Capítulo 9
Meu coração parece ser a única coisa que consigo ouvir. Ele bate com força contra meu peito enquanto Hardy puxa minha blusa e a joga no chão.
Seus olhos passam por meus seios, minha barriga e meus seios novamente. Vejo-o passar a língua pelos lábios, como se estivesse salivando diante de sua próxima refeição, como se eu fosse algo delicioso.
— Estou muito perto de perder o controle e não quero te assustar, Laura. Você se importaria se eu fosse um pouco brusco com você?
Remexo minhas mãos lutando contra a vontade de cobrir meu próprio corpo, é tão desconfortável ficar assim tão exposta quando você não gosta de quem você é. Acho que é o pior pesadelo de uma garota como eu.
— Eu preferiria que você fosse com calma, pelo menos na primeira vez. — Digo e Hardy fecha os olhos, soltando um gemido quase que dolorido.
— Eu vou tentar, prometo que vou tentar. — Ele diz e então seus dedos vão até o botão em minha calça.
Observo com meus olhos preocupados enquanto Hardy se ajoelha aos meus pés e puxa a calça para baixo. Ele tira os sapatos dos meus pés e depois desliza a calça para longe, me deixando apenas de calcinha e sutiã.
Não consigo ver isso, não consigo ver a sua reação então fecho os olhos.
Agora ele vai ver todos os meus defeitos, cada buraquinho em minhas coxas grossas e gordas, cada estria em minha barriga, cada gordurinha que eu desejo com toda as minhas forças que fossem embora.
Aperto os olhos e fico imóvel e em silêncio. Tenho um leve sobressalto ao sentir os dedos de Hardy deslizando para cima e para baixo em minha coxa, e então sinto sua boca.
Ele deposita vários beijos em minha perna, subindo cada vez mais para perto da minha calcinha.
Até que finalmente chega lá. Suas mãos quentes continuam acariciando minhas coxas, mas seu rosto está enterrado no meio delas. Ele esfrega o nariz e respira fundo, soltando um gemido em seguida.
— Você é tão cheirosa. — Ele diz e então passa a língua e eu gemo. — E está tão quentinha.
Hardy se coloca em pé e eu me obrigo a abrir os olhos. Meu corpo está fervente, meu coração disparado e sinto que minha mente vaga entre uma nuvem de prazer e receio.
Ele então caminha lentamente ao meu redor, seu olhar intenso queimando minha pele como brasa quente.
Não o vejo, mas sinto sua presença atrás de mim. Ouço quando ele solta um gemido e sinto sua mão apertar minha bunda.
— É incompreensível para mim... — Ele diz, voltando a ficar na minha frente. — ...como qualquer homem desse mundo é capaz de resistir a você.
Sinto que suas palavras me fazem corar e não consigo manter meus olhos nos dele.
Hardy segura minha mão direita na sua, o contraste entre nossas peles, a dele tão escura e a minha tão clara, me fascina.
Ele leva minha mão até o seu rosto e beija a palma de um jeito quase amoroso, algo que nunca imaginei que um homem como Hardy Wolf fosse capaz.
Então ele desliza meu polegar para dentro da boca e o chupa, seus olhos fixos nos meus, um leve sorrisinho safado surge no canto dos seus lábios quando ele percebe minha reação.
Seus lábios deslizam para meu pulso, e ele começa a me lamber ali. Algo poderoso cresce dentro de mim, não fazia a menor ideia que a pele fina do meu pulso quando estimulada poderia me fazer sentir assim.
Mas é claro que Hardy sabia, esse demônio sedutor sabe tudo sobre tentação e pecado.
Seus lábios me beijam por toda a extensão do meu braço até chegar em meus ombros, onde ele me arranha com seus dentes. Seus beijos sobem por minha clavícula até meu pescoço e eu sinto que vou explodir.
Não tenho certeza se me lembro de como é ter um orgasmo, mas acho que estou perto de descobrir.
Hardy segura um punhado do meu cabelo e puxa minha cabeça para trás, expondo e em seguida atacando meu pescoço.
Oh Deus! Sim, estou muito, muito perto de descobrir.
Fecho os olhos em êxtase e apenas sinto. Acho que mesmo se parássemos agora e eu fosse embora, poderia dizer que nunca senti tanto prazer na vida.
Com a mão livre Hardy abre o fecho do meu sutiã e puxa as tiras pelos meus braços, jogando o tecido para longe. Meus seios caem com o próprio peso.
Sua mão grande e afoita prende meu seio e o aperta.
— Santo Deus... — Hardy larga meu cabelo e segura meu outro seio.
Ele os aperta e esfrega os mamilos, observo sua respiração ficar mais pesada, assim como a minha.
— Me toque, Laura, por favor. — Ele implora com uma voz sofrida.
— Onde? — Pergunto em um sussurro, suas caricias me deixaram praticamente incapaz de falar.
— Em qualquer lugar, apenas me toque. — Ele diz, com desespero.
Com as mãos levemente hesitantes, toco na lateral do seu corpo, segurando-o pela cintura. O contato de sua pele com meus dedos é bom demais e percebo que quero acariciar todo o seu corpo.
Deslizo minhas mãos para cima, passando por seu peito, então para baixo, sentindo os músculos da sua barriga. Então decido ir mais para baixo e toco de leve em sua ereção.
— Maldição! Sinto muito, Laura, mas não consigo mais me controlar. — Ele geme e então em um movimento rápido, ele me segura e me joga na cama, seu corpo caindo junto com o meu, seus braços fortes amortecendo o impacto.
Toda a extensão do seu corpo se alinha com a minha e eu gemo, pois a sensação da sua pele na minha é, para meu desespero, a melhor coisa da minha vida.
Seu peito nu roça no meu e sua boca ataca, desesperadamente, a minha.
Sua mão viaja por meu corpo com ardência, sua boca percorre o caminho por meu pescoço até alcançar meus seios.
Quando sinto sua língua em meu mamilo sensível mordo o lábio para evitar que palavras incompreensíveis e tolas saem de minha boca, mas quando Hardy mordisca meu mamilo e então suga meu seio solto um gritinho e enfio meus dedos em seus cabelos.
Ah, seus cabelos! Só percebo agora o quanto eu queria toca-los desde que nos conhecemos.
Meus dedos percorrem suas madeixas negras, incentivando-o a continuar.
Hardy dá a devida atenção a ambos os meus seios, deixando-os molhados e vermelhos, antes de seus lábios deslizam para baixo.
Fico tensa quando percebo que sua boca está na minha barriga e tudo o que consigo pensar é nas palavras 'gorda' e 'feia', mas se Hardy está pensando em algumas palavras também, não devem ser as mesmas, pois ele parece extasiado com meu corpo.
Suas mãos apertam toda a carne extra que eu desejaria que não estivesse ali como se ele gostasse. Ele beija e lambe minha barriga como se a achasse perfeita.
Então seus dedos engatam no elástico de minha calcinha e ele começa a puxar o tecido para baixo. Levanto o quadril e então ele arranca a calcinha e a joga em algum lugar atrás de si.
— Eu prometo que você será adorada como merece, mas eu estou quase gozando e preciso me enterrar fundo em você. — Ele diz pulando para fora da cama e vai até sua calça, pegando uma embalagem de camisinha.
Hardy abre a embalagem e pega um pacotinho, então o rasga com os dentes e desliza a camisinha por sua ereção.
Eu nunca vi um homem tão lindo, penso.
Ele pode ser arrogante, perigoso e muitas outras coisas ruins, mas como ele é perfeito, meu Deus!
Minha intimidade arde de desejo, ela pulsa só de imaginar Hardy a invadindo.
Quando ele vem faminto para cima de mim novamente minhas pernas se abrem como se tivessem vontade própria.
Isso parece agradar Hardy, pois ele me lança um olhar completamente animalesco e repleto de desejo, como se dizendo "tudo bem, agora não me seguro".
Ele se coloca no meio de minhas pernas, segura sua ereção e começa a me penetrar devagar. Apesar de tanto tempo sem ser invadida, estou tão molhada que a penetração é fácil.
Vejo a expressão de Hardy se transformar a cada centímetro que ele coloca para dentro. Ele fecha os olhos e os aperta, sua boca levemente aberta.
— Eu nunca chorei na minha vida toda, Laura, mas acho que eu vou agora.
Suas palavras me assustam, será que há algo errado comigo?
— Sinto muito. — Digo, mesmo sem saber o porquê estou me desculpando.
— Deus, não sinta, eu vou chorar porque você é gostosa demais. Porra, Laura, é a melhor sensação do mundo!
Suas mãos seguram minha cintura e ele começa a se mover dentro de mim, e é nesse momento que eu começo a perder minha sanidade de verdade.
Eu havia me esquecido como é bom ser preenchida, como é bom sentir o membro de um homem, quente e duro, deslizando dentro do meu corpo.
Agarro-me aos lençóis e Hardy não perde tempo, começa a me penetrar com mais rapidez e força, me fazendo revirar os olhos e gemer alto.
— Oh meu Deus! — Fecho os olhos quando ele coloca o polegar em meu clitóris e começa a acaricia-lo. Sei que não vou durar nem mais um minuto.
Meu orgasmo cresce e explode, fazendo minhas pernas tremerem e meu corpo todo entrar em um estado de completo e absoluto deleite.
Mas Hardy não para com sua carícia em meu clitóris, ele continua esfregando e me penetrando ao mesmo tempo até que eu acho que vou gritar e implorar para que ele pare, pois não aguento mais.
— Eu vou gozar! — Ele diz, deixando meu clitóris em paz para voltar a segurar meu quadril com ambas as mãos.
Hardy joga a cabeça para trás e solta um gemido tão sexy que acho que vou gozar de novo.
Saber que ele gozou comigo, que ele gozou por minha causa reacende o fogo dentro de mim, não que ele tivesse se apagado totalmente, havia apenas se abrandado depois do meu orgasmo.
Quando Hardy para com as estocadas, vejo seu peito subir e descer como se ele tivesse acabado de correr mais do que aguenta. Percebo também que seu corpo treme de leve. Seus olhos permanecem fechados e seu membro dentro de mim.
— Eu... — Ele respira fundo. — Eu sabia que seria bom, mas nunca imaginei que seria assim.
— Hardy... — Sussurro seu nome, mas não sei mais o que dizer.
Ele abre os olhos e me encara.
— Você está bem? — Ele pergunta, parecendo preocupado. — Não te machuquei, não é? Sei que faz tempo que você não...
— Não, você não me machucou. — Digo e não consigo evitar o sorriso bobo que se forma em meus lábios.
— Acho que foi o oposto disso. — Ele diz, dando um sorrisinho de lado.
— Sim, com certeza. — Concordo e levo a mão ao peito.
Sinto quando ele sai de dentro de mim e tenho vontade de pedir para que ele volte.
— Já volto. — Ele diz, levantando da cama. — Vou preparar um banho para nós dois e então vamos continuar com a nossa brincadeira. — Ele diz e pisca para mim.
— Deus, não acho que aguento mais.
— Ah, mas vai ter que aguentar, Laura, porque estamos apenas começando.
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Não sei vocês, mas eu estou quase entrando no livro e falando isso pro Hardy:
(com essa carinha mesmo que é pra dar dó e ele aceitar haha)
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