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꒰▪ 𝗪𝗥𝗜𝗧𝗧𝗘𝗡 𝗕𝗬: LucilaMikaelson ▪꒱
꒰▪ TRADUÇÃO BY: byzoeey ▪꒱

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Hardin observava do chão sua mãe terminando de se arrumar para o casamento. Aos olhos do menino, Hayley estava simplesmente deslumbrante com aquele vestido que sua tia Rebekah lhe havia dado. Quando terminou de se arrumar, Hayley se virou e caminhou até os filhos, que estavam sobre um cobertor no chão do quarto. Ela se agachou para ficar mais próxima deles.

— Mamãe vai fazer o que for necessário. Camille cuidará de vocês, e depois disso, não sairemos mais de perto um do outro — prometeu Hayley.

Hope sorriu e colocou a mão sobre a de Hayley, enquanto Hardin ficou parado, apenas observando a mãe. Ele saiu de seus pensamentos ao ver o tio Elijah entrando no quarto. O ambiente ficou tenso e silencioso com a presença dele. Hardin suspirou com pena e tristeza ao ouvir a conversa deles. Ele sabia o quanto os dois estavam sofrendo, pois Hayley e Elijah se amavam, mas as circunstâncias não favoreciam o sentimento que compartilhavam.

Hardin ouviu tudo em silêncio enquanto os observava. Nem mesmo Hope fez barulho naquele momento. O menino ficou profundamente triste ao ver sua mãe chorar depois que Elijah deixou o quarto. Ele entendia um pouco. Sua mãe estava prestes a se casar com um homem que não amava, tudo pelo bem da alcateia e para protegê-los dos inimigos dos Mikaelson.

"Se ao menos ela soubesse a verdade...", pensou Hardin, lembrando que os lobos não seriam páreo para os inimigos que ainda enfrentariam.

Hardin se arrastou um pouco pelo chão, já que ainda não conseguia andar direito por ter ossos frágeis de bebê. Ele parou quando chegou perto de Hayley.

— Ma-mã — balbuciou, estendendo os bracinhos para que ela o pegasse.

No meio de suas lágrimas, Hayley sorriu ao ouvi-lo chamá-la de "mamãe" novamente. Ela se agachou, pegou Hardin nos braços e depositou um beijo em sua testa. Hardin se aconchegou em seu peito, tentando aliviar um pouco da dor que ela sentia, pois não gostava de vê-la assim.

Depois de passar um tempo com sua mãe, Hardin e Hope foram deixados aos cuidados de Camille. Os dois estavam tranquilos com a loira até que Hope começou a chorar, fazendo com que Camille a pegasse no colo para acalmá-la. Hardin sentia tristeza ao saber o destino que Camille teria. Ele estava determinado a mudar isso, mesmo que fosse a última coisa que fizesse. Não permitiria que Camille morresse; ela merecia muito mais do que o destino cruel que lhe foi dado.

"Não sei se no futuro ela terá um final estável com meu pai, mas eu vou mostrar a Klaus o futuro para que ele possa salvá-la antes que seja tarde demais."

Para Hardin, Camille era uma das melhores pessoas de The Originals, pois ajudou Klaus com seus problemas psicológicos, mesmo quando foi forçada por ele no início.

Hardin foi tirado de seus pensamentos ao ouvir passos no quarto. Ao se virar, viu que era Klaus quem havia entrado.

— Ouvi um choro — disse Klaus, dirigindo-se a Camille.

— Sim, foi Hope. Ela estava um pouco inquieta, mas agora está mais calma — respondeu Camille, ainda segurando Hope no colo.

Klaus caminhou até Hardin e o pegou nos braços, depois voltou o olhar para Camille e Hope.

— Obrigado por cuidar deles — disse Klaus.

— Não foi difícil. Eles não param de sorrir e explorar. Acho que gostam, se sentem em casa — comentou Camille com um sorriso. — Eles são lindos, não são?

Klaus permaneceu em silêncio, encantado ao olhar para Hope, antes de concordar com um aceno de cabeça.

— Sei que tudo isso pode ser difícil, mas posso dar um conselho como psicóloga? Mamãe feliz, papai feliz, bebês felizes — sugeriu Camille.

Klaus sorriu.

— Venha comigo e traga Hope, lá embaixo — pediu Klaus.

Hardin engoliu seco ao perceber o que seu pai pretendia fazer. Já achava estranho ele não ter criado alguma confusão até aquele momento.

Camille ergueu as sobrancelhas, surpresa, pois sabia que os gêmeos deveriam permanecer escondidos por segurança.

— Klaus, tem certeza disso? — perguntou ela, preocupada.

— Sim, tenho. Vamos — respondeu Klaus, virando-se e caminhando para a porta.

Camille suspirou antes de segui-lo, carregando Hope nos braços. Klaus e Camille desceram as escadas, cada um com um dos gêmeos no colo, em direção à festa de casamento de Hayley e Jackson.

— Senhoras e senhores, posso ter sua atenção, por favor? Hayley, pode vir aqui? Gostaria de propor um brinde — anunciou Klaus para a híbrida.

Hayley o encarou em silêncio por alguns segundos antes de se aproximar, pegando Hope dos braços de Camille, enquanto Klaus ainda segurava Hardin.

— Sejam bem-vindos. Como sabem, na primavera, Hayley e eu tivemos dois filhos que, por tragédias, foram perdidos. Agora eles estão de volta para casa. Minha filha se chama Hope, e meu filho, Hardin — revelou Klaus aos convidados.

Os lobos e os demais presentes trocaram olhares surpresos com a notícia de que os gêmeos estavam vivos.

— Eles viverão aqui, entre vocês, em sua alcateia, em sua família. Imploramos que os protejam, eduquem e os amem como um dos seus — pediu Klaus.

Hardin riu mentalmente das palavras do pai, pois sabia perfeitamente que ele não suportava ninguém ali, que os tratava como inferiores e que fazia isso apenas para dar show e fingir felicidade no casamento.

Klaus ergueu uma taça de champanhe e olhou para Jackson.

— Jackson, convido você e sua esposa a viverem aqui, unindo seu grande e nobre povo em paz. Bem-vindo à família, amigo — disse Klaus a ele. — Um brinde a Jackson e Hayley — propôs o original, erguendo a taça.

Hardin quis dar um tapa na taça de champanhe do pai ao vê-lo sorrir para Elijah, que observava tudo da varanda, claramente sofrendo com a situação.

Hardin adormeceu no meio da festa de casamento, assim como Hope. Quando despertou, estava em um berço grande e olhando ao seu lado viu Hope. Logo, ele observou melhor ao seu redor e percebeu algo inusitado no quarto. O susto foi tão grande que quase teve um mini ataque cardíaco ao notar Klaus ali, já que não havia percebido sua presença.

— Olá — disse Klaus.

Hardin sorriu. Admitia que, de certa forma, gostara do que o pai fizera na festa.

— Você sempre tem que interromper tudo? — resmungou alguém.

Hardin franziu o cenho ao ouvir isso e olhou pelas grades do berço. Era Elijah, que havia acabado de entrar com sua tia Rebekah.

— É Kol. Nada funcionou. Ele não vai sobreviver à noite. Precisamos nos despedir — disse Rebekah a Klaus.

Hardin perdeu o sorriso ao ouvir aquilo. Havia se esquecido completamente disso por causa da festa. Por um momento, desejou ver Kol e dizer que tudo ficaria bem, que ele voltaria à vida, mas sabia que não podia fazer isso, afinal, era apenas um bebê.

Klaus suspirou, frustrado, ao ouvir Rebekah. Ele então olhou para os filhos.

— Voltarei mais tarde — sussurrou, acariciando as pequenas mãos dos gêmeos antes de deixar o quarto com os irmãos.

Hardin piscou ao ver o pai sair da sala com os tios. Ele tentou não imaginar o sofrimento de Davina naquele momento com o Kol. Isso o entristeceu ainda mais. Havia sempre algo que os separava.

Ele coçou a mão, onde usava a pulseira mágica, que começou a incomodá-lo, mas ignorou, pensando ser algo insignificante.

NOTAS DA AUTORA

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━━━━ Caso possam, deem uma olhada nas minhas outras histórias:

𝐢. REVIVAL: Uma mulher chamada Nikol, que reencarna como a versão feminina de Klaus Mikaelson;

𝐢𝐢. INDEBTED: Wolfgang é um tipo de vampiro original, velho amigo de Klaus, que, por conta de uma 'dívida', vem a Mystic Falls ajudar o híbrido a quebrar sua maldição.

𝐢𝐢𝐢. A DIFFERENT TALE: Conhecemos a história de Emma Swan, mãe de Henry, filha de Branca de Neve e do Príncipe Encantado. Mas e se a história mudasse? E se fosse sobre Elias Swan, pai de Henry, irmão gêmeo de Emma Swan e filho mais velho de Branca de Neve e do Príncipe Encantado?

Obrigada!
Beijinhos, Zoe 😉