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Capítulo 17


Sorrio como uma boba enquanto Hardy segura minha mão e caminha com pressa. Ainda não posso acreditar que ele disse que me ama.

Hardy Wolf me ama, e eu amo ele.

Não acredito nisso, eu o conheci não faz nem dois meses. Quando foi que ele passou do homem a quem eu devia dinheiro para o homem que eu amo?

— Hardy... — Rio. — Para onde estamos indo?

— Para a cabana. — Ele diz e continua caminhando como se estivesse perseguindo algo importante.

Ao nos aproximarmos da cabana a sensação boa dentro do meu peito é substituída por algo menos agradável.

— Ah, aí está você! — A mulher do vestido vermelho aparece e diz com um sotaque carregado.

Congelo no lugar e me recuso a dar um único passo sequer em sua direção, mas Hardy segura minha mão com firmeza e me obriga a chegar mais perto dela.

Ela podia ter algum defeito, qualquer um, isso me ajudaria a me sentir menos patética. Mas não, é claro que ela é perfeita, lindamente perfeita.

— Carmen, me desculpe. — Hardy diz. Então seu nome é Carmen.

Deus do céu, ela é linda demais, provavelmente a mulher mais linda que eu já vi na minha vida e ela passou o dia com o homem que eu amo. Maravilha!

É claro que ele passou o dia com ela, mas foi para mim que ele se declarou, penso e não posso evitar de dar um sorrisinho. Hardy disse que me ama, a mim, eu, Laura, não essa Carmen.

— Você saiu correndo. — Carmen diz e...maldição, a sua voz e o seu sotaque são tão sexys que estão deixando até mesmo a mim hipnotizada.

— Sinto muito, é que eu vi a minha namorada e precisava falar com ela. — Hardy diz soltando minha mão e envolvendo meus ombros com seu braço, me puxando para mais perto de si.

Namorada? Penso.

Parecendo me notar pela primeira vez, Carmen me olha e dá um sorriso lindo e largo, mas eu já vi muitos sorrisos falsos nessa vida e posso garantir que o dela é um deles.

— Não sabia que você tinha uma namorada, Hardy. — Seu sorriso vacila um pouco e seus olhos passam por mim, dos pés à cabeça.

— Sim, eu tenho... — Hardy diz com um sorriso feliz, parecendo não perceber os olhares que sua amiga me dá.

— Essa é a Laura Mercy, minha namorada. Laura, essa é Carmen Santiago.

— Muito prazer, Laura. — Ela diz e eu lhe ofereço a mão, mas ela se aproxima de mim e beija os dois lados do meu rosto.

— Sinto muito ter que roubar seu namorado, Laura, mas Hardy, nós precisamos ir, estão nos esperando.

— Não vou poder ir, Carmen, vou passar um tempo com Laura agora.

— Mas... — Ela começa, parecendo extremamente decepcionada.

— Tenho certeza que eles vão entender, diga que eu os encontrarei amanhã. Agora com licença.

— Oh sim, é claro. — Carmen diz, desconfortável, se despede e vai embora.

— Hardy, eu não quero atrapalhar seus negócios. — Digo me sentindo culpada.

— Você é o meu negócio agora, Srta. Mercy. — Ele diz e me dá um sorriso malicioso enquanto abre a porta da cabana.

— Hardy, é sério, se você precisa ir para alguma reunião ou algo do tipo, pode ir.

— Você acha mesmo que eu vou para algum lugar logo depois de você ter dito que me ama? Não, Laura, eu preciso de você agora. — Ele diz e quebra a pequena distância entre nós, me puxando para seus braços.

Envolvo sua cintura com meus braços e escondo meu rosto em seu peito. Respiro fundo, sentindo seu perfume e sorrio.

— Eu te amo. — Sussurro para ele e é assustador o quanto essas palavras são verdade.

Eu amo Hardy. Não sei como aconteceu, não sei o que irá acontecer, mas eu o amo, simplesmente o amo demais.

Seus braços me envolvem apertado como se eu fosse a coisa mais preciosa desse mundo, seus lábios beijam minha cabeça carinhosamente e suas mãos passam gentilmente, porém com firmeza, por meu corpo.

— Feiticeira do meu coração. — Ele sussurra e eu levanto o olhar, confusa.

— Você acabou de me chamar de...

— Eu te amo, Laura. — Ele diz e eu me calo. — Eu só disse essas três palavras para três mulheres antes de você. Minha mãe, minha avó e uma namoradinha que eu tive há mais de 15 anos. Eu já estava começando a achar que nunca iria me apaixonar de novo.

— Você vive cercado de mulheres lindas, não é possível que faça tanto tempo que você não se apaixona.

— Sei que isso vai parecer ofensivo, mas eu nunca tinha encontrado uma mulher de quem eu quisesse mais do que apenas o corpo...até agora. Eu quero seu corpo, mas também quero seu coração, Laura.

— E você tem os dois, Hardy. — Eu digo e vejo um brilho diferente surgir em seus olhos.

— Estou tão feliz agora, Laura. Obrigado por me amar. — Ele diz com um sorriso grande e meio infantil.

— Não me agradeça por ter amar, Hardy.

— É que eu sei que não sou uma pessoa fácil de amar. Sou um demônio, como você mesmo disse. Eu faço coisas muito ruins, meu mundo é perigoso, nojento às vezes, eu sou cabeça dura e teimoso...

— Shhh... — Coloco o indicador em seus lábios para silencia-lo. — Você quer que os outros te vejam como esse homem que você descreveu, por isso você faz coisas erradas, mas você me mostrou o seu verdadeiro coração. Você é um homem bom, Hardy, você não é um demônio, você só é obrigado a lutar contra muitos deles.

Hardy me olha com ternura e segura meu rosto com ambas as mãos.

— Ah, Laura... — Ele sorri e balança a cabeça lentamente. — Eu te amo como nunca amei alguém antes, acho que já estava apaixonado por você antes mesmo de entrar na minha sala e te ver pela primeira vez. Você foi feita para mim, para ser a minha redenção.

Sua boca desce sobre a minha e eu me esqueço de tudo. Me esqueço que estamos em outro país, me esqueço de Carmen, me esqueço de todas as minhas preocupações.

Só não me esqueço de Hardy. Hardy e todo o seu calor, todo o seu vigor, toda a sua grandeza e seus músculos definidos que meus dedos poderiam percorrer o dia todo.

— É a primeira vez que te vejo usando um vestido. Já te disse o quanto você está sexy? — Ele pergunta e eu tenho vontade de rir. Eu sexy nesse vestido? Sexy estava Carmen no seu vestido vermelho, isso sim.

Mas ao olhar para ele vejo que ele realmente está sendo sincero, ele me acha sexy.

— Não, não disse. — Digo sorrindo.

— Você está muito sexy. — Ele diz e sua mão desliza para minha bunda.

— Obrigada. — Respondo, sentindo-me um pouquinho tímida.

— Mas por mais que você esteja linda, acho que prefiro você sem o vestido. — Seus dedos sobem até o pequeno zíper escondido atrás do tecido e começam a puxa-lo para baixo.

Hardy vai deslizando o tecido por meu corpo até que ele está embolado no chão, aos meus pés, e eu estou apenas de calcinha na sua frente.

— Seu corpo é magnifico, Laura. — Ele diz com adoração na voz, seus olhos percorrem cada centímetro, suas mãos seguram meus seios e os apertam.

Começo a despi-lo também, tirando sua roupa e jogando no chão.

Quando seu torso finalmente fica nu, deslizo minhas mãos por seus braços fortes e seu peito inchado, então meus dedos percorrem os gominhos em sua barriga até finalmente chegarem ao seu cinto.

Desafivelo-o, abro o botão e puxo o zíper para baixo.

— Você sabia que apenas sentir suas mãos em meu corpo me deixa perto de gozar? Como é que você faz isso?

— Eu não faço nada. — Digo com uma risadinha.

— Você faz tudo, minha linda.

Hardy me puxa e seu peito esmaga o meu, o atrito de nossas peles roçando uma na outra é delicioso. Sua boca ataca a minha, faminta, e ele me puxa até a cama.

Enquanto caminhamos até a cama e nos deitamos nela, a boca de Hardy não me dá trégua. Ele ataca meu pescoço, minha orelha, minha boca...

Quando minha cabeça cede no colchão e eu me deito, Hardy abaixa a cabeça e abocanha meu seio.

Ele chupa e lambe e provoca meus mamilos com os dentes. Seus beijos deslizam pelo vale entre meus seios até minha barriga.

É estranho que justamente o que eu odeio tanto em mim seja o que Hardy adora.

Ele beija minha barriga e dá leves mordidinhas, sua mão aperta a carne extra que ele tanto gosta e devagar ele se dirige para baixo.

Seus dedos engatam em minha calcinha e ele a puxa por minhas pernas.

Quando sua língua e seus lábios começam a acariciar minha intimidade enfio meus dedos por entre seus cachos negros e com a outra mão aperto meus seios e aperto meus mamilos.

Hardy continua com suas lambidas, me deixando cada vez mais perto de meu orgasmo. Sinto um dos seus dedos brincando em minha entrada e então me penetrando.

Não consigo ficar quieta, é simplesmente delicioso demais. Gemo e mexo o quadril sem conseguir parar.

Hardy coloca mais um dedo dentro de mim enquanto sua língua quente lambe meu clitóris.

Ele me deixa gozar em sua boca e eu estremeço enquanto Hardy geme, se deliciando com meu gosto.

Ele fica de joelhos na cama e abaixa a calça que eu havia aberto, Hardy segura seu membro e o acaricia.

— A camisinha está na gaveta. — Ele diz, indicando com a cabeça o criado mudo.

***

Deslizo meus dedos para cima e para baixo pelo peito de Hardy. Meu corpo está dolorido, mas valeu a pena. Cada. Segundo.

Esse homem, Deus, esse homem tem uma fome impressionante. Eu não sabia que podia ser assim, que duas pessoas conseguiam transar tantas vezes, acho que não é normal, Hardy deve ter algum problema. Não que eu ligue, eu não.

Nunca me senti tão bem em toda a minha vida, estou tão feliz que não consigo parar de sorrir.

— Quer sair para comer algo? — Hardy pergunta de repente.

— Podíamos ficar deitados aqui mais um pouco, pelo menos até a hora do jantar. — Digo, com preguiça, algo que nunca me permiti sentir antes.

— Mas já é quase a hora do jantar. — Ele diz e então levanto minha cabeça de seu ombro e olho pela janela.

— Não acredito que está anoitecendo!

— Vamos sair para comer e depois voltamos para a cama, o que acha?

— Tudo bem.

— Você podia vestir um vestido, não é? Realmente gostei de ver você em um.

— Eu só tenho o vestido que estava usando hoje.

— Você só tem um vestido?

— De verão sim, e tenho um outro de noite, mas não gosto muito de usar esse tipo de roupa.

— Será que você usaria por mim? Agora? Por favor? — Ele pede e me olha com aquela sua carinha safada.

— E tem como resistir a você me pedindo desse jeito?

— Não, não tem, eu sou irresistível. — Ele diz sorrindo e colocando ambas as mãos atrás da cabeça.

— E convencido! — Digo e vou para cima dele, monto em seu colo e vejo o olhar de Hardy escurecer, ele segura minha cintura e eu me deito sobre ele, minha boca alcançando a sua.

Nos beijamos apaixonadamente e depois fomos tomar banho. Depois do banho nos vestimos (eu com o vestido que Hardy me pediu para usar e ele com uma camisa branca com as mangas dobradas e alguns botões abertos e uma bermuda) é incrível como ele fica gostoso em um terno, mas nada é mais sexy do que Hardy vestido casualmente.

Jantamos no hotel mesmo, nos sentamos em uma mesa ao ar livre e perto da praia. Hardy pediu uma porção apetitosa de frutos do mar e eu, me mantendo firme em minha dieta, pedi uma salada.

Hardy ficou de cara feia para a minha salada o tempo todo, mas não disse nada.

Depois do jantar andamos um pouco pela praia e voltamos para a cabana.

Assim que passamos pela porta Hardy arrancou meu vestido e me levou para a cama e transamos novamente.

Acho que nunca dormi tão bem em toda a minha vida.

***

Acordo e me espreguiço, sentindo assim que estou sozinha na cama.

Sento-me, segurando o lençol em meu peito, mas o quarto está silencioso.

— Hardy? — Chamo, mas não obtenho resposta, e quando vejo o horário sei o porquê.

Dormi demais e Hardy já deve ter ido para sua reunião.

Levanto-me e vou até o banheiro, depois visto uma bermuda branca que vai quase até meus joelhos e uma blusinha florida.

Noto um papel dobrado em cima da mesa e o pego.

"Minha feiticeira,

tenho que ir trabalhar, vamos ir até o local onde pretendo construir o hotel, por isso infelizmente devo retornar apenas depois das duas da tarde. Sinto muito por traze-la aqui apenas para deixa-la sozinha, mas não podia passar esses dois dias sabendo que você está há horas de distância.

Vá conhecer a cidade (o hotel oferece tours), mas não vá sozinha, por favor. E não fale com nenhum estranho. Tente se divertir.

Te amo!

HW."

Por que será que Hardy me chama de feiticeira? Não entendi.

Bem, se ele não vai voltar antes das duas, acho melhor mesmo fazer algum tour ou eu vou morrer de tédio.

Vou até a recepção e descubro que um tour pago sairá do hotel em vinte minutos, então decido ir.

Como o tour é pago, é bem mais completo do que o gratuito que eu fiz ontem.

Somos levados para conhecer diversas lojas e pontos turísticos da cidade e até conheci uma garota que fala a mesma língua que eu. O nome dela é Joanna.

No final do tour ganhamos uma hora para andarmos por conta e Joanna resolveu me acompanhar.

Agora estamos andando em uma pequena praça de tijolos, bem charmosa.

Joanna está conversando comigo, contando algo engraçado que aconteceu com ela no último semestre da faculdade quando uma senhora bem baixinha e enrugada aparece na nossa frente do nada.

Ela olha bem nos meus olhos e diz algo que não entendo, mas Joanna que fala um pouco de espanhol traduz para mim.

— Ela quer ver o seu futuro. — Ela diz e agora compreendo suas roupas velhas e descuidadas.

Deve ser alguma moradora de rua que tenta "ver o futuro" de alguns turistas para ganhar uns trocados.

— Ah, não obrigado. — Digo e Joanna traduz, começamos a andar novamente, mas a velhinha segura minha mão e imediatamente fecha os olhos e faz uma careta como se estivesse sentindo alguma dor.

Quando me solta abre os olhos e me olha com algo como se fosse pena. Ela balança a cabeça e diz algo incompreensível.

— O que ela disse? — Pergunto para Joanna.

— Ela disse "pobre menina, sua vida não foi fácil e seu futuro será ainda pior". — Joanna traduz e eu sinto um arrepio percorrer meu corpo.

— Pergunte o que ela viu. — Peço.

— Você acredita nessas coisas? — Joanna pergunta incrédula.

— Não sei, mas pergunte mesmo assim.

Joanna pergunta e a velhinha responde.

— "Alguém do seu passado achará seu caminho de volta para você" — Joanna vai traduzindo conforme a velhinha vai falando.

— "Alguém do seu presente irá te deixar para sempre." — Ela diz e eu sinto uma aflição em meu peito.

A velhinha não desvia o olhar do meu enquanto fala, e mesmo sem entender uma palavra do que ela fala, presto atenção em cada sílaba.

—"E alguém do seu futuro será o motivo de sua tristeza e de sua felicidade".

— Como assim? — Pergunto, mesmo sabendo que a velhinha não irá entender.

— "Quando estiver o mais feliz que já esteve, seu mundo irá ruir. E quando estiver o mais quebrada que já esteve, uma pessoa especial irá lhe mostrar o caminho."

A velhinha então sorri, mas isso só me provoca mais arrepios.

— O que você quer dizer com tudo isso? Quem irá me deixar? Quem é essa pessoa especial? — Pergunto, mas ela começa a se afastar, o sorriso indo embora do seu rosto.

— Ei, espera! Volta aqui! — Grito e vou atrás dela, mas ela entra em uma ruela e então simplesmente desaparece.

Joanna aparece do meu lado e nos olhamos, confusas e assustadas.

— Isso foi sinistro. — Ela diz e eu concordo.

***

Olho pela janela do jatinho, estamos voltando para Las Vegas.

Hardy me levou para fazer um passeio de barco em uma ilha linda perto da cidade, depois voltamos para a cidade e fomos arrumar as malas.

Hardy estava animado, pois seus negócios aqui aconteceram como ele havia planejado, mas eu fiquei distraída o tempo todo.

Não falei nada para Hardy sobre meu encontro com a velha sinistra, sei que ele me falaria que isso é besteira e que essas coisas não existem. Droga, eu não preciso que ele me diga isso, eu sei que isso é besteira, que é idiotice minha acreditar no que aquela vigarista disse, mas mesmo assim, não consigo parar de pensar em suas palavras. Acho que nunca vou esquecê-las.

— Você já teve tempo para pensar. — Hardy diz.

— Pensar no que?

— Sobre ir morar comigo.

— Oh!

— Então, qual é a sua decisão? — Ele pergunta com um sorriso vitorioso no rosto, mesmo sem ter escutado minha resposta.

Sim, eu pensei sobre isso e tomei uma decisão. Eu estou apaixonada por Hardy e ele por mim, mas nós nos conhecemos por tão pouco tempo, e apesar de eu agradecer demais por tudo o que ele está fazendo pelo meu pai, não posso ir morar com ele.

— Eu pensei sobre sua oferta e decidi que é melhor se eu continuar morando na minha casa. — Digo e seu sorriso lentamente morre.

— Por quê?

— Porque isso seria ir rápido demais, Hardy!

— Mas é só por alguns meses, só até seu pai se recuperar. Não gosto de pensar em você morando sozinha, Laura, já disse isso.

— Hardy, não sou a única mulher a morar sozinha, e eu sei me cuidar. Eu te amo, mas não acho que seja uma boa ideia morarmos juntos, mesmo que seja por alguns meses apenas. Sinto muito.

Hardy fecha a cara e parece de mau humor, ele solta o cinto e se levanta.

Observo-o se afastar e chamo por ele.

— Hardy!

Mas ele não ouve. Ou fingi não ouvir.

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Lardy está de volta, quem estava com saudades? \o/

O que vocês acharam da previsão daquela velhinha sinistra? Será que ela vai mesmo acontecer?

E a Carmen, será que ela vai causar algum problema para o nosso casal?

Não se esqueçam de votar e comentar, ajuda bastante ;)

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