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Erro

|You made me become
insecure and obsessed
but I never had any
hatred against you
— Girls, Nature

Yubin tomava um copo de chocolate quente enquanto escolhia a roupa que usaria no encontro, encarando o armário onde várias peças estavam distribuídas, mas sentia como se todas fossem infantis demais para a situação. Pegou um vestido branco, com certeza o mais simples que tinha, mas o único que não era da seção infantil da loja de roupas onde costuma comprar. Mesmo assim, seguiu observando as outras, torcendo para encontrar alguma, que não tivesse uma estampa de pinguim ou de qualquer outra coisa que lembrasse infância.

Terminando a bebida, correu pelas escadas de degraus feitos com mármore até a cozinha, onde deixou o copo vermelho na pia. Passando pela sala até chegar nas escadas, subiu novamente até seu quarto pequeno e pintado de azul, como foi pedido em seu aniversário de cinco anos, pegou o vestido de tecido macio e fresco. Retirou o pijama e o jogou de qualquer jeito na cama, colocando a outra peça.

Foi até o grande espelho no canto do quarto, observando sua imagem refletida. Sentiu-se novamente infantil ao perceber que seu corpo não era muito curvilíneo, além do vestido não lhe favorecer, mas pensou que isso não importaria. Ainda na frente do espelho, começou a imaginar como seria o encontro, criando diálogos com si mesma, sorrindo adorável ao pensar no garoto.

— Você está linda, Yubin. — Disse engrossando a voz, que ficou longe da própria realidade, mas a garota não se importava. — Obrigada, você também está linda. Não, lindo. — Torceu o nariz quando reparou o erro, pensando que realmente não tinha muita experiência em conversar com garotos.

Sua mãe entrou no quarto, com pregadores coloridos pendurados da barra da blusa branca e toalha enrolada no cabelo. Yubin se assustou ao reparar o reflexo de sua mãe, em uma versão confusa e braços cruzados abaixo dos seios, mas se virou e começou a falar com a senhora.

— Mamãe, o que faz aqui?

— Com quem estava falando e onde você pensa que vai?

— Eu perguntei primeiro.

— E eu sou sua mãe.

Yubin mordeu o lábio inferior, cogitando mentir por saber que sua mãe era rigorosa demais e provavelmente não permitiria tal encontro.

— Vou à sorveteria.

— Com quem?

— Sozinha.

— E com quem você estava falando?

— Estava apenas cantando, mamãe.

Apertando os olhos, a mais velha saiu do cômodo de Yubin, deixando para trás uma jovem aliviada. Voltou a se olhar no espelho, arrumando o cabelo, jogando-o por cima do ombro e observando o contraste dos tons. Sorrindo mais uma vez para o espelho, foi até a porta do quarto após pegar uma bolsa no cabideiro, saindo e fechando-a em seguida.

Sentiu o vento frio balançar seus cabelos e passou as mãos pelos braços tentando se aquecer, se amaldiçoando mentalmente por ter escolhido uma roupa muito fina. Seguiu o caminho se localizando com as placas, às vezes pedindo informações para pessoas, até chegar na rua que procurava, com o coração batendo rápido de tanta ansiedade. Observando o número das casas, encontrou finalmente a indicada no papel.

Subindo as escadas de madeira, que não davam muita segurança para a garota, ela ainda tremia, mas se sentiam muito animada para finalmente ter seu primeiro encontro. Bateu na porta e torceu para que ele atendesse, mas quem abriu foi uma garota de cabelos loiros, usando um vestido branco.

— O que faz aqui? — Saerok perguntou aflita, torcendo para que a garota não a respondesse.

— Tenho um encontro com Lee Dong-yun. — Yubin respondeu, torcendo o tecido do vestido. — Ele mora aqui, certo?

Saerok ponderou se deveria falar a verdade, mas percebeu a ansiedade da garota e observou seu olhos, percebendo que a garota parecia morta. Imaginou que ela morreu enquanto estava a caminho do encontro, sentindo pena, torceu para que estivesse certa e não tivesse sido nada de pior.

— Pode entrar. — Deu espaço, resolvendo não dizer a verdade, nem criar uma mentira.

— Onde ele está? — A garota perguntou quando viraram em um corredor.

Saerok fingiu não ter ouvido o que a garota perguntou, torcendo para chegarem perto das outras moradoras logo, pois o medo de falar algo que assuste Yubin era imenso. Sua insegurança parecia crescer a cada passo dado, sentia vontade de chorar enquanto se lembrava das últimas palavras que ouviu enquanto ainda estava viva, mas se controlou, pensando que agora estava tudo bem e não faria nada de errado. Quando viu outras cinco garotas aparecerem nas portas enquanto sorriam, se sentiu acolhida, percebendo que ali era seu lugar.

— Mais uma? — Haru perguntou triste, indo até Yubin. — Qual o seu nome?

— Yubin.

Saerok observou a garota por um tempo, até olhar para as outras garotas da casa, se perguntando o que fazer. Decidiu que tomaria cuidado ao explicar a situação, com medo de que ela não acreditasse, ficou aflita enquanto pensava no que falaria.

— Olha, Yubin, não mora nenhum Dong-yun aqui.

— Então você me enganou? — Ela começou a dar pequenos passos para trás, se afastando das mulheres, mas ainda longe da saída.

— Não. — A loira estranhou, normalmente não havia nenhuma resistência. — Não podemos te fazer mal, de forma alguma, só queremos que você nos ouça.

— Vocês são humanas, portanto podem fazer mal.

— Estamos mortas, de verdade. Confie na gente, tudo bem? Não faremos qualquer coisa que você não goste.

Yubin arregalou os olhos, batendo as costas contra a parede, imaginando mil e uma coisas, podem ter certeza de que nenhuma delas era boa. Mas refletindo melhor, imaginou que era uma pegadinha. Esperando que as câmeras logo fossem reveladas, decidiu que daria uma boa reação para as pessoas bobas que acham essas coisas um ótimo tipo de diversão.

— E o que querem de mim?

— Fique e nos ouça. Veja, você está na mesma situação que nós, podemos ajudar umas as outras. — Haru disse passando as mãos pelos braços de Yubin. — Vai? — Apertou as mãos da garota.

— Se não demorar. — Respondeu sorrindo, ainda com medo delas e do que poderia acontecer.

Sohee pegou a mão da garota, que tremia levemente e estava gelada, confirmando cada vez mais o que imaginavam. Levando-a até o banheiro da casa, mesmo não sendo o original da história e sim apenas uma imitação para que entendessem melhor tudo o que aconteceu. O ar ali chegava a ser pesado de tantas energias negativas, ao contrário do corredor, onde a alegria e sentimentos bons ainda eram vivos entre as tintas descasdas da parede.

Suspirando, Sohee entrou em uma das banheiras, a que não estava suja de um líquido vermelho e pegajoso, sentindo-se triste por explicar tudo novamente, pela vez que nem ao menos se lembrava para continuar a contagem. Lembrando de que tudo já estava no passado mais distante o possível, apenas começou a contar.

— Eu era como você, apenas queria encontrar alguém que fosse especial e me amasse. Quando encontrei, tudo que era especial se transformou em maldade, egoísmo e puro ódio.

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