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A sorte está lançada!

Por Gisinha Lima

Londres, Inglaterra.

Uma semana depois daquele encontro...

Enquanto alguns poucos passageiros se organizavam no trem que os levaria para o interior da Inglaterra, o corredor apertado pelo vai e vem no vagão, uma moça, os cabelos envoltos em um lenço azul de seda azul turquesa, se espreguiçava no banco, obrigando um jovem trio que também viajava a sentar do outro lado da cabine, no banco defronte, espremidos, enquanto olhavam, dois deles completamente estupefatos ao ver a jovem simplesmente espalhar-se e deitar no banco, adormecida, alguns roncos discretos ficando audíveis, conforme os minutos passavam. O rapaz junto deles, no entanto, entendia. Ela havia acabado de despertar quando fora literalmente arrastada para o solo britânico, enfrentando um voo de sete horas, a turbulência fazendo um dos rapazes quase desejar saltar do avião, enquanto os amigos se divertiam com a situação.

- Vamos nos misturar, você disse, vamos agir feito os trouxas, você disse. – Um dos casais ria vendo a amiga falar. – Pois é, os trouxas viajam desse jeito! – ela sorria, maldosa.

Ronald choramingou ao ver a reação de Harry, os olhos marejados pelo riso, os óculos indo ao chão devido ao esforço inútil de controlar-se. Hermione sorriu ao ajeita-los no rosto do rapaz, a varinha apontada na direção dos olhos. Claire ficou pálida com o gesto, e mais surpresa ainda com a calma de Harry ante a varinha na linha dos olhos, sabendo o estrago que a jovem podia causar.

- óculos reparo!

Harry sorriu ao ver as lentes consertadas, o riso ainda sacudindo seu corpo. Rony ainda se encolhia com os tremores do avião. Por duas vezes a mão de Claire fora quase esmagada pela de Weasley a cada novo tremor. Por isso o rapaz sorria aliviado agora que se via em uma cabine de trem, a tranquilidade da viagem garantindo um trânsito seguro até seu destino. O garoto chegara a beijar o chão assim que pousara em solo inglês, para riso ainda maior de Hermione e Harry, este encantado com as paisagens vistas da janelinha do jato, pequenos tapetes de retalhos verde-escuro conforme passaram pelos estados. Esperava poder viajar assim de novo depois que toda essa situação com Voldemort acabasse. Ao se acomodar na cabine do trem, o rapaz relembrou a viagem de avião, a sensação maravilhosa de ser ligeiramente empurrado para trás na poltrona, a empolgação nos olhos de água marinha, uma efervescente felicidade ao ver que a jovem compartilhava da mesma sensação.

Ver a moça adormecida, os cabelos dourados que agora se encontravam escondidos sob o lenço turquesa, o cansaço mais forte que ela, fez Harry sorrir, uma angústia de repente fazendo o coração dar um solavanco rápido. Havia feito uma promessa e, mesmo que morresse tentando, tentaria cumprir. Não só para o bem de Claire, mas pelo dele próprio. Nunca se perdoaria se alguma coisa acontecesse àquela jovem.

O trem agora se movia lentamente, a capital britânica sendo substituída pelas paisagens rurais, agora acinzentadas pelo encanto do inverno, quando Claire lentamente abria os olhos, o rosto ainda cansado, refletindo o esgotamento da viagem, mais a diferença de fuso horário. Rony, Hermione e Harry sorriam, acolhedores, os olhos verdes deste último curiosos, uma ligeira preocupação com seu bem-estar. Ela sorriu, um olhar encabulado à guisa de desculpas por deitar ali naquele banco.

- Por quanto... – ela corou, vendo-os a encararem.

- Não se preocupe, - Hermione sorriu, tranquila. – Agora que saímos de Londres.

A jovem olhou as belas pastagens que passavam rapidamente pelo trem, algumas árvores enfeitadas com belos pingentes de gelo, fazendo a moça sorrir. A última vez que vira inverno ou neve fora em Raccoon City. Depois do incidente com o T-vírus e a Ilha Rockfort logo depois, ela havia se acostumado com o calor do Estado de Nevada. Era reconfortante ver neve e gelo outra vez. À medida que a viagem de trem avançava, Claire contava detalhes do que aconteceu em Raccoon City para os amigos, que ficaram consternados com o relato da jovem. Hermione, que tinha o hábito de assistir ao noticiário com os pais, sabia alguns detalhes sobre isso, ela ainda estava começando o quarto ano em Hogwarts quando o incidente ocorreu. Aquilo fazia um século. Parecia ontem que Harry enfrentara aquele Rabo Córneo, vencera o torneio tribruxo e enfrentara Voldemort em pessoa pela primeira vez. Dali para a frente, as coisas começaram a piorar.

Era como se o mundo tivesse pirado de vez, pensava Hermione, um tanto cabisbaixa, enquanto Rony contava todos os feitos de Harry desde que eles haviam ingressado na escola de magia. A pedra filosofal de Nicolau Flamel, a câmara secreta e como o amigo havia matado o basilisco que habitava lá, sendo curado pelas lágrimas de Fawkes, a fênix que morava no escritório de Dumbledore; Sirius Black e os dementadores de Azkaban, além da descoberta medonha que fora o rato Perebas ser na verdade um animago que vivera escondido por anos com os Weasley (Harry ficara ligeiramente tristonho à menção do padrinho), o torneio tribruxo, como que lendo os pensamentos de Hermione, e todos os outros eventos após o torneio, a morte de Cedrico Diggory e o retorno de Voldemort. Claire ficou ligeiramente confusa com o termo usado para se referir ao lorde das trevas, até os três levantarem as mãos, aterrorizados, ao ver a jovem quase pronunciar seu nome. Ela ficou pálida de susto com a reação do trio.

- O que foi que eu fiz?

Rony ficou pálido, as mãos levantadas para o alto.

- Você quase disse o nome dele. – ele olhou para os lados, certificando-se de que a porta da cabine não fora aberta. Hermione, tomando cuidado para que não fossem surpreendidos, ergueu a varinha outra vez, murmurando algo incompreensível, mas que deve ter surtido efeito, pois ninguém havia tentado abrir a porta, mas para ter certeza, meia hora depois, ela repetira o feitiço.

- Abbafiato!

Harry ficara surpreso com a naturalidade com que a amiga passara a adotar os feitiços do livro outrora pertencente a Severo Snape. A jovem voltou a se acomodar, encarando Claire, um olhar glacial.

- Tem um feitiço nome dele, um tabu, que faz com que Comensais da Morte achem qualquer pessoa que se atreva a dizer o nome dele em voz alta.

Os outros dois meneavam a cabeça, em concordância com a garota. Claire corou, envergonhada.

- Mesmo alguém como eu? – isso fez o trio encarar a jovem, Harry ficando curioso. Hermione, no entanto, preferiu não tentar a sorte e se arriscar.

- Pelo sim, pelo não, nem pensar em dizer em voz alta o nome dele.

- Pior, vai que dá azar. – tornou Rony, falando com seus botões.

Claire e Harry se entreolharam, a desesperança nos olhos da moça, que agora se recostava no banco macio, vendo as paisagens campestres avançando mais e mais, os flocos de neve ficando mais fortes à medida que se aproximavam do norte. A respiração da jovem subia, formando uma pequena fumaça, quando respirava. Outra vez cansada, ela se enroscou no cobertor que Harry estendia, agora sentando ao seu lado, os ombros relaxados enquanto olhava a paisagem. As árvores e o gramado ficando brancos e os flocos de neve flutuando no ar relaxavam o rapaz, as pálpebras pesando, a cabeça de Claire escorregando suavemente em seu ombro, fazendo com que o rapaz pegasse no sono. Os amigos ainda conversaram por mais algum tempo, depois acabaram também em silêncio, Hermione com Os contos de Beedle, o bardo no colo, completamente absorvida pela leitura, enquanto Rony, imitando os amigos, decidiu recuperar o sono perdido na viagem para Las Vegas.

Antes de adormecer, no entanto, um sorriso divertido brincou nos lábios do rapazote ao olhar um pouco mais para Claire, a cabeça loira ainda adormecida no ombro de Harry. Em uma situação normal, essa seria apenas mais uma viagem para a escola. O pensamento acabou embalando o sono do rapaz, a viagem seguindo sem incidentes, rumo a um destino ainda incerto, que, independente do que acontecesse, definiria todo o futuro deles.


Fim.


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