ੈ♡‧₊˚ ❛ , episode four, I promise ⌇❤!;#
001 - Vamos trabalhar com metas, para o próximo capítulo, esse precisa ter mais de 60 votos, e 80 comentários!
002 - Quais musicas vocês acham que combinam com a Lena e o Mark?
Elena Shepherd
"Eu prometo"
ALEX ME CONVENCEU A IR BEBER no bar que havia em frente ao hospital. Jogamos uma rodada de sinuca, então eu me sentei em um dos banquinhos e peguei uma dose de vodca.
Meredith estava sentada em uma mesa no canto, junto com os seus amigos, fingi não ver os olhares com Alex estava trocando com a loirinha.
— Você não sabe ser discreto.
Ele me lançou um olhar falsamente ofendido.
— Não sei do que está falando.
— Sabe sim — resmunguei — você e a loirinha estão se comendo com os olhos, nem fazem questão de disfarçar.
Alex revirou os olhos.
— Eu fico falando de você e do seu passado complicado?
Dei de ombros, pegando um dos dardos que estavam em sua mão e o jogando no alvo, acertando exatamente no centro. Ele me lançou um olhar impressionado e eu sorri, debochada.
— Eu sou talentosa, eu sei — provoquei — mas falando sério, vai lá, chama ela para ir para casa.
Ele suspirou.
— Não vou levar uma garota para o apartamento que a gente divide.
— Obrigada pela consideração, mas não precisa, sério — retruquei — Vai lá, você merece se divertir um pouco e sinceramente, não aguento mais a tensão sexual entre vocês.
Atirei outro dardo, que foi direto para o lado do que eu havia jogado antes.
— E você?
— Eu planejo ficar bebendo aqui por mais algumas horas e depois vou incomodar meu irmão.
Como se fosse algum tipo de sinal divino, Derek entrou no bar e veio caminhando até mim, jogando a maleta ao meu lado.
— Oi, maninha.
— Oi.
Alex jogou as mãos para o alto.
— Quer saber? Talvez seja algum sinal divino mesmo.
Derek olhou confuso para Alex enquanto ele se afastava, então, me encarou.
— O que rolou?
Sorri e me sentei no banquinho, animada para poder contar a fofoca do que estava rolando.
— Então, ele e a loirinha, interna da Bailey, estão afins um do outro e está uma super tensão sexual e eu estou tentando juntar os dois porque não aguento mais — contei — aí eu falei que ele podia levar ela para casa. Enfim, como está sendo o seu dia?
Meu irmão suspirou cansado.
— Meredith me beijou, Addison me beijou, ou seja, minha esposa e a minha namorada me beijaram no mesmo dia.
Fiz sinal para o Joe.
— Joe, me vê a bebida mais forte que tiver porque meu irmão está tendo um dia daqueles.
Ele logo colocou duas doses e eu rapidamente agradeci, então peguei a minha e virei de uma vez só, amando sentir aquele gosto amargo na minha garganta. Derek logo virou a sua dose e me encarou.
— Então, conte-me mais sobre essa sua vida complicada.
— Eu tenho certeza que Addison vai voltar para New York, dai eu vou conseguir me resolver com Meredith e tudo vai ficar bem.
Fiz uma careta.
— Sabe, as vezes eu olho para você e penso "uau, o que meu irmão tem de lindo, tem de burro".
Derek me encarou confuso.
— Não entendi.
— Exatamente.
Sorri com deboche e pedi mais uma dose, meu irmão bufou.
— Você pode explicar?
— Você realmente acha que sua vida amorosa vai se resolver em um passe de mágica assim que a Addie voltar para New York? — perguntei lentamente.
Meu irmão concordou.
— Sim.
Bufei.
— É, você não conhece as mulheres.
— Mas...
— MEU DEUS, EU ADORO ESSA MÚSICA. JOE, AUMENTA AÍ.
Joe gargalhou e aumentou a música, Derek me encarou incrédulo enquanto eu começava a dançar no meio do bar.
No meio da coreografia que eu tinha decorada na minha mente, meu celular começou a tocar e eu tirei o celular do bolso, fiz uma careta ao perceber quem estava ligando e suspirei, atendendo.
— Oi, mãe.
— Onde você está? Que música alta, Elena.
Derek arregalou os olhos.
— É a mamãe?
Concordei e ele rapidamente pegou o celular da minha mão.
— Mãe! Como a senhora está? Elena e eu estamos morrendo de saudades, quando vem nos visitar?
Arregalei os olhos e pulei em cima de Derek, querendo tirar o celular dele.
— Não! Você pirou?
Ele me empurrou com o braço.
— O que? Claro que eu e a Lena não estamos nos metendo em problemas, porque você acha isso? — ele perguntou, confuso — Ah, Addison ligou, entendo.
Fiz uma careta, era um péssimo sinal que ela havia ligado para a nossa mãe, porque infelizmente, Carolyn Shepherd era apaixonada por Addison e Mark, a mulher nem tentava esconder aquilo.
— Olha, eu não vou discutir isso por telefone com a senhora — meu irmão retrucou — se eu decidi me separar, deve ter algum motivo... Ah, quer saber, vou passar o celular para a Lena, ela está super ansiosa para falar com a senhora. É, eu sei... Sim... Também te amo.
Derek finalmente me devolveu o celular, com uma expressão azeda no rosto.
— Oi, mãe.
— Que história é essa do Derek ter pedido o divórcio? — ela me perguntou, indignada — Filha, coloque um pouco de razão na cabeça do seu irmão, pelo amor de Deus, seja lá o que aconteceu, ele não pode terminar tudo sem dar uma segunda chance para a Addie...
Olhei desanimada para Derek, mas ele já estava de volta no bar, pedindo mais uma dose.
— Mãe, a Addison traiu o meu irmão, lembra? Com o Mark, aliás,
— Mas ela é o amor da vida do Derek, ele não pode jogar todos esses anos juntos no lixo.
Passei a mão pelo rosto sabendo que até o final daquela conversa, eu iria precisar de uma garrafa inteira de bebida.
EU ESTAVA QUASE ENTRANDO EM uma cirurgia quando Alex surgiu e me empurrou para uma sala vazia, o encarei confusa, não entendo a expressão nervosa em seu rosto.
— Ei, você está bem?
Ele passou as mãos pelo rosto, desesperado.
— Eu não passei na prova — sussurrou — Lena, eu não passei na maldita prova e eu tenho quatro meses para refazer ela ou não vou mais poder ser um interno.
Arregalei os olhos, surpresa com aquilo.
— Isso... É uma merda, mas você vai poder refazer a prova e passar.
Alex começou a andar de um lado para o outro na sala.
— Mas e se eu não passar? Eu não sou um gênio como você ou convivi minha vida inteira com uma doutora, como Meredith — ele retrucou — eu só tenho mais uma chance e estou morrendo de medo de foder tudo.
Percebi que ele estava prestes a ter uma crise de ansiedade, então coloquei a mão em seu ombro e o fiz sentar no chão.
— Alex, você é inteligente sim — murmurei — e eu vou te ajudar a estudar para essa prova, nem que para isso, eu tenha que ficar noites sem dormir enquanto te ajudo a estudar e fazer resumos, além disso, ainda tenho todo o material que fiz para estudar quando fiz minha prova.
Ele encostou a cabeça na parede.
— Eu sou um fracasso.
— Olha para mim — pedi, me ajoelhando ao lado dele e colocando as mãos em seu rosto — Você não é um fracasso, Alex. Na verdade, você é um dos médicos mais incríveis desse hospital, entendeu? Não fique se colocando para baixo desse jeito.
— Mas...
O puxei para um abraço apertado.
— Eu acredito em você, de verdade.
Alex soluçou e eu o apertei mais forte, quantas vezes ele teve que lidar com tudo sozinho?
— Nós vamos dar um jeito, eu prometo.
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