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Capítulo único.

Vi um vídeo do tiktok com esse áudio (vídeo de @/ololi_toast) e bateu vontade de escrever!!

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Era um dia pacífico. Neuvillette podia ouvir os pássaros cantando e batendo suas asas do lado de fora do escritório, além das conversas casuais dos humanos, que ecoavam pelo lugar. O juíz aproveitou o máximo dessa tranquilidade, cuidando de sua papelada sem pressa. Um pequeno sorriso suave decorava seu rosto, pois lembrara que havia sido convidado por Wriothesley para tomar um chá.

Após a profecia, ambos se aproximaram significativamente, por alguma razão. O chefe da prisão não precisava mais se preocupar com água do Mar Primordial vazando pelos portões que a segurava e dissolvendo todos os prisioneiros, então passou a fazer visitas regulares à Neuvillette. Um rubor enfeitou seu rosto ao se lembrar que Wriothesley sempre trazia consigo um buquê de flores - mais especificamente, rosas arco-íris -, ou sucos aguados - que o mesmo chamava de água saborizada -, do jeito que o dragão amava. Lhe aquecia o coração essas ações, pois demonstrava que o outro homem prestava atenção ao que falava sobre seus gostos.

Antes mesmo que pudesse perceber ou tentar impedir, Neuvillette já havia se perdido nas doces, mas profundas, águas do amor. Porém, ele sabia que não tinha chance. Afinal de tudo, ele não é uma garota.

Por todos esses quinhentos anos que passou perambulando entre os seres humanos, ele notou que relações entre pessoas do mesmo gênero são abominadas. Dito isso, Wriothesley com certeza o recusaria, pelas simples razões de que ambos são homens. Embora Neuvillette discorde de toda essa visão, ele não quer causar humilhação para o seu amado, muito menos quer que este o odeie por um sentimento tão bobo quanto o amor. Portanto, ele não investirá nisso.

'Eu não sou uma garota.' – É o pensamento que reverbera em sua mente quando se levanta para começar a se arrumar para a reunião – não encontro, jamais um encontro.

(Se ele coloca um pouco do melhor lote de chá de Fontaine em uma garrafa decorada por ele mesmo como presente, ninguém precisava saber.)

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Neuvillette não demorou para chegar ao Café Lucerne. Ao chegar em frente ao estabelecimento, vasculhou o local com os olhos, procurando o Duque, quando seu olhar parou em um ponto específico.

Wriothesley estava ali. Com seu lindo corte de cabelo, maxilar definido com uma barba rala, olhos penetrantes, cantos da boca curvados para cima em um pequeno sorriso, com esta ligeiramente aberta, o suficiente para mostrar dentes brancos e caninos afiados, além de um rubor em seu rosto. Sem contar com suas roupas que completam o visual. Essas características formam, na opinião de Neuvillette, o cúmulo da beleza. O outro homem segurava um buquê de flores, as mesmas rosas arco-íris de sempre.

Apesar de toda essa observação, Neuvillette notou, com a sensação de que seu coração estava caindo em seu estômago, Clorinde, a mulher que se encontrava em frente a Wriothesley, que recebia seu sorriso e rosto vermelho.

Seus dedos se apertaram em torno da garrafa personalizada que segurava.

'Eu não sou uma garota.' – Suas inseguranças voltaram.

Ele já sabia que ia acabar assim. Então por que ele se sentia daquela maneira?

A água era sua aliada, então por que ele sentia que estava se afogando?

'Ele gosta de uma garota.'

Neuvillette os observou trocarem risadas.

'Eu não sou uma garota.'

A sensação de sufocamento foi abafada quando sentiu uma gota de chuva em seu nariz, seguida por uma tonelada delas, que o deixou encharcado.

Ele se virou para sair, mas sentiu uma mão em seu ombro.

– Ei, Neuvillette, nem cumprimentou e já vai embora? – Ele ouviu a voz sedutora, porém hesitante, de Wriothesley. Ele se virou lentamente, vendo que agora ambos estavam com as roupas e cabelos molhados. O buquê foi empurrado em sua mão livre.

– Olá, Wriothesley. – Cumprimentou educadamente, apesar da queimação que sentia internamente em seu ser. Ele tentou desviar o olhar, porém a feição preocupada do outro homem não lhe permitia tal ação. – Perdão por interromper seu... encontro... com Clorinde... – Começou, apenas para ser surpreendido pela risada do Duque.

– Ah, é por isso que tá chovendo? – Neuvillette sentiu um rubor subir pelo seu rosto. – Qual é, você já é como um livro aberto pra mim, amor. – Falou com uma voz provocante. Aí estava, o flerte despreocupado que fazia o Iudex ficar de pernas bambas. Ele odiava isso – não queria ter uma esperança que sabia que não existia.

Wriothesley deu um sorriso gentil. – Não precisa ficar com ciúmes, Clorinde é a maior lésbica que eu já conheci, ela só estava perguntando onde comprei as flores para que ela possa comprar para a chefe da Spina D Rosula também.

Os olhos de Neuvillette se arregalaram com a casualidade em que tal frase foi dita. Em público, não menos!

O chefe da prisão parece ter interpretado sua surpresa como algum tipo de preconceito, visto que se retraiu imediatamente.

Neuvillette foi rápido em consertar. – Oh. Bem, que bom. Desejo sorte a ela. – Ele não percebeu que o vendaval de antes havia se transformado em uma fina chuva.

Wriothesley sorriu, relaxando novamente e voltando ao seu eu paquerador. – Pode ficar tranquilo que meu coração é só teu!

– Como você pode falar essas coisas tão casualmente... – O juíz resmungou, estendendo a garrafa que havia preparado para o outro homem. – Eu fiz isso para você, espero que possa aceitar... – Disse, sentindo uma alegria indescritível ao observar Wriothesley pegar o presente.

Assim que o Duque abriu a garrafa e tomou um gole, seus olhos pareceram brilhar. – Obrigado! Você que fez? – Perguntou.

– O chá, não. Mas a garrafa, sim... Espero que seja do seu agrado.

– Claro que é, olha essas pequenas algas, e bolhas, e isso é uma lontra? – Ele continuou, com um sorriso suave adornando suas feições. – Me lembra um pouco dos desenhos de Sigewinne. Me surpreende que você tenha tido tempo para fazer isso.

Nesse momento, a chuva já havia parado completamente, dando espaço para um sol brilhante.

– Neuvillette... – Perguntou Wriothesley, ganhando sua atenção. – Você gostaria de ir, sabe, em um encontro de verdade?

A mente do Iudex ficou em branco.

– Eu... Mas... 'Eu não sou uma garota.' – Ele queria dizer, mas se absteve.

Porém, como se lesse seus pensamentos, Wriothesley se aproximou e pressionou seus lábios contra sua bochecha. Com o choque, Neuvillette quase deixou, o buquê de flores cair, mas segurou firme. O Duque pegou sua mão e a beijou, depois de se afastar. – Permite este ex-prisioneiro levar Vossa Excelência para um jantar no Hotel Debord?

–...Sim. – Apesar da resposta seca, o coração do juíz palpitava e seu sorriso, apesar de pequeno, transmitia toda a sua alegria.

Ao contrário de suas crenças, pode ser que Wriothesley realmente gostasse dele de volta.

Parece que as concepções humanas de 'certo' e 'errado' realmente mudaram ao longo desses quinhentos anos.

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Ficou curtinho e não foi tão desenvolvido como eu queria, mas eu gostei, espero que tenham gostado também!!
O Wesley tá beeem descaracterizado, mas eu quis fazer ele do jeito que eu imagino que ele seria depois de pegar intimidade com alguém que ele ama (no caso, o Neuvillette)

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