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☾✧ ━━ Mesmo na ausência física, meu amor por você continuará a iluminar seu caminho, minha querida irmã (Yohan) ━━ ✧☽

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Ohime sonhou naquela noite.

 Eu gostaria que não tivéssemos que dizer adeus assim  Ohime falava de cara fechada e triste para o jovem Yohan a sua frente. Ele por sua vez, apertava a sua mão.

 Você não está sozinha. Sei que foi uma decisão dura  ele falou tentando consolá-la.

 Mas..  ela começou a protestar.

 Vamos, eu não quero que você esteja triste  ele secou as lágrimas que teimosamente escorriam pelo rosto da garota  Vamos, não chore. Eu prefiro ver você sorrindo.

Com as palavras dele, ela timidamente levantou a cabeça e forçou um sorriso.

 Sim, esse é o caminho  o rapaz sorriu de volta para ela, acariciando suavemente seus cabelos e Ohime pareceu relaxar com o toque dele fazendo com que seu sorriso se tornasse mais genuíno  Vamos ficar bem. Mesmo se estivermos separados, estaremos juntos em espírito.

 Como eu vou aguentar sem você?  ela perguntou tentando manter o sorriso intacto para ele.

Ele vendo-a espelhá-lo, rasgou uma parte preta, grossa e simples da própria roupa.

— Venha, vire-se — ele a virou sem esperar por uma resposta e cobriu seus olhos — Não olhe, você nunca precisa olhar, certo? Você sabe disso, quantas vezes eu já cobri seus olhos com uma venda? Quantas vezes terei que rasgar a roupa para fazer isso?

 Acho que até você se cansar  a voz dela soou triste.

 Então temo que faremos isso por toda a eternidade  ele a virou e a abraçou.

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Universo: Faaliye (Quadrante 2)

Planeta: Azuma

País: Yeou

Data local: Sãn, 07 Zack de 1503 do novo reinado Qiang (outono)

Data Universo Homines (Planeta Terra - Brasil): Quinta, 24 de outubro de 2014 (primavera)


Na manhã seguinte eu me levantei para tomar café da manhã com os rapazes. Zyon, Khalil e o professor Yakumo já estavam sentados e conversavam animadamente. Tales havia voltado para Himura.

— Será que sobrou um pouco para mim? — me aproximei mantendo meu sorriso intacto.

— Depois que eu pegar um pouco mais, você pode ver se sobrou — Zyon riu e de fato o vi esticar o braço para pegar mais comida enquanto eu aproveitei para me sentar — A propósito, seu amigo está bem?

Eu quase saltei com a pergunta inesperada; não que fosse estranho ele perguntar, pois todos estavam presentes quando Bae surgiu, mas essa simples menção trouxe à tona todas as lembranças do ocorrido. Coisas que, de fato, eles desconheciam.

— E por que a pergunta? — tentei manter a voz controlada, mas sem dúvidas ele notou minha hesitação.

— Nenhum motivo especial — percebi em sua voz o início da sua preocupação habitual — apenas queria saber, apesar de ele ter ameaçado drenar todo o meu sangue.

— Ele está bem — falei em um suspiro — não tivemos nenhum problema.

— Você demorou — Khalil falou e pareceu dar de ombros — ele está perguntando por isso, você demorou muito mais do que ele esperava.

— Ah, só ficamos conversando, era a última vez que o veria de qualquer maneira. Quis aproveitar um pouco — a mentira veio facilmente aos meus lábios — Estávamos nos divertindo tanto que nos empolgamos um pouco. Não vi a hora passar, peço desculpas pela preocupação.

— Ah — Zyon pareceu relaxar, sem duvidar nem um pouco da minha história — Peço desculpas, então. Seu humor não estava dos melhores ontem e isso me preocupou, mas agora entendo.

— Eu sinto muito ter te deixado esperando — falei suspirando. Eu não sei por que havia mentido, eu podia ter falado a verdade, podia ter contado sobre a chantagem do Imperador, mas algo dentro de mim me impediu de fazê-lo — Sei que deve ter sido cansativo me esperar ali durante a noite.

— Há — ele riu — eu não sou mais tão jovem quanto costumava ser...

— Como se isso fizesse diferença para você — Yakumo desdenhou — alguém incapaz de envelhecer com os anos não deveria reclamar por estar velho, chega a ser insultante.

Senti uma pontada de dor no peito por haver mentido para ele. Zyon e o professor Yakumo sempre foram muito bons comigo e eu estava pagando essa amabilidade com uma mentira.

— Então se você é velho, Ohime e eu também deveríamos ser, não é mesmo? Vocês são praticamente irmãos no fim das contas e eu cresci com vocês. Lembra das festas que obrigávamos ela a ir? — Yakumo seguiu falando.

— Ah — Zyon fez uma voz fingida — ser visto como irmão da mulher que eu beijaria com facilidade não é fácil — ele falou me fazendo dar risada — Yakumo, você lembra quando ela cismou que queria ir para uma escola militar só porque a paixonite dela estava indo? Ela parecia tão triste que eu realmente acreditei que ela iria segui-lo.

— Zyon, acho que não existe mulher na qual você não beijaria — eu ri ainda mais com a provocação do professor — Apesar que eu a beijaria fácil também... e é verdade — Yakumo começou também com a nostalgia — Eu disse para ela que se ela fosse, ela teria que fazer parte do exército e ela disse que não tinha problema.

— Ei, vocês dois estão parecendo uns velhos gagás relembrando dessas coisas — eu ri, mas logo fui tomada por uma tristeza repentina — Lembro das broncas do Yohan todas as vezes que eu segui aquele ceifeiro. Eu realmente tive uma paixonite por um jovem ceifeiro que nem sabia que eu existia, que vergonha. Quando eu soube que ele iria fazer parte do exército imperial eu quis muito segui-lo.

Enquanto tentava me lembrar do jovem ceifeiro na qual eu nunca mais havia sequer visto, outras lembranças mais dolorosas vieram preencher a minha cabeça... a tristeza por ser forçada a me separar das pessoas, era uma recordação tão familiar. Me peguei inconscientemente lembrando do sonho que eu havia tido. O jovem Yohan do meu sonho parecia gentil e passava segurança somente ao falar com sua voz doce e compreensível. Aquela havia sido a primeira vez que tinha sonhado com ele depois de muitos e muitos anos, mas aquelas cenas me pareciam familiares de alguma forma. Eu lembrava dele, mas não lembrava de sua morte e isso era algo que me perseguia... meu jovem e problemático irmão.

— Então, Ohime, quais são seus planos para hoje? Embora não tenhamos nada programado, e não estou sugerindo que você relaxe completamente, as caçadas das divindades devem ser menos frequentes por aqui. Talvez seja uma boa oportunidade para desfrutar um pouco — o professor Yakumo me disse com entusiasmo.

— Acho que irei dar uma volta pela capital — dei de ombros — vai ser interessante ver como as pessoas daqui vivem. Talvez eu precise aprender algumas coisas para não passar vergonha, não é? Alguma dica professor? — perguntei com um sorriso estampado.

— Acho essa uma ideia excelente, senhorita — ele disse, visivelmente mais animado — Que tal o templo? Ou talvez não... você poderia visitar a feira no centro da capital e provar a deliciosa culinária local.

— Que tal a escola militar? — o Príncipe Corvo riu me fazendo rir também.

— Acho que tenho tempo no fim das contas, não é mesmo? — falei ainda rindo — acho que irei conhecer tudo aos poucos. E o que vocês irão fazer?

— Tenho compromissos em Himura e não posso ficar aqui sem permissão; caso contrário, serei perseguido por estar fora do meu universo — Khalil respondeu com a boca parcialmente cheia — mas serei breve, e após isso, não tenho certeza do que farei.

— E o que exatamente você irá alegar? — perguntei preocupada com ele.

— O Tales já resolveu essa parte — ele falou tranquilamente — Tecnicamente irei ajudar em uma missão da casa dele e como as divindades não podem interferir em questões internas dos nefilins, a desculpa acabou encaixando perfeitamente.

— E vocês dois?

— Eu irei ver a minha filha — o Príncipe Corvo falou tranquilamente.

— Irei encontrar meu cliente — disse o professor, baixando sua xícara — parece que ele tem mais um trabalho para mim. Que tal vir ao palácio comigo e, em seguida, eu lhe mostro a capital, senhorita?

— Não — falei muito mais rápido do que eu gostaria e senti como todos me olhavam com certa curiosidade — quero dizer, eu acho que não seria nada cordial aparecer no palácio sem me anunciar antes. Devo manter minhas boas maneiras. De qualquer jeito, diga a sua Majestade que eu lhe enviei um olá.

Me virei sem dar tempo de qualquer um contestar e rapidamente me vi nas ruas agitadas da capital. Estar sozinha um tempo era, de certa maneira, um pequeno alívio para a minha vida turbulenta, mas não podia negar que me sentia vulnerável agora que haviam me dado tanta certeza de que eu os tinha. De certa maneira me sentia segura com um deles perto e estar sozinha me parecia estranho e isso porque havia se passado apenas um dia. Enquanto ia pensando em cada um, senti como meu sorriso se alargava. Nunca imaginei tê-los por perto novamente depois de tantos anos separados.

Fui até o lago e me permiti olhar para o céu claro e limpo desde aquele lugar tranquilo depois de passar por diversos lugares da capital. Era gostoso poder liberar a visão sem sentir nenhuma dor ou incômodo, assim que o sol se firmou bem no alto indicando o meio da tarde, eu tapei novamente a olhos e me dirigi para a rua mais próxima.

— Senhorita? — escutei alguém me chamando e me sobressaltei ao ser tirada dos meus pensamentos — Sua Majestade deseja vê-la.

Vi a luz de um homem baixar de uma carruagem, sem dúvidas uma carruagem extremamente luxuosa.

— Ah, Syaoran, é o senhor. Acho que ele provavelmente quer falar sobre aquela promessa que eu fiz de ajudá-lo. Maldito egoísta. Mas acho que não tenho muitas opções, ele salvou o Bae a troco de uma promessa... uma promessa é uma promessa. Avise Sua Majestade real — falei com a voz sarcástica — que logo irei vê-lo.

— Vamos, irá caminhando até o palácio? — ele suspirou — por que a senhorita não entra para que eu te leve?

Ele estendeu a mão para que eu pudesse subir na carruagem e não pude evitar suspirar frustrada. Ele não parecia que iria aceitar um não como resposta.

— Tudo bem — falei admitindo a suposta derrota e aceitando a sua mão para que ele pudesse me ajudar a subir — eu irei com você.

Entrei naquele pequeno transporte e me surpreendi ao constatar que a carruagem era muito mais confortável do que eu imaginava. Após eu me acomodar, Syaoran se sentou ao meu lado e provavelmente deixou o seu olhar voar longe, me ignorando completamente.

— Então você já sabe do acordo, eu suponho — falei tentando puxar qualquer assunto com aquele homem frio ao meu lado.

— Eu sei — foi a única resposta dele.

Então ele provavelmente sabia sobre o encontro com o Bae e sobre a garota também.

— Você é o Espírito da Neve que eu levei até o rei... — afirmei mais para mim mesma que para ele.

— Suponho que sim — novamente sua resposta foi breve.

— Acho que essa atitude se encaixa bem com a sua imagem fria — falei sem pensar duas vezes lembrando da vez em que fui entregar a mensagem para ele e senti sua mão tão fria quanto o gelo.

Ele pareceu não se importar com o meu comentário e resolvi fitá-lo por um tempo, claro que o Imperador sabia como lidar com a garota, afinal, seu servo de confiança também era um Espírito da Neve.

— Dizem que é muito raro encontrarmos um homem que seja um Espírito da Neve — falei novamente tentando manter meu quase monólogo intacto.

— Sim, somos tão raros quanto os Hanshas — ele finalmente se virou para mim, mas nada em sua luz mostrava qualquer sinal de humor e por um breve momento tive vontade de ver a aparência do ser frio a minha frente.

Fiquei olhando sua luz por um tempo e tive a sensação de que ele me estudava com certa curiosidade também.

— Chegaremos em breve — ele falou se virando novamente para a paisagem de fora.

— É, acho que no fim minhas visitas serão um pouco mais frequentes agora — suspirei novamente.

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