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Capítulo 21 - Um caos midiático 하늘

— Já chega, Amber! — corro para impedir a minha ex de agredir Camille novamente, ou até mesmo de ser escorraçada pelos fãs dela. — Pare com o seu show, precisamos entrar.

— Está com pena da vagabunda que te expôs e o trouxe até mim, Jeong? — Amber sibila, sorrindo vitoriosa quando se vê protegida pelos nossos seguranças. Nossos seguranças... Isso é tudo muito...

— Você está bem, senhorita Camille? — ouço John perguntar e ajudando-a na fuga dos fotógrafos e gente enlouquecida pela atenção dela.

— Precisamos entrar, Sr. Jeong. Sua equipe de mídia e assessoria digital já está à espera na cobertura. — Um dos seguranças se apresenta como Guto e rapidamente me passa algumas instruções.

Olho para Camille pela última vez, antes de adentrar pelo salão luxuoso, deixando transparecer toda a minha raiva e indignação. A filha do meu chefe arruinou a minha vida e eu jamais irei perdoá-la por isso.

— Vamos logo, Haneul. Nós temos tanto a conversar, principalmente sobre os últimos três anos, em que você me apagou da vida da minha filha. — Ela joga o braço no meu pescoço e morde o lábio inferior, se deliciando com a minha derrota. — Sequer imagina o quanto eu procurei por você.

— Por aqui, Sr. Jeong — Guto nos informa e nos conduz a um dos elevadores privativos de celebridades. Não consigo acreditar que estou num dos hotéis mais caros do país, onde tapetes persas são meros pedaços de pano para esta gente.

— O que está acontecendo com a minha vida? — suspiro fundo e noto os cinco caras armados ao meu lado, enquanto Amber ajusta os fios escuros, que foram bagunçados segundos antes.

— Bem-vindo ao seu inferno pessoal, Haneul. — Ela sorri e seus olhos perversos me encaram com desdém. — Você se transformou naquilo que mais odeia na sua vida. Já agradeceu ao favorzinho da sua Camille Campbell? Como você pôde me trocar por aquela magrela?

— Eu não sou isso, eu não sou famoso. Sou um cara com uma vida comum, que pode comprar pão sem ser incomodado por gente pedindo foto. Puta que pariu! O que ela fez comigo? — o elevador parece pequeno demais para nós e o ar me escapa, não sinto as minhas pernas depois que elas fraquejam e me deixam apagado no chão.

Quando recobro a consciência, estou sentado num sofá macio e com uma vista plana dos prédios, luzes e cores de West Lake. Amber está ao meu lado e os seguranças se dispersam pelo meu quarto. Não era um sonho, estou vivendo meu pior pesadelo.

— Sei que isso vai ser difícil para você, gatinho — Amber me encara e entrega-me um comprimido e um copo com água. — Precisa se acalmar, Haneul. Não pode encontrar nossa filha neste estado. Esqueça quem você era, acostume-se, essa é sua nova vida agora. — Tome esse calmante, vai se sentir melhor amanhã.

— Eu preciso ver a minha filha, a minha menininha... — choramingo, sentindo uma fraqueza tomar conta do meu corpo. Estou surtando, como eu queria que fosse apenas um sonho...

— Amanhã, prometo que te levo até o quarto dela. Não vou sair daqui, nós precisamos conversar. Sei que você não confia em mim, então, vou tomar um calmante e ficar bem do seu ladinho também. Nenhum de nós sairá deste quarto. — Incerto, acabo pegando o comprimido e bebendo depois de o segurança afirmar que as medicações vieram do hotel.

Somente após ter certeza de que estou seguro da minha ex, resolvo tomar o comprimido e deito um pouco na cama com lençóis caros demais. Noto que dois seguranças permanecerão no quarto e o restante ficará na porta. Esse inferno estava longe de acabar e eu vou precisar de mais comprimidos do que este para aguentar viver uma vida que jamais escolhi.

[...]

Acordo no dia seguinte e vejo uma linda mesa de café na cama, noto Amber ao meu lado, saboreando as frutas vermelhas e bebendo champanhe numa taça de cristal. Não sei como irei me livrar dela agora, mas preciso ter paciência. A qualquer momento, ela pode levar a minha filha embora.

— Bom dia, oppa — a desgraçada sorri e vejo como mudou desde então, alguns procedimentos estéticos deixaram Amber diferente do que eu conhecia. — O quê? Achei que você gostasse quando a Camille te chamava assim.

— Bom dia é o cacete — falo baixo, dispensando os seguranças e pedindo para que nos esperem lá fora. — Vai ficar falando na Camille até quando? Lembro de não ter mais nada com você há anos, Iseul. Não venha me cobrar lealdade em relacionamento. Nem sei o motivo de você ainda estar aqui.

— Cuidado, Haneul... — adverte, segurando a faca da manteiga com bastante determinação — Tome um banho e coma alguma coisa, eu quero ver a minha filha logo. Não faz ideia da falta que eu senti dela durante todos esses anos! Como pôde dizer que eu só pensava na fama? Vai se foder! Eu sou bem mais do que a vadia egoísta que você falou mal.

— Sinceramente, Amber? Eu que deveria te mandar ir se foder. Tá achando que vai surfar na onda da fama que eu sequer almejei? — retruco, perdendo a paciência e a compostura — Você tem razão, ainda falei pouco das coisas que você fez. Chegar bêbada e quebrar as coisas em casa depois de uma turnê frustrada, transar com todos os meus "amigos", sem exceção... Você é um lixo que nunca consegui remover da minha vida, só quando me mudei para bem longe e...

— Vai se foder! Não tem o direito de me julgar! — Em um ataque de fúria ela joga o suco em mim e os gritos despertam a atenção de Guto que, de prontidão, traz uma mala com roupas limpas e itens de higiene. Agradeço e ele some novamente. — Não acredito nisso...

— Não sei o que você acha que vai conseguir ao se aproximar de mim, mas pode ter certeza: na nossa vida, não há espaço para você. — Pego a mala e vou direto para o banheiro, vendo a mulher que eu adorava ter em meus lençóis, se transformar num ser desprezível. Realmente, não tenho sorte nenhuma com o sexo oposto.

Tomo um banho quente e penso em todos os momentos que tive na ilha, todos os momentos fáceis com Camille eram falsos, fui um fantoche em suas mãos o tempo todo. Eu me deixei ser enfeitiçado, quando os meus sentidos imploravam para que eu mantivesse distância. Aposto que o pai dela viu tudo... Porra! Estou encrencado, mas provavelmente tenho dinheiro para lidar com isso. Tenho certeza de que Julian Campbell jamais pagaria meu conforto em um lugar tão caro. Bem, a partir de agora tenho outras preocupações e coisas para resolver. Conhecer a tal equipe vai me dar um trabalhão, mