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Personagens introduzidos neste capítulo:

☾✧ ━━ ARI (DIVINDADE) ━━✧☽

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☾✧ ━━ REI KAI ALFRAR (HUMANO) ━━✧☽

☾✧ ━━ LISSANDRA BLAIR – Lissa (RECEPTÁCULO) ━━✧☽

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☾✧ ━━ Às vezes, admitir que preciso de ajuda é a minha maneira de demonstrar humildade e crescer como indivíduo (Zyon) ━━✧☽

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Quando todos saíram, pensativos com tudo o que havíamos dito, apenas uma pessoa ficou ainda sentada, em silêncio.

— Syaoran, já pode começar com o que deve fazer — falei dispensando-o com a mão e me dirigi até Ohime — A senhorita está bem?

Sua luz me indicava uma clara preocupação e um medo contido, mas ela não me falaria isso abertamente, do mesmo jeito que eu não iria falar que meu lado egoísta só queria esquecer tudo aquilo e escondê-la em segurança.

— Tirar o máximo de civis possíveis é realmente a melhor jogada, esperar por ele também me parece sensato já que não sabemos o paradeiro dele — ela falou parecendo forçar um sorriso — depois disso, estaremos no escuro, mas pelo menos seu povo estará a salvo.

— Eu preferia não ter que fazer tudo isso — me abaixei na frente dela — mas pensei em diversas alternativas tentando seguir as linhas que o Zyon via e nenhuma delas termina bem. Eu queria te proteger Ohime, e sei que não poderei fazer isso — engoli em seco — então me prometa que será cuidadosa. Estão atrás de você, me prometa que redobrará os cuidados, por favor.

— O que você fez com o Imperador arrogante e mimado? — ela sorriu e passou uma das suas mãos delicadas no meu rosto — o que você fez com o homem provocador? Por que o meu Imperador está abaixado na minha frente como se eu fosse mais importante do que ele?

Um nó se formou na minha garganta, eu poderia perdê-la e sabia disso, ela sofreria e eu sabia disso e tudo estava me desestruturando por completo naquele momento.

— Na sua frente — falei tentando controlar a emoção — não consigo ser um Imperador, só consigo ser um menino.

Falar o que eu sentia era complicado, mas era muito provável que não tivéssemos mais tanto tempo no fim das contas.

— Majestade — ela aproximou seu rosto do meu, mas não em modo provocativo como sempre fazia, havia um vazio e uma tristeza profunda entre nós — o senhor sempre será um Imperador na minha frente e assim como deveria ser, você sempre será o meu Imperador... então, será que eu posso confessar um crime terrível para o senhor agora?

Eu não respondi, seu corpo seguia tremendo e sua voz parecia estar entalada pelo choro. Nem mesmo suas palavras ao me tratar pelo título soavam hostis naquele momento.

— Eu me apaixonei pelo Imperador — ela falou — me apaixonei loucamente quando ainda era nova e segui apaixonada durante muito tempo e agora, eu preciso falar para ele, mesmo que isso seja um erro, mesmo que eu não mereça estar ao lado dele... eu preciso dizer que eu o amo.

Meu coração bateu como louco, mas quando a beijei, não a beijei com ânsias ou desespero, a beijei com todo o cuidado que ela merecia naquele momento. Eu a amava e não queria perdê-la.

— Qiang — ela sussurrou entre os meus beijos — me promete que se chegar o momento onde você precise escolher, você escolherá o seu povo.

— Não posso prometer isso... — falei com uma dor aguda no peito.

— Por favor — ela me beijou suavemente — Me promete isso e deixe-me ser sua essa noite...

— Eu prometo, se você me prometer não se entregar — falei tentando soar firme.

— Eu nunca tive a intenção de me entregar, não se não for minha última escolha. Então isso sim eu posso te prometer, se me entregar não for a minha única opção, eu não o farei, eu prometo — ela deu de ombros — mas não vamos pensar nisso agora, por favor... me deixa ficar com você essa noite...


Eles estavam juntos logo depois do Príncipe Herdeiro dizer que queria se casar com ela e ela estava assustada, mas feliz, ela queria se entregar para ele, não queria nem mesmo pensar na possibilidade de o Imperador tentar tomá-la. Sua decisão parecia precipitada, e o Príncipe parecia de certa maneira desconfortável.

 Li  o Príncipe a chamou olhando para o quarto da moça  deixe-me pedir para o meu pai essa autorização antes.

Ela o olhou com um certo vazio, mas sorriu e se aproximou.

 Qiang  ela o chamou, ocultando propositalmente seu título  se não for com o senhor, prefiro que não seja com ninguém, eu desistiria da vida antes de me entregar pela primeira vez a outra pessoa de maneira forçada. Faça-me sua e se for para seguir separada de você, eu vou estar feliz por saber que te entreguei a minha pureza e que pelo menos isso, eu pude escolher. Quero entregá-la para você, que já é o dono dos meus sentimentos e das minhas vontades.

O jovem Príncipe era imprudente e ele mesmo sabia daquilo. Ele tinha muito para aprender, mas ele a queria também e ao ouvi-la falar aquelas coisas, ele não se segurou mais, ele a beijou, pela primeira vez. Sentiu sua boca quente junto da dele e tudo o que ele sentia pareceu explodir de uma única vez enquanto ele a conduzia para a cama. Nenhuma cortesã que seu pai lhe forçara a ter havia conseguido tirar um sentimento e uma vontade tão intensa dele como a pequena Li Akame.

...

 Isso dói  ela reclamou fazendo-o rir baixo.

 Isso passa logo, prometo ser cuidadoso  ele a beijou de novo ao finamente fazê-la sua.


Quando fui jogado para fora das minhas memórias, senti o sorriso bobo de Ohime perto de mim e soube que ela também havia lembrado do mesmo.

— A situação é parecida — ela falou baixo — será que posso apelar da mesma maneira que naquela época?

— Eu sabia — eu ri — no fim você sempre foi minha e entenda que eu não desisto com facilidade do que é meu.

A beijei, a peguei no colo e a levei finalmente para o meu quarto. Somente naquela noite eu iria me render aos meus desejos, pelo menos uma vez eu me daria aquele direito...

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Tales suspirou com uma certa revolta embrulhando o estômago. Ele já sabia, mas quis ter esperança, Himura havia abandonado Qiang Huang a própria sorte. Não é que Tales gostasse do Imperador, mas sua luta certamente também era a dele e ninguém podia negar que Qiang salvou muitas vidas na caçada aos mestiços, ninguém podia negar que quando Himura precisou de Qiang, Qiang abriu todas as fronteiras mesmo sabendo que teria que se desdobrar para ajudar a todos.

Tales podia não gostar dele, mas jamais seria capaz de dizer que ele não era o melhor Imperador que existia.

Se sentindo frustrado ele seguiu caminhando de maneira irritada, mas parou ao ver um ceifeiro familiar.

— Apollyon — ele o chamou. De certa maneira, ele pensou que talvez apelar para ele, poderia funcionar — Eu preciso da sua ajuda...

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Quando Syaoran passou pela fenda e apareceu em um universo completamente distinto ao seu, ele fez o possível para não demonstrar o espanto. As divindades sem dúvidas eram cautelosas e deixaram tanto ele quanto o Professor Yakumo a margem da cidade, com tantos olhares os vigiando que chegou a parecer um exagero.

Yakumo tomou a dianteira, ele era um homem respeitável independente do universo que ia. Ele trocou algumas palavras com um senhor que aparentava ter meia idade e um pouco menos de uma hora depois, um jovem chegou com mais duas pessoas atrás de si.

— Ari — o professor Yakumo o cumprimentou — espero que tudo esteja indo bem com a sua família.

— Professor Yakumo — ele o cumprimentou com um sorriso — que surpresa mais agradável. Peço desculpas por não poder te convidar para um chá, mas temo que o senhor notou que as coisas andam um pouco tensas por aqui. Escutamos boatos terríveis do que anda acontecendo no reinado de Qiang Huang e isso tem deixado a todos um pouco tensos. A que devo a honra dessa visita?

— Trouxe o conselheiro do Imperador Qiang Huang para lhe falar, o assunto é urgente. E peço cautela, sei que as divindades estão divididas, mas preciso cobrar esse favor.

— Muito prazer, senhor Ari — Syaoran estendeu a sua mão — espero que a senhorita Ambar esteja bem e segura.

— Sim — Ari apertou a mão fria de Syaoran — graças aos esforços de Qiang Huang ela chegou aqui a salvo sem que ninguém pudesse rastreá-la. O que posso fazer pelo Imperador?

— Precisamos de ajuda para salvar alguns civis — Syaoran foi direto ao ponto — soube que você tem o dom de levantar barreiras protetoras e assim como o professor Yakumo, é muito bom em rastrear seres. Peço somente que faça tudo com cautela e não se coloque em perigo, pois o Príncipe Corvo viu o perigo rondando o senhor.

