🎆 Especial de 1 ano (2018) 🎆
Sugestão: Para uma melhor experiência, ative o fundo preto.
Bella dormia profundamente enquanto Antony observava os fios castanhos de sua amada tocar seu rosto delicado. Tony sentia finalmente que estava em paz.
Ao levantar-se preguiçosamente da cama, trajando apenas uma cueca box preta, ele caminhou até o banheiro, resmungando baixinho ao sentir o gélido toque do piso sob seus pés.
Ao retornar para a cama, Tony se ajustava entre os lençóis, pronto para acordar sua esposa do "jeitinho" que ela gosta. Mas, antes que o fizesse, o ecrã de seu celular acendeu, iluminando todo o quarto. Por sorte, estava no modo silencioso. Caminhando até novamente para fora da cama, ele franziu o cenho ao observar o número desconhecido.
- Alô? - pressionou o celular em seu ouvido, sussurrando para não acordá-la. - Eu não faço mais isso... Quer dizer, estou aposentado... - Tony prosseguiu, voltando sua direção para Bella, checando se ela ainda estava dormindo. - Tudo bem, eu entendo. Chegarei no horário marcado. - Encerrando a chamada, ele voltou para a cama, acomodando-se ao lado da morena.
- Quem era? - Ela questionou alternando seu tom de voz entre preguiça e sono.
- Ninguém importante, apenas negócios. - Dando de ombros, ele suspirou fundo.
- Tem certeza? - Bella segurou o queixo de Tony em sua direção, mantendo o contato visual entre eles. - Eu sei quando você está mentindo.
- Não, você não sabe. - Tony sorriu travesso, e Bella viu o mesmo homem que se apaixonou alguns anos atrás. - Não estou mentindo, são apenas negócios. Seja qual for a minha decisão, irei te contar. Não existe mais mentiras entre nós.
- Certo, espero que sim. Eu não queria desistir de te dar algo especial. - Ela sorriu travessa, puxando o lençol que cobria o seu corpo. Exibindo uma camisola preta de cetim.
- E o que seria? - Sanders arqueou as sobrancelhas, enquanto fitava o corpo dela. Como se fosse uma tela recém acabada.
- Algo que você gosta muito, Tony. E nunca consegue resistir. - Ela sorriu novamente, sentando por cima de sua ereção matinal. - É algo quente.
- Bella... - Tony sussurrou, sentindo-a deslizar em seu membro. - Me dê o que eu quero, ou terei que ir buscar.
- Por que você não vem? - provocando-o, Bella sorriu, sendo surpreendida por Tony girando seus corpos e fazendo-a ficar por baixo.
- Você gosta quando eu imploro, não é? Chegou a sua vez. - Ele sorriu novamente, beijando o pescoço dela e fazendo a alça da camisola descer em seu ombro.
- Desgraçado. - Ela sussurrou o observando seu marido, mas fechou os olhos ao sentir beijos quentes em sua intimidade. - Tony...
- Você sabe qual palavra usar, Bella Sanders. - Vê-la sussurrar seu nome, causando intensos arrepios em sua nuca, tocá-la sem parar, somente observá-la, era prazeroso, e ele poderia facilmente chegar ao ápice assim.
- Tony... - o tirando de seus pensamentos libidinosos, Bella o chamou mais uma vez. - Por favor, não me faça implorar.
Tirando a roupa dela rapidamente, Antony puxou sua cueca
Rapidamente, encaixando com força, fazendo Bella morder os lábios para inibir os gemidos, enfiando as unhas nas costas dele.
- Eu poderia gozar só em te observar chamando o meu nome. - Ele sorriu malicioso, passando a língua por toda a extensão do pescoço dela.
- Tony... Mais fundo... Mais rápido... - gemeu baixinho, dispersando todo aquele arrepio nas costas dele.
- Safada. - Disse enquanto aumentava o ritmo das estocadas, fazendo-a gemer ainda mais.
Envolvido com o prazer estampado no rosto dela, Tony só terminou sua missão quando ambos chegaram ao ápice.
[...]
Enquanto Bella ajudava as crianças a se vestirem para a escola, Tony adentrava em seu antigo closet, restara apenas alguns papéis e acessórios. Antony havia se livrado das armas, não queria que seus filhos crescessem no mesmo meio violento e perigoso que ele. Afinal, um lar saudável para crianças é um lar cheio de amor e carinho. Com a prisão de Mariah, a investigação levou todo o negócio de contratos por água abaixo. Tony não fora prejudicado, já que mantinha um nome falso, e tudo que restara de Pablo Hernandez, era uma pilha de ossos, num cemitério qualquer de Santa Mônica. Afinal, como iriam provar o contrário?!
Havia uma caixa no fundo do cômodo, com um laço e um bilhete escrito "parabéns", ele sorriu ao recordar dessa missão, passando a mão pela caixa e abrindo com cuidado. Averiguando algumas peças, verificando se alguma ainda servia.
- TONY! - um grito ecoou por todo o apartamento, fazendo o homem correr desesperadamente pelas escadas.
- Bella? Bella? - Ele chamou desesperadamente, vasculhando as crianças por toda a casa.
- Tony, eu te chamei várias vezes e... - A morena interrompeu sua frase ao ver o marido com uma peruca torta, meia calça e peitos falsos inseridos no sutiã. - O que diabos...? - Ela começou a gargalhar, recebendo de volta um olhar tedioso dele.
- Eu posso explicar. - Confessou, dando de ombros. - Por que você gritou? Tive um susto! - Tony suspirou fundo, pegando seu menininho no braço.
- "Mamãe?" - o pequeno Nicolas questionou, apertando o peito falso, enquanto Bella gargalhava com a pequena no colo. - "Mamãe feia"
- Não. É o papai. - Antony tentou convencer o filho que só mexia em sua peruca de Leilane. Botando o garotinho no chão, ele suspirou. - Fui convidado para uma festa na boate que me apresentei como Leilane Furacão. Por algum motivo, eu acabei trocando os números e pondo o meu verdadeiro.
- Você vai? Por mim tudo bem, exceto, que não fizer mais "aquelas coisas", agora nós temos duas crianças para cuidar. - Bella ajustou a farda das crianças, enquanto Keyla buzinava, já com Chad esperando no carro.
- Eu não farei nada arriscado, e pode ter certeza que irei te compensar depois. Ainda não acabamos a nossa conversa. - Dando um leve tapinha na bunda dela, Antony Sanders foi até o seu closet, arrumar as malas e partir.
Destino: Barra da Tijuca/ RJ - Brasil
Recompensa: xxxxxxx
Codinome: Leilane Furacão
Após desembarcar no aeroporto, Tony carregava sua mala enquanto tirava os óculos escuros, já tinha esquecido do calor habitual do Brasil. Arriscou falar em português com o taxista, mas ele julgou ser uma mistura de grego com cubano. De todo modo, o motorista - já acostumado com idiomas estranhos -, decodificou sua mensagem, levando-o para o endereço certo.
Ao chegar no hotel, Antony tirou as peças sem cerimônias, já estava na hora de ir, e definitivamente, não era usando terno e gravata. Ele não tirou a barba que estava por fazer, não é preciso, já que a boate era conhecida por sua predominância masculina. Ele retirou da mala a peruca longa e preta, cílios postiços, maquiagem, saltos - seus piores inimigos -, meia calça, uma saia brilhosa, uma blusa curta e peitos falsos que se encaixavam bem no sutiã de glitter.
- Por que mesmo aceitei vir para cá? - Ele resmungou ao perceber que a saia estava um pouco apertada em suas coxas.
[...]
Ao adentrar na boate, Tony observou as luzes, as cores e a música alta que sempre tomava conta do ambiente. Mas, algo estava estranho. Diferente. De repente, as luzes se apagaram e ele ouviu apenas um burburinho, fazendo-o prestar atenção no espetáculo que surgira.
- Com vocês, Samanta Machadão. - Uma dançarina anunciou, abrindo as cortinas e chamando a atenção de todos para o palco.
Tony quase engasgou-se ao perceber que se tratava de Bella Gonzalez, com roupas exageradas e uma maquiagem cheia de glitter e diversas cores.
Todos bateram palmas para a morena fazendo movimentos estranhos e sem ritmo. Enquanto Antony sorria ainda mais, ele sabia que não poderia ter esquecido de um detalhe tão importante quanto seu número. Tudo se tratava de um plano feito por sua amada.
Bella desceu do palco e Keyla surgiu trazendo um bolo, enquanto as dançarinas batiam palmas e cantavam um sonoro "parabéns".
- Você achou que eu esqueceria? Jamais poderia fazer isso. - Bella tirou a peruca loira e depositou um beijo em seus lábios. - Deixei as crianças com uma babá especializada, nada irá acontecer com elas, ou eu mesma irei completar essa "missão".
- Você é mesmo a minha chefona do crime. - Ele sorriu, logo após abraçar Keyla que usava roupas extravagantes também. - Eu amo vocês, obrigada por essa surpresa. Não é todo dia que eu faço aniversário numa boate gay de stripper ao lado das mulheres da minha vida. - Agora está faltando algo. DJ, põe aquela música que faz sucesso nessa boate.
Atendendo aos pedidos, o DJ colocou a música preferida das drags da boate, "Bumbum de Ouro" inundou o ambiente com seu ritmo dançante, enquanto Tony, Bella e Keyla aprendiam a dançar com saltos.
Tony jamais imaginou que passaria seu aniversário assim, mas de todo modo, sequer imaginou que muitas coisas poderiam acontecer em sua vida. E não tinha nada mais a se fazer, além de agradecer pelas coisas que ganhou. Ao encerrar a noite, os três voltaram para o apartamento, felizes, realizados e com boas histórias para contar. Cada um foi em busca de seu próprio final feliz, e o primeiro passo é não desistir nunca de seus sonhos.
FIM
Há um ano, eu postava Hard To Resist pela primeira vez, tudo estava pronto, menos a escolha do personagem principal. Por coincidência, um pouco antes disso o Zayn lançou "Let Me", quando eu vi pela primeira vez, pensei: "putz, ele é perfeito para o que eu estava buscando", e foi exatamente assim que Hard To Resist aconteceu. Por uma coincidência louca, finalizei HTR no mesmo dia que o Zayn lançou Icarus Fall - eu juro que não sabia -, e foi assim que terminou. 14 de maio, 14 de dezembro. Foram tantas emoções, tantas aventuras. Espero que tenham gostado deste capítulo que surgiu em meio a crises existenciais e trabalhos acadêmicos. Parabéns, Tony. Hoje é seu dia. Hoje é nosso dia.
Feliz 1 ano, Hard To Resist.
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