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⚠️ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️

❂ Abuso sexual não explícito

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☾✧ ━━ Forçar uma relação é como tentar encaixar peças que não se encaixam naturalmente ━━✧☽

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Naquela noite, eu estava com An Shang. Após sua insistência para que tomássemos chá juntos, eu cedi ao pedido dela. Ela estava agitada, agindo estranho, mas não me preocupei. Ela serviu o chá no jardim, dispensou os empregados e para a minha surpresa até que tivemos um momento agradável juntos. Momento que durou apenas até meu corpo começar a pesar e a minha cabeça a girar.

Olhei para ela através da venda, não era possível... A sensação começou a ficar pior.

— Ohime... — nem eu mesmo sei o porquê a chamei, mas me levantei cambaleando para o lado.

— Não sou a Ohime, meu senhor, sou An Shang — ela se levantou e deu dois passos em direção a mim — O senhor está bem?

— O que você fez? — perguntei atônito, tentando chegar em algum dos meus guardas.

— Majestade? — um deles me apoiou ao notar o meu estado e de repente sua voz saiu mais alarmada — Majestade, o senhor está bem?

— Me leve para os meus aposentos — consegui sussurrar — por favor...

Senti como meu corpo era arrastado pelos corredores até finalmente chegar no meu quarto. O segurança que me carregou, me deitou na cama de qualquer jeito e tentou me ajudar, mas eu acabei por dispensar a ajuda.

— Chame Syaoran — eu resmunguei.

Com a voz nitidamente preocupada ele respondeu alguma coisa e sumiu porta afora.

Meu corpo estava quente, An Shang havia me drogado, não havia dúvidas sobre aquilo, mas o que ela havia usado? Nenhuma droga nunca havia funcionado comigo e isso porque eu mesmo fiz o teste com várias para ter certeza. Me sentia extremamente pesado e sentia como pequenas ondas passavam pelo meu corpo me deixando excitado mesmo estando parado.

As portas dos meus aposentos se abriram e logo foram fechados com a chave. Não era Syaoran. Eu precisava reagir.

— An Shang, a senhorita não deveria fazer tal coisa. Isso não é digno de uma senhorita honrada. Vá embora, você ainda tem tempo de desistir disso — a avisei quando ela praticamente se jogou aos meus pés. Eu mal a enxergava e até mesmo a minha voz estava falha — An Shang, vai embora...

— Me faça sua agora, e acabe com a minha agonia — ela chorava e implorava — por favor, não me dispense, por favor. Eu faço o que o senhor quiser, mas por favor, vamos firmar essa aliança. Será de benefício para os dois.

Benefício, ela usava essa palavra para tentar chegar até mim, mas eu não conseguia ver daquela maneira. Eu não me movi e nem conseguia fazê-lo, meu corpo pesava e queimava. Ela se despiu e veio para cima de mim. Meu corpo reagiu as provocações dela e eu apenas deixei que ela continuasse, me sentindo completamente acabado. Vez ou outra ela sussurrava em lamentações dolorosas enquanto tirava a minha roupa "eu sou digna, eu sou uma princesa, ela não". Ah, se ela soubesse o quão longe da verdade ela estava.

Eu queria tê-la parado, eu queria ter simplesmente matado a jovem que desesperadamente tentava me forçar a uma relação com ela, mas meu corpo não me respondia, fosse o que fosse que ela tivesse usado, era uma droga extremamente forte.

Não sei quanto tempo passei naquela agonia, nem sei se acabou rápido ou não, mas mesmo falar já era impossível naquele momento, apesar da minha cabeça seguir desperta. Era como se meu corpo estivesse completamente paralisado.

— Eu terei um filho seu e o senhor não poderá mais me negar — ela sussurrou antes de sair de cima de mim.

Não sei quanto tempo eu dormi, não sei quanto tempo passei entre alucinações e dores no corpo, mas quando me senti um pouco mais forte, me sentei na cama sentindo a cabeça latejar. Encolhi o corpo ao senti-lo ainda "ativo" de alguma maneira e me odiei por isso.

An Shang dormia ainda com os olhos inchados de chorar ao meu lado. Pela primeira vez, decidi olhá-la sem a faixa. Ela dormia profundamente. Notei como sua maquiagem seguia borrada em seu rosto delicado. Ninguém podia negar, ela era uma mulher muito bonita, mas aquilo não era o suficiente para que eu tirasse Ohime da cabeça.

Tudo o que eu queria fazer era matar a mulher que estava ali. Respirei fundo, para um Imperador Milenar eu tinha sido mais ingênuo que uma criança. Jamais imaginei que An Shang usaria um golpe tão baixo. Cheguei com as duas mãos próximas a seu pescoço, mas parei... eu só queria matá-la, mas se o fizesse, o que eu alegaria depois?

Me levantei sentindo o chão frio, joguei uma água gelada no corpo, tentando apagar qualquer rastro do que havia acontecido, me vesti novamente, tapei os olhos e resolvi sair dali. Eu precisava tomar um pouco de ar.

Fui até minha sala particular e me sentei perto do fogo, não demorou muito para que Syaoran aparecesse, ele certamente parecia ter o faro aguçado, porque eu nunca ficava ali sozinho por muito tempo.

— Majestade — ele se reverenciou e esperou — o senhor está bem? Está parecendo terrivelmente pálido.

— Tire An Shang deste lugar — resmunguei — mande-a para casa e que nunca mais volte.

— Me falaram que o senhor não estava bem, mas quando fui até os seus aposentos, sua porta estava trancada.

— An Shang me drogou, não faço ideia do que foi que ela usou, mas com certeza teria me matado se eu não fosse o que sou — levei a mão até o rosto — tire-a daqui antes que eu a mate... não que ela não mereça morrer, só quero evitar uma revolta aqui dentro por enquanto. E tente descobrir que droga foi essa e quem conseguiu algo assim para ela.

— Irei fazer isso — ele falou com sua típica voz de gelo.

— E não ouse falar isso para mais ninguém — respirei fundo e quando ele se virou para ir embora eu o chamei de novo — O que você queria?

Ele hesitou antes de falar comigo, talvez ponderando se deveria ou não dizer algo naquele instante. No entanto, eu aguardei pacientemente, desejando escapar daquela circunstância embaraçosa e desconfortável em que me encontrava.

— Vossa Majestade realmente acha que deveríamos colocar a nossa confiança naquela garota?

Ele me perguntou de maneira séria e direta enquanto me entregava uma xícara de chá com leite que provavelmente já estaria gelado após todo aquele tempo.

— O que você quer dizer? — perguntei curioso com a pergunta repentina.

— Ela sem dúvidas é poderosa, mas aquela história da quantidade de mortes que ela causou me intriga. Ela é muito instável. Será que é realmente prudente deixá-la tentar tirar o seu selo?

— Ela nem imaginava que tinha feito isso até recentemente. Afinal, os fatos são incontestáveis: mantenho este contrato com ela e foi ela quem me selou no passado; somente ela pode reverter isso — eu disse, levando tranquilamente a xícara de chá com leite aos lábios, sentindo o sabor suave e morno dançar em minha boca. Aquele chá estava péssimo.

Eu ia continuar falando, mas algo me chamou atenção, me fazendo perder completamente o raciocínio.

— O que é isso? — escutei Syaoran perguntar ao meu lado.

Coloquei a xícara sobre a mesa e um sorriso espontâneo surgiu em meus lábios enquanto continuava a observar pela janela, algo finalmente estava acontecendo, algo que dissiparia o gosto amargo que eu sentia.

— As coisas podem ter começado a ficar interessantes — sussurrei mais para mim mesmo que para ele.

Syaoran seguiu meu olhar janela afora, imaginei que já estaria completamente escuro para ele, mas eu tinha certeza de que ele poderia ver a borboleta vermelha e negra se aproximando.

— Uma borboleta? — ele perguntou confuso.

A única borboleta brilhava fracamente enquanto esvoaçava pela escuridão da noite e parava na minha janela. Me levantei antes que Syaoran sequer pensasse em fazê-lo e abri a janela deixando a borboleta flutuar para dentro.

— Esta assinatura de energia... — ele já havia entendido.

— É o ruah da nossa jovem hansha — respondi, estendendo a mão em direção à borboleta e observando como a criatura se desfazia instantaneamente, deixando em seu lugar uma sequência de letras cintilantes que formavam uma mensagem no ar. Apertei os olhos por trás da máscara enquanto lia. A mensagem falava de um pacto entre sete entidades, ela e evidentemente todos os membros deste peculiar grupo. Revelava também o desejo dela de dialogar com todos, agora que estávamos reunidos — consta que manter um pacto com seis entidades distintas pode amplificar os poderes de um jiwa, pelo menos é o que se diz.

— E quem seria esse sexto ser? Será que ele não teria objeções com o contrato dela?

Pensei no que Syaoran disse por um momento enquanto olhava a mensagem a minha frente.

— Acredito que as memórias estejam eternizadas na alma. Portanto, nossa jovem hansha talvez consiga recuperar suas lembranças mais rapidamente com o apoio de todos. Já experimentamos um lampejo de uma memória antiga quando estávamos reunidos anteriormente. Persistir nessa questão é válido, em minha opinião. E se essa outro ser possuir informações desconhecidas por nós... quanto mais pistas conseguirmos, melhor... e — observei Syaoran, percebendo como o divertimento se espalhava pelo meu corpo exausto e dolorido. Como ele ainda não percebera? Éramos exatamente seis além dela — Syaoran, você aparentemente é esse sexto integrante.

Mesmo com essa revelação repentina, a luz de Syaoran não se alterou.

— Entendo — ele falou de maneira moderada.

— É isso? — perguntei fazendo cara de ofendido — Isso é tudo o que você tem a dizer?

— Não tenho memória de tal contrato, então ouvir isso não me afeta muito — ele admitiu. O tom prático que Syaoran deu as suas palavras mostrou que ele realmente não parecia afetado com a notícia — No entanto, se eu for realmente o sexto, isso amplia minhas oportunidades de prestar minha ajuda. Não há dúvidas de que isso funcione a nosso favor, visto deste ângulo.

— Que resposta seca — dei de ombros — considerando como esta conversa diz respeito ao nosso passado e sobre o destino de tudo. Embora eu suponha que dificilmente posso culpá-lo por ficar desse jeito, sendo você quem é.

— Não é hora para reações emocionais, Majestade, mesmo se eu estivesse inclinado em direção a elas — eu ri com a repreensão dele para mim — Majestade, o senhor tem coisas para fazer, espero que não se esqueça.

— Eu sei — respondi com um leve sorriso — Eu sempre tenho coisas para fazer.

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