ੈ♡‧₊˚ ❛ , episode four, Men are idiots ⌇❤!;#
001 - Vamos trabalhar com metas, para o próximo capítulo, esse precisa ter mais de trinta e cinco, e trinta e cinco comentários!
002 - Qual musica acham que combina com a Elena e o Mark? Lembrando que postei um vídeo deles no tiktok!
Elena Shepherd
"Homens são idiotas"
DEREK OLHOU PARA AS CAIXAS ESPALHADAS pela sala do meu apartamento com uma expressão de puro horror em seu rosto e secretamente, me divirto muito com aquilo.
— Pode, por favor, me lembrar como concordei com isso?
Sorri inocente.
— Com o que, maninho?
Ele me lançou um olhar irritado.
— Alex Karev alugando um quarto no seu apartamento — respondeu, indignado — sabe, as pessoas naquele hospital falam e todos dizem que...
— Que ele é um idiota? Só se importa com quantas garotas pegou? É um babaca? Sabe, tudo isso também pode ser aplicado a diversas pessoas que conhecemos e não foi por isso que você deixou de dar uma chance para eles.
Meu irmão fez uma careta.
— Então é isso? Você aceitou essa loucura porque Alex te lembra o Mark?
Revirei os olhos e foquei no fogão, onde estava preparando o jantar.
— Não.
— Elena... — Derek suspirou —... Você tem um coração bom demais para esse mundo e eu tenho medo que isso faça você se machucar.
Lancei um rápido olhar para ele.
— Alex não é Mark, maninho — retruquei — e o garoto está apenas alugando um quarto, isso não quer dizer que vamos ser amigos ou eu vou parar na cama dele.
Derek fez uma expressão de nojo.
— Alex não é o tipo de pessoa para se perder a virgindade e...
Suspirei e olhei meu irmão com pena.
— Derek, eu não sou mais virgem desde que comecei a ir nas festas da faculdade.
Observei silenciosamente enquanto meu irmão digeria aquilo, por um momento, acredito que ele está prestes a vomitar.
— Você o quê?
— Aí, você não esperava que eu ficasse virgem para sempre, não é?
Ele me encarou.
— Você é só uma criança!
— Eu tenho vinte e dois, na verdade — resmunguei — Pelo amor de Deus...
Derek congelou por um momento.
— Elena Shepherd, com quem você perdeu a sua virgindade?
Senti meu rosto esquentar e desviei o olhar, bem naquele momento, fui salva pela porta do apartamento abrindo e Alex Karev entrando enquanto equilibrava diversas caixas nos braços.
— Impressionante como a gente nunca sabe quanta tralha tem até se mudar — resmungou — Oh, não sei o que é, mas o cheiro está bom.
Sorri e desliguei o fogão, então segui até Alex e o ajudei com as caixas.
— Sei como é, não veio nem metade das minhas coisas de New York e eu já estou horrorizada.
Alex riu.
— É bizarro.
— Elena — Derek chamou, sério — Eu fiz uma pergunta.
Lancei um olhar cansado para ele.
— Foi com um idiota bêbado que eu nem lembro o nome — respondi, revirando os olhos — Seja lá o que pensou, não era isso.
Meu irmão imediatamente relaxou e veio ajudar com as caixas.
— Bom — resmungou.
— Antes de trazer o resto das caixas, deveríamos jantar — comentei — fiz lasanha, minha especialidade.
Os olhos de Alex brilharam.
— Você fez lasanha?
Derek socou o ombro de Alex.
— Para de olhar assim para a minha irmã, idiota.
— Aí! Assim como?
— Como se quisesse transar com ela.
Mordi o lábio inferior para não rir e fui terminar de ajeitar a mesa para podermos jantar.
— Eu não tenho culpa se ela é gost... AI, tá, entendi, entendi.
— Parem de brigar e vamos jantar, Derek e eu temos um turno no hospital e você precisa dormir, pois precisa estar no hospital às quatro da manhã.
Alex fez uma careta.
— Você sempre foi mandona desse jeito?
Meu irmão bufou.
— Se você deixar ela mandar em você uma vez, essa aí nunca mais para.
— Jantar, agora.
Os dois apenas trocaram um olhar e vieram sentar na mesa, servi um pedaço generoso no meu prato e comecei a comer.
— Então, apenas por curiosidade... Eu deveria me preocupar com algum ex-namorado surgindo do nada e ficando furioso ao descobrir que estou morando aqui com você?
Olhei para Alex, confusa.
— O quê?
Ele se encolheu.
— Eu já tive várias situações estranhas na minha vida e prefiro estar preparado.
— Sem ex namorado.
— Ok.
Alex comeu mais quatro garfadas antes de fazer outra pergunta.
— Por que vocês deixaram New York? Tipo, Derek tinha uma clínica onde deveria ganhar o dobro do seu salário daqui e você provavelmente se tornaria a chefe do hospital onde estava em pouco tempo, considerando como é inteligente e tudo mais — murmurou curioso — Por que trocar tudo isso para vir para cá?
Derek bufou.
— Você já pensou em cuidar da própria vida ao invés de ficar perguntando sobre a dos outros?
O garoto fez uma careta.
— Eu vou morar com a Dra. Shepherd agora e queria entender.
— Primeiro, pode me chamar de Elena — respondi, lentamente — Segundo, New York não era mais o nosso lar e decidimos que novos ares seria bom, acabamos recebendo uma proposta e aqui estamos.
Ele concordou.
— Legal.
O resto do jantar foi rápido e logo eu estava pegando minhas coisas para ir trabalhar, meu irmão estava claramente de mau humor enquanto íamos para o seu carro.
— Sério, aquele garoto é muito intrometido.
— Dá um desconto — murmurei — Ele deve ter ouvido milhares de fofocas sobre a gente, então está tentando descobrir a verdade.
Derek revirou os olhos.
— Um bando de fofoqueiros.
Fiz uma careta ao perceber o temporal que caia, peguei meu guarda-chuva e então nós dois corremos para o carro. Felizmente, consegui entrar sem me molhar muito.
— Se você sabe que todos naquele hospital são fofoqueiros, deveria tomar mais cuidado com esse seu romance com a interna loirinha — retruquei — vai ser uma merda para a carreira dela se descobrirem que está ficando com um superior.
Derek suspirou.
— Eu sei, vou tomar cuidado.
— Ótimo.
Ele mordeu o lábio inferior.
— E se eu esperar ela com café? Isso é uma ação legal, não é?
Joguei minha cabeça para trás.
— Deus, o que eu fiz para merecer isso?
MEUS INTERNOS PARECIAM QUERER ESTAREM em qualquer outro lugar que não fosse ali, eu os entendia. Era quatro e meia da madrugada de um dia chuvoso, eu também preferia estar deitada no conforto da minha cama.
— Vocês vão ser a primeira pessoa que os pacientes vão ver ao acordar, vocês dizem por favor, obrigada e se desculpem por acordá-los, entenderam? — falei, séria — Pacientes são humanos, pessoas que se estivessem bem, não estariam aqui, então precisam fazer que eles se sintam bem, acolhidos e que saibam que vocês se esforçam, sabem o porquê?
Ashton Horan levantou a mão.
— Pois se confiarem na gente, vão nos contar se tiver alguma coisa errada.
— Correto — respondi, satisfeita — e sabendo o que está errado, vocês podem me passar para podermos ajudar nossos pacientes. Agora sumam da minha frente, eu quero as rondas prontas até às cinco e meia, entenderam?
Como esperado, os quatro saíram correndo dali.
Bebi meu café e fui para a sala de pesquisa, precisava estudar algumas coisas para um caso e iria aproveitar aquela hora para isso.
Meu celular vibrou e eu o tirei do bolso, fazendo uma careta ao perceber quem era. Eu ia desligar como sempre, mas algo aconteceu e meu dedo escorregou para o botão de atender, meu coração bateu forte dentro do peito e levei o celular até o ouvido.
— ... E eu sinto sua falta pra caralho, mesmo sabendo que você deve ter iniciado uma vida nova, já que nem atende mais o celular — a voz bêbada de Mark apertou meu coração.
Respirei fundo, eu definitivamente deveria desligar.
— Elena? — Mark Sloan perguntou esperançoso — Você está aí? Eu estou ouvindo a sua respiração.
Encostei minha cabeça na parede e fechei os olhos com força. Eu não falava com ele desde aquela manhã em que ele me largou no hospital, quando descobri sobre a traição.
