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꒰▪ 𝗪𝗥𝗜𝗧𝗧𝗘𝗡 𝗕𝗬: LucilaMikaelson ▪꒱
꒰▪ TRADUÇÃO BY: byzoeey ▪꒱
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Hardin estava um pouco nervoso, apesar de aparentar tranquilidade após mostrar ao tio Elijah uma visão do futuro sobre o que aconteceria com Dahlia, Hayley e Klaus.
Ele esperava que tudo saísse conforme o plano que havia arquitetado em sua mente, confiando que Elijah seria capaz de executar uma boa estratégia para evitar que os eventos se desenrolassem exatamente como aconteciam na série.
Hardin sabia que muitas coisas dependiam das decisões de Elijah, sendo ele o único adulto que tinha total conhecimento do que estava por vir.
— O que mais você viu? — perguntou Hayley, encarando Elijah ao perceber que ele escondia algo além do que havia compartilhado.
Elijah havia contado a Hayley e Klaus parte do que aconteceria no futuro, mas evitou mencionar certas coisas que preferiu manter em segredo, tanto de Hayley quanto, principalmente, de Klaus.
Ele estava profundamente grato por ter sido ele, e não Klaus ou, pior ainda, Hayley, quem recebeu a visão. Caso contrário, provavelmente uma grande discussão teria se iniciado entre Hayley e Klaus ao saberem o que um faria com o outro. Elijah não queria isso, especialmente com todo o drama envolvendo Dahlia.
Suspirando, Elijah voltou a atenção para Hayley ao ouvir sua voz, tendo sido retirado de seus próprios pensamentos. Ele desviou o olhar por um momento em direção a Hardin, que brincava com Hope no chão da sala.
— Nada — respondeu ele, firme.
— Eu te conheço, Elijah. Sei que está escondendo algo. Me diga. Klaus não está aqui, se é isso que te preocupa — insistiu Hayley.
Elijah a encarou por alguns instantes, suspirou profundamente e se levantou.
— Não tem nada a ver com vocês. É algo pessoal, uma bobagem. Nada grave — murmurou o vampiro.
Hayley estreitou os olhos, desconfiada, mas decidiu não insistir.
— Tudo bem — respondeu ela.
Os dois permaneceram em silêncio, trocando olhares por alguns segundos.
Hardin os observava de longe, em silêncio, sem que percebessem. Ele suspirou ao notar que, a qualquer momento, parecia que um deles poderia se jogar nos braços do outro. Ele sabia que os dois se amavam – era algo evidente para todos –, mas as circunstâncias da vida os mantinham separados.
Depois de colocar as crianças no berço e esperar até que finalmente adormecessem, Hayley se deitou ao lado de Jackson para descansar, preparando-se para o dia seguinte, quando continuariam os planos de Klaus e Elijah para impedir Dahlia de levar Hardin quando chegasse a Nova Orleans.
Após algumas horas de sono tranquilo, Hardin começou a se mexer inquieto, virando-se de um lado para o outro, quase acordando Hope, que dormia ao seu lado.
Enquanto dormia, ele continuava agitado, e seu corpo começou a suar levemente.
(...)
Naquele momento, Hardin, com apenas sete anos de idade, estava sentado, encolhido em um canto escuro do porão de sua antiga casa, completamente sozinho.
O lugar era assustador, mesmo para Hardin, que já havia sido trancado ali antes.
Sua mãe o havia castigado novamente, deixando-o preso no porão.
Naquele dia, ela estava ainda mais irritada do que de costume, após descobrir que a esposa de seu ex-marido estava grávida novamente. A notícia não lhe caiu bem, na verdade a enfurecera, pois ela odiava vê-lo feliz com outra pessoa e, acima de tudo, odiava saber que ter tido Hardin não foi suficiente para segura-lo e impedir que ele a abandonasse.
Ao voltar para casa naquele dia, Maria, a mãe de Hardin, descontou sua raiva no menino ao descobrir que ele havia pegado um pedaço de pão sem permissão. Hardin não conseguiu resistir, pois estava faminto, já que sua mãe não havia preparado nenhuma comida naquele dia.
Ao ser flagrado comendo o pão, Maria o trancou no porão. Ele passou a manhã inteira ali, sozinho, em um lugar escuro e gelado.
Ele nem sequer tentou pedir ajuda, mesmo tendo uma pequena abertura no porão por onde poderia, mas Hardin não o fez. Sua mãe o ameaçara dizendo que, se procurasse ajuda, ele seria enviado para um lugar ainda pior. E Hardin, claro, não queria isso.
Ele preferia suportar o castigo no porão, algo que já estava "acostumado", já que não seria a primeira vez – sua mãe sempre recorria a trancá-lo lá por qualquer motivo –, do que arriscar algo pior.
A escuridão e o som de ratos andando pelo local o assustavam ainda mais, fazendo com que ele se encolhesse cada vez mais junto à parede.
"Você ficará aqui para refletir sobre o que fez."
"Você é igual ao seu pai."
"Eu nunca deveria ter tido você."
"Eu te odeio."
"Você é uma criança má e desobediente."
As palavras que sua mãe frequentemente lhe dizia ecoavam em sua mente naquele momento, trazendo lágrimas silenciosas aos seus olhos.
"Por que eu tenho que sofrer tanto?" Era o que Hardin se perguntava frequentemente desde que se tornou consciente do que sua mãe fazia. Por muito tempo, ele acreditou nas palavras dela, achando que era uma criança ruim e, por isso, merecia o que acontecia.
(...)
Hardin acordou de repente, ofegante, com os olhos arregalados. Ele suspirou, tentando controlar a respiração, e engoliu em seco, sentindo um nó na garganta. Aquele pesadelo o abalara profundamente.
Fazia tempo que ele não sonhava com aquilo e achava que já havia superado, mas percebeu que não era bem assim. As memórias de infância de sua outra vida o dominavam, e os traumas do passado o perseguiam nesta nova vida.
Hardin suspirou novamente, tomando cuidado para não fazer barulho e evitar acordar sua mãe, Jackson ou, pior ainda, Hope, que certamente começaria a chorar se despertasse.
Ele tentou dormir novamente, mas não conseguiu. Durante o resto da noite, Hardin permaneceu acordado, pois, sempre que fechava os olhos, sua mente o levava de volta ao porão onde havia sido trancado tantas vezes. E por mais que quisesse afastar aquelas lembranças dolorosas, não conseguia. Elas faziam parte de quem ele era.
Na manhã seguinte, Hardin foi o primeiro a acordar, pois passou o resto da noite em claro, após o pesadelo que tivera. Ele permaneceu sério e emocionalmente contido o dia todo, não tocou em nada e sequer quis beber a garrafa de leite que Hayley preparara para ele e para Hope.
Naquele dia, Hardin não tinha energia para nada, nem estava com fome. Só queria ficar sozinho e, talvez, permitir que sua mente o consumisse ao longo do dia. Mais tarde, ele tentaria voltar ao normal, como sempre fazia, mas por enquanto deixaria sua mente dominar, pois, apesar da dor, ela o lembrava da dura realidade de sua vida passada e de tudo o que havia vivido até a adolescência.
Ele também se lembrou de sua mãe e se perguntou se ela sentia um pouco de falta dele desde que morreu em sua vida passada.
Embora Hardin tenha todas as razões para odiar sua mãe – devido à crueldade e ao abuso que sofreu desde criança –, ele sentiu muita falta dela naquele dia. Apesar de tudo, ela era sua mãe, e ele a amava, mesmo carregando um grande ressentimento e ódio pelos danos que ela lhe causou, não apenas fisicamente, mas também psicologicamente.
Ele a amava, e isso o machucava.
Amar alguém que odiava ao mesmo tempo era extremamente difícil, não era nada fácil para ele, é uma dor profunda.
Eai, o que acharam?
★ Elijah e Hayley sempre tendo suas trocas de olhares, mas será que até aqui o destino estará contra eles?
★ Além disso, aqui está um pouco sobre algumas das coisas pelas quais Hardin passou em sua outra vida com sua mãe. Vimos que ele e Klaus realmente têm algo em comum, a diferença é que: Hardin sofreu por conta de sua mãe; e Klaus sofreu pelo seu "pai".
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NOTAS DA AUTORA
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[X]
━━━━ Caso possam, deem uma olhada nas minhas outras histórias:
𝐢. REVIVAL: Uma mulher chamada Nikol, que reencarna como a versão feminina de Klaus Mikaelson;
𝐢𝐢. INDEBTED: Wolfgang é um tipo de vampiro original, velho amigo de Klaus, que, por conta de uma 'dívida', vem a Mystic Falls ajudar o híbrido a quebrar sua maldição.
𝐢𝐢𝐢. A DIFFERENT TALE: Conhecemos a história de Emma Swan, mãe de Henry, filha de Branca de Neve e do Príncipe Encantado. Mas e se a história mudasse? E se fosse sobre Elias Swan, pai de Henry, irmão gêmeo de Emma Swan e filho mais velho de Branca de Neve e do Príncipe Encantado?
𝐢v. ONLY ANGEL: Megan não poderia ser mais diferente de sua irmã gêmea, Tory, mas as duas querem a mesma coisa: serem amadas e valorizadas. Robby mostrou a Megan exatamente isso.
Obrigada!
Beijinhos, Zoe 😉
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