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Izuku Midoriya entrou na guerra ao fim dos seus 15 anos, era apenas um garoto com medo de morrer naquele mar de sangue assim como todos os rapazes de seu pelotão que tinham idades próximas à sua e estavam assustados. O problema era que mesmo que ganhassem, Midoriya não tinha mais para onde retornar, ele havia perdido tudo naquela guerra e agora fazia parte dela.
Ele era órfão, tinha perdido os pais em uma invasão das tropas inimigas, só que ele ainda possuía 10 anos, então estava longe de entrar ao exército. Acabou ficando sob os cuidados do governo, afinal, eles não podiam se dar ao luxo de perder nenhum homem para o pelotão, enquanto as mulheres logo cedo já eram treinadas para serem enfermeiras.
Com 12 anos, Midoriya, um garoto magrelo por falta de comida, porque a guerra tira muitas coisas, inclusive o alimento de cada dia. Cabelos esverdeados, um tanto cacheados só que bem secos, que infelizmente foram completamente raspados, deixando o garoto quase careca, já que cabelo atrapalhava o uso de capacetes, e sardas que cobriam não só seu rosto, só que seu corpo também.
Começou a ser treinado para entrar no exército, o governo tinha uma noção de idade para iniciar o treinamento, não podia ser muito cedo nem muito tarde já que isso poderia atrapalhar o desenvolvimento do corpo, geralmente de soldados fracos. Então, tinham escolhido que aos 12 anos os garotos seriam treinados, enquanto as meninas já começavam aos 9 anos.
Então, por 3 anos, Izuku treinou, treinou tanto que até seus belos olhos esmeraldas perderam toda sua cor, ficando tão secos e sem vida quanto os campos de treinamento que ele morava. O garoto sempre fora sozinho naquele pelotão, gostava de ficar distante dos colegas que não entendiam muito bem o motivo.
Com 14 anos, Midoriya havia descoberto e aceitado sua sexualidade, tinha entendido o motivo de preferir ficar sozinho e não na companhia dos colegas, ele se sentia sempre estranho e com sensações estranhas quando os observava demais, em alguns momentos, entendeu por completo quando os companheiros estavam vendo mulheres nuas em uma revista e nenhuma das fotos havia lhe agradado.
Nenhuma fez seu coração bater muito menos seu corpo vibrar, ele se sentia assim sempre durante os banhos ou quando os colegas se trocavam, foi nesse momento que o menor teve conhecimento de que era gay. Só que ele era pequeno e fraco, levaria aquilo para o túmulo se fosse necessário, afinal, ele poderia muito bem acabar sendo espancado ou até pior.
Durante anos o garoto lutou na guerra e sempre escondeu como se sentia em relação a outros rapazes, ele tinha medo de falar sua sexualidade e acabar morrendo. Mesmo que achasse difícil, já que cada homem era valioso para a guerra, só que poderiam deixá-lo morrer no campo.
Quando chegou aos 20 anos, se sentia um grande veterano, eram poucos os colegas que tinham sobrevivido, para falar a verdade, de sua geração ele era um dos poucos que tinha sobrevivido sem sequelas. Ele tinha melhorado e muito como soldado a ponto de ganhar uma promoção, já não era mais visto como um reles soldado que era completamente descartável caso necessário.
Foi com 21 anos que ele conhecerá TetsuTetsu, ele possuía uma colocação abaixo da sua, já que por conta de seus feitos em combate e estratégias que havia planejado, ele foi subindo cada vez mais rápido de posto de uma forma que nunca ninguém viu.
Atualmente ele era o Sargento-Mor enquanto Tetsu era Sargento-Chefe. O rapaz era um pouco maior que si, possuía cabelos cinzas beirando ao branco, olhos bem escuros que eram destacados pelos seus cílios brancos. Tinha um corpo musculoso com algumas cicatrizes, tantas quanto Izuku.
Fora o primeiro homem na qual Midoriya havia se deitado, tinha percebido os olhares do cinzento, os melhores olhares que ele jamais havia recebido. Sem medo das consequências e por não aguentar toda aquela reclusão, da vontade que guardara por anos, ele abordou o rapaz que ficou tenso ao ser descoberto. Só que depois disso, os dois sempre mantiveram relações sexuais escondidos de seus companheiros.
Aos 23 anos, Midoriya precisou ficar durante um tempo lidando com prisioneiros de guerra, sua função era retirar informações preciosas que pudessem ser utilizadas a favor de seu pelotão. Aquilo poderia ser considerado um baixo de cargo, só que com ele foi onde o sargento descobriu o quanto ele poderia ser sádico e até mesmo masoquista.
Foi lá onde ele conheceu Dabi, um rapaz de cabelos morenos e olhos azuis, não possuía um corpo muito másculo quanto de seu antigo parceiro, só que ele possuía um corpo que lhe atraía de forma surpreendente. Aquele serviço acabava mudando as pessoas, o homem já estava lá há 5 anos e era bem sádico quando queria.
Já sem frescuras ou com medo da reprovação, ele abordou Dabi que correspondeu rapidamente seus sentimentos, fazendo com que eles tivessem uma relação prazerosa e única naquele tempo. Sendo assim o segundo homem na qual o sargento se deitara no exército.
Aos 25 anos, já tinha se tornado coronel, ainda mantinha relações com Tetsu e Dabi ambos tinham uma leve noção que o coronel não os considerava único, só que o amor que ele transmitia para ambos era igual. Fazendo com que os rapazes aceitassem aquele tipo de situação, tudo para que pudessem continuar com Midoriya ao lado deles.
Foi quando descobriram sobre sua sexualidade, entretanto, algo estava acontecendo na qual os soldados não tinham conhecimento. Os inúmeros feitos de Midoriya tinham chegado até o rei, que ficou completamente satisfeito e orgulhoso de ter um homem tão jovem e forte com uma alta patente fazendo um ótimo trabalho.
Ele tinha conseguido até mesmo libertar inúmeros escravos pelas redondezas, tinha ajudado cidades que estavam praticamente perdidas na guerra, só que ele tinha feito o impossível. O rei tinha simplesmente achado fenomenal o serviço daquele homem, achava até um tanto injusto ele ser apenas um coronel, certamente daria um título para ele ao fim de toda a guerra ou mandaria que ganhasse a maior patente no exército até lá.
Só que os superiores de Izuku haviam falado para o rei que ele tinha um certo problema, coisa que o rei não tinha entendido muito bem, aparentemente três escravos que ele tinha salvado pelo caminho estavam agora com ele, literalmente com ele, em sua tenda sendo amantes. O rei ficou muito surpreso com aquela notícia, para falar a verdade, ele nunca imaginou que alguém no exército poderia se assumir daquela forma, talvez ele tenha esperado ter uma patente alta para isso.
O rei não se importava com a sexualidade dele, muito menos os superiores, não perderiam um homem com a inteligência e dom para luta como Midoriya por causa de sua opção sexual, o rei ficará feliz com o pensamento dos superiores, claro que eles eram preconceituosos, mas eles precisavam lidar com uma guerra primeiro.
Só que aquilo acabou vazando, fazendo todo pelotão achassem ruim a presença do coronel, chamando o mesmo de coisas horríveis e querendo sempre humilhá-lo. Só que com medo de que algo desse nível pudesse acontecer, o próprio rei havia conversado com Midoriya, dando permissão de tomar qualquer atitude que colocasse os homens na linha, caso algum deles se recusasse à obedecer suas ordens.
Não podiam perder um gênio feito ele por conta de preconceito e racismo, eles estavam quase ganhando a guerra por causa do mesmo. O rei tinha de fato gostado do rapaz, tinha aumentado sua patente para Tenente-General para que ele tivesse mais poder absoluto com suas tropas.
Então, Midoriya fez o que muitos não esperavam, ele simplesmente torturou publicamente 3 soldados no qual haviam lhe humilhado e dito coisas para atingi-lo. Ninguém tinha conhecimento que o homem já era um Tenente-General pois não sabiam do encontro dele com o rei, fazendo com que eles ficassem ainda mais assustados com o poder que o mesmo possuía.
Foi nesse momento que ele conhecera Inasa Yoarashi, ele tinha simplesmente se apaixonado por Midoriya quando o assistiu fazer aquilo com seu pelotão na frente de todos os outros. Ainda perguntou para os demais se algum deles tinha algo contra sua sexualidade, que caso tivesse era só ser homem o suficiente e dar um passo à frente.
Nesse dia, Inasa nunca viu os pelotões tão quietos e assustados.
O moreno de cabelos raspados, olhos negros como a noite, um dos soldados mais altos e fortes de seu pelotão. Ficara completamente apaixonado pelo jeito do rapaz de cabelos esverdeados, tinha conhecimento que ele praticamente tinha um harém ao seu dispor. Cinco homens estavam ao lado do mesmo, coisa que Inasa não se importava pois desejava com todas suas forças aquele homem.
Com isso, no fim da guerra, aos 30 anos de Midoriya, ele tinha ao todo seis amantes. Sendo três soldados que acabaram ficando consigo durante o resto da guerra toda, mesmo sendo de diferentes pelotões acabaram ficando no do tenente para que pudessem ter mais intimidade com ele. E os três escravos que tinha salvado.
Os irmãos Neito Monoma e Denki Kaminari; por consideração se tratavam como irmãos, já que como escravos, eles não possuíam família, tinham perdido tudo, acabaram por criar uma amizade muito forte no meio do caos. Ambos eram loiros, a diferença era que os cabelos de Denki eram mais rebeldes e arrepiados e de Neito mais liso.