Eu sentia falta dele, muita.
— Me perdoa. Sei que traí a sua confiança e a do Derek, me arrependo e sei que não deveria ter feito aquilo, vocês são a minha família... Coraçãozinho, por favor, volta para casa, volta para mim... Fala alguma coisa, por favor, eu só preciso ouvir sua voz, mesmo que seja você me mandando calar a boca.
Reuni toda a coragem que tinha e segurei a vontade de chorar, me sentindo uma garotinha estúpida.
— Para de me ligar e mandar mensagens.
Então, eu desliguei o celular.
A próxima hora se passou com um borrão, onde eu tentei não chorar como uma garotinha, meu coração doía como se estivesse sendo arrancado, ou melhor, quebrado.
A porta da sala se abriu e meus internos entraram correndo, quase tropeçando um nos outros para ver quem chegava primeiro. Respirei fundo para tentar parecer bem, mas os quatro me olharam com expressões preocupadas.
— Dra. Shepherd, está tudo bem?
Forcei um sorriso.
— Claro, apenas dor de cabeça — murmurei, levantando de onde estava — como foi a ronda? Quero informações sobre os pacientes, Dobrev pode ser o primeiro a falar.
O garoto imediatamente se animou.
— Visitei os pacientes, a senhorita Queen relatou um leve desconforto na região das costelas...
ASHTON HORAN CORREU ATÉ ONDE EU estava e forçou um sorriso, imediatamente me preocupei.
— O que foi?
— Então, uhm, sei que a gente não deveria se meter em problemas de outros internos que você nem ao menos é a residente, mas...
— DRA. SHEPHERD, DRA. SHEPHERD!
Annabelle Hood corria furiosa na nossa direção e eu franzi a testa, cada vez mais preocupada com o que quer que tivesse acontecido. Rezei para que não envolvesse pacientes mortos ou algum ponto do hospital pegando fogo, pois com o resto eu conseguia lidar.
— Annabelle, o que aconteceu?
O rosto da garota estava vermelho intenso, Ashton passou a mão nervosamente pelos cabelos loiros.
— Uns internos idiotas espalharam fotos da Izzie Stevens só de biquini por todo o alojamento! — Annabelle disse furiosa — Só por causa que ela é modelo e as fotos dela saíram em uma revista e...
Respirei fundo, Damon e Christian logo surgiram correndo no corredor e eu tinha certeza que o assunto era o mesmo.
— Só vou perguntar uma coisa: Algum de vocês tem alguma coisa haver com isso?
Os quatro arregalaram os olhos.
— Óbvio que não!
— Você realmente acha que eu seria capaz de fazer isso com outra mulher?
— Não!
— Eu nem sabia o nome dela até vinte minutos atrás!
Eles falaram tudo ao mesmo tempo, o que tornou uma confusão e eu quase não consegui entender.
— Ok, se vocês não tem nada haver com isso, respirem e deixem que eu resolvo.
Não esperei uma resposta e apenas fiz o caminho até o alojamento dos internos, a gritaria estava no corredor e eu imediatamente entrei, notando diversos homens gritando, fotos da garota espalhadas por toda a superfície do lugar e ela parada no meio, parecendo furiosa.
Empurrei a porta bruscamente e os internos que me viram, imediatamente calaram a boca.
— Eu só vou perguntar uma vez: Que merda é essa?
Toda a sala ficou em silêncio, alguns internos arregalaram os olhos e no meio de toda aquela confusão, vi Alex Karev, segurando uma das páginas da revista.
Ninguém respondeu.
— Ok, se vocês querem desse jeito — resmunguei — Ou vocês me dizem que é o culpado... Ou eu vou fazer todos aqui dentro levarem uma advertência, o que, acredite em mim, vai ferrar o histórico do ano de internos de vocês. Vou contar até cinco, para dar tempo de pensarem, então, um... dois...
Em menos de cinco segundos, todas as mãos apontaram para Alex e outro garoto que eu não tinha a mínima ideia.
— Ótimo, os dois me esperem no corredor, que vamos ter uma conversinha, quanto ao resto, sumam com essas fotos e eu juro que se eu ver mais uma cópia dessas fotos pelo hospital, vou tornar o dia de todos um inferno — falei, séria — Prestem atenção no que vou dizer: O Seattle Grace Hospital não apoia qualquer tipo de assédio e ações do tipo, a próxima pessoa que quiser ser "engraçadinho", vai ser expulsa imediatamente, entenderam?
Saí da sala, Alex e o outro garoto já me esperavam no corredor, o sorriso de seus rostos havia sumido.
— Vocês dois, me sigam.
— Tecnicamente, você é só uma residente e não é uma chefe, então o que vai fazer? Nos dar lição de moral? — o garoto retrucou.
Alex o encarou como se fosse burro.
— Cara, essa é a Dra. Shepherd — sussurrou — Você é louco?
Respirei fundo, tentando permanecer calma, mas aquele definitivamente não estava sendo meu dia.
— Eu posso ser "só uma residente", mas eu tenho vinte e dois anos, tenho um diploma de psicologia, tive as melhores notas da faculdade de medicina e ainda, passei na prova de residência com a maior nota do país, já tive três estudos aprovados e criei a porra de uma nova técnica de terapia para auxiliar no tratamento de pacientes com problemas de coração, meu nome é reconhecido em todo o país... Enquanto você não é ninguém — meu sangue fervia — Você não passa de um garoto que ninguém sabe o nome e que é infantil ao ponto de achar engraçado uma idiotice dessas, agora, se eu fosse você, ficaria de boca fechada.
Ele ficou em silêncio, Alex me olhou nervoso.
— Dra. Shepherd, eu...
— O aviso também serve para você.
ENTREI NO CARRO E ENTREGUEI UM DOS lanches para Derek e imediatamente abri o outro, começando a comer.
— Eu começo a sessão de terapia hoje: homens são uma merda.
Derek piscou.
— Eu sou um homem.
— Você não é tipo um homem-homem para mim, você é meu irmão — resmunguei — e um irmão muito bom, o que aumenta as expectativas que tenho dos homens em geral e me faz ficar frustrada, pois nem todo mundo é decente como você.
Ele bebeu o milk-shake.
— Coloca tudo para fora, maninha.
Enfiei um bocado de batatas fritas na boca.
— Mark me ligou bêbado chorando que nem um bebê de novo, o que é bizarro, porque eu nem sabia que ele era capaz de chorar como uma pessoa normal — murmurei — quase perdi uma paciente e depois descobri que os internos espalharam fotos de uma interna de biquíni pelo alojamento, e como isso não fosse ruim, um dos idiotas que fez isso é o meu colega de quarto.
Meu irmão fez uma careta.
— É, homens são uma merda e... Espera, Mark te ligou chorando bêbado?
O olhei incrédula.
— Essa foi a única parte que você prestou atenção?
— Eu nunca vi ele chorar e somos melhores amigos desde criança — Derek resmungou, tentando se defender — mas que bom que ele está sofrendo, ele merece, para aprender a não pegar a esposa dos outros.
Revirei os olhos.
— Eu disse que foi bizarro.
Derek concordou.
— É... Lena, aproveitando que esse é o nosso momento de terapia, porque você está muito mais chateada com Mark por tudo o que aconteceu, ao invés de estar assim com Addison, que era praticamente uma mãe para você?
Enfiei mais comida na boca, tentando ganhar um tempo antes de responder.
— Por que você continua fazendo perguntas que não quer a resposta? — murmurei, cansada.
Ele continuou me encarando.
— Elena.
— Eu estou chateada porque na minha burra e inocente mente, eu ia crescer, ficar gostosa, me tornar uma das médicas mais inteligentes do país e Mark iria se apaixonar por mim, pois eu seria a exceção da regra dele de não se apaixonar, porque ele sempre me tratou diferente — falei, frustrada — Mas isso não aconteceu, ele me vê só como a sua irmãzinha que precisa ser tratada de forma mais delicada que as outras pessoas.
Derek suspirou, parecendo derrotado.
— Então eu estava certo, você é apaixonada por ele há muito tempo — resmungou — sempre torci para que fosse coisa da minha mente.
Afundei no banco.
— A vida é uma merda.
— Concordo.
— Deveríamos ir encher a cara hoje — decidi — vou beber até esquecer meu nome.
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