

— Derek, para de se preocupar — resmunguei no telefone, subindo os degraus da escada — Eu estou chegando em casa, vou comer aquela sopa que você comprou e chorar.

Meu irmão suspirou.

— Tem certeza que não quer que eu vá para aí?

— Sim, eu tenho — murmurei — Sou uma adulta e mesmo que te ame, não preciso do meu irmão para tudo e… Que porra?

Meu corpo congelou ao pisar no corredor onde havia a entrada do meu apartamento.

Mark Sloan estava sentado com as costas apoiadas na porta do meu apartamento, as pernas esticadas pelo corredor enquanto mexia distraidamente no celular. Ele usava sua jaqueta de couro, jeans e coturnos, mas sua roupa parecia um pouco amarrotada, como se tivesse saído do avião e vindo direto.

— Elena? Você está bem?

Respirei fundo.

— É, eu ligo depois, Derek — murmurei — Te amo.

Ele levantou o olhar e levantou num pulo.

— Também te amo.

Desliguei o celular, os olhos ainda fixos no visitante inesperado.

Coraçãozinho, hey.

O encarei incrédula, enquanto Mark me dava um daqueles sorrisos de molhar calcinhas.

— Como infernos você descobriu o meu endereço?

Observei ele passar a mão pelo cabelo.

— Uhm… Eliane me ligou antes da cirurgia e acabou me contando onde você estava trabalhando, também me passou o seu endereço que havia conseguido com um dos seus internos — explicou, parecendo cansado — Quando descobri o que aconteceu, vim o mais rápido que pude.

Eu não conseguia acreditar naquilo que estava ouvindo. Aparentemente, Eliane não poderia morrer sem antes tentar aproximar Mark e eu.

A velha era engenhosa, eu tinha de admitir aquilo.

— E você simplesmente veio correndo? Por quê? — perguntei, sem entender muito bem o que estava acontecendo — Se veio me acusar de matar ela, já vou avisando que eu fiz o meu melhor para a cirurgia e…

Mark se aproximou.

— Elena, eu nunca acusaria você de ter matado alguém, é uma das melhores profissionais que eu conheço — sussurrou, sério — Eu vim porque estava preocupado sobre como você estava se sentindo com tudo isso, você a amava.

O encarei sem acreditar muito no que estava ouvindo.

— Depois de tudo o que aconteceu, você realmente espera que eu acredite nisso? Que eu acredite que você pegou o primeiro voo para Seattle apenas porque estava preocupado sobre como eu ia me sentir?

Ele fez uma careta.

— Eu nunca deixei de me preocupar com você — retrucou — Sei que está furiosa com tudo o que aconteceu e agora sua mente deve estar uma confusão por causa da morte de Eliane, mas eu me importo com você.

A mesma raiva que fez com que minha mão voasse no rosto de Addison, voltou com força.

— É, se importa tanto que nem pensou duas vezes antes de transar com a esposa do meu irmão, que por acaso era o seu melhor amigo, não é?

Ele suspirou, parecendo derrotado.

— Coraçãozinho, eu sei que está chateada, mas pode me deixar explicar? Eu nunca quis destruir a nossa amizade, a minha com Derek ou o casamento dele e da Addie.

Eu estava furiosa. Furiosa com Mark por ter dormido com Addison, furiosa com Addison por ter caído na conversa dela, furiosa por ter tido que me mudar, furiosa com Eliane Porter por ter morrido.

— Você não quis? Realmente? Você foi para a cama com a Addison, sabendo muito bem o que estava fazendo e as consequências disso — retruquei irritada — Você não é a vítima da história!

Mark caminhou na minha direção, mas eu dei um passo para trás, ele me lançou um olhar ferido.

— Coraçãozinho, olha…

— Elena, meu nome é Elena. Você perdeu o direito de me chamar de “coraçãozinho”. Vá para casa, eu não preciso do seu consolo, posso lidar sozinha com meus próprios problemas. E eu avisei para parar de me ligar e mandar mensagens!

Ele fez uma careta.

— Você não falou nada sobre eu vir para Seattle…

A raiva ainda borbulhava dentro de mim, passei por Mark e destranquei a porta do meu apartamento, entrei no mesmo e me preparei para fechar a porta, mas o idiota não deixou.

Eu era uma pessoa relativamente calma e era muito difícil me irritar naquele ponto, mas Mark e Addison? Eles haviam ultrapassado todos os limites e somado com a morte de uma pessoa que eu me importava, eu estava prestes a explodir.

— Elena, eu peguei um voo para cá no segundo em que descobri o que aconteceu porque precisa te ver, então não vou embora enquanto nós dois não conversarmos como adultos.

O encarei furiosa.

— Você quer conversar como adultos? Ótimo! Mark Sloan, meu irmão confiava em você, você era da nossa família e jogou tudo isso fora para transar com a Addison, que é outra traidora — acusei, apontando o dedo para seu rosto — Nós quatro tínhamos tudo, mas aparentemente não era bom o suficiente para vocês.

Entrei dentro do apartamento e tentei me acalmar, sabendo que Mark estava vindo atrás.

— Ok, eu mereço essa, eu sei — comentou — Você pode me bater, gritar comigo e fazer o que quiser, mas eu ainda vou estar por você. Se quiser, ainda pode voltar para casa.

— Minha casa é onde meu irmão está, agora eu moro aqui, tenho um apartamento e um trabalho novo, não vou largar tudo para voltar a New York com dois traidores.

Mark fez uma careta.

— Se eu ficar de joelhos, você me perdoa?

Minha mão agarrou o objeto mais próximo, que acabou sendo um jarro de flores que Alex tinha comprado na loja de um dólar para eu o perdoar. Joguei o jarro em Mark, que arregalou os olhos e desviou.

— ELENA! 

— OLHA QUE EU JOGO OUTRO COISA.

Pela expressão em seu rosto, ele não duvidava.

— O que eu preciso fazer para você me perdoar ou para a gente apenas conversar como adultos? É só me dizer e eu faço, qualquer coisa.

Era a primeira vez que eu via Mark realmente lutando por alguma coisa, ele nunca teve que implorar por absolutamente nada na sua vida.

Eu não sabia o que fazer com aquilo.

— Não sei — respondi — Não sei como te perdoar e nem sei se um dia vou conseguir.

Seus ombros caíram.

— Eu posso… Pelo menos passar a noite?

A porta do apartamento abriu, me surpreendi ao ver Alex, olhando para nós dois com uma clara expressão de confusão.

Isso no chão é o vaso de flores que eu comprei?

Mark olhou para ele e em seguida se virou para mim, havia uma expressão em seu rosto que eu não consegui identificar.

— Quem é o pirralho?

— Ei! Eu não sou um pirralho — Alex retrucou, cruzando os braços.

Passei as mãos pelo rosto, cansada.

— Eu aluguei um dos quartos para ele, é um interno, se chama Alex — expliquei exausta — Alex, esse grandíssimo idiota aqui é a maior prostituta de New York, mas alguns os conhecem como Dr. Mark Sloan.

Alex arregalou os olhos.

— Você… Você é o melhor cirurgião plástico do país!

Mark o ignorou.

— Não tinha ninguém melhor para você alugar o quarto não? 

Eu não sei porque estava surpresa ao ver a personalidade implicante de Mark surgir.

— Quer saber? Eu acabei de ter a porra de uma noite de merda, então você simplesmente decidiu aparecer sem ser convidado mesmo sabendo que não quero olhar para a sua cara. Eu vou ir para o meu quarto, tomar um banho e chorar em paz.

Ele tentou me seguir.

— Elena!

— Eu não me importo com o que você vai fazer ou deixar de fazer, apenas me deixa processar meu luto em paz!

Fui para o meu quarto e tranquei a porta, joguei minha bolsa em cima da cama e tirei meus saltos, então fui para o banheiro, colocando a banheira para encher com água quente.

Como uma noite divertida conseguiu se tornar esse inferno?

Entrei na banheira quando estava cheia e afundei, dentro de mim estava uma verdadeira confusão com tudo que havia acontecido nas últimas horas.

Eliane morrendo, Mark surgindo na porta do meu apartamento…


ALEX ABRIU A PORTA DO MEU QUARTO e eu o encarei confusa, pois tinha certeza que havia trancado a mesma.

Ele parou na porta do banheiro e percebi que segurava uma bandeja com chocolate quente e algumas outras coisas que eu gostava de comer. Havia uma expressão preocupada em seu rosto, mas não havia nenhum sinal de machucados, então ele e Mark não haviam perdido a paciência um com o outro.

Agradeci mentalmente que havia colocado espuma na banheira, então ele só conseguia ver dos meus ombros para cima.

— Pensei que você iria precisar de alguma coisa para se animar — murmurou — Quer conversar?

Estreitei os olhos em sua direção.

— Onde está Mark?

— Disse que ia dar uma volta e logo iria voltar para cá, já que aparentemente ele vai dormir no sofá — explicou — Então… Vocês dois parecem ter uma história.

Revirei os olhos e Alex entrou no banheiro, sentando no chão, próximo a banheira onde eu ainda estava.

— Ele era melhor amigo do meu irmão, desde criança.

Alex me entregou o chocolate quente e eu agradeci baixinho, não esperava que ele fosse… assim.

— O que mais? — ele perguntou curioso — Deve ter mais alguma coisa para você simplesmente ter jogado o vaso que eu comprei de um dólar nele.

Bebi um pouco do chocolate quente, considerando o que dizer.

— Nunca tive uma boa relação com a minha mãe ou com as minhas outras irmãs — expliquei devagar — Fomos sempre Derek e eu, um time, sabe? E Mark, porque ele sempre esteve lá… Então ele e Derek foram para a faculdade de medicina e lá conheceram a Addison.

Ele nem conseguia esconder a expressão curiosa.

— Quem é Addison? Estou sentindo que essa história vai começar a ficar interessante.

— Addison se tornou amiga deles e depois, meu irmão se apaixonou completamente por ela — murmurei — Derek e Addison se casaram e eu morei com eles, Mark estava sempre junto e éramos uma grande família que de alguma forma, dava certo. Confiamos completamente uns nos outros, ao menos até…

Alex colocou um marshmallow na boca.

— Até o quê?

Suspirei.

— No dia que eu passei na minha prova de residente, Derek pegou Mark e Addison juntos, na cama. A sensação de traição foi enorme, então meu irmão tomou a decisão que iríamos mudar de cidade, foi quando o Dr. Webber nos ofereceu empregos, esse é o verdadeiro motivo da gente ter vindo para cá.

— Isso tudo parece uma merda, mas… Olha, eu estou do seu lado, até porque moramos juntos e tudo mais — Alex comentou — Mas eu passei a última hora junto com aquele cara lá na sala e ele parece realmente arrependido.

Afundei mais na banheira.

— É, você não é o primeiro a dizer isso.

Ele sorriu satisfeito.

— Ótimo, então claramente não tem nada haver com ele sendo o deus da cirurgia plástica e eu ser um grande fã.

O encarei com tédio.

— Vai pedir para ele autografar sua cueca agora?

Alex revirou os olhos.

— Engraçadinha, eu sou fã, mas não estou apaixonado pelo cara… Como você — retrucou — Sério, é bem óbvio, não sei como ele não percebeu ainda.

— Eu já disse que te odeio?

Ele gargalhou.

— Eu vou pegar uma toalha fofinha para você sair dessa água antes de que fique gelada, daí você vai poder fazer um discurso sobre como eu sou um ótimo amigo e tudo mais.

Observei ele sair do banheiro para ir atrás da toalha.

— NÓS NÃO SOMOS AMIGOS.

— MINTA PARA SI MESMA O QUANTO QUISER.

Bufei indignada, Seattle definitivamente estava tornando a minha vida uma bagunça.

Alex voltou e jogou a toalha para mim, consegui pegar e impedir que a mesma molhasse na água. Ele virou de costas e eu saí da banheira, me enrolando na toalha fofinha.

— Você quer que eu dê um soco nele?

A pergunta de Alex me pegou desprevenida.

— Em Mark? Não precisa.

— Se mudar de ideia, só falar.

Ele então se jogou em cima da minha cama e ligou a tv, começando a escolher alguma série.

— Uhmm… Alex, essa é a minha cama.

— Você está triste e todo mundo sabe que garotas tristes gostam de olhar filmes ainda mais tristes para se deprimirem e poder chorar — retrucou — então, estou escolhendo algo triste para a gente ver, está na cara que você precisa de alguma companhia.

Percebi que não teria escolha no assunto, então fui para o closet e coloquei um pijama fofinho da Hello Kitty e me joguei na cama, ao lado de Alex.

— Gosto de ver séries policiais ou documentários sobre Serial Killer, me ajuda a relaxar.

Alex me encarou preocupado.

— Você é uma psicopata.






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