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Personagens introduzidos neste capítulo:

☾✧ ━━ HUE XUA (ESPÍRITO DA NEVE) ━━✧☽

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☾✧ ━━ KATRIEL (HANSHA) ━━✧☽

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☾✧ ━━ VISCONDE ZAKI (HUMANO) ━━✧☽

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☾✧ ━━ VITER ANHELY (DIVINDADE) ━━✧☽

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☾✧ ━━ SYAORAN (ESPÍRITO DA NEVE) ━━✧☽

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⚠️ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

❂ Citação de abuso sexual

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☾✧ ━━ Viver fugindo nunca nos permite enfrentar nossos medos e desafios, apenas adia o inevitável encontro com a vida e o meu estava mais próximo do que eu imaginava (Ohime) ━✧☽

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Universo: Faaliye (Quadrante 2)

Planeta: Azuma

País: Yeou

Data local: Sãn, 20 Yaz de 1503 do novo reinado Qiang (monções)

Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Quinta, 17 de outubro de 2014 (primavera)


Quando o visconde Zaki virou uma esquina, carregando uma criança desacordada, ele foi surpreendido por três figuras misteriosas. Uma jovem branca como a neve e cabelos de um azul claro e cristalino, uma mulher branca dos cabelos longos e negros que tinha o olhar sedento de sangue e um homem com vendas nos olhos.

Por puro instinto, ele deu dois passos para trás.

— Não sabia que a nojeira humana conseguia ser tão podre a ponto de fazer algo assim com uma criança — Aiko falou de maneira fria, mas não parecia de fato se importar.

— É apenas uma criança humana — a jovem de cabelos azuis falou dando de ombros.

— Mas isso é perfeito — o homem deu um sorriso predatório – levem-no, vamos fazer um trato com esse crápula. Deixe a menina em um canto qualquer.

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— O que vocês querem? — Zaki estava apavorado, completamente sem roupa e amarrado em um poste na frente de uma casa completamente isolada.

— Um trato — o homem falou pacientemente — você a partir de agora trabalha para mim e se não me obedecer, levarei a público seus pequenos prazeres pervertidos.

O sorriso do homem parecia tranquilo enquanto ele tomava seu chá em uma de suas xícaras de porcelana.

— Você não pode provar nada — o visconde praticamente berrou — vou fazer que cortem a sua cabeça. Por um acaso você sabe quem eu sou?

— Por que está tão agitado, Visconde? — perguntou o homem com um sorriso — Vamos, sinta o calor do sol. Ele não lhe oferece calma? Não lhe proporciona tranquilidade e paz?

— Trouxe o que o senhor pediu — Aiko chegou carregando um pequeno saquinho contendo um pó branco.

— Faça-o tomar — o homem falou tranquilamente, o Visconde gritou, mas a tortura causada pelos finos cortes que a teia da mulher causava em seu corpo nu o convenceu a tomar aquele estranho pó com um pouco de água sem muita resistência — Sabe o que é isso, Visconde? — o homem sorriu, mas o visconde não falou nada — isso é arsênico. O corpo humano é frágil e uma dose um pouco maior dessa substância sem dúvidas te mataria. Essa droga faz seu corpo exagerar ou diminuir todas as suas faculdades. A ansiedade vai se misturar com o medo, os impulsos e inclinações suicidas, além de causar surtos repentinos e manias. Pode ser que você sinta uma queimação no cérebro, no estômago, na bexiga e na garganta e eu saberei cada coisa que o senhor sentir. Sua pele vai começar a coçar e ficar irritadiça, suas vontades serão animalescas, mais do que já são e você pensará que vai morrer, mas eu não deixarei que morra, porque você é um peão muito importante no meu jogo, e isso irá continuar até que o senhor aceite o acordo que eu tenho a oferecer.

— O que você deseja? — perguntou o visconde, completamente exausto e com um nervosismo tão intenso que mal podia conter o tremor em seu corpo. Bastou um único aviso para ele ter certeza de que aquele homem não estava para brincadeiras.

— Eu preciso de olhos dentro do palácio, e quem melhor do que alguém da nobreza para isso? Quero saber tudo sobre o meu deus Qiang.

O Visconde arregalou os olhos.

— Você quer que eu espione o Imperador?

— Exatamente — o homem falou — eu faria qualquer coisa por ele e preciso que você seja a minha peça dentro do palácio. Se você pensar em me trair, acredite, eu tenho diversos meios de levar a público sua diversão distorcida.

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Universo: Himura

Planeta: Não há

País: Não há

Data local: Data do local contado de acordo com a região e com o universo mais próximo.

Data Universo Faaliye (Planeta Azuma): Èr, 06 Zack de 1503 do novo reinado Qiang (outono)

Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Quarta, 23 de outubro de 2014 (primavera)


Alguns dias mais tarde, após comer e me preparar, eu me ocultei com roupas mais escuras e me dirigi com cautela até a rua, eu precisava apenas de um pouco de ar. As ruas estavam movimentadas com a correria de carruagens e o vai e vem de inúmeros seres. Era estonteante pensar em todas as mudanças que aquele lugar já passou e internamente eu torcia para ser capaz de ver logo isso tudo, mas sabia que era um sonho bobo e infantil da minha parte.

Por cinco minutos me permiti ficar perdida em pensamentos como alguém livre e levantei a cabeça. Eu queria tanto ver o céu, queria tanto ver as novas estruturas e casas da cidade onde eu passei a maior parte do meu tempo. Os cinco minutos passaram, mas minha vontade de seguir pacificamente não, mesmo assim eu sabia que não podia ficar na rua, eu precisava seguir em frente, já tinha me dado o pequeno descanso que eu queria. Abaixei a faixa, dei uma breve olhada para o céu e sorri antes de apressar os passos de volta e quando dei por mim eu já estava correndo.

Cheguei rapidamente na casa, mas mesmo antes de colocar a mão na porta eu a senti, a morte estava me rondando e dessa vez ela estava muito mais perto do que eu gostaria de admitir.

— Eu soube de uma jovem de olhos vendados e ruah vermelho por essas bandas — estremeci ao ouvir a voz autoritária de Viter Anhely atrás de mim me fazendo soltar lentamente a maçaneta. Ele era sem dúvidas um dos melhores guerreiros entre as divindades, se eu o confrontasse, provavelmente ganharia, mas não estaria fora de problemas, eu apenas aumentaria os que eu já tinha.

— Acho que tentar dizer que eu não fiz nada não irá resolver, não é mesmo? — falei sem me virar para ele, mesmo assim mantive total atenção em todos os seus movimentos.

— Se não tivesse feito nada, eu não estaria aqui.

Apertei os punhos, sem tempo para inventar desculpas para quem não me daria ouvidos. Rapidamente, abri uma fenda, esperando que o Professor estivesse correto e que, finalmente, eu pudesse me transportar para aquele universo. Em segundos, para minha surpresa, a fenda se abriu, permitindo-me tempo suficiente para me juntar a Zyon, meu grande amigo Príncipe Corvo.

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— Beatrice? — ele levantou assustado ao me ver aparecer de repente na sua frente.

— Me encontraram – falei apressada enquanto a fenda se fechava atrás de mim.

— Yakumo — Zyon gritou pouco antes de Yakumo aparecer por uma das portas — eu disse que tinha sido uma má ideia deixá-la.

— Mas não tínhamos como ter certeza se ela de fato iria conseguir atravessar — Yakumo suspirou e saiu apressado da sala, voltou com uma roupa e a jogou nos meus braços.

— O que é isso? — perguntei tentando sentir a roupa fina que ele acabara de jogar para mim.

— Um hanfu azul digno da realeza. Agora vai logo e se vista, você irá sair comigo. O rastro da sua fenda pode trazê-los para cá se eles resolverem tentar te rastrear. Não sei quem estava atrás de você, mas pela sua pressa sem dúvidas era um dos grandes e eles costumam ser ótimos caçadores.

— Era Viter Anhely — respondi rapidamente fazendo-os suspirarem pesadamente.

— Logo ele... — Zyon resmungou com um certo pesar.

Um arrepio atravessou meu corpo, e eu me obriguei a trocar de roupa ali mesmo. Curiosamente, ao terminar, senti-me extremamente à vontade e, de certa forma, nostálgica, embora não pudesse explicar o motivo. Yakumo trocou com cuidado a faixa do meu olho por uma azul, que combinava com a roupa. Ele criou um meio coque trançado e decorou meu cabelo com enfeites que eu esperava serem discretos. A agilidade com que ele procedia era notável. Depois de terminar de me arrumar e aplicar a maquiagem, ele me entregou um leque e me conduziu para fora rapidamente.

Partimos às pressas, sem sequer nos despedir adequadamente de Zyon, e gradualmente fomos diminuindo o ritmo ao nos integrarmos com as pessoas ao redor. Ele colocou meu braço sobre o seu e prosseguimos tranquilamente pelas ruas movimentadas.

— Por que eu precisava me arrumar tanto? — perguntei finalmente.

— Você irá se encontrar com o meu cliente — ele falou já mais tranquilo — o único que você precisa é entregar um recado. Fique apenas se ele a convidar, caso contrário saia e espere nas proximidades, eu irei por você. A estalagem pode não estar segura agora.

— E o que o senhor irá fazer nesse tempo, professor? — perguntei tentando manter a postura que as vestes me obrigavam a ter.

— Irei buscar um outro lugar para que a senhorita possa ficar — paramos perto de algumas pessoas e Yakumo apertou um pouco mais as minhas mãos, talvez tentando me mostrar uma segurança que eu não tinha naquele momento — vai ficar tudo bem, Ohime.

Ele caminhou até um dos guardas, conversou em tom baixo e depois retornou para perto de mim. Era evidente que seu cliente tinha grande importância.

— Se cuide, por favor. Esse cavalheiro irá acompanhá-la até lá.

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Universo: Faaliye (Quadrante 2)

Planeta: Azuma

País: Yeou

Data local: Èr, 06 Zack de 1503 do novo reinado Qiang (outono)

Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Quarta, 23 de outubro de 2014 (primavera)


— Senhor? — um dos guardas se anunciou na porta.

— O que você quer? — Syaoran, meu servo pessoal atendeu prontamente ao guarda. Seu tom controlado nunca demonstrou nenhum sentimento, as vezes achava que ele tinha um coração gelado também.

— Há uma senhorita que pede com urgência uma reunião com a Vossa Majestade.

— E de onde a jovem senhorita é? — ele perguntou pacientemente, sem se alterar em nada.

— Eu não sei senhor, mas estava sendo acompanhada do professor Yakumo. O professor pediu para avisar que era urgente. Ele parecia extremamente agitado.

— Não podemos recebê-la de maneira tão repentina. Mande-a de volta e que eles marquem um horário para isso.

Então ele a mandou sem prévio aviso e ainda estava agitado? Algo naquilo tudo me deixava ansioso e excitado. Fazê-la voltar poderia ser o melhor e o mais prudente, mas eu queria trocar algumas palavras com a dama que necessitava tanto a minha ajuda.

— Deixe-a entrar — falei interrompendo Syaoran — mande-a até aqui.

— Majestade? — Syaoran se virou para mim — o senhor tem certeza disso? Não prefere que, pelo menos a envie para a sala do trono?

— Sim, tenho certeza, fazê-la voltar agora seria desumano. Deixe-a entrar e a traga aqui mesmo.

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Observações:

Hanfu é a roupa tradicional da etnia han da China.

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