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11- Shadows

Ele agita o seu coração quando ele beija o seu pescoço?
Não precisa de ciência ou biologia
É óbvio quando ele está me abraçando
É apenas natural que me sinta tão afetada
E meu coração não baterá novamente
Se eu não puder senti-lo em minhas veias
Não é preciso questionar, eu já sei, está no DNA dele.

- DNA, Little Mix.

  Bella estava distraída fazendo a receita de uma sopa azul de seu filme favorito: O diário de Bridget Jones
A morena demorou um pouco para juntar os ingredientes, mas lembrou-se que Antony deixara sua dispensa à disposição. Tinha tudo naquele vão, parecia um supermercado em casa. Após botar uma música e tentar refazer a sopa, Bella ouvira um estrondo e quando percebeu havia uma deusa negra na sala de estar.

   A morena apertou os olhos e rapidamente a mulher veio em sua direção, rendendo-a sem ao menos dar um tempo para que avaliasse a situação. Ela passou uma fita na boca de sua nova vítima e brincou com uma adaga em mãos. O mais rápido que pôde, Bella Gonzalez observou a mulher. Pele negra, cabelo crespo acima do ombro, olhos castanhos escuros e lábio cheios revestido com um batom carmesim. Seu vestido decotado, longo e preto, tinha uma fenda na perna. A mulher calçava botas e tinha pelo menos 1,70 cm de altura. Claramente, a personificação de uma deusa africana e mensageira da morte.

— Gosta do que vê, querida? — Ela sorriu maliciosa notando o olhar de Bella em sua coxa esquerda, lugar de onde ela tirou outra adaga. — É melhor você dizer o que está fazendo aqui agora mesmo.

— Pare agora mesmo e vire-se com cuidado. — Antony destravou sua arma e apontou para a cabeça dela.

— Já te disseram que você fica muito gostoso segurando uma arma, Antony? — A mulher levantou as mãos em rendição e virou-se lentamente.

— Se acha que sou gostoso segurando, imagina quando descobrir o que sei fazer com ela. — Tony já estava pronto para atirar mas franziu o cenho ao vê-la. — Stephanie?

— Oi, delícia. Achei que não iria me reconhecer. — Stephanie caminhou até ele e depositou um rápido beijo em seus lábios.

— O que estava fazendo com ela? — Indagou Tony ao ver Bella amarrada numa cadeira, a assassina deu de ombros como se fosse tivesse notado somente agora que eles não estavam sozinhos.

— Tom, que saudades. Vim te visitar, resolvi arrombar a sua porta, te dar um tiro na perna, assim, nada de mais. Como nos velhos tempos. No entanto, encontrei seu pequeno poodle cozinhando uma meleca azul. Você está doente ou algo do tipo? — Stephanie indagou enquanto fingia tirar cutículas com sua adaga.

  Antony revirou os olhos e foi até a Bella, preocupado com a morena,  logo após cortar as cordas e perguntar se ela realmente estava bem.

— Sopa azul? — Seus olhos curiosos passeavam por Bella que acariciava os punhos, na tentativa de amenizar o incômodo naquela região.

— Estava entediada e resolvi fazer a sopa da Bridget Jones. Ela é azul. — Bella suspirou fundo e manteve seu olhar cortante nos lábios rubros de Antony, marcado pelo batom de outra.

— Entendi. — O assassino respondera por fim e por um instante lembrou-se do selinho que havia levado, ele passou o dorso da mão nos lábios e ficou sem graça por uns instantes.

— Aquilo era uma sopa? Parecia vômito de Smurf. — Stephanie sorriu com desdém e Bella ficou calculando a distância que ela conseguiria atingi-la com um vaso da sala de estar. 

— O que você quer, Steph? — Tony sentou-se no sofá e Bella permaneceu em pé, Stephanie por outro lado, mostrava sua coxa torneada levemente escondida pelo tecido do vestido.

— É particular. Adoraria tratar disso no seu quarto. — A assassina mantinha um olhar divertido e deliberadamente subiu as escadas. — Te espero lá, não demore.

  Tony suspirou fundo e voltou para o corredor para pegar as sacolas com a refeição de Bella Gonzalez. A morena permaneceu estática de braços cruzados e com uma expressão de ciúmes estampada em seu rosto.

— Você está bem? Me desculpe por isso, ela é um pouco excêntrica às vezes. — Antony coçou a nuca e forçou um sorriso, notando que Bella estava vestida com uma de suas camisetas que parava na altura de suas coxas e por baixo havia apenas a calcinha. Se não for por Stephanie, provavelmente a sobremesa teria sido degustada antes do almoço.

— Estou sim. Obrigada por perguntar. Agora vai lá, Stephanie está esperando. — Bella apertou os olhos e virou o rosto na direção contrária.

— Isso é ciúmes? Está com ciúmes de mim? — Ele sorriu se aproximando e beijando sua carranca na testa, na tentativa falha de beijá-la.

— Não com o gosto de outra. — Ela revirou os olhos e pegou as sacolas, nem todo o ciúmes do mundo era capaz de amenizar sua vontade de provar a comida dele.

  Aquele sentimento era algo exagerado e desnecessário quando se tratava de Steph, mas algo nesse gesto havia deixado Antony levemente feliz. Bella se importava o bastante para sentir ciúmes.

[...]

  Após subir as escadas e ir em direção ao seu quarto, ele se deparou com Steph em sua cama, tirando as botas e pelo menos três adagas de seu vestido.

— Achei que você iria demorar mais, que tal iniciarmos uma conversa de adulto e depois lidarmos com negócios? — Ela sorriu maliciosa e cruzou as pernas.

— Não acho que seja uma boa ideia, Steph. O que você está fazendo aqui? — Antony começara a tirar o relógio e abrir os botões de sua camiseta preta.

— Estou sendo procurada pela Interpol e resolvi te ver antes de ser morta. — Steph virou a cabeça para a direita e mordeu o lábio, ansiosa para que ele tirasse a calça. — E qual é o lance com aquela garota? Ela não era a encomenda de 1 milhão de dólares? Talvez eu devesse matá-la já que você não teve coragem. — A assassina caminhou na direção de Antony e passou as mãos no peitoral dele, desejando tocar todo o seu corpo.

  Sanders não havia gostado do comentário, aproveitando-se da aproximação, ele pôs sua mão delicadamente no pescoço da assassina e prensou seus corpos na parede do quarto.

— Se ainda quiser ser bem-vinda na minha casa, terá que ser educada com meus convidados. E, se alguém descobrir sobre a Bella, sei que foi você. Se fizer isso, vou te achar, não importa onde seja o seu esconderijo. Vou te encontrar e não será tão divertido assim.

— Nossa... Alguém já disse que você fica sexy pra cacete com essa cara de mau e tudo mais? Não me pega desse jeito Tony, é assim que eu gosto.

   Antony manteve seus olhos firmes nos de Steph e logo após fora surpreendido com a atitude da mesma, que reagiu rapidamente e inverteu as situações, fazendo assim ele ficar de costas e com a mão para trás, se ela virasse um para o lado, certamente quebraria a mão dele.

— Lembra por que me chamavam de cobra? Sou silenciosa, sorrateira, apenas um descuido e pode ser fatal. Fisicamente você pode ser mais forte, mais alto, mas me subjugar pelo meu físico e tentar me segurar com uma mão foi a coisa mais idiota que já fez. — Ela sussurou no ouvido de Antony que ainda permanecia na mesma posição, de costas e com a mão para trás, só mais um pouco e poderia ser danoso.

— Desculpe-me por isso, Steph. Não quero machucar você, no entanto, prezo pela confiança e num momento, não estou com muitas opções. — Admitiu o assassino que permanecia estático.

— Você sabe que pode confiar em mim, nos conhecemos há dez anos, Tom. Sei que cheguei de um jeito inusitado, mas acabei me assustando por ver uma mulher daquele jeito — Stephanie suspirou fundo — Não sei o que tem naquela boceta para deixá-lo assim mas não vou tocar na sua preciosa. Talvez eu devesse prová-la, sabe o que há de tão especial nela...

— Pode tentar, mas somente eu sei exatamente como agradá-la. E você sabe que tenho alguns talentos. — Antony sentira Steph afrouxar o aperto e usou isso como vantagem, colocando-a contra a parede. — Espero que o recado tenha sido recebido, Steph. Seria uma pena mandá-la embora, sendo que acabou de chegar. — Tony fitava os lábios da morena enquanto prensava ela ainda mais na parede, falando baixinho apenas para provocar.

— Tudo bem, eu já entendi. Vou ser boazinha com ela. — Steph deu um sorriso nervoso enquanto tentava não cair naquela sedução barata. E odiava admitir, sempre caía. Antony Sanders era seu ponto fraco.

— Ótimo. Seja bem-vinda, estava com saudades. — Tony afastou-se um pouco e mudou sua expressão, passando de assassino sexy para um amigo saudoso. Definitivamente ele era louco. A assassina o abraçou sentindo aquele perfume embriagante em seu pescoço, madeirado, adocicado, como se fosse exclusivo.

— Se me der licença, preciso tomar um banho agora. Agradeço se puder esperar aqui, só para garantir que não causará mais problemas. — Ele fez menção de abrir o zíper, mas sorriu malicioso e foi em direção ao banheiro.

  Stephanie se jogou na cama e bufou enquanto passava as mãos no rosto, na tentativa de afastar aquela agitação que Tony havia causado. Ela esperava o encontrar sozinho, sua maior vontade era tirar toda a sua roupa e entrar naquele chuveiro, transar com a água encharcando seus corpos e os gemidos sendo abafados pelas mãos ásperas dele. Infelizmente, outra garota estava provando essa maravilha, que deveria ser somente dela.

  Após alguns minutos, Tony ressurgiu trajando uma toalha na cintura e seus cabelos úmidos faziam as gotículas tocarem seu rosto. Stephanie suspirou fundo e tentou não olhar para ele, o diabo em pessoa, por trás de um sorriso triturador de calcinhas e tatuagens no corpo.

— Está com fome? Posso preparar algo para nós. — Ele sorriu amigável e usou outra toalha para secar seus cabelos, o moreno caminhou até o closet e vestiu uma roupa mais descontraída. Camiseta branca e uma bermuda. Após passar desodorante e perfume, ele saiu do quarto e esperou Steph fazer o mesmo.

  Os dois desceram as escadas enquanto Bella permanecia no sofá, com a mesma expressão e desconfiando que essa conversa estava demorando demais. Ao ouvir passos, ela voltou sua direção para eles e analisou toda a situação. Steph sorriu maliciosa e contornou os lábios usando dois dedos, dando a entender que a conversa tinha tomado outro rumo. Antony sorriu amigável para Bella e chamou-a quando Steph passou por ele, a morena mantinha uma expressão mais firme do que antes e isso deixou ele confuso. Dando de ombros, os três foram até a cozinha e as mulheres sentaram na mesa, esperando que Tony fizesse o almoço.

***

  Todos comeram em silêncio após tantas conversa bobas e sem nexo. Bella estava sentindo um ciúmes anormal e odiava pensar na possibilidade de uma concorrência. Afinal, o que eles tinham? Depois de todas aquelas palavras, ela poderia esperar algo mais ou tudo não passava de mais mentiras?!

  Stephanie havia trocado de roupa e avisado que iria sair, mas que em breve voltaria, Tony estava lavando os pratos e a morena enciumada e entediada foi até a cozinha arrancar informações sobre a deusa africana e irritante que surgiu do nada.

— Então, vocês são bem mais que amigos, certo? — Bella sentou-se e observou Tony de costas, focado em uma sujeira de molho no prato.

— Já tivemos algumas conversas de travesseiro, isso incomoda você? — Ele indagou fechando a torneira e observando sua amante. Secando as mãos grandes no pano de pratos.

— Não... Por que incomodaria? Não somos namorados, nem nada do tipo... Apenas... Tivemos uma conversa de travesseiro. — Bella suspirou fundo e observou o sorriso irritante e travesso no rosto dele.

— Na verdade, foram duas. Não precisa se preocupar com ela. Eu não diria todas aquelas coisas em vão. Steph é apenas uma amiga. Vem cá, vamos subir um pouco.

  Bella assentiu um pouco desconfiada e seguiu ele até o quarto, pisando em cada degrau com delicadeza. Sem saber se estava indo para o bom ou mau caminho. No entanto, ela torcia que fosse o mau.

 
— Eu juntei todos os dados que coletei de você. Sei que isso parece um pouco estranho, mas é que minha curiosidade foi aguçada desde o dia que nos vimos pela primeira vez. Foi o valor mais alto que eu já vi. — Tony sorriu e entregou o dossiê para Bella, enquanto deitava-se em sua cama macia.

  A morena não hesitou em ler mais e sorriu com algumas anotações bobas. Por alguns segundos ela ficou pensativa e franziu o cenho entregando o dossiê de volta para ele.

— Quem encomendou a minha morte? Eu sei que você sabe, Tony. — Bella mantinha seu olhar firme e seus traços delicados não conseguiam esconder a mulher que desejava liberdade.

— Bella, esse assunto é muito delicado. Você não vai querer saber sobre isso agora. Eu posso te explicar com mais calma. Posso te fazer esquecer isso, que tal? — Tony aproximou-se, mas Bella evitou seu toque.

— Se você quer me provar que merece um voto de confiança assim como tem em mim, precisa me contar, Antony. Eu aguento. — A morena suspirou fundo e manteve seu olhar firme enquanto o assassino decidia se contava ou não.

— Antes de tudo quero dizer que foi sua escolha e que você precisa lidar com ela. Ignorância às vezes pode ser uma dádiva. — Ele suspirou fundo e limpou a garganta antes de prosseguir, indo direto ao ponto: — Sua mãe quem encomendou sua morte, Bella Gonzalez.

*Capítulo surpresa de comemoração as 900 leituras ❤️*

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