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☾✧ ━━ Parecia que minhas emoções iam explodir, senti as lágrimas de alegria subindo e tudo o que eu queria era sentí-lo. Aquele momento valeu toda a espera... (Ohime) ━━✧☽
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Cerca de um mês depois, fui à cafeteria de Zyon. Era uma ocasião rara todos se juntarem e eu não queria perder essa oportunidade.
Conversávamos animadamente, todos me falando um pouco sobre pequenas novidades. Eu, durante o mês voltei para o santuário, o mesmo que havia me abrigado um tempo. Acalmei a mente de um jeito que eu deveria ter feito durante muito tempo. Eu estava tranquila e me adaptando a vida de não ser mais uma fugitiva, mesmo assim eu sabia que era sempre bom me manter em alerta.
— Tenho que admitir que sinto falta de vocês — Khalil falou sorrindo abertamente — nunca imaginei que seria tão estranho voltar para casa. Vamos ficar aqui Tales!
Ele se jogou em um abraço em Tales, que tentou se desvencilhar.
— Ei, você não precisa se agarrar a mim desse jeito — ele falou tentando desgrudar os braços de Khalil.
— Há — o Professor riu — parece que o Tales fez um bom amigo.
— Parece uma amizade bastante unilateral no meu ponto de vista — respondi rindo.
— Oh, eu não diria isso — Zyon riu — Esse é o jeito do Tales. Ele realmente não desgosta dos abraços de Khalil.
— Mas isso não significa que esteja tudo bem em me atacar desse jeito — Tales resmungou finalmente afastando Khalil e cruzou os braços sobre o peito — Iremos voltar a nos ver de novo, como hoje. Não é como se isso fosse um adeus para sempre. Além disso, nossa missão aqui acabou, não há razões para continuarmos aqui. Todos temos nossos caminhos.
— Quer dizer que não contou a ele, Zyon? — Khalil perguntou espantado.
— Oh, certo — Zyon colocou a mão na cabeça como se tivesse esquecido de falar algo — Acho que não falei, pensando bem.
— Que estamos a serviço do Imperador eu já sei — Tales revirou os olhos — ninguém precisa ficar me lembrando disso, mas tenho outras coisas para resolver, não preciso estar aqui o tempo todo.
— É — Khalil sorriu — principalmente agora que as coisas se acalmaram... Agora só falta o Imperador voltar para nós.
Khalil falou com a voz de um animal perdido, o que me causou uma boa risada, e mesmo com a minha risada, todos pareceram de repente melancólicos, como se a falta dele realmente fizesse todos se sentirem da mesma maneira. Parecíamos pequenos animais sem o dono..., mas ele disse que voltaria.
Ninguém sabia onde ficava esse palácio na montanha, Syaoran vivia ocupado e diversas vezes foi até o Imperador, mas não falava uma única palavra sobre o paradeiro dele, eu tinha a sensação de que ele tinha ido já fazia muito tempo, mesmo sabendo que não era isso.
— Você recebeu alguma carta dele ou algo assim? — Khalil me perguntou com expectativa.
— Não — respondi em um suspiro — nem uma única palavra.
— Dada a sua posição — o Professor falou, até mesmo ele parecia um pouco melancólico — ele provavelmente está bastante ocupado.
— Por mais irritante que ele seja — Khalil suspirou de novo, aparentemente era o que mais demonstrava sentir falta do Imperador e por um momento me perguntei se ficaram assim também no tempo que eu desapareci, mas espantei rapidamente isso da cabeça — nossa... a cidade inteira parece sentir falta dele. Ele é realmente muito amado por todos. Será que ele mudou de ideia e realmente resolveu ficar no palácio das montanhas governando de longe?
— Está querendo dizer que acha que ele não vai voltar para a Capital? — Tales perguntou.
— Não exatamente isso... — Khalil respondeu baixo — mas talvez demore alguns anos até ele de fato voltar. Ele governou muito tempo, acho que todos precisamos de um descanso as vezes.
Aquelas palavras fizeram com que todos ficassem em silêncio. Havíamos estado separados por séculos, era incrível como a simples possibilidade de ficarmos separados de novo doía tanto em cada um. Ele ficar por lá não era algo impossível. Ele nunca disse que voltaria rápido, ele disse que voltaria o mais rápido que pudesse, isso podia ser um mês ou vários anos. Eu também não achava impossível que ele quisesse se retirar assim como eu fiz por um ano inteiro. Depois do que vivemos, não seria surpreendente para ninguém, mesmo assim, eu estava disposta a esperá-lo dessa vez. Ele prometeu que voltaria e eu o esperaria.
Zyon mudou de assunto quando o clima caiu, ele era bom nessas coisas e no fim, nosso pequeno encontro foi realmente bem prazeroso. Quando fossemos nos encontrar de novo, eu esperava que estivessem realmente todos.
Após a tarde, eu voltei para o santuário. Passava quase o dia todo meditando apenas, estar rodeada pela natureza era, de certa maneira, um jeito bom de viver.
Assim eu vivi, eu mal sabia quantos dias já se haviam passado, mas sabia que haviam sido muitos.
Fui tirada dos meus pensamentos com a visita do Professor. Ele sorriu ao me ver e me abraçou. Era um abraço aconchegante e familiar.
Tomamos algo, comemos e rimos e no fim da tarde, ele enfim me perguntou o que tanto queria:
— Desculpe te pedir isso, mas será que você pode fazer uma entrega para mim? A pessoa a quem se destina pediu especificadamente que você fosse entregar.
— Que eu fosse? — meu coração disparou.
— Preciso que faça uma entrega no palácio — ele seguiu.
Eu mal dei tempo de o Professor terminar, abrir fendas sem motivos estava completamente fora de cogitação desde o tratado do Imperador pela minha proteção. Eu preferia não arriscar a trégua que ele havia dado para mim, então eu corri.
Cheguei na frente do palácio sentindo-me um pouco tonta.
— Senhorita Ohime — uma pequena Kitsune correu ao meu encontro e me abraçou de maneira apertada — Já faz tanto tempo!
— Húlí — o abracei de volta — quanto tempo!
— A senhorita está aqui com a entrega, eu espero — Syaoran falou formalmente como sempre — Obrigada por ter vindo.
— Syaoran — falei sorrindo, mesmo sabendo que ele nem se imutaria com isso — Espero que esteja bem. Quando... — gaguejei a pergunta — quando ele voltou?
— Ontem — Syaoran respondeu, apesar da sua voz contida, eu podia ver a felicidade dele também apenas pela sintonia do seu ruah.
— Tive permissão para acompanhá-lo — Húlí falou animadamente — vou poder ficar e fazer parte do treinamento do exército!
— Que bom Húlí — falei realmente feliz por ele — fico realmente contente de escutar isso.
— E eu estou feliz em ver que você parece de bom humor, lady Ohime — ele praticamente pulava de felicidade, o que me fez rir ainda mais.
— Por favor, entre senhorita — Syaoran praticamente cortou a felicidade do garoto — ele está esperando por você.
— Você está sorrindo Syaoran? — Húlí perguntou de maneira inocente me fazendo abrir ainda mais o meu próprio sorriso.
— Não há necessidade de pressa hoje — Syaoran seguiu sem dar atenção para o comentário de Húlí — então, por favor, não tenha pressa.
Meu coração batia como louco, mas deixei minhas pernas começaram a andar para a sala particular do Imperador.
— Olá — a voz dele soou como a melhor das melodias ao meu ouvido. Tenho certeza de que o meu sorriso não podia ser maior — Já faz um tempo.
Ele se aproximou, retirou a minha faixa e o primeiro que eu vi foi um sorriso tão casual que era quase como se ele nunca tivesse se separado de mim ou eu dele. Era realmente ele... eu mal podia acreditar. Momentaneamente eu já não sabia o que dizer, não sabia nem como começar. Nem mesmo um "oi" queria sair da minha boca.
— Você vai me deixar ver o meu pedido, então? — ele perguntou rindo.
— Que? — perguntei tentando entender a situação.
— Por que a cara de surpresa? — ele riu — É isso que ter traz aqui, não é?
— Majestade, por favor — Syaoran suspirou — por favor, reduza ao mínimo suas provocações. Você não pediu que ela viesse para uma simples entrega.
— Ah — o Imperador jogou a cabeça para trás — você ainda está aqui Syaoran? Pensei ter dito para você levar o Húlí para tomar um sorvete e ir para outros lugares.
— Não se preocupe — Syaoran respondeu tranquilamente — Partiremos em breve. Senhorita Ohime, ficaremos fora por algumas horas.
— Por que a senhorita e o mestre não vêm juntos? — Húlí perguntou animado, mas Syaoran apenas o puxou.
— Se a senhorita nos der licença, então...
— Mas... — Húlí ia voltar a falar, mas Syaoran cobriu a boca dele com a mão e arrastou o garoto para fora da sala com ele.
— Bem, então — o Imperador olhou novamente para mim — Agora que estamos livres de incômodos... Talvez eu comece dando uma boa olhada em você.
— Se é isso que você quer... — sorri mais abertamente.
Ele pegou minha mão com delicadeza e me levou para me sentar ao lado dele.
— Sinto muito não ter entrado em contato com a senhorita — ele falou ao se sentar — Demorou muito mais do que eu esperava as negociações.
— Não se preocupe — falei tranquilamente — apesar que você demorou tanto tempo que todos começaram a se perguntar se você realmente não havia mudado de ideia e ficado por lá mesmo.
— Ainda me sinto saudável o suficiente para ficar por aqui — ele sorriu de lado — Ainda vai demorar um pouco antes que eu realmente precise disso. Além disso, eu prometi voltar por você — ele estendeu a mão para tocar meu cabelo me fazendo tremer — Eu quero estar com você, independente das circunstâncias, eu nunca mais vou te deixar partir e nem sairei do seu lado...
Depois de dizer isso, ele passou os braços em volta de mim, me puxando para um abraço.
— Parece que você foi uma boa garota e realmente esperou por mim — ele falou bem próximo.
— Fizemos uma promessa... — falei sinceramente.
— Verdade — ele acariciou suavemente meu cabelo. Eu senti tanto a falta dele...
A verdade é que eu senti a falta dele mesmo quando nem me lembrava de que ao menos o conhecia. Eu senti a falta dele mesmo quando eu tentei me afastar e senti a falta dele nesse pequeno espaço de tempo que em ele teve que ir embora... eu sentia a falta dele a cada momento separada, mas ele voltou por mim e eu não o deixaria mais.
Dominada pela emoção, agarrei sua roupa com força, na tentativa de realmente tê-lo seguro junto a mim.
— Bem-vindo de volta à casa — falei sentindo a emoção explodir dentro de mim — eu senti muito a sua falta.
— Eu também senti a sua falta. E... — ele afrouxou um pouco seu domínio sobre mim e segurou meu rosto em suas mãos, levantando um pouco mais a minha cabeça — de agora em diante poderemos nos ver todos os dias.
Aquelas palavras continham um traço de doçura diferente de qualquer outra vez que eu o ouvi e por puro impulso eu ri.
— Do que você está rindo? — ele juntou um pouco as sobrancelhas.
— Nada — ri um pouco mais — eu só estava pensando que é raro você estar tão bonzinho.
— Você faz parecer que eu geralmente sou horrível — ele sorriu com malícia.
— Não, você é sempre legal, mas também gosta bastante de provocar.
Ele riu.
— Se você está se incomodando em me dizer isso, então isso deve significar que você preferiria esse tratamento?
— Não... — falei rapido demais fazendo-o rir de novo.
— Que bom — ele seguiu — Deixe-me ser legal com você por hoje, pelo menos. Há muito tempo que eu espero que este momento chegue.
Momentos de honestidade entre nós era bastante raro, mas eu esperava que isso mudasse. Me sentia feliz de vê-lo sendo assim comigo.
A maneira como ele cuidava do seu reino, suas brincadeiras que as vezes podiam até ser perversas, a gentileza que demonstrava com os seus súditos e com quem lhe era querido, suas provocações baratas e sua falta de paciência quando alguém tentava mandar nele... eu amava todos os lados diferentes dele, amava cada faceta que ele me mostrava e então, aproveitando a felicidade de estar com ele, eu me rendi por completo ao calor de Qiang fechando finalmente a pequena distância que ainda separava a minha boca da sua.
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Acabei de terminar um jantar maravilhoso no palácio.
— Obrigada, estava delicioso — agradeci quando um servente tirou o prato da minha frente e eu não estava mentindo. Desde que eu chegara na capital novamente, eu comia muito bem, muito melhor do que qualquer outra época que eu lembrava.
— Fico feliz em ouvir isso — o Imperador falou do outro lado da mesa.
Após a janta Syaoran nos trouxe chá enquanto eu esperava a carruagem que o Imperador ainda insistia que eu deveria usar.
— Soube que haverá mais uma comemoração em sua honra Majestade — falei puxando assunto — estou impressionada com a quantidade de bailes e comemorações que dão a você.
— É verdade — ele deu de ombros — mas preferia não ter esse tipo de plano.
De repente me lembrei do aniversário de reinado dele e da surpresa que preparei. Não conseguia tirar o sorriso do meu rosto com o pensamento, estava tão perdida em pensamentos que nem notei a aproximação dele e isso me rendeu um beliscão na bochecha.
— Você parece muito mais feliz do que eu — ele falou — apesar de ser uma comemoração em minha honra.
— Estou feliz exatamente porque é em sua honra — falei sem pensar muito.
— Verdade?
Ele me levantou e envolve um braço em volta dos meus ombros e eu me inclinei um pouco mais perto dele. Sua mão passou pelos meus cabelos e eu senti um arrepio enquanto deixava meu peso descansar contra ele.
— Então, o que devemos fazer em lugar de ir a essa comemoração? — perguntei me incluindo em seus possíveis planos — Há algo específico que você queira fazer?
— Bem... — ele ficou pensativo, mas fomos interrompidos por alguém chamando na porta.
— Sinto muito pela intromissão — Syaoran entrou imediatamente após bater e eu rapidamente coloquei alguma distância entre mim e o Imperador — a carruagem está pronta, Majestade.
— Um pouco de consideração cairia bem — o Imperador resmungou — Você poderia ter esperado, sabia?
— Eu peço desculpas — a voz de Syaoran não mudou nem mesmo um tom — Devo presumir que você ainda não informou a senhorita Ohime?
— Andou escutando atrás da porta, Syaoran? — o imperador não pareceu feliz, mas me informar do que? — Não tenho nada interessante para informar.
— Não seja egoísta — Syaoran se manteve firme — Não quero deixar a carruagem esperando, então diga a ela. Agora mesmo.
Syaoran nos deixou com aquele comando forte, como se não estivesse se dirigindo ao Imperador e sim a um velho amigo.
-—Do que ele estava falando? — me virei para ele.
Embora ele parecesse relutante em revelar quaisquer detalhes, ele finalmente se virou para mim.
— Essa comemoração que você ouviu falar, será na Vila das Kitsunes, eu realmente não queria ir, mas não é algo que eu possa recusar com facilidade, principalmente depois do nosso tratado. O fato de eu ser um Imperador e estar longe muito tempo, deixa aqueles que me apoiam inquietos. As Kitsunes são difíceis de lidar, mais difíceis do que quaisquer outros e esses banquetes em minha homenagem servem para firmar a minha autoridade ali.
— Isso significa que você precisa ir — falei calmamente — não há muito o que pensar no fim das contas.
— Mas eu não quero — ele falou colocando a mão na cintura — um banquete como este pode durar três dias e três noites.
— E o que são três dias? Isso passa rápido — cruzei os braços tentando entender a relutância dele já que a Vila era tão importante para ele.
— Ali, um dia é terrivelmente longo e três dias ali e ainda por cima sem você por perto, seria uma eternidade.
— Ainda assim — suspirei — você deve ir e sabe disso.
Ele abaixou um pouco a cabeça, ele sabia que era verdade e novamente senti como devia ser desgastante estar no lugar dele por mais invejável que fosse a sua posição.
— Ah — ele me puxou de novo — Isso sim é uma ideia.
Ele tirou a minha faixa sem permissão e depois tirou a faixa dele, me olhando nos olhos e para a minha surpresa, ele me beijou, me tirando completamente o folego. Ele não fazia isso com muita frequência e aquilo me deixou curiosa.
— Ei — me afastei um pouco — o que é uma ideia?
Seus olhos se abriram um pouco e eu senti a excitação vinda dele e então ele abriu um sorriso travesso.
Instintivamente me inclinei para trás e fechei os olhos novamente, mas isso não significa que ele ficou quieto, ele apenas se inclinou para frente para me alcançar de novo.
— É um banquete feito para mim — ele chegou com a sua boca próxima da minha de novo — Certamente isso significa que você estará lá para comemorar também, não é?
— O quê? — eu paralisei. Senti como meu coração disparava de maneira ansiosa e nervosa.
— Ah — ele suspirou teatralmente — Seu desejo de passar um tempo comigo foi uma falsa promessa?
— Claro que não — meu coração estava tão disparado que simplesmente não conseguia pensar em outra coisa.
— Perfeito — ele me abraçou com força — deixe tudo arrumado. Partiremos em uma hora.
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Essa hora passou mais rápido do que eu esperava. Me senti incomodada com a quantidade de joias e ornamentos que colocaram em mim, mas apenas acenei aceitando a situação.
— Francamente — Syaoran resmungou — precisava disso tudo? Isso não é um casamento, Majestade.
— Ela está linda — o Imperador falou tranquilamente — seu problema é que você passa tempo demais com as mulheres, mas não pode exibir apenas uma. Para você talvez isso não passe de trivialidades, mas quero que ela esteja deslumbrante para todos que a vejam.
Virei o rosto para tentar esconder o embaraço daquilo tudo, apoiei a cabeça e acabei adormecendo um tempo, quando acordei, eu não abri os olhos e nem dei mostras de estar acordada. Syaoran e o Imperador falavam baixo, sem dúvidas para que eu não acordasse.
O Imperador suspirou audivelmente e colocou por fim sua preocupação para fora.
— Eu não vou me casar com alguma jovem nobre, Syaoran. Não sei por que o conselho insiste tanto nisso, caramba, era de se supor que um conselho novo resolvesse esse tipo de pensamento, mas aí estão de novo, relutantes em aceitar a única que eu quero e agora as Kitsunes também não aceitam isso por conta... bem, por conta daquele incidente — ele falou baixo, mas eu pude ouvir — sei que estão relutantes em aceitá-la, mas ela é tudo o que eu quero. Eu preciso que todos aceitem isso.
Mantive meu corpo na mesma posição até chegarmos, eu sabia que tecnicamente eu não deveria ter escutado isso e não queria preocupar Qiang, mas sem dúvidas eu sabia de todas aquelas pequenas barreiras que seus súditos colocavam nele por conta de um casamento com uma nobre, por mais que ele deixasse claro que su noiva era eu.
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— Ei, Ohime — Húlí chegou correndo assim que me viu perto da entrada ao sair da carruagem. Apesar dos comentários dos dois, eu preferi não me intrometer em momento nenhum
— Ah, que felicidade que você veio! — Húlí gritou de novo e por um momento deixei o corpo tenso achando que ele iria me abraçar depois de correr tanto, tive a sensação de que se ele o fizesse, nós dois cairíamos, mas relaxei ao notar que ele parou bruscamente na minha frente ainda parecendo extremamente feliz.
Ele fez uma reverência na qual eu não esperava, e nos conduziu até onde ficaríamos, obviamente, haviam me deixado separada de Qiang, primeiro por conta do que ele mesmo havia dito, depois porque como todos sabíamos, não éramos casados ainda.
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