Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

☾✧ ━━ 47 ━━ ✧☽

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

☾✧ ━━ Minha vida social parecia uma porta trancada que eu tentava a todo custo abrir sem uma chave, a chave estava ao meu lado, mas eu tinha medo de descobrir toda a riqueza que havia do outro lado (Ohime) ━━✧☽

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

Quando saímos do Quartel, o primeiro a me parar foi o próprio Imperador.

— Deixa que eu peço para alguém te levar — me virei a ele sem precisar esconder meu descontentamento.

— Não precisa, Majestade — o humor na minha voz era outra coisa que não fazia questão de esconder — o senhor deve estar bem feliz agora, não é? Finalmente vai conseguir me manter na linha.

—Não sei do que você está falando — e mesmo com essa frase, senti através da sua voz que ele estava se forçando para não manter o sorriso satisfeito no rosto, por mais que eu não pudesse ver.

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

Ainda naquela noite, resolvi sair para dar uma volta com Khalil, minha liberdade supostamente estava acabando e aquilo me fazia estar com um mau humor imenso, mas o ar da noite parecia tão gostoso que me tornou impossível manter esse humor por muito tempo.

— Parece que isso tudo está virando uma bola de neve, né? — ele falou enquanto caminhava ao meu lado — Mas e agora?

— Agora eu vou manter o Imperador protegido, ou fingir isso, já que claramente ele não precisa da minha proteção, e enquanto os oficiais seguem as investigações, nós vamos continuar patrulhando. Resumindo, nada mudou para você Khalil, não se preocupe.

Aquilo realmente se transformou em algo muito maior do que eu jamais pensei que seria. Um golpe de estado, e eu que deveria impedi-lo?

— Ohime, eu sei que você não gostou da ideia — Khalil falou baixo — mas fico muito mais tranquilo sabendo que terá gente com você.

— Você acha mesmo que o exército humano vai servir para me proteger se for necessário? — minha frustração saiu nítida.

— Não — ele respondeu — mas vai dar tempo suficiente para nós sabermos se você precisar de ajuda. Além do mais, isso vai te forçar a estar perto do Imperador o tempo todo e de quebra você estará perto de Syaoran. Mesmo assim, tome cuidado, ok? Quero dizer, tenha mais cuidado do que você já tem.

— Tudo bem, Khalil, irei tomar cuidado — suspirei cansada.

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

A lua meio escondida lançava uma luz misteriosa sobre a paisagem noturna. O Espírito da Neve segurava a pedra negra que ela carregara contra a lua, olhando para ela. O Imperador pagaria por tudo o que ele havia feito contra a sua família, aquela pedra estava ali para sempre lembrá-la disso.

Não tinha nada de especial na pedra que estava na sua mão, o seu valor era puramente emocional, ela deixou seus pensamentos vagarem por tempos distantes, quando ela ainda era apenas uma criança...


 Xue Hua  ela ouviu a voz da sua mãe chamando-a  Vamos, você precisa entrar para comer.

Xue Hua era um espírito da neve tranquilo, sua pureza e inocência não lhe permitia ver a crueldade do mundo.

 Mãe, por que não podemos sair da cidade?  ela perguntou de maneira curiosa olhando para a saída que levava para o mundo humano.

 Quando você crescer, eu te falo sobre isso  a mãe se abaixou perto da sua filha  agora vamos, você está toda suja, nem parece uma mocinha. Venha se limpar para poder comer.

 Mãe, o que a senhora fez com o meu irmão?  ela perguntou de maneira inocente, mas sentiu o rosto ardem em seguida tirando lágrimas abundantes dos olhos.

 Nunca chame aquela coisa de irmão  sua mãe a repreendeu  aquilo que saiu de mim me dá nojo... tenho certeza de que foi um castigo, não deveria ter me apaixonado por um homem nunca... um homem espírito da neve, que abominação terrível. Escute bem, com sorte aquela coisa irá morrer em breve e você nunca deverá ir atrás dele.

Xue Hua acenou com a cabeça sentindo ainda as lágrimas quentes no rosto.

 Não podemos falar com homens?  ela perguntou.

 E por que falaríamos com eles?  a mãe rosnou  eles são seres irracionais e ignorantes e o único papel deles é nos dar filhas.

 E quando temos um menino?  Xue Hua perguntou novamente, mas o sorriso sinistro da sua mãe a fez se calar.


 Mãe!  Xue gritava tentando encontrar sua mãe no meio de diversos corpos empilhados e quando a encontrou, ela gritou desesperada.

 Filha  a mulher falou com esforço  escute o que eu vou te falar, nós somos superiores a muitos seres, mas o atual Imperador não concorda com isso, por isso vivemos escondidos. Não se deixe enganar, o único que ele quer é nos apagar do mapa... consegue ver o que ele nos fez apenas por discordarmos dele? Vingue-nos... mate aquele que um dia você chamou de irmão e mate o Imperador...

Xue tinha os olhos banhados em lágrimas, e quando encostou nas mãos já sem vida de sua mãe, ela sentiu uma pequena pedra preta na mão dela, provavelmente usada na tentativa desesperada de se defender.


— Oi, Xue Hua.

— Katriel.

O Espírito da Neve se virou ao som da voz.

— Um nobre morreu de maneira bem escandalosa. Chamou muita atenção para nós. Achei que era você que tinha a mão nisso tudo.

A visão que a cumprimentou era de um homem com cabelos pretos e longos. Ele levava um cachimbo de haste longa nos lábios e seus olhos, como sempre, seguiam vendados. Ela havia se submetido às ordens de um homem apenas para conseguir cumprir o último desejo de sua mãe, mas ela não podia negar que o homem a atraía de maneira intensa, de uma maneira que ela tentava a todo custo esconder.

— Você e a Aiko têm agido muito sozinhas ultimamente. Melhor se cuidarem — Katriel olhou para o Espírito da Neve enquanto fumava seu cachimbo.

— Só sigo a vontade daquele que nos guia — ela fez uma reverência para ele enquanto falava — Além do mais, ele bateu na Aiko, merecia morrer.

Ao voltar seu corpo, sua expressão permaneceu plácida enquanto ela enfiava a pedra dentro da sua roupa.

— Olha, não faça nenhum movimento falso antes do momento certo. O líder sou eu, não esqueçam disso. Não podemos chamar atenção antes da hora, não pensem que seus inimigos são tolos, são milenares por um motivo muito simples e não vão cair nas tentativas desesperadas de duas crianças tentando chamar atenção.

— Eles estão jogando fora o orgulho dos seres como nós enquanto se misturam com os humanos — Xue Hua bufou zombeteiramente enquanto falava essas coisas — Vou eliminar todos eles. Incluindo aquele traidor, é claro.

Antes que Xue Hua terminasse de falar, Katriel já havia se aproximado de maneira estonteante e ameaçadora da jovem.

— Não se intrometa — o semblante do homem era assustador, seus dedos passaram ao redor do pescoço da moça e ele forçou o rosto dela em direção ao seu — o deus Qiang é a minha presa. Você entendeu?

Ela o olhou com temor enquanto a pálida luz da lua iluminava seu sorriso louco.

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

Universo: Faaliye (Quadrante 2)

Planeta: Azuma

País: Yeou

Data local: Sì, 11 Kankin de 1503 do novo reinado Qiang (prevernal)

Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Domingo, 28 de dezembro de 2014 (verão)


Meus sentimentos eram confusos, eu amava estar com eles, gostava de saber que tinha pessoas comigo, mas mesmo tentando criar uma base sólida de confiança, os sentia cada vez mais distantes ou talvez a culpa fosse minha, ter escolhido a linha atual não me ajudava a aproveitar, não me ajudava a me apegar aos pequenos momentos, apenas me desesperava cada vez mais, dia após dia. Talvez eu tivesse feito a escolha errada no fim. Me isolar poderia ser uma boa solução. Foram muitos anos sozinha, talvez eu não soubesse mais conviver com os outros. Ter amigos me parecia bom, mas ao mesmo tempo me parecia complicado. Não sabia lidar com o que eu sentia, essa era a verdade.

Zyon diminui um pouco o passo e pareceu me observar um tempo. Passaram-se alguns segundos antes de suspirar e falar:

— Você parece meio deprimida ultimamente, olhos brilhantes. Tem certeza de que está bem?

— Eu estou sim — sorri novamente. Talvez eu realmente fosse alguém fácil de ler, ou talvez eles me conhecessem muito bem, nem sei se me importava realmente com aquilo.

— Deveríamos mesmo ter escolhido o bairro dos prazeres para fazer as rondas? — Syaoran murmurou ao meu lado enquanto fazia o meu melhor para clarear minha mente.

— Por um acaso existe alguém daqui que você não quer encontrar, Syaoran? — Zyon perguntou de maneira provocativa.

— De fato não é esse o problema — como sempre Syaoran respondeu rapidamente e pensar naquilo era o suficiente para me fazer esquecer momentaneamente meus pensamentos sombrios.

— Acho que é importante darmos uma passada aqui depois do incidente com o nobre — falei achando a nossa ronda ali extremamente lógica.

— Tenho que dizer que essas multidões com certeza não estão facilitando as coisas — Zyon olhava para os lados me fazendo rir.

— Com certeza não deve estar nada fácil para você receber tanta atenção, não é mesmo Zyon? — ele me empurrou de leve com a minha provocação.

— Não seja maldosa, Ohime, eu preciso aliviar de vez em quando.

— Isso não é algo que você deveria falar para uma senhorita — Syaoran resmungou de novo — é desrespeitoso inclusive ela estar aqui.

— Isso é confidencial — o major falou baixinho depois de se aproximar de nós — um oficial do governo está oferecendo um banquete em um restaurante local. Após o último assassinato, seria lógico que estivéssemos aqui. Parte do nosso dever é garantir a sua segurança. Além do mais, houve muitos desaparecimentos desde essa zona.

— Entendi — resmunguei sem adicionar mais nada.

— Semelhante àquela vez do Hotel então — Syaoran não se incomodou em mascarar sua irritação. Até sua luz parecia mais fria após receber a informação — Quando você pediu nossa cooperação, foi para ajudá-lo a bancar o guarda-costas de um bando de velhos covardes? Não me lembro de você ter mencionado isso em nossa primeira conversa sobre o assunto e nem mesmo de ter recebido tais ordens de Sua Majestade. Esse tipo de trabalho não deveria nem mesmo estar com essa unidade do exército. A incompetência de vocês chegou tão longe?

— Eu pensei que você fosse do tipo silencioso, mas você certamente parece falador esta noite — o major falou sem se importar com a irritação do conselheiro do Imperador. Me perguntei se Syaoran não pensava em utilizar do seu poder para aquilo. Tinha certeza de que abaixo de Qiang estava ele e só depois estavam os outros nobres e militares — Serviço de guarda incluído ou não, o fato de estarmos em patrulha continua o mesmo. Você acha que não haverá ataques no bairro dos prazeres em consideração às suas preferências?

E eu que pensei que o Tales e o Imperador eram como água e óleo. O major parecia julgar cada um de nós de maneira errada, e entendia que isso podia irritar qualquer um, mas era raro ver Syaoran assim. Conseguia sentir como se houvesse faíscas voando entre os dois.

— Rapazes — Zyon se colocou entre eles — nada de brigas no bairro dos prazeres. Seria um desrespeito.

Antes que qualquer um dos dois pudesse falar alguma coisa, sua atenção foi desviada para outro lugar e eu segui a direção que ele parecia olhar. Nada mais havia do que um pequeno aglomerado de Gueixas.

— Olhe para todos esses soldados — uma delas falou.

— Eles estão aqui em patrulhas? Poderia ter tido outro incidente em algum lugar?

A conversa delas era quase um sussurro, mesmo eu tinha dificuldades em ouvir o que diziam.

— Aquele não é o conselheiro do Imperador? — uma delas falou parecendo assustada — se ele está aqui certamente aconteceu mais alguma coisa.

— Tem havido rumores estranhos recentemente. Parece que há um monstro que drena o sangue das vítimas e ainda as deixa em estado deplorável.

— Aqui também? — uma delas perguntou assustada.

— Certamente, não soube do desaparecimento da Akemi e da Mei?

— Viram — Zyon colocou a mão na cintura — não queremos assustar as senhoritas, não é mesmo?

— Sim, você está certo — falei enquanto seguia olhando as luzes assustadas.

— Será que estão escoltando a senhorita no meio deles? — uma outra perguntou — essa não é a cortesã que acompanha o Imperador?

— Não fale isso, não sabe que ela é uma pessoa importante de outro país?

— E o que ela está fazendo aqui com os soldados e o conselheiro do Imperador? Isso não é apropriado para uma dama distinta. Ela deve ser apenas uma cortesã realmente, ninguém da alta nobreza sairia dos muros do palácio com tantos homens em volta.

Eu parei e respirei fundo. Ótimo, agora eu também era a cortesã do Imperador. Que inferno.

— Por que não vamos para uma área diferente? — falei tentando não me mostrar afetada com os comentários — Tem que haver uma área com menos pessoas e ficar aqui só colocaria qualquer suspeito em alerta.

O major me estudou por um momento, cruzou os braços e falou:

— Essa parece ser a melhor ideia no momento.

Eu respirei aliviada, por um momento pensei que ele fosse recusar e com o consentimento do major, começamos a nos movimentar para outro local.

— Boa noite, senhoritas — olhei despreocupada para o homem que as cumprimentou e de repente tive um sentimento estranho. Eu o conhecia, mas não conseguia me lembrar de onde.

— Katriel — uma gueixa o recebeu próximo de nós, parecia ter as costas retas e a cabeça erguida.

— A vida de um soldado certamente é exigente — ele se virou para nós com a voz simpática — Por todos os direitos, todos vocês deveriam estar em suas casas descansando a estas horas.

Sentia como meu corpo começava a hiper ventilar, mas não conseguia saber o motivo daquilo.

— Vocês não acham senhoritas, um pouco rude se intrometerem e cochicharem sobre seus negócios — ele seguiu e se aproximou de uma tomando-a em um meio abraço — Tenho certeza de que eles vão nos proteger aconteça o que acontecer. É para isso que eles estão aqui, afinal.

— Bem... — a senhorita que ele tomou no braço não se esforçou para se soltar — Você tem razão, eu suponho.

— Além do mais, vocês estão deixando seus clientes esperando — com a palavra do homem que aparentemente se chamava Katriel, todas as gueixas correram de volta para dentro do restaurante.

— Sinto muito por isso — ele se virou para nós — Por favor, desculpe a tagarelice delas. Elas não conseguem evitar.

Provavelmente aquele era o dono do restaurante, mas ele tinha a luz muito diferente da de um humano comum. Se assemelhava muito mais a minha luz do que a dos outros. Talvez fosse coisa da minha cabeça, mas também não devia ser raro algum outro ser vivendo como um ser humano por ali como em qualquer outro lugar.

— Não se preocupe — o major falou sério — é compreensível. Deveríamos ser nós a pedir desculpas depois de entrar aqui para bloquear a passagem dos clientes. Vamos — o major ordenou.

— Ei, você aí — quando Syaoran estava prestes a sair, Katriel o chamou.

— Você certamente é um sujeito bonito — eu prendi a respiração. Katriel sem dúvidas sabia quem era Syaoran e mesmo assim tomou uma liberdade impensável na minha opinião — o senhor é o conselheiro do deus... quero dizer, do Imperador, não é? Tenho a impressão de que o senhor é esculpido em gelo. Não estaria interessado em uma bebida?

Syaoran não respondeu, parecia apenas ignorá-lo fazendo Katriel rir antes de se virar para mim, me puxou pelo pulso no mesmo instante que escutei diversos sons de desembainhar de espadas.

— Cuidado com eles, senhorita. Talvez você esteja andando com as pessoas erradas. Que bela matéria prima a senhorita é... — antes que eu pudesse perguntar o que ele quis dizer, ele se afastou na direção oposta à nossa.

— Você o conhece, Syaoran? — perguntei ainda com uma sensação estranha na boca do estômago.

— Não, eu não tenho nenhum conhecido que trabalhe no bairro dos prazeres.

— Mas... — eu tentei questionar o que ele acabava de me dizer, mas ele me cortou.

— Mesmo supondo que eu fosse contratar os serviços de uma gueixa, eu certamente não teria o porquê conhecer o dono delas.

Syaoran se virou para onde Katriel caminhava antes de começar a andar novamente.

Em nenhum momento pensei pelo lado das gueixas exatamente, minha dúvida era apenas por ele ter dito que Syaoran parecia esculpido em gelo, como se desse a entender que sabia o que o conselheiro do Imperador era. Além do mais ele havia chamado o Imperador de deus e por algum motivo aquilo me deu uma sensação ruim no estômago, além de uma sensação estranha de deja vu. Precisava guardar aquela informação antes de seguir caminho e para a minha sorte, todo o resto da ronda seguiu tranquilamente e em paz.

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro