Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

☾✧ ━━ 41 ━━ ✧☽

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

☾✧ ━━ A força dele parece uma chama que nunca se apaga, e está iluminando pouco a pouco o meu caminho sombrio (Ohime) ━━✧☽

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

"Ela conseguiu aguentar bastante tempo", foi o primeiro que pensei antes de girar meu braço em torno do seu corpo para segurá-la. Provavelmente ela iria demorar para acordar, o que implicava que ela não iria ver a apresentação daquele dia, o que eu, de certa maneira já havia previsto.

— Majestade? — um dos meus seguranças me chamou preocupado — precisa de ajuda com a senhorita? Ela está bem?

Perguntar se ela estava bem era algo completamente desconexo com a visão da moça desmaiada nos meus braços, mas tentei ser gentil.

— Consiga um dos camarins, peça para que tragam alguma coisa para comer e água. Devo desculpar-me com o dono do teatro em breve, mas por enquanto, deixaremos a senhorita confortável.

Ele se apressou para atender ao meu pedido e em poucos minutos já estava em um camarim. A deitei com cuidado em um divã e me sentei em uma poltrona, ficando próximo dela.

Mesmo inconsciente ela parecia agitada, continuei sentindo a ansiedade e o frio na barriga que ela sentia. O medo e o desespero ainda estavam presentes em seu corpo, mas já estavam começando a desaparecer.

Ela era mais forte do que acreditava, mas tinha medo da dor emocional.

Um jovem que trabalhava no teatro chegou trazendo comida, água e um vinho para mim. Ele não esperou agradecimento, apenas se curvou e perguntou se eu desejava algo mais. Com a minha negativa ele saiu em silêncio.

Ohime precisava se acostumar com aquilo e não teria o mesmo tempo que eu tive. Eu demorei muitos e muitos anos para dominar o que eu sentia e mesmo assim podia ser complicado dependendo da situação. Ela não tinha todo aquele tempo. Iria forçá-la, iria forçar a sua resistência até quebrá-la se fosse necessário, até que ela manejasse isso tão bem quanto eu.

Pouco a pouco a ansiedade desapareceu, ficou apenas o cansaço e lutei para que o sono não me vencesse. Se ela demorasse para acordar, teria que acordá-la. Ela precisaria comer um pouco antes de sairmos dali.

O professor falou de ajudá-la. Talvez existisse um meio de amenizar os efeitos que essa maldição trazia. Precisava me certificar de falar com ele ainda naquela noite.

Que Imperador patético eu era, fiquei ali, admirando a mulher a minha frente enquanto ela dormia. Ela parecia uma escultura de tão bela que era. Eu a queria, não adiantava mentir para mim mesmo, mesmo assim não podia tê-la, não sem arrumar uma discórdia gigante entre os nobres, principalmente os nobres com filhas na idade de casarem.

As coisas deveriam ser mais fáceis para mim por ser o Imperador, mesmo assim, ir contra o conselho e noivar logo depois de recusar uma aliança não era uma boa estratégia. Precisava pensar com calma e friamente, algo certamente difícil com ela no meu campo de visão.

Enquanto ia e voltava em pensamentos cada vez mais sombrios, Ohime se moveu, mas antes que ela abrisse os olhos, eu preferi tapá-los com a mão. Ela não precisava sofrer mais por aquela noite.

— Aqui — estendi a faixa que eu havia levado para mim, pois tive a sensação de que não a deixaram levar a dela.

— Obrigada — ela respondeu, sua voz parecia cansada e distante, talvez não soubesse exatamente o que tinha acontecido.

— Tem comida para você — avisei e deixei a bandeja próxima dela.

Ela comeu em silêncio, senti sua confusão, mas não falei nada. Me servi um pouco de vinho e ofereci para ela, mas ela recusou. Coloquei então um pouco de água em um copo e ela bebeu devagar.

— Estou me sentindo estranha — ela admitiu por fim — mas acho que consigo ir ver o show.

— Já perdemos a apresentação senhorita — falei e me encostei novamente na poltrona. Ela não tinha noção nem mesmo do tempo que ficou desacordada.

Ela se moveu no divã e suspirou.

— Sinto muito — ela falou baixo.

— Deve sentir mesmo — falei sem pensar — terei de me desculpar com o dono do teatro.

Ela não retrucou, eu queria que ela retrucasse, queria que ela brigasse, ou me confrontasse, mas ela não o fez. Suspirei me sentindo de repente muito cansado.

— Não se preocupe — falei por fim — quando se sentir pronta, te levo para casa e depois que a senhorita descansar, iremos falar sobre o próximo dia de treino.

Ela empalideceu na mesma hora, mas não falou nada.

Fomos para a carruagem e a cada passo ela parecia mais debilitada e em menos de dois minutos de viagem, ela se acomodou no meu ombro me pegando desprevenido e dormiu profundamente.

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

Universo: Faaliye (Quadrante 2)

Planeta: Azuma

País: Yeou

Data local: Rì, 06 Mac de 1503 do novo reinado Qiang (outono)

Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Terça, 02 de dezembro de 2014 (primavera)


Na manhã seguinte, acordei ainda confusa com o que realmente passou na noite anterior. Fiquei deitada um tempo, fitando o teto sem me decidir a realmente me levantar. A porta do meu quarto se abriu lentamente. Não conseguia me lembrar nem o como cheguei em casa.

— Ei, você acordou — a voz animada de Khalil preencheu o ambiente.

— Bom dia, Khalil — sorri com a sua animação e vi, logo atrás dele, a luz quase oculta do Professor.

— Bom dia, senhorita Ohime — ele falou com a sua voz moderada de sempre — como vai sua saúde?

— Melhor do que ontem, eu acho — não lembrava de muita coisa, mas o mal-estar opressor seguia vivo na minha mente. De qualquer forma, não me sentia pesada e nem tinha dores pelo corpo.

— Essa é realmente uma boa notícia — ele falou se aproximando — Eu queria te dar isso.

Ele colocou alguma coisa ao lado da minha cama e em seguida colocou algumas cápsulas na minha mão. Cápsulas medicinais eu supunha.

— Para que servem? — perguntei curiosa.

— Elas contêm um medicamento geral considerado útil contra maldições — ele explicou — a senhorita já chegou a tomar antes, mas não é tão eficaz quanto eu gostaria. Talvez a ingestão contínua possa ajudar a combater os efeitos que te afligem, pelo menos os mais graves enquanto você segue com o treino. Faça o possível para tomá-los todas as manhãs e todas as tardes. É feito de ervas moídas que eu mesmo colhi.

— O senhor tem trabalhado muito professor — falei agradecida pelos cuidados dele — como arrumou tempo para colhê-las?

— Meu conhecimento sobre essas ervas me ajuda na hora de saber onde colhê-las. Não foi difícil encontrar algumas aqui por perto mesmo e outras eu já tinha em alguns estoques. Não tem necessidade de se preocupar com isso. Além do mais, Tales frequentemente me ajuda a encontrá-las.

— O Tales está bem? — perguntei. Fazia tempo que eu não falava com ele e tinha a sensação de que ele vivia ocupado com alguma coisa.

— Está trabalhando desde o amanhecer — o professor respondeu tranquilamente — quando ele coloca na cabeça que quer alguma coisa, ele consegue.

— Ele nem tomou o café da manhã — Khalil falou de canto.

— Entendo — respondi com um curto sorriso — espero que ele não se esqueça que precisa se cuidar também.

— Esse conselho serviria direitinho para você também, senhorita — o Professor respondeu suavemente.

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

Universo: Faaliye (Quadrante 2)

Planeta: Azuma

País: Yeou

Data local: Liù, 12 Mac de 1503 do novo reinado Qiang (outono)

Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Segunda, 08 de dezembro de 2014 (primavera)


— Ei, você? — o homem chamou visconde Zaki.

— De novo não — o visconde tremeu visivelmente — Eu já falei tudo o que eu sabia sobre o Imperador. Eu não tenho mais nada a oferecer.

— Ah – o homem riu — o Imperador é fascinante, não é? Ele é um deus e eu o quero.

— O senhor é louco — o visconde estava terrivelmente amedrontado — o que mais quer de mim?

O homem se aproximou, fazendo uma leve carícia no rosto do homem apavorado. Seu sorriso predatório e sinistro queimava o visconde de um jeito que o impedia sequer de correr.

— Irá participar do aniversário do Imperador? — o homem perguntou.

— Sim — o visconde gaguejou.

— Está vendo a moça que está para entrar agora? O senhor se lembra dela eu suponho — o visconde olhou uma jovem de cabelos negros entrando — aquela é Lady Ohime e quero que você se aproxime dela. Quero saber tudo a seu respeito. Conquiste-a. Ela ficará perfeita na minha obra de arte para o meu deus.

— Aquela é a nova noiva do Imperador? — o visconde perguntou ainda mais apavorado — eu não posso fazer isso. Já tentei me aproximar...

— Se não fizer, já sabe o seu destino, além do mais, olhe para ela — o homem forçou o visconde a olhar para a jovem que se apresentava para dois guardas — ela é maravilhosamente bela. Se conseguir fazer isso, eu deixo que você se divirta antes do meu golpe final.

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

— Ele irá conseguir? — Nifir apareceu detrás de uma das paredes assim que o visconde saiu de vista — Eu preciso da cabeça da hansha o mais rápido possível e não entendo suas brincadeiras, para que isso tudo?

— Seja paciente, Nifir — o homem a acalmou — eu disse que irei consegui-la para você e é isso que eu irei fazer. Em troca você também me ajuda com o meu objetivo, foi o nosso acordo, mas minha matéria prima precisa ser moldada, eu preciso dela com a sintonia certa para isso.

— E como esse homem amedrontado irá ajudar? — Nifir fez cara de poucos amigos — é só mais um ser humano imundo e fraco.

— Exatamente — o homem sorriu — Quero que o desejo dele por ela seja muito maior do que seu medo e sua prudência. Eu instalei um pequeno dispositivo em sua corrente sanguínea, iremos ver tudo o que ele vir. Vamos tentar novas informações assim.

— A sua ideia é fazer com que ele a deseje? — Nifir suspirou — tenho certeza de que aquele doente já pensou em todas as coisas nojentas com ela desde que o senhor disse que o deixaria aproveitar.

— Eu preciso que ela sofra pelo meu deus... o ruah dela ainda não está preparado para o grande final — o homem falou com um sorriso satisfeito no rosto — eu preciso de mais sofrimento vindo dela.

━━━━━━✧❂✧━━━━━━

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro