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Notas inicias : Primeiramente, mal a demora. Só que não tava com ideias pra fazer lemon, nem nada do tipo...

A fic ta finalizada, mas só a parte da historia, os lemons não foram feitos HUSUHASAHU é complicado ter block pra lemon ._. ainda mais quando é ot3 sasporra!

Queria dizer que: O poema utilizado nessa fic, não é de minha autoria. Infelizmente no site que peguei, não informava o autor nem nada do gênero, só tava ali jogado. O jardim citado, eu me bassei em uma foto que achei no google, que de fato era um jardim. O local na qual eu tive inspiração foi o : Koishikawa Korakuen Gardens, no Japão.

++

Não fora muito fácil chegar até o quarto do general. Enquanto Tetsu estava em suas costas chupando a pele e marcando o ombro do parceiro, Denki passava as mãos no peitoral do marido enquanto o beijava. Uma missão sem-impossível para que conseguisse chegar.

O que de fato, aconteceu.

Tetsu impediu que continuasse a andar, se esfregou com força no amado que soltou um gemido manhoso, se separando da boca de Denki. Este encarou o Tetsu com um biquinho, não tinha gostado de ser interrompido.

— Não vou esperar, vamos fazer aqui mesmo — falou com um sorriso malicioso. — Espero que não se importe, loirinho.

— Se você for parar de me atrapalhar... — sorriu de lado.

Tetsu retirou a roupa de Izuku com pressa e urgência. Denki ficava agachado próximo à intimidade do amado, que continuava preso pelos braços fortes. Quando estava completamente nu, gemeu ao sentiu o membro próximo a sua entrada e gritou quando Denki lambeu a base de seu pênis.

— Porra! — Midoriya arfou; agarrou os fios loiros com certa força. Kaminari fechou um dos olhos e aprofundou a sucção.

— Alguém já te fodeu hoje? Você parece aberto para mim... — Tetsu voltava a se esfregar enquanto apertava a cintura do marido, que gemeu com aquilo. — Ou será que você se preparou para que um de nós pudesse lhe comer forte e com gosto?

— Você acha mesmo que eu ficaria na entrada esperando pelos visitantes? — Midoriya encarou os olhos do parceiro, sorrindo com malicia. Tetsu rosnou com aquilo. — Denki! — resmungou.

Denki fazia um ótimo trabalho, sabia muito bem como o parceiro gostava de receber um boquete. Conseguia levá-lo à loucura sem ao menos ser necessário que seu cabelo fosse puxado com mais força para que a velocidade aumentasse.

Era um deleite para ambos escutarem os gemidos do general.

Deixar o mesmo com a respiração descompassada, com a fase rubra... Aquilo era sem sombras de dúvidas algo maravilhoso e divino.

Tetsu apertava os mamilos que já se encontravam inchados devido a intensidade que o rapaz os apertava e claro, não deixando de se esfregar ─ sem pudor algum ─ no parceiro que gemia cada vez mais longo e alto.

Não demorou muito para que Izuku gozasse na boca de Kaminari que se levantou com orgulho, como se tivesse feito uma grande conquista. Tetsu não pensou duas vezes e enfiou os dedos na boca de Denki, para que pudesse utilizar aquilo na preparação do general.

Querendo ou não, os maridos conseguiam se comunicar sem precisar de alguma palavra. O que era muito bom já que com isso Izuku sempre sentia o melhor dos prazeres em seu dia-a-dia.

Tetsu passava por toda a região de seu pênis a substância viscosa, não tinha necessidade de uma preparação maior, sabia como o parceiro gostava. Sem contar que ele sempre estava preparado.

Enquanto Denki retirava seu kimono para ficar completando nu na frente de Midoriya. Kaminari se apoiou na parede, inclinando o corpo, sentindo logo a respiração do amado próxima ao ouvido.

Sua bunda era fortemente separada, fazendo com que ele soltasse um gemido manhoso e sôfrego. Ele também havia se preparado há alguns minutos com o próprio general. Só faltava completarem o que já tinham começado.

Então, Izuku penetrou Denki de uma só vez; Kaminari arregalou os olhos e jogou a cabeça para trás, encontrando o ombro de Midoriya que respirava com dificuldade, enquanto segurava com firmeza a cintura do parceiro.

Não demorou muito para que Tetsu fizesse o mesmo com o marido. Izuku vibrou com aquilo, praticamente salivou. Seus cabelos foram puxados com certa força, fazendo com que fosse obrigado e encarar os belos olhos do amante.

─ Rebola pra mim ─ ordenou, vendo o olhar de luxúria que o marido lhe lançou.

Izuku voltou a apertar com mais força a cintura de Kaminari enquanto começou a se movimentar com força e rapidez, o que fazia com que Tetsu lhe penetrasse mais. Nenhum deles se importava com o barulho dos gemidos.

Era uma sincronia perfeita; os corpos cobertos pelo suor enquanto cada um tinha seu próprio prazer. Izuku logo pegou no membro do menor para que ele gozasse antes. Escutou os protestos dele misturados com os gemidos manhosos.

Só que Izuku gostava de ser judiar um pouco do rapaz. Tetsu rosnava, pois sentia o canal de Midoriya apertar cada vez que entrava. Talvez pelo fato de ele estar excitado... Não sabia ao certo o motivo. Só que amava aquela sensação.

Chupava a pele para que ficasse completamente marcada, não precisava de nenhum outro estímulo. Só o fato de estar dentro de Izuku fazia com que seu lado selvagem ficasse ainda mais fora de si.

O primeiro a gozar fora Denki, que quase caiu. Se não fosse o corpo do general o mantendo completamente apoiado na parede, já estaria no chão. Kaminari estava ofegante e gemia pelo fato de Izuku ainda estar duro dentro de si.

Midoriya tinha aprendido certas coisas ao longo dos anos. Então, conseguia fazer seus parceiros gozarem antes de si. Já sabia que gozaria, então forçou o máximo que conseguiu sua entrada, fazendo Tetsu apertar com força sua cintura e gozar dentro de si.

Com satisfação, gemeu e gozou dentro do menor, que possuía as pernas tremendo. Sentiu que o membro do general já voltava a ficar duro, olhou para trás, vendo um olhar maligno dele, na qual lambia os lábios em expectativa.

─ Vamos para o quarto, eu não aguento ficar em pé em outra rodada ─ sussurrou. Sentia o sêmen do marido escorrer por suas coxas.

─ Agora você vai ficar de quatro para que eu possa te foder ─ Tetsu falou com um sorriso enorme, tinha adorado a ideia de irem para o quarto.

─ Então, por qual motivo ainda estamos no corredor? ─ respondeu animado, vendo os dois maridos sorrirem para si com malicia.

++

Uraraka estava mostrando o local para os visitantes, para falar a verdade, a mulher mal estava sendo uma guia, já que ela achava um tanto inútil mostrar todos os locais, então mostraria aqueles na qual ela mais gostava de comentar, já que eram os presentes de seu senhor para seus amados.

— Por ali fica a casa de banhos do meu senhor, tem uns quartos sem nada também — apontou para um corredor enquanto andava, fazendo com que os homens estranhassem aquele tipo de comportamento, não tinham entrado em nenhum lugar.

— Estamos andando apenas em corredores, enquanto você aponta para os locais... — um rapaz ruivo falou, coçando a cabeça.

— Kirishima, não reclame, podíamos nem ter um guia — Todoroki comentou, fazendo o soldado concordar e ficar quieto.

— Ah! Finalmente chegamos! — Ochaco parou e olhou para o lado com um sorriso gigantesco. — Esse é o jardim! Seu nome é "Jardim Celestial" já que quando é lua cheia, algumas flores se desabrocham e o rio reflete por completo a lua, parecendo até algo mágico! Eu chamo de "Jardim dos Amantes". Legal, né?

— Por que você chama de Jardim dos Amantes? — um rapaz perguntou, curioso.

— Esse foi o primeiro presente do meu senhor para um de seus maridos! — ela falou com um brilho no olhar e juntou as mãos próximas ao rosto. — Tetsu veio de um local que hoje em dia não existe mais. Por conta da guerra foi completamente destruído e devastado, havia um jardim igual a esse que ele gostava muito de ir quando pequeno com sua mãe. Midoriya mandou fazer o jardim o mais fiel possível pelo que soubera do local pelos moradores. Fazendo o impossível, a ponto de tentar resgatar plantas e flores da região, que já fora um lindo lugar. Para que conseguisse o melhor resultado para ter um pedaço da terra natal de seu amor, demorou 3 anos inteiros para ele conseguir juntar e montar esse belíssimo jardim. Ele pediu a mão dele aqui, durante uma lua cheia... foi tão lindo! Ui, fico até arrepiada.

Uraraka simplesmente amava cada presente de noivado que Midoriya planejava para seus maridos, ela chorava ao se lembrar de cada um deles e o que cada um deles representava. Podiam ser coisas simples para alguns, só que para os rapazes eram atos de um amor profundo e sem igual. Midoriya tinha feito com todo cuidado e carinho aquele jardim, tinha sido muito difícil arrumar aquelas flores e a vegetação de um local já não existente.

A grama era de um verde intenso que chegava a brilhar junto ao sol, inúmeras flores que nunca tinham sido presenciadas pela maioria dos homens que ali estavam, já que eram consideras extintas. Árvores grandes com um aspecto antigo que deixavam um ar elegante no lugar, já que sua vegetação era tanto diferente ─ parecendo um Bonsai em tamanho real ─ de tamanha perfeição. Havia também algumas rochas com alguns musgos nascendo próximo ao rio. Uma ponte vermelha ─ com traços dourados ─ que passava pelo rio de um lado para o outro.

O jardim não havia caminho, então todos tinham ordens de nunca pisar no jardim usando sapatos ou algo do gênero, sempre tinham que ir descalços para preservar a vegetação, as mulheres tinham dado a ideia de colocar um caminho de pedras. Midoriya recusou, falando que caso mudasse, deixaria de ficar igual a lembrança que Tetsu tinha de sua terra natal.

Uraraka lembrava até hoje que foi um dos poucos momentos ─ para não dizer único ─ que ela vira de Tetsu chorando. Ele havia ficado muito emocionado com o presente que havia ganho e ainda por cima havia sido pedido em casamento no local. Nem mesmo aquele grande homem conseguiu segurar suas emoções.

— Pelas flores... Província de Zuan, não é mesmo? — Todoroki perguntou analisando as plantas, tinha visto as mesmas apenas em livros. Ficava encantando como Izuku conseguiu reunir tantas coisas de um local devastado pela guerra. Era quase impossível achar essas flores e árvores.

— Sim, o local foi completamente destruído, mas, meu senhor conseguiu recriar esse pedacinho — Ochaco sorriu abertamente. — Vamos voltar ao passeio!

Eles continuaram andando, Uraraka entrou em um corredor um pouco mais largo, parou em portas douradas e forçou para que pudesse abri-las, fazendo com que as duas coisas enormes fizessem um barulho e dessem espaço para uma gigantesca biblioteca.

— Essa é a maior biblioteca do país, não digo de tamanho e sim conteúdo, ela contém os livros mais raros, além de ter uma série de livros antigos com as mais diversas línguas — virou de frente para o grupo e abriu os braços, alegre. — Esse foi o segundo presente; uma biblioteca de três andares completamente projetada para que ficasse espaçosa, e ainda assim com um toque de elegância. O palácio é alto para comportar ela.

— Teria problema caso eu pudesse ficar aqui? Não agora, é claro, mas mais tarde — Todoroki perguntou completamente encantando pelo local, adorava ler e saber que uma biblioteca guardava tantas coisas era algo que lhe encantava.

— Oh, claro! Aposto que nenhum dos três maridos se importaria! — falou com um sorriso gentil, afinal, o local era aberto para todos, conseguia ver algumas mulheres dentro dela lendo sossegadas, sentadas no chão ou em poltronas enquanto liam um bom livro.

— Você disse que era outro presente, mas não disse a história — o rapaz de antes falou.

— Bakugou! — Kirishima deu uma cotovelada no amigo.

— Qual é?! Eu sou curioso! — Bakugou reclamou de volta. — E vi gente aqui atrás também curioso.

— É a minha favorita! Na realidade todas são, então... — coçou o cabelo. — Três dos maridos foram escravos a vida toda, por conta disso, nenhum deles sabia ler ou escrever. Izuku pagou os melhores professores desse país para que pudesse ensiná-los. No fim de seu aprendizado, os três estavam muito animados em ler alguns livros, só que não o mesmo estilo. Denki gostava mais de romance, Neito gostava de história reais, contos ou até mesmo lendas. Enquanto Shindo gostava muito de histórias envolvendo guerra e conquistas, então cada andar simboliza o gosto de cada um deles.

— São muitos livros — Todoroki andava pelo local fascinado, era simplesmente enorme, não conseguia ver o fim da biblioteca, por fora não parecia ser tão grande assim. Só que dentro da casa, parecia tão enorme e exuberante.

— Muitos estão em outras línguas, por isso há tantos. Sem contar que não é apenas desse país. Meu senhor pegou de vários países para que seus maridos pudessem ficar entretidos! — Ochaco juntou as mãos e sorriu. — Ele pediu a mão dos três nessa biblioteca, foi tão lindo... ele recitou um poema, lembro até hoje dele:

"Será que foram seus olhos,

Ou seus lábios se abrindo

No mais sublime dos sorrisos?

Será que foi sua melodiosa voz,

Ou o simples toque da sua pele?

Será que foi seu jeito meigo de ser,

Ou a força que há no seu caráter?

Não sei dizer como começou o feitiço

Apenas sei que jamais terá fim,

Pois do tamanho que é o infinito

Assim será o meu amor por você!"

Uraraka lembrava que após o poema, Izuku pediu a mão dos três que fora um tanto inusitado ─ já que foi o único momento que ele não tinha pedido em individual. Os três ficaram completamente felizes, não poderiam ter ganhado melhor presente, o general não só havia salvado suas vidas, mas também havia conseguido conquistar seus corações.

— Bem, vamos antes que eu comece a chorar aqui. Caso o senhor desejar, pode sempre vir aqui, mas lembre-se que tem que cuidar muito bem dos livros — avisou, continuando a andar, sendo seguida pelos homens. — O próximo presente pode parecer bobo aos olhos de muitos, sem muito significado ou até mesmo sem nenhum tipo de amor, só que foi um dos melhores presentes que Inasa ganhara na vida. Sua própria coleção de armas!

— Armas...? — Um soldado de cabelos roxos perguntou confuso.

— Sim, Inasa, possuía muitos irmãos. A grande maioria mais velho, fazendo com que ele de fato nunca tivesse algo que fosse seu. No exército ele achou que as coisas seriam diferentes, entretanto, ele também não possuía nenhuma arma ou até mesmo cavalo para chamar de seu. Pode parecer algo insignificante, ou até mesmo bobo, só que ganhar essas armas de presente foi muito importante para Inasa que sempre desejou ser notado a ponto de ganhar algo para chamar de seu.

Uraraka depois de andar um pouco mais chegou em uma porta, ela era um tanto diferente das demais, tendo dois dragões chineses rugindo possuíam adornos dourados a contornando, deixando ainda mais elegante. As maçanetas também eram dragões entrelaçados.

─ Cada arma aqui é única, não existe outra igual no mundo. Izuku mandou fazer cada uma delas com um material diferente para que fosse algo que apenas que Inasa pudesse ter e mais ninguém, mas claro que ele preparou algo especial no meio disso tudo — trocou o peso das pernas; não conseguia se conter quando começava a falar do passado. — Existe um grupo de espadas especiais, tendo em cada uma delas uma joia em sua composição, quando juntadas e colocadas na luz, elas formam uma frase. Já que dentro da joia era esculpido uma letra para que pudesse formar na luz, a frase pedia Inasa em casamento.

Uraraka gostava muito do presente de Inasa. Podia ser algo um tanto estranho dar armas para alguém, só que o homem alto sempre desejou ter algo para chamar de seu e como ele gostava tanto de ser um guerreiro ─ e estar no exército ─ não teria presente melhor que armas feitas para si.

Ele chorou muito quando viu as espadas e o pedido, algo que fora incomum para o restante já que ele sempre carregava um grande e belo sorriso no rosto.

Não por estar triste, mas pelo fato de finalmente ter algo só seu, algo que nunca lhe fora dado. Ficara tão feliz que lembrou de seu passado e de como nunca tivera nada. Como eles não estavam mais em guerra, a utilidade das armas tinha sido voltada para a caça.

— Bem, agora só falta um presente a ser mostrado — bateu as mãos e voltou a andar, claro que ela ficava apontando outros locais na qual ela não via importância em mostrar.

Eles saíram de dentro do palácio e foram para os fundos que era distante. Até conseguirem ver uma enorme gaiola onde era possível ver uma mata fechada. Todos ali ficaram confusos já que nunca tinham visto algo como aquilo, era uma gaiola enorme e tendo praticamente uma floresta dentro.

— Esse foi o último presente, a gaiola — apontou. — Infelizmente não posso deixá-los entrar, apenas Dabi pode liberar o acesso, já que ele é o dono e tem conhecimento de todas as aves do local, se bem que meu senhor também pode entrar sem perguntar pra ele... Hm...

— Espera, aves? — Bakugou perguntou chocado.

— Sim! Dabi sempre gostou de observar as aves, na verdade, ele é um ótimo observador, infelizmente na guerra ele precisou ficar nos porões quase a vida toda em seu serviço, só quando meu senhor teve poder, conseguiu retirá-lo de seu posto. Então, ele sentia muita falta de observar os pássaros, nem se lembrava mais de como eles eram, aí veio a ideia da gaiola — mostrou a língua e sorriu. — Ela possui o maior número de pássaros que uma pessoa já viu, pássaros de todas as regiões em um só lugar, vivendo juntos nesse habitat na qual ele mandou fazer para que nenhuma espécie ficasse com necessidade.

— Isso é incrível! Daria para ser um local de exposição para as pessoas! — Todoroki falou fascinado por aquele local inteiro, já não bastava a biblioteca e agora tinha a gaiola.

— De fato, só que Dabi e Izuku têm mais conhecimento sobre elas, então não é aconselhável entrar, pelo menos não sem um guia, algumas das aves são bem ariscas, para não dizer violentas. Eu já entrei e confesso que foi uma das coisas mais lindas que já vi em toda minha vida. Tudo foi projetado para que as aves ficassem o mais confortáveis possíveis, tem até mesmo uma cachoeira artificial nesse local, não faço ideia de como foi feita — colocou a mão no queixo, pensativa.

— Uraraka, achei que sua função era mostrar o palácio — uma voz grossa e conhecida se fez presente.

— Eu estou mostrando os pontos mais importantes da casa, Inasa! — cruzou os braços. — Achei que estaria com Izuku.

— Tetsu e Denki já estão com ele — o rapaz se aproximou, olhando os homens e percebendo certos olhares desagradáveis sendo lançados para si, nada que já não estivesse acostumado. Já que aceitar aquele tipo de comprometimento ou pelo simples fato de ser gay o tratavam daquela forma. — Acho que não devo lembrar as regras da casa para os cavaleiros.

— Não será necessário — Todoroki falou, vendo o rapaz alto lhe olhar com um olhar de tédio.

— Gostaria de ressaltar, para que não pisem no jardim que Uraraka mostrou — disse num tom grosso.

— O presente não é seu, então, por que fica querendo zelar algo que foi dado a outro amante? — um soldado falou. Inasa percebeu o tom de ironia e nojo, só que ele preferiu ignorar para que não matasse o homem ali mesmo.

— Não precisa ser meu presente para eu o proteja, contanto que seja importante para Izuku, é importante para mim — sorriu psicótico para o jovem. — Então tome cuidado com o que você faz, as paredes têm ouvidos e não há nada nesse palácio que eu não saiba.

Inasa foi embora deixando, Uraraka sozinha com os homens. Pensou que estaria livre. Não precisando mais levar os homens à lugar nenhum, não estava mais com vontade de ficar mostrando nada, já tinha mostrado o que achava mais interessante do palácio.

— Bem, vou mostrar os aposentos que ficarão. Logo o almoço será servido — falou, voltando a ser seguida. — Caso queiram olhar por si só o palácio e suas terras têm total acesso, já que são convidados de meu senhor, até se quiserem ir à vila podem, só avisar alguma das amazonas para que abra o portão. Só que precisam saber uma coisa antes.

— Mais? — um soldado murmurou, revirando os olhos.

— Essa casa é de meu senhor e seus amantes, como tal, ele faz o que bem entender, aonde bem quiser, então se forem realmente andar pelo palácio, acho bom não estranharem, por ver algo... um tanto particular — colocou a mão na boca para conter o sorriso malicioso. — Como devem saber, todas as mulheres que vivem aqui vieram de prostibulo e casas de amor, somos habituadas ao sexo desde pequenas, então ver nosso senhor transando pela casa no corredor não é algo anormal, o mesmo não liga de satisfazer seus desejos em qualquer lugar de sua casa.

Uraraka tinha vontade de rir pelo espanto daqueles homens, claro que ela viu vários olhares de nojo, quais ela queria muito ignorar para que não começasse a xingar ali mesmo, ficou mais focada nos olhares de choque que todos ali tinham, como se não acreditassem que aquilo era real.

— Então cuidado! Não vão querer atrapalhar alguma transa, sério, os maridos do meu senhor já ficam putos quando um deles atrapalha, imagina quando outro homem estranho atrapalhar? Se quiserem ficar olhando, à vontade, eu mesma fico às vezes encarando! — riu histérica. — Só que precisam ficar escondidos, alguns não gostam de plateia. E não precisam ficar com medo, não é como se Izuku fosse dar bola para algum de vocês de qualquer forma.

Ochaco voltou a andar dando uma risada, era realmente interessante a visita daqueles homens, mesmo falando que Midoriya não daria nenhuma bola para algum deles, ela achava que estava errada, e certamente no meio daqueles soldados alguém se interessaria por seu senhor.

Ficava pensando se o harém pessoal de Midoriya finalmente ia ganhar mais integrantes.

Aquela visita estava ficando cada vez mais interessante.

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