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Capítulo 21

Hardy dorme ao meu lado e ele parece tão tranquilo.

Eu amo esse homem, amo muito mesmo. Nunca havia sentido esse tipo de amor antes, nem mesmo por Jasper.

Acho que Hardy é o homem da minha vida, foi por isso que não pude abandona-lo. Fiquei chocada quando ele me confessou que havia matado uma pessoa, mas ele tinha razão, eu sabia desde o começo no que estava me metendo.

Eu sempre soube das coisas que o temido Hardy Wolf era capaz e mesmo assim me permite ser seduzida por ele, me apaixonar por ele.

Não tem mais volta para mim, eu sou de Hardy agora.

Levo minha mão até seu peito nu e o acaricio gentilmente. Depois, me aproximo e beijo seu ombro.

Hardy se mexe e geme, com os olhos ainda fechados ele me puxa para deitar em seu ombro.

— Bom dia. — Ele diz com a voz rouca pelo sono.

— Bom dia.

— Estava com medo de acordar e não te encontrar.

— Eu disse que não iria a lugar algum.

— Eu sei, mas fiquei com medo mesmo assim. — Ele diz com uma voz que me faz ter vontade de abraça-lo apertado, então o abraço.

— Eu te amo, Hardy, e estou disposta a te aceitar como você é.

— O que você quer dizer?

— Quero dizer que, a única coisa que eu te peço é que pare de matar pessoas, ou fazer qualquer coisa que machuque alguém. Se você quiser continuar com seus negócios, tudo bem. Você me aceita como eu sou, é justo que eu faça o mesmo.

— Te aceito como você é?

— É, você me aceita mesmo sendo...gorda.

— Laura... — Hardy segura meu queixo e ergue minha cabeça.

— Eu não te aceito como você é, eu te amo pelo que você é. Você é linda e maravilhosa, eu te admiro, eu te venero, meu amor.

— Hardy, eu te amo tanto, meu amor.

Seus lábios acariciam os meus e nos beijamos não com paixão ou desejo, mas com amor, admiração.

— Tem mais uma coisa que eu quero te pedir. — Digo.

— Qualquer coisa.

— Não quero saber sobre seus negócios ilegais, por favor, sempre os mantenha longe de mim.

— É claro, meu amor, é claro.

***

Essa é a última semana que vou trabalhar no Paraíso antes de ir para o emprego que Jasper me arrumou no hotel.

Ainda não contei para Mad ou Hiro que estou indo embora, acho que eles vão ficar bem chateados.

Olho para Mad atrás do balcão, mas hoje ela não carrega aquele sorriso animado de sempre, ela parece preocupada, sua mente está em outro lugar.

Aproximo-me e lhe dou um sorriso, mas que ela não consegue retribuir.

— Mad, o que foi? Você está a noite inteira desse jeito, parecendo distraída.

— Estou bem, Laura. — Ela diz apenas.

— Tem certeza? Você sabe que pode falar comigo se...

— Eu não quero falar sobre isso, mas obrigada. — Ela me corta e se afasta.

— Você sabe o que deu nela? — Pergunto para a outra garota. Ela se inclina para frente, como se fosse contar um segredo.

— É o pai dela, ele sumiu. — Ela diz e não sei porque sinto um calafrio.

— Oh, ela já foi até a policia? — Pergunto.

— Pra quê? Aquele homem vive sumindo e depois só volta quando precisa de dinheiro. Sinceramente, não sei por que ela e a mãe se importam, você sabia que a Mad pediu dinheiro para o Sr. Wolf para colocar o pai drogado em uma clínica e ele roubou ela? Por isso ela começou a trabalhar aqui. Ainda bem que o irmão dela foi embora daquela casa antes de...

Paro de ouvi-la quando assimilo suas primeiras palavras, e então me lembro do que Hardy me disse ontem.

"Pois esse homem que você tanto defende era um drogado que batia na mulher e nos filhos! A filha dele veio até mim e pediu dinheiro emprestado para colocar o pai em uma clínica de reabilitação, ela disse que dessa vez ele queria mesmo mudar. Só que esse verme roubou o dinheiro dela e foi embora, abandonou a família e deixou a filha com uma dívida comigo."

Sinto o calafrio percorrer meu corpo novamente. As coincidências são muitas, mas ainda assim torço para não ser verdade.

Para que Hardy não tenha matado o pai de Madison.

***

No final da noite, depois de todos os clientes terem ido embora e termos arrumado o salão, decido ir falar com Hardy.

Assim que piso no andar vejo Egas indo em direção ao seu escritório, ao me ver ele para e sorri.

— Hey, Laura!

— Henry.

— Procurando pelo grande lobo? — Ele pergunta rindo e eu forço um sorriso.

— Tem algo acontecendo, você parece meio perturbada?

— Não. Quem é aquele? — Pergunto, mudando de assunto.

Henry olha para a mesa que um dia foi ocupada por Pamela e sorri.

— É o novo secretário do Sr. Wolf, o nome dele é Liam. Wolf tinha me pedido para contratar outra pessoa, mas o currículo desse cara é melhor.

— Por que Hardy iria querer contratar alguém que não tem o melhor currículo?

— Por sua causa, acho que ele ficou com medo que você se sentisse atraída pelo bonitão ali.

Olho para Liam trabalhando atrás de sua mesa.

— Ele realmente é muito atraente. — Comento e Henry me olha de canto.

— Só se lembre de nunca comentar isso na frente do seu namorado.

— Pode deixar.

— Hey, Liam, essa daqui é a Laura, namorada do Sr Wolf. Sempre que ela quiser pode entrar, entendeu?

— Sim, senhor!

Acho que Hardy ouviu Egas gritando meu nome, pois alguns segundos depois ele abre a porta e seus olhos se encontram com os meus.

— Está me procurando, amor?

— Sim.

— Então, venha.

Entro no escritório e Hardy fecha a porta, então seus braços me seguram.

— Não, Hardy, não.

— O que foi?

— Você sabia que o homem que matou ontem era o pai da minha amiga Madison? — Pergunto e Hardy me encara, ficando alguns segundos em silêncio.

— Sim, eu sabia. — Ele diz por fim.

— E por que não me contou?

— E isso adiantaria de que?

— Meu Deus, Hardy, como vou olhar para ela, como vou conseguir ver a agonia dela por não saber do pai quando eu sei o que aconteceu?

— Laura, ele nunca foi um pai para ela, pode acreditar.

— Eu sei, você me disse como ele era, não estou zangada por você ter feito o que fez, é só que...não sei o que fazer, Hardy.

— Meu amor, você não precisa fazer nada, a Madison e a sua família estão melhor sem aquele verme.

— É só que, eu sei como é perder um pai e... — Minha voz falha e sinto que estou prestes a chorar.

— Eu sei, sinto muito, querida. — Hardy me abraça e eu deito minha cabeça em seu peito.

— Não se preocupe, eu vou ajudar Madison e a mãe dela. Ela tem um irmão, mas ele foi embora e acho que está bem.

— Obrigada, sei que você não está fazendo isso por mim, mas obrigada.

— Vamos para casa comigo?

— Tudo bem, mas preciso passar em casa primeiro.

— Certo, vou terminar umas coisas por aqui e podemos ir em dez minutos.

Depois que Hardy terminou o que tinha para terminar, fomos até o estacionamento e entramos em seu carro.

— Posso ligar o rádio? — Pergunto.

— Claro.

Ligo o rádio e uma música que eu reconheço e gosto está tocando.

— Eu conheço essa banda, é a Smash Roses. Eles são incríveis.

Continuamos seguindo em direção a minha casa, até que chegamos e Hardy estaciona em frente dela.

— Volto em cinco minutos. — Digo, mas quando estou chegando na porta, ouço seus passos atrás de mim.

Estico a mão para segurar a maçaneta, mas paro ao perceber que a porta está aberta.

— Hardy! — Chamo com medo e me afasto da porta.

— O que foi? — Ele chega ao meu lado.

— A porta, está aberta.

— Você não se esqueceu de fechar? — Ele pergunta e eu nego, balançando a cabeça.

— Volte para o carro. — Ele ordena com seu tom autoritário.

— Tenha cuidado! — Peço.

Hardy empurra a porta com cuidado e entra na casa, presto atenção a qualquer barulho, meu coração martelando em meu peito.

Escuto Hardy andando por todos os cantos e então, um pouco menos tenso, ele volta.

— Não tem mais ninguém na casa, mas eles fizeram uma bagunça.

Entro na casa e vejo do que Hardy estava falando. A minha TV sumiu, algumas comidas do armário da cozinha também.

Quem quer que tenha feito isso não levou mais nada, pois não tenho mais nada de valor na casa, mas eles fizeram uma bela bagunça tentando achar algo.

— Não acredito nisso! — Digo, olhando a bagunça com um misto de raiva e indignação.

— Já chega, Laura, e se você estivesse em casa quando entraram, hum? Vou achar quem fez isso e você...você vai ir morar comigo, querendo ou não.— Hardy diz em um tom que deixa claro que não há espaço para discutir.


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