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⚠️ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO CONTÉM OS SEGUINTES GATILHOS⚠️
❂ Indicação de abuso sexual
❂ Tortura
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☾✧ ━━ Acredite, minhas ações não são guiadas na intenção de te agradar (Ohime) ━ ✧☽
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Universo: Faaliye (Quadrante 2)
Planeta: Azuma
País: Yeou
Data local: Wu, 09 Zack de 1503 do novo reinado Qiang (outono)
Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Sábado, 26 de outubro de 2014 (primavera)
O visconde chegou cansado na casa do homem. Ele tremia pelo medo, mas tinha mais medo de saber que sua história poderia vir a público.
Durante aqueles dias, ele se infiltrou no palácio e conseguiu manter boas relações com todos. Conseguiu ficar em uma casa um pouco afastada do palácio principal, mas cortejar a filha do Marquês Qiánshui foi uma boa jogada. O Marquês era influente dentro do palácio e fazia parte do conselho.
Parecia-lhe que conquistar os favores e a aprovação do Marquês fora mais simples do que cortejar a jovem. As moças daquele reino eram tão superficiais que, ao oferecer um pouco mais de riquezas, logo se apaixonavam perdidamente. E, aparentemente, o Marquês fazia qualquer coisa por sua filha.
Ele sabia que a jovem era uma das tantas outras que suspiravam pelo Imperador, mas ela conhecia bem a sua posição. Quando não foi escolhida para tentar um noivado com ele, pareceu cair em desespero e desesperança, e o visconde apenas se aproveitou da situação.
Quando ele avistou o homem, uma onda de adrenalina percorreu seu corpo e ele ficou furioso. Por que estava obedecendo a um homem ridículo como aquele?
— Quais as notícias do palácio, caro Visconde? — o homem perguntou convidando-o a entrar.
— Olha aqui, eu não penso ficar fazendo parte desse jogo, saiba que agora eu estou para noivar com a filha do Marques e irei mandar te matar se continuar me ameaçando.
Talvez a coragem tivesse surgido das drogas de arsênico diárias que aquele homem o induzia a tomar. Suas mãos estavam frias apesar de seguirem suadas e a dor queimava dentro da sua mente. Desde que havia sido preso por aquele homem, suas noites eram repletas de pesadelos fazendo-o ter pânico de dormir, mas naquele momento, tudo o que ele sentia era seu corpo entorpecido
O homem riu e a coragem que o Visconde havia sentido minutos atrás abandonou por completo o seu corpo.
Ele sentiu com pavor os dedos do homem entrelaçando seu pescoço. Uma parte dele queria que o homem o matasse, talvez a parte ainda humana, a parte ainda racional, quisesse que aquilo acabasse. Ele sempre soube quer era doente por conta dos seus desejos incontroláveis e aquela parte racional torceu para que aquela agonia terminasse ali, Ele deixaria de ser o monstro que aceitou ser e não precisaria ter medo do homem cruel à sua frente.
Com uma força descomunal, o homem o fez ajoelhar, depois o pegou pelo cabelo e forçou sua cabeça até suas botas.
— Beije — ele ordenou, mas o visconde não obedeceu inicialmente.
O homem pacientemente tirou uma pequena adaga da roupa colocando-a no topo da orelha do visconde. O visconde sentiu a dor da ponta da sua orelha sendo separada de seu corpo e gritou.
— Beije — o homem ordenou de novo e ele obedeceu. Quando o homem voltou a levantá-lo, pediu para que uma de suas acompanhantes cuidassem do ferimento do Visconde deixando-o atônito.
Ele estava sentado, ainda sentindo o sangue escorrer. Tremia e suava, mas assim que a jovem, que parecia feita de gelo, começou a aplicar um curativo, a dor desapareceu instantaneamente, o que o surpreendeu.
— Sabe meu, querido Visconde — o homem falou ao encher uma taça de vinho para o jovem amedrontado — você vive para me servir, nunca mais esqueça disso. Você fará tudo o que eu mandar na hora que eu mandar, e se eu ouvir você falando dessa maneira de novo, vou chutá-lo pelas escadas e quebrar todos os ossos dentro de você, mas saiba que não irá morrer com isso. Apesar da sua fala lamentável, eu sou um homem piedoso e deixarei isso passar dessa vez. Agora, que tal você me falar o que você tem para me contar.
— O Imperador está preocupado com os crimes na capital — o visconde falou baixo e com a voz tremida de medo.
— Normal, ele precisa cuidar dos vermes de seu reino. E a mulher?
— A sua noiva? — o visconde perguntou sem entender.
— Essa não — o homem riu — essa não me vale de nada.
— A convidada do Imperador? — O visconde olhou de maneira curiosa para o homem à sua frente — Ela... bem, todos dizem que o Imperador está apaixonado por ela, já que ele a colocou dentro do complexo mesmo ela não tendo linhagem real. Soube que eles saíram ontem sozinhos. Ela está em uma das casas próximas ao palácio principal e parece estar sempre muito bem vigiada, apesar de que a encontrei sozinha ontem.
— Perfeito — o homem sorriu — se ele estiver apaixonado, minha obra ficará ainda mais bela. Quero que descubra tudo sobre essa mulher. E a rata chamada An Shang? Está triste?
— Acredito que sim, senhor — o visconde respondeu tentando entender qual a fascinação para casos amorosos que o homem tinha, já que na visão do Visconde, intrigas românticas era um assunto puramente feminino e não combinava com o homem assustador a sua frente.
— Fique atento, Visconde, e me avise se avançarem nas investigações dos crimes.
— Sim, senhor — ele respondeu no automático.
— Oras — o homem levantou o Visconde — o senhor parece tenso. Venha, eu tenho um presente de agradecimento para os seus serviços.
O visconde foi guiado para um quarto, e quando entrou, ali estava uma jovem muito bonita deitada na cama com a boca aberta e o olhar perdido. Sem dúvidas estava drogada. A jovem estava limpa e muito bem cuidada. Seu cabelo preto estava penteado, suas unhas limpas e pintadas, e o visconde conseguia ver a brancura de seus dentes. Sua pele estava extremamente branca, sem dúvidas resultado de muito tempo em cativeiro. Ela estava perfeita.
O homem se sentou ao lado da cama da moça, pegou um lenço e limpou algo na boca da jovem.
— Sirva bem o nosso convidado, senhorita — ele falou ao se levantar.
O corpo do visconde esquentou com um desejo enlouquecedor e quando ele ouviu a porta fechar atrás de si, ele avançou na jovem de maneira sedenta.
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Universo: Faaliye (Quadrante 2)
Planeta: Azuma
País: Yeou
Data local: Liù, 17 Zack de 1503 do novo reinado Qiang (outono)
Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Terça, 03 de novembro de 2014 (primavera)
O sol estava tecnicamente "quente", mas eu podia ver claramente minha respiração congelando o ar na minha frente. Me virei para onde Meihui estava arrumando e suspirei. Esfreguei meus braços com as mãos trêmulas enquanto o vento soprava, mas eu não queria entrar novamente.
Meihui acabou de varrer, parou um tempo e ficou me olhando, esperando para ver se eu precisaria de algo. Ao constatar que novamente eu não lhe daria nenhum trabalho, ela foi até a cozinha, provavelmente fazer algum chá ou algo do estilo.
Aquele tédio já estava me incomodando, mas antes que eu pudesse pensar em algo para fazer, um mensageiro chegou para mim.
— Senhorita Ohime? — escutei ele me chamando desde o portão.
— Sou eu — falei tranquilamente.
— Tenho uma mensagem do Imperador para a senhorita.
"Ótimo, como se meu dia já não estivesse chato o suficiente", pensei, mas sorri ao receber o pequeno envelope. "Idiota, como eu vou ler tendo a Meihui no meu encalço praticamente o tempo inteiro?"
Me despedi do mensageiro e deixei os ombros caírem ao constatar que eu teria que pedir para ela ler a mensagem para mim. Seria melhor do que arriscar espelhar seus sentimentos e sensações. Talvez fosse exatamente isso que ele quisesse no fim das contas.
— Meihui — a chamei entrando novamente na casa.
— Sim, senhorita — ela apareceu animada por finalmente me ser útil em algo.
— A senhora pode por gentileza ler essa mensagem para mim? — entreguei o envelope nas suas mãos calejadas e esperei.
— Oh — ela falou parecendo animada e eufórica — o Imperador a está convidando para um chá da tarde com ele, senhorita. Devemos arrumá-la.
— Ah — e lá se ia qualquer plano que eu pudesse ter fora daquela prisão — e quais as chances de eu recusar um convite do Imperador, senhora Meihui?
— E por que a senhorita recusaria tal honra? Sua Majestade não a agrada? — ela perguntou parecendo curiosa e espantada ao mesmo tempo — não pode recusar um convite do Imperador, senhorita.
— Não é isso — falei já me dando por vencida. No fim das contas, eu não tinha realmente nada para fazer.
Meihui fez questão de preparar o meu banho, me vestir, me maquiar, escolher o que ela chamou de "a faixa perfeita" para os meus olhos e rosto delicado. Ela teve a decência de não me perguntar o motivo da faixa, apenas fez um pequeno comentário de que sem dúvidas, se o Imperador pudesse ver a que eu estaria usando, ele certamente aprovaria.
Fui vestida com um Hanfu vermelho com detalhes dourados, soube por espiar sempre que a senhora Meihui não estava olhando. Ela colocou nas minhas orelhas brincos da mesma cor que a roupa.
Por diversas vezes ela tentou fazer algum penteado elaborado nos meus cabelos longos, mas eu sempre a cortava dizendo que não queria. Eu particularmente não gostava de penteados exagerados e no fim ela apenas colocou alguns pequenos adornos na minha cabeça e deixou meu cabelo meio preso, apenas para que os acessórios não caíssem. Minha vontade sem dúvidas era arrancá-los assim que ela sumisse da minha vista. Afinal, qual era o motivo de me arrumar daquela maneira?
— Vamos, senhorita — Meihui me chamou praticamente me puxando quarto afora — a carruagem já está pronta. Se não se apressar, a senhorita irá se atrasar.
— Tudo bem — respondi achando graça no desespero dela — eu já estou indo.
Uma carruagem que me serviu apenas para que eu entrasse praticamente no momento em que eu deveria sair. Não demorou nem cinco minutos para que eu chegasse ao palácio do imperador.
Fui direcionada até um lugar que eu julguei ser um jardim coberto. O imperador me recebeu sem se levantar e um dos seus serventes me ajudou a sentar, como se de fato eu precisasse de algo assim, e aproximou a minha cadeira de uma mesa, que a julgar por sua textura era de uma madeira cara e muito bem trabalhada.
Olhei um tempo para a luz do Imperador, ele parecia animado e isso de fato não me ajudou com o meu humor inquieto.
— Vejo que a senhorita chegou no horário e pela maneira silenciosa que está, devo presumir que essa é sua maneira indireta de sugerir que está feliz com o meu convite?
— Vossa Majestade — falei sentindo um pequeno sorriso brotar no meu rosto — não imagina a felicidade que foi receber o seu pedido, deixando-me incapaz de realizar qualquer nova tentativa de fuga hoje. De fato, tomar chá em porcelanas caras me parece algo mais atrativo do que escalar muros e fugir de seus guardas.
Ele riu e eu tive vontade de chamá-lo de idiota apenas por chamar, mas me calei.
— Pedi para fazerem alguns doces para a ocasião, soube que gosta bastante deles.
— Oras — respondi — então devo lhe agradecer. Agora que estou aqui, vamos seguir com o teatro, Majestade? Deixe-me adivinhar, isso era algo que nós fazíamos?
— Como eu gostaria de te ver, Ohime — ele respondeu após um tempo de silêncio — seria agradável saber que estou na companhia de uma mulher bonita para variar, por outro lado, pelo que eu me lembre do pouco que eu te vi, não é muito o seu estilo andar como uma moça bonita pelas ruas.
Senti o rosto esquentar por conta da perplexidade, raiva e vergonha. A declaração descarada do Imperador havia me pegado de surpresa.
— Se sentiria decepcionado ao constatar que não tenho a intenção de lhe agradar, Majestade — falei com um certo tom irritado.
— Eu tenho certeza de que não, realmente — ele falou tranquilamente — o que só me deixa mais instigado a te ver.
— Senhorita — uma jovem servente apareceu — Aqui está o seu chá e logo ao lado deixei alguns doces para acompanhar. Vossa Majestade, seu chá.
— Muito obrigada, senhorita — agradeci, ela se curvou educadamente para mim e em seguida reverenciou o rei e saiu parecendo apressada — acho que a sua presença deve ser assustadora, Majestade. A pressa que ela estava de sair daqui era nítida.
Ele ficou em silêncio e eu tentei relaxar no meu assento, ficar na presença dele me deixava terrivelmente tensa.
— Não irá comer, senhorita Ohime? — ele me perguntou, percebendo que eu sequer havia tocado na xícara ou nos doces.
Respirei fundo e peguei minha xícara. Em seguida aproveitei e peguei um pequeno doce. Ao sentir o doce nas minhas mãos, notei que tinham o formato de flores da lua e por um momento os notei bonitos demais para serem tocados. Aparentemente o Imperador não se importava, já que pegou um também e comeu em segundos.
— Estão deliciosos — ele falou — irá ficar sem se continuar apenas apreciando-os com a mão.
Ele continuou comendo, um após o outro. Ele parecia estar gostando tanto daqueles doces que eu não pude deixar de sorrir. Por um momento, ele perdeu toda a classe e pose de monarca e parecia apenas um menino em uma festa, comendo um doce atrás do outro, sem se importar com olhares ou críticas.
— O que foi? — ele me perguntou parando repentinamente de comer.
— Nada — falei ainda sorrindo — ao tocar os doces, os imaginei bonitos demais para comer, mas observando Vossa Majestade, talvez a minha atitude esteja errada... estou apenas impressionada, somente isso.
— Seria um desperdício não os comer, senhorita. Estão deliciosos, além do mais, pedi para fazê-los especialmente para você.
O Imperador por um momento quebrou todas as minhas barreiras me fazendo rir. O que fez sua luz brilhar mais suavemente, como se de fato ele tivesse gostado sinceramente daquilo.
— Acho que não sou a única a gostar muito de doces. Vossa majestade parece não os resistir também. Diga-me, sempre gostou deles?
— Hum, pergunto-me por que a senhorita deseja saber isso. Poderia me dizer?
— Eu só estou curiosa — a conversa de repente começou a fluir de maneira natural e simples, como se estivéssemos de fato acostumados com a companhia um do outro.
— Eu não sei — ele por fim respondeu — não lembro quando de fato comecei a gostar tanto de doces, mas devo admitir que não lembro de haver comido nada tão delicioso quanto esses para ser sincero.
— Então me diga, Vossa Majestade tem algum doce que gosta mais?
— Não sei ao certo, acho que meu paladar muda com uma certa frequência. Parece que eu tenho respondido muitas perguntas aqui. Por que você pergunta tanto? Por um acaso está interessada em mim?
— Eu... — de repente me vi gaguejando — eu não quis dizer isso. Estou simplesmente curiosa. Só isso.
— Ah — ele falou de maneira divertida — então você está curiosa sobre mim.
— Bem — tentei controlar a voz — se Vossa Majestade colocar dessa forma, parecerá um pouco suspeito.
Senti sua luz sendo direcionada inteira para mim, soube que ele me olhava, mas eu não conseguia simplesmente sustentar esse contato e precisei me virar. Era verdade, eu o enchia de diversas perguntas, mas não era como se eu estivesse interessada nele.
— Que seja — ele deu de ombros — De qualquer forma, eu gostaria de saber a sua opinião, mas você não comeu nenhum deles. Vá em frente, coma um.
— Está bem — levei o doce que seguia na minha mão até minha boca tentando esconder o embaraço.
Quando eu mordi, fui assaltada com uma sensação suave e doce na língua.
— Isso é tão bom... — sussurrei impressionada com o sabor agradável daquele doce.
Engoli rapidamente e continuei pegando mais. Só conseguia pensar que minha ideia anterior de não comê-los estava completamente errada. O sabor delicioso me envolveu e se espalhou por toda a minha boca. De repente, percebi que o Imperador estava me observando. Sua cabeça inclinou para o lado enquanto ele a apoiava em uma das mãos. Ele não parecia preocupado em me olhar tão abertamente. Inconscientemente, tentei desviar meu rosto da visão de sua luz.
— O que foi? — gaguejei a pergunta me sentindo completamente sem graça.
— Estava apenas refletindo sobre o quanto você está realmente apreciando isso. Compreendo completamente, mas agora me pergunto: quando foi a última vez que você, de fato, saboreou algo assim?
— Bem... — falei tentando me lembrar — eu não sei ao certo. Faz muitos anos que não tenho realmente a opção de escolher o que irei comer. Muitas vezes não sei nem se terei algo para comer.
— Entendo — ele disse, parecendo compreensivo com o que eu havia dito, mas sua voz ainda mostrava um sorriso — eu não esperava que você ficasse tão absorta nisso. Não se segure. Coma, por favor. Você gostaria de um pouco do meu também?
— Não, obrigada — falei ainda sem graça — eu já tive o suficiente.
— Que pena — ele falou dando de ombros — foi divertido assistir você comendo tão energicamente. Além disso você falou tão séria que "seria um desperdício comê-los" e aqui está você, devorando-os.
Tentei encontrar alguma resposta à altura, mas me vi impossibilitada de conseguir alguma.
— Acho que o melhor será você dar o feedback para quem os cozinhou dessa vez e não eu — ele falou tranquilamente — você parece ter gostado tanto. Então, quando algum deles aparecer mais tarde, você fala com eles.
— Eles precisam disso? — perguntei envergonhada.
— Sempre faço questão de dar meu feedback. Afinal, é o mínimo que posso oferecer a quem cozinha para mim todos os dias — ele respondeu, com naturalidade — Você será minha representante. Portanto, faça-o bem.
Assim que os responsáveis pelos doces apareceram no jardim, eu me vi na missão embaraçosa de dar meu feedback na frente do Imperador. Confesso que eles mereceram cada elogio. Eu apenas disse a eles o que eu realmente pensava, e eles pareciam felizes com o que eu falava.
Quando o sol começou a se pôr, eu me levantei na intenção de ir para a casa.
— O que a senhorita achou de hoje? — o Imperador me perguntou ao se levantar também e me acompanhou pelo jardim.
— Se quer que eu seja sincera, Majestade. Eu estava meio nervosa, mas tenho que admitir que foi divertido comer todos esses doces no fim das contas, mesmo sendo na Vossa companhia — o cutuquei, eu não poderia ir embora sem isso.
— Fico feliz em escutar isso — ele de fato parecia feliz e isso fez meu coração acelerar.
Enquanto caminhávamos, imaginei nossas sombras se estendendo longe por conta do sol do fim de tarde e me permiti sorrir mais uma vez antes que, de fato, nos despedíssemos já na porta da minha carruagem.
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