Ari pareceu não se imutar com esse último comentário e seu sorriso não vacilou nem por um momento.

— Pela minha decisão pessoal, eu iria sem pestanejar, mas peço que me conte direito tudo o que preciso saber, pois preciso de liberação para sair de Tsag. Poderíamos conversar sobre isso na presença do meu pai?

— Sinto muito, Ari. Seu pai está envolvido com a caçada da hansha Ohime e temo que esse assunto a envolva muito mais do que gostaria de admitir.

— Meu pai, Viter Anhely é um homem honrado e justo, deixe-o julgar por conta própria isso. Não tenho autonomia de sair daqui sem uma autorização expressa.

— Syaoran — o professor se virou para ele — o que o senhor pretende? Iremos falar com Viter Anhely?

— Sem dúvidas que sim, mas temo que as partes envolvidas estejam pedindo apenas a sua ajuda pessoal e não uma aliança formal com as divindades — Syaoran respondeu.

— Entendo, inicialmente não envolveremos mais ninguém além de meu pai, tem a minha palavra.

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Quando uma fenda se abriu no meio da sala de reuniões onde a gangue das Kitsunes e dos Malphas estavam reunidos, Kai já sabia que viria problemas.

Zyon apareceu na frente deles sem seu sorriso característico ou suas brincadeiras estranhas. Niely, pensando que talvez algo tivesse dado errado em uma das suas observações o olhou com uma certa ansiedade.

— Precisa de alguma coisa, Zyon? – Kai perguntou sem demonstrar a irritação por ter sido interrompido no meio da reunião, mas sua raiva passou rapidamente ao ver a ação seguinte do homem a sua frente.

Lissa olhou para o pai frustrada por não conseguir invadir sua sem o seu consentimento, mas ela era inteligente, sabia que algo grave estava acontecendo.

— O que aconteceu? — Lissa perguntou abrindo um pouco mais os olhos.

Zyon, sem responder, se colocou de joelhos na frente de todos os presentes e engoliu por completo todo o seu orgulho. Ele que era um príncipe, um demônio e o responsável por levar todos os que estavam ali ao topo, tomou o caminho da humildade por puro medo de perder Ohime.

— Peço que me ajudem — ele falou calmamente — temos muitos civis que irão morrer em uma batalha contra a Rainha Carmesim. Ajudem-nos a salvá-los. Graças as investigações de Niely, conseguimos chegar ao nosso alvo, mas ele é sem dúvidas alguém muito mais perigoso do que qualquer outro ser que eu já tenha conhecido e se essa batalha estourar, não sobrará um único sobrevivente dentro daquele planeta.

— Você viu a linha dela, não viu? — Lissa perguntou alto — o que acontecerá com a Rainha Carmesim durante essa batalha?

— Não vi a linha dela, pois não consigo há muito tempo, mas sim, vi a linha de todos os que estão ao redor dela. Enfim a alcançarão... após um milênio. As divindades chegarão até a Rainha e ela será selada.

Todos perderam a cor, todos sabiam o destino daqueles que eram selados e para Kai aquilo parecia ainda pior.

— Não existe outra solução? — Kai perguntou com a voz tranquila apesar do aperto que sentiu no peito — somos bons em quebrar linhas. Se ela for selada, não tem como fazer a troca? Igual fizeram por Ayana?

— Os selos das divindades são muito poderosos e apenas alguém com um poder extremamente grande poderia fazer isso... não... Isso está além de qualquer ajuda humana... está além até mesmo da ajuda de Himura. A última vez que isso aconteceu, 7 bilhões de pessoas morreram. Se puderem ajudar apenas recebendo alguns refugiados, já estarão ajudando e já não terão dívidas comigo.

— Eu posso ajudar, pai — Lissa falou se levantando, ela raramente o chamava de pai, o que só mostrava a ansiedade que ela sentiu ao perceber que a Rainha Carmesim poderia não se salvar e o pior, seu próprio pai poderia não se salvar.

— Não — ele se levantou — se o planeta desaparecer, não haverá ninguém que poderá te trazer de volta.

— Isso significa... — Lissa sentiu os olhos enchendo de lágrimas.

— Nem sempre podemos salvar a todos — Zyon sorriu tristemente — mas vamos esperar que isso não seja um adeus.

— Nós iremos ajudar — Kai falou firme — apenas nos diga o que temos que fazer.

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