005
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꒰☾ ▪ 𝗪𝗥𝗜𝗧𝗧𝗘𝗡 𝗕𝗬: LucilaMikaelson ▪☽꒱
꒰☾ ▪ TRADUÇÃO BY: byzoeey ▪☽꒱
NARRADOR ONISCIENTE
Hope estava sentada sobre uma mantinha no chão, brincando com o cavalinho de madeira que Klaus tinha feito para Rebekah, ainda na época em que eram humanos.
Do outro lado, Hardin observava a irmã. Ele queria se livrar do cavalinho de madeira antes que alguém percebesse que era feito de carvalho branco, pois sabia que isso poderia ser o fim da sua família.
Mas havia um grande problema: Hope tinha se apegado ao cavalinho, e o outro dilema era... como ele poderia destruí-lo?
Ele queria fazer isso, mas ainda não tinha nem sinais de magia. Também não podia falar e contar à tia sobre o perigo que o cavalinho representava. Isso seria o fim dele.
Rebekah se aproximou dos sobrinhos com um sorriso.
— Que tal sairmos hoje? — perguntou, ajoelhando-se para ficar na altura deles. — Vamos ao parque; lá vocês podem ver outras crianças — disse, sorrindo.
Hardin bateu palmas, mostrando sua aprovação, enquanto Hope engatinhava até Rebekah, também sorrindo.
— Vejo que vocês gostaram da ideia — disse Rebekah, animada.
Hardin assentiu, e Rebekah arregalou os olhos por um momento, mas logo balançou a cabeça, achando que foi coincidência.
— Certo, mas primeiro vocês têm que se agasalhar — mencionou Rebekah, olhando para Hope. — Você primeiro.
Hope tentou escapar, mas Rebekah rapidamente a pegou nos braços, enquanto Hardin ria da situação.
Apesar de pequenininha, Hope já sabia o que envolvia sua tia vesti-la: levaria um bom tempo até que ela decidisse o conjunto certo.
Hardin suspirou enquanto observava sua tia sair carregando Hope. Ele então engatinhou até o cavalinho de madeira e o pegou em suas mãos.
"Como eu destruo você?", pensou Hardin enquanto olhava para o cavalinho.
Rebekah estava aproveitando um maravilhoso dia ao lado dos sobrinhos, Hardin e Hope.
A loira original sabia que levá-los ao parque para se divertir e sair um pouco de casa tinha sido uma ótima ideia.
Hardin e Hope estavam em dois balanços, que Rebekah empurrava gentilmente com as mãos.
Para Rebekah, cada dia ao lado dos sobrinhos era único. Às vezes, ela desejava sentir essa mesma alegria, mas com um filho próprio. Porém, sabia que isso era impossível.
Hardin observava as outras crianças enquanto balançava. Viu crianças de várias idades, algumas correndo e rindo.
Ver aquilo o deixou triste, pois sentia falta de Hayley. Fazia muito tempo desde que a vira.
A alegria de estar no parque não durou muito, pois de repente corvos começaram a aparecer, pousando nas árvores e bancos próximos.
Rebekah logo sentiu o alerta de perigo ao ver os corvos.
Hardin olhava atento para tudo, pensando que, se não soubesse o que aquilo realmente significava, acharia que estava numa cena de terror.
Vendo os corvos, Rebekah pegou rapidamente as duas crianças e as colocou no carro, prendendo-as em suas cadeirinhas.
— Sou eu. Estou com as crianças e estamos fugindo, Esther nos encontrou. Estamos a salvo por enquanto. Consegui despistar os malditos corvos, mas não sei para onde ir — disse Rebekah ao telefone enquanto dirigia.
Hardin observava a tia em silêncio.
— Não diga nada para Hayley. Esther é esperta demais para isso. A nossa única vantagem é que ela acredita que as crianças estão mortas. Me mande uma mensagem com os planos — finalizou Rebekah, antes de encerrar a ligação.
Rebekah deu uma olhada nos sobrinhos pelo retrovisor e seguiu dirigindo para o local onde estavam morando temporariamente.
Assim que chegaram, Rebekah tirou as crianças do carro e os levou para dentro de casa.
— Sinto muito. As saídas para brincar acabaram. Precisamos sair daqui antes que minha mãe nos alcance — disse a eles, colocando-os na cama.
Rebekah começou a arrumar tudo rapidamente com sua velocidade de vampira.
Hope, por sua vez, segurava o cavalinho de madeira com uma mão e o braço de Hardin com a outra. A pequena bebê não fazia ideia do que estava acontecendo, mas sentia que algo ruim estava prestes a acontecer e, por isso, buscou segurança no cavalinho e no irmão.
Hardin também se segurou a ela. Não podia negar que estava assustado; afinal, ele ainda era apenas um bebê preso num mundo sobrenatural cheio de perigos e ameaças.
Quando terminou de pegar o essencial, Rebekah levou as malas para o carro e, em seguida, os sobrinhos.
— Vamos fazer uma longa viagem, meus amores — disse ela, olhando para as crianças antes de voltar a atenção para a estrada e ligar o carro.
Hardin olhou pela janela, observando a casa onde viveram por vários meses.
"Sentirei saudades", pensou ele.
Depois de alguns minutos, tanto Hardin quanto Hope adormeceram após a exaustiva tarde.
Meia hora depois, os dois acordaram quando Rebekah estacionou o carro em um restaurante.
Hardin queria gritar de emoção ao saber que veria seu tio Elijah novamente.
A loira original tirou os dois bebês do carro e os colocou em seus respectivos assentos. Depois, entrou no restaurante e colocou os assentos sobre a mesa.
Hardin sorriu ao ver Elijah, que abraçou Rebekah.
O pequeno Mikaelson sentia uma alegria genuína, feliz por ver o tio, que ele tanto havia sentido falta nesses últimos meses.
Quando os dois originais terminaram de se abraçar, Elijah olhou para os sobrinhos.
Hardin estava radiante ao vê-lo.
— Olhe para você, tão linda, tão perfeita — disse o original nobre, pegando Hope nos braços. — E você também não fica atrás, está lindo — acrescentou, olhando para Hardin.
Hardin ficou vermelho até as orelhas ao ouvir o elogio.
— Não posso imaginar a felicidade de passar cada dia com eles. São... — pausou Elijah.
— Maravilhosos — completou Rebekah. — Eles têm uma essência tão humana.
Elijah olhou para Rebekah.
— Sim, eu diria que é uma das experiências mais humanas que já tive — disse Elijah, sorrindo.
— Sei que terei que devolvê-los a Hayley quando o momento chegar, mas eles me fizeram perceber o quanto quero um filho para mim, mesmo sabendo que isso é impossível — comentou Rebekah para Elijah, com um toque de amargura na voz.
Hardin olhou para a tia, triste. Ele adorava Rebekah e odiava vê-la sofrendo, e ao ouvi-la, fez um biquinho, observando-a com pesar.
— Um sonho lindo, mas infelizmente fora do nosso alcance — mencionou Elijah. — Pela maldição de nossa existência — acrescentou com um suspiro.
Rebekah levantou as sobrancelhas, notando algo estranho nele.
— Parece que Esther está nos atacando com seu entusiasmo habitual — disse Rebekah.
"Maldita mulher!", pensou Hardin, amaldiçoando o nome de Esther em sua mente.
O original assentiu para a irmã.
— Sim, ela me torturou por dias com lembranças que eu achava que já tinha enterrado... Depois fez uma oferta, transformar todos nós em mortais — olhou para Rebekah. — Nossa mãe acredita que, em corpos novos, poderíamos recuperar alguma pureza, até mesmo começar nossas próprias famílias. E confesso que, apesar de sua crueldade, a ideia é um pouco atraente — disse Elijah.
Rebekah forçou um sorriso, embora estivesse preocupada com a mudança de atitude do irmão. Ver sangue na manga do seu terno a deixou ainda mais alerta.
"É agora que a coisa fica séria!", pensou Hardin.
— Não se preocupe, estamos seguros — garantiu Elijah ao ver a irmã olhando para o sangue.
Rebekah fingiu que estava tudo bem.
— Acho que está na hora de trocar as fraldas deles — mentiu Rebekah, olhando para os sobrinhos.
A original pegou uma bolsa, aproximou-se das crianças e levantou primeiro Hardin, depois Hope.
— Vamos, meus amores — sussurrou, carregando os bebês.
Ela saiu com eles e foi em direção à cozinha. A cada passo, via manchas de sangue no chão e nas paredes. Quando abriu a porta, deparou-se com um monte de corpos.
Rebekah olhou, surpresa, ao perceber que Elijah os tinha matado. Ela saiu da cozinha, assustada, não por ela, mas pelos sobrinhos.
"Aí vem confusão!", pensou Hardin, sabendo o que viria a seguir.
NOTAS DA AUTORA
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