Denki possuía olhos em um mel beirando ao amarelo e Neito em um cinza claro, ambos eram pequenos devido aos maus cuidados da escravidão e magros, o coronel havia salvado ambos no campo de concentração dos escravos. Eles eram serventes, era um dos serviços com menos castigos. Foi inevitável não gostar daquela figura onipotente com um sorriso galanteador, quando perceberam, ambos os rapazes haviam escolhido ficar com o maior, o desejando e querendo lhe ajudar com tudo que pudessem.
O outro escravo se chamava Yo Shindo, era um escravo lutador que precisava ficar lutando incontáveis lutas para que conseguisse sobreviver. Não passava de um entretenimento para aqueles homens malditos e seus lordes, quando Midoriya chegou, se sentiu livre, só que perdeu toda sua liberdade ao mirar os olhos esmeraldas, pois tinha ficado preso nos mesmos, já não conseguia mais seguir em frente se não fosse em direção àquele homem.
Shindo era um rapaz de cabelos morenos arrepiados e olhos castanhos escuros, beirando ao preto, alto e forte por conta das batalhas, tinha muitas cicatrizes pelo corpo. Ele tinha ficado surpreso por não ter sido o único escravo apaixonado pelo coronel.
Não fora fácil no início os rapazes ficarem aceitando cada vez mais homens ao lado de Midoriya, só que eles perceberam que nenhum deles era tratado de forma diferente, todos eram amados pelo mais velho de forma igual. Todos conseguiam sentir o quanto Midoriya os amava à cada gesto e palavra, era simplesmente impossível querer se afastar do mesmo.
Então, todos os seis acabaram por aceitar aquele relacionamento, eles eram conhecidos como o harém particular de Izuku Midoriya, claro que muitos debocharam disso, só que todos acabaram sendo mortos. Afinal, os soldados e ainda mais o ex-escravos não eram fracos, muito menos indefesos, apenas os outros dois loiros podiam se considerar dependentes da força do mais velho.
Entretanto, todos se ajudavam a fim de não deixar Midoriya triste, fazendo com todos criassem uma amizade por conta dos relacionamentos que cada um possuía com Midoriya, que até mesmo ao fim da guerra, o atual General com maior importância no exército não os abandonou.
Devido aos seus feitos heroicos, Midoriya havia ganhado uma quantia generosa do rei, afinal, o mesmo com 30 anos havia conseguido algo que nunca nenhum homem havia conseguido: o posto de maior general do reino. O rei não ficou surpreso ao ver que o harém do homem havia aumentado consideravelmente.
Midoriya construiu um palácio graças à toda sua influência, ele tinha guardado uma grande quantidade de dinheiro, sem contar seus outros três soldados que tinham também ganhados promoções ao longo dos anos. Depois de construído, o general pensou em como poderia ter serventes e soldados ao seu dispor de seus seis maridos. Sim, ele os considerava maridos e não simples amantes.
Seus maridos eram bem ciumentos e possesivos, coisa que ele gostava e muito principalmente na cama. Então, ter homens trabalhando para si poderia ser um problema. Ele pensou em como solucionar aquele empecilho rapidamente.
Aos 31 anos, já com seu palácio pronto, Midoriya foi a todos os bordes do reino inteiro e comprou simplesmente todas as prostitutas que encontrou em sua frente, sendo escravas ou não ele as comprou. Levou todas para seu palácio fazendo com que ao todo mais de 200 mulheres ficassem se perguntando por qual motivo um dos generais mais famoso e respeitados havia lhe comprado.
Midoriya tinha uma reputação muito poderosa, seu harém mal era tocado nos assuntos devido à toda grandiosidade que ele fizera na guerra. Afinal, foi graças a suas estratégias de combate que eles tinham conseguido acabar com uma batalha que durou mais de 10 anos.
Ele ofereceu comida e abrigo para todas, um lugar para que pudessem chamar de lar. Todas ficaram sem saber como reagir diante de tal proposta tentadora, era bom demais para ser verdade. Ele inclusive disse que treinaria cada uma delas, junto com os rapazes que tinham conhecimento de luta, para que elas nunca mais ficassem indefesas.
Claro que nenhuma delas era obrigada a aceitar aquelas condições, elas agora eram mulheres livres e podiam simplesmente ir embora e nunca olhar para atrás, entretanto, estariam sozinhas já que o general não as ajudaria.
Todas decidiram ficar; nenhuma se moveu do local, ficando ainda encarando o homem que abriu um sorriso satisfeito.
Com isso ele criou algo único que nunca ninguém tinha presenciado: uma ordem de cavaleiras que era constituía apenas de mulheres na qual ele as batizou de Valkyrias. Uma ordem de mais de 200 mulheres treinadas e prontas para fazer qualquer homem se curvar diante de sua força.
Entre todas as mulheres, apenas duas tinham filhos bastardos, vendo que eles eram crianças sem pais, Midoriya fez algo um tanto inusitado.
Ele era gay e jamais teria um herdeiro, então perguntou se ambas as mulheres não queriam que seu nome fosse dado as crianças. Elas aceitaram imediatamente tamanha oferta.
A pequena garota de apenas 6 anos, olhos castanhos e cabelos loiros encaracolados chamada de Eri era a futura herdeira do exército de Midoriya. Enquanto Kota, um rapaz de 10 anos e cabelos negros assim como seus olhos era o herdeiro de toda sua terra. Ambas as crianças gostavam muito do mais velho e o chamavam de pai, estavam felizes de finalmente ter alguém para finalmente chamar de pai.
50 mulheres trabalhavam na casa, todas também tinham conhecimento de luta e guerra; não trabalhavam na casa por falta de treinamento e sim por ser familiarizadas com trabalhos domésticos. Cada mulher via Midoriya como um Deus, um salvador que veio para mudar aquela Era. Todas tinham um sentimento de gratidão por todo o treinamento e hospitalidade que ele oferecera, não julgavam sua orientação sexual, muito menos seu harém, que se diga de passagem, só possuía homens lindos.
O palácio de Midoriya aumentou devido ao local de treinamento das Valkyrias e seu alojamento que ficava próximo à sua moradia, claro que as mulheres que trabalhavam apenas na casa também moravam lá. Tinha construído um enorme estabulo que possuía apenas cavalos puro sangue e selvagens, animais raros e belíssimos.
Tinha chamado pessoas para que pudessem cuidar de suas terras e fazer da mesma um lugar fértil para plantações e gado. Com isso, o que era apenas um pedaço de terra com um palácio enorme tinha se tornado quase uma pequena cidade, muitos haviam se mudado para lá, não só para cuidar das terras, mas como uma oportunidade de nova vida.
Havia praticamente uma pequena vila próxima à sua residência onde havia moradias e até mesmo alojamento para visitantes, um comércio pequeno, mas ainda sim com várias coisas variáveis. Midoriya havia criado um pequeno império apenas para si, todos lhe respeitavam e estavam felizes de pagar impostos para o general já que ele cuidava e zelava pela vida de todos.
Claro que devido aos boatos de inúmeras mulheres trabalhando para Midoriya muitos homens foram de má fé para o local, resultando em pessoas sem suas mãos ou até mesmo mortas. Já que Izuku dava total liberdade para suas cavaleiras para fazer qualquer coisa a qualquer homem que lhes tocasse sem permissão.
Midoriya com seus 35 anos de vida podia se considerar um homem de sorte, era dono de sua própria terra onde todos os moradores lhe respeitavam e lhe admiravam, nenhum deles julgava o fato de ter seis homens ao seu lado. Até porque, se julgassem, não estariam em suas terras. Tinha as melhores cavaleiras que qualquer rei poderia desejar, possuía os homens que mais amava ao seu lado lhe amando de volta e claro ainda tinha se tornado um pai coruja com seus dois pequenos à sua volta.
Midoriya nunca perdeu seu contanto com o rei, que sempre ficava surpreso com seus novos feitos agora longe das batalhas, estava surpreso pelo grande negócio que ele tinha feito com as terras que tinha dado para o mesmo de presente, o general sempre entregava os impostos em dia e um pouco de sua plantação como forma de pagamento, já que boa parte era de renda para os aldeões e fazia a economia da vila fluir.
Com tudo aquilo, o rei finalmente havia dado o título que tanto almejava dar à Midoriya; o título de lorde e dono de sua própria terra na qual ele poderia dar um nome para que pudesse ser colocado no mapa como uma cidade, no caso vila, já que o local era o mais rural do reino, aquilo pegou o homem de surpresa, jamais esperaria chegar naquele nível.
Nunca pensou que acabaria sendo alguém de tamanho respeito, estava feliz por ter conseguido ajudar tantas pessoas ao longo dos anos. Ficava feliz que toda guerra tinha finalmente acabado, agora ele podia viver em paz em sua moradia e tendo apenas que lidar com coisas pequenas, afinal, nada se comparava aos anos que ele passara nos campos sangrentos.
Midoriya só não sabia que algo estava para mudar, algo que não abalaria só ele, mas sim seu harém, afinal, nossos integrantes acabariam por surgir.
Dois rapazes que ninguém sabia ao certo que poderiam entrar no harém, já que o lorde não tinha muito contanto com outros homens, só que esses dois chegariam para conseguir um lugar no tal almejado harém de Izuku Midoriya.
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