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ੈ♡‧₊˚ ❛ , episode one, I was right ⌇❤!;#


001 - Vamos trabalhar com metas, para o próximo capítulo, esse precisa ter mais de 60 votos, e 60 comentários!

002 - Queria guardar a Elena e o Alex em um potinhoooo, sério.





Elena Shepherd

"Eu estava certa"


DEREK PARECIA UM HOMEM COM UMA MISSÃO naquela manhã, então não me surpreendi quando ele desceu do carro e foi direto atrás de Meredith, que também estava chegando no hospital naquele momento.

Ajeitei meus óculos escuros e decidi que era cedo demais para ver meu irmão se humilhando daquela forma.

Fiz meu caminho para dentro do hospital, subi as escadas de dois em dois degraus, indo para onde ficava os armários dos residentes. Troquei de roupa rapidamente e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, então fui atrás dos meus internos, que felizmente já estavam prontos.

Fiz uma careta ao ver a cara de ressaca de Damon e Christian.

— Primeiro, bom dia, segundo, espero que a ressaca não atrapalhe o desempenho de vocês hoje — falei, séria — Damon, você vai checar os pacientes, Christian, quero que vá levar os pacientes para fazer os exames, Annabelle e Ashton, hoje vocês dois vão ficar na emergências. Perguntas? Não, ótimo.

Os quatro já começaram a correr para fazerem suas coisas, o que me agradou.

Fui para a lanchonete e consegui um copo grande de café expresso sem açúcar, mas infelizmente acabei dando de cara com Addison.

— Dra. Shepherd — ela me cumprimentou — Como está?

Revirei os olhos.

— Meu dia acabou de ficar pior, então...

Ela suspirou.

— Olha, podemos apenas conversar? Cinco minutos, se depois disso você continuar a me odiar, eu paro de insistir.

Encarei ela com atenção, parecia uma proposta tentadora.

— Apenas cinco minutos, nada mais do que isso.

Segui ela para uma das mesas mais afastadas do refeitório, bebi um longo gole de café ao me sentar então a observei, esperando que ela começasse logo a falar.

Addison respirou fundo.

— Nós duas sempre tivemos uma relação especial, você era como a irmãzinha mais nova que eu nunca tive. Sei que o que fiz, quebrou sua confiança de diversas formas e talvez eu nunca consiga recuperar toda ela, mas você precisa ouvir o meu lado da história.

Eu ia precisar de paciência para aquilo.

— Ok, pode falar.

— Eu sempre amei o seu irmão, Derek é o grande amor da minha vida e eu ainda o amo, de verdade — falou, sua voz parecia sincera — Mas você vivia com a gente, sabe que o nosso casamento não estava no seu melhor, Derek estava viciado no trabalho e quando não estava na clínica, estava com você, te ensinando e te ajudando a estudar, eram tantos problemas acontecendo e eu estava me sentindo sozinha...

Fiz uma careta.

— Deixa eu adivinhar: E Mark por acaso estava lá, sempre ao seu lado, com aquele sorriso encantador de molhar calcinhas e você simplesmente não conseguiu resistir?

Ela se ajeitou na cadeira, parecendo desconfortável.

— É. Eu só queria sentir que não estava sozinha, queria me sentir desejada, como uma mulher de verdade — murmurou — Mark e eu saímos juntos uma noite e bebemos muito, então acabamos ficando juntos, foi um ato estúpido e que fizemos sem pensar.

Infelizmente, ouvir aquilo apenas confirmou algumas suspeitas.

— Então aconteceu mais de uma vez.

Addison suspirou.

— Foram duas vezes, das quais eu me arrependo profundamente de terem acontecido. Mesmo com todos os problemas, eu não deveria ter traído seu irmão dessa forma, jogando no lixo todo o nosso casamento e a nossa família.

— Lindas palavras, mas deveria ter guardado esse discurso para o Derek.

Pela sua expressão, ela não estava surpresa com a minha reação.

— Elena, eu sabia dos seus sentimentos pelo Mark e me arrependo profundamente da forma como tudo isso deve ter te machucado.

Revirei os olhos.

— Sabe, eu não me importo, Mark nunca iria olhar diferente para mim, então foda-se que ele tenha ficado com você. O que me magoa é a falta de consideração que vocês dois tiveram com o Derek, ele confiava em vocês de olhos fechados.

Ela se inclinou e pegou a minha mão que estava em cima da mesa.

— Eu estou arrependida, de verdade. Quando vocês dois foram embora, percebi tudo o que perdi — sussurrou — por favor, me perdoa, Lena. Só preciso de uma segunda chance, juro que não vou mais cometer erros e magoar vocês dois.

Bebi mais um pouco do meu café.

— Não vou ajudar você a reconquistar o meu irmão, se esse é o seu plano.

Addison fez uma careta.

— Não estou me desculpando para que você me ajude a conquistar Derek, estou me desculpando porque sei que te magoei e me arrependo.

Era difícil acreditar naquilo.

— Mas também não vou impedir o meu irmão de voltar com você, caso ele decida lhe perdoar, o que eu acho realmente difícil, já que ele está completamente apaixonado por Meredith. Aliás, seus cinco minutos acabaram, tenha um bom dia.

Com uma sorte divina bizarra, recebi uma mensagem sobre um acidente e que pacientes estavam chegando.

Mandei mensagem para a minha equipe e corri para a emergência, onde coloquei o avental. Não demorou muito para os internos aparecerem, afobados e animados com a perspectiva de que talvez conseguissem uma cirurgia.

— Lembrem-se, ninguém está morto até não termos mais alternativas para tentar os salvar, entenderam?

Os quatro concordaram.

MEU DIA ESTAVA COMEÇANDO A FICAR CALMO quando Alex surgiu correndo, ele parou na minha frente, parecendo nervoso.

— O que foi?

Ele respirou fundo, tentando recuperar o fôlego.

— Preciso de ajuda. Você é formada em psicologia, não é?

— Sou, por quê?

Alex colocou as mãos nos meus ombros.

— Meu paciente sofreu um acidente de carro com a família hoje, ele é um garoto de dezoito anos, o pai bate na mãe e por acaso, foi a forma explosiva do pai que fez o acidente acontecer — explicou — Só que o pai precisava da doação de um órgão e o filho é o único doador disponível.

Concordei devagar.

— Você quer ajuda para conversar com o garoto?

— É. Lena, você tem um jeitinho com as palavras que eu não tenho.

— Ok, vamos lá.

Segui ele pelos corredores do hospital, no caminho, Alex pegou uma cadeira de rodas para o garoto, aparentemente a ideia dele era dar um passeio.

Chegamos no quarto do garoto e Alex abriu a porta.

— Que cheiro de hospital.

Um sorriso pequeno surgiu no rosto do garoto e eu entrei, me aproximando dele e estendendo a mão.

— Oi, eu sou a Dra. Shepherd, mas você pode me chamar de Elena.

— Sou o Scott.

Alex sorriu.

— A gente divide um apartamento — contou — ela é bem legal e vai nos acompanhar em um passeio, o que acha?

— Pode ser.

Ajudei a colocar o garoto para a cadeira de rodas, então, começamos nosso passeio.

— Sabe, vou te contar algo, eu também sofri um acidente de carro quando era um pouco mais jovem do que você.

O garoto me encarou surpreso.

— Sério?

— É, a minha irmã mais velha tinha problemas com bebidas e drogas, então um dia, eu estava em uma festa e precisava que alguém me buscasse, ninguém mais podia ir, então acabou que ela foi me buscar — murmurei — mas ela estava bêbada e havia usado drogas, quando estávamos na metade do caminho para casa, ela bateu o carro.

Os dois estavam prestando atenção na minha história.

— O que aconteceu?

Mordi o lábio inferior, tentando ignorar os flashes daquele dia.

— Eu lembro da dor e de pensar que não ia sobreviver, a emergência demorou para chegar, mas conseguiu chegar a tempo. Acabamos sendo levadas para o hospital da cidade vizinha, onde o melhor amigo do meu irmão estava trabalhando, ele que me atendeu e sinceramente, salvou a minha vida — admiti, lembrando de tudo o que Mark havia feito para me salvar naquele dia — Quando melhorei, fiquei furiosa com a minha irmã, porque uma irresponsabilidade dela quase custou nossas vidas. Demorei para conseguir a perdoar, mas até hoje não consigo andar em um carro onde não confio no motorista.

Scott suspirou.

— Meu pai bate na minha mãe, ele é péssimo e mesmo assim, todos querem que eu doe um órgão para ele.

Enfiei as mãos nos bolsos, enquanto aproveitava um pouco do ar fresco que havia do lado de fora do hospital. Era complicado agir em casos complexos como aquele, o garoto nem era meu paciente, mas Alex parecia realmente querer o ajudar.

— Doar um órgão é uma decisão importante que tem que ser feita com responsabilidade, você não pode fazer apenas porque alguém espera que faça isso — expliquei — o que importa, é o que você realmente quer fazer.

Ele fez uma careta.

— Eu não sei. E se eu doar e ele não mudar? Continuar batendo na minha mãe? E se essa raiva que eu sinto, não sumir?

Izzie surgiu correndo antes que eu pudesse responder aquilo.

— Alex! O Dr. Burke quer...

Alex bufou.

— Que tal você sair daqui?

A loira lançou um olhar incrédulo para ele. Alex se abaixou do lado do garoto e o olhou nos olhos.

— A minha raiva tinha vida própria, eu cresci, virei lutador e quando ele meteu a mão na minha mãe de novo, eu dei uma surra nele. Quando teve alta do hospital, ele sumiu, ele se mandou e nunca mais voltou. Era um desgraçado frio e mau humorado, mas ainda era o meu velho e agora eu vivo atormentado por ter batido nele. Queria que a gente tivesse resolvido tudo.

Eu já sabia que a vida de Alex não era simples, mas não esperava aquilo.

Ele se levantou e começou a empurrar o garoto para dentro do hospital, então lançou um breve olhar para a loira.

— O que o Dr. Burke quer?

Ela parecia desconfortável.

— Desculpa, mas ele precisa da sua decisão agora.

Coloquei a mão no ombro de Scott.

— Ainda há chance que mesmo com o transplante, ele ainda não sobreviva — sussurrei.

Deixei a loira levar ele de volta para dentro do hospital e agarrei o pulso de Alex, ele me encarou confuso e eu suspirei baixinho, o puxando para um abraço apertado que ele prontamente retribuiu.

— Você fica emocionada com qualquer história triste? — murmurou.

Me afastei devagar.

— O apoio que você deu para esse garoto foi lindo e só prova que eu tinha razão, você tem um coração enorme e bom — sussurrei — Quando vim para cá, pensei que não conseguiria fazer amigos, mas eu estou feliz de ter vindo para a Seattle, porque ai nós nos tornamos amigos.

Alex me encarou surpreso.

— Uau, a história triste realmente mexeu com você se está admitindo que somos amigos.

Revirei os olhos.

— Mas você ainda é um idiota. 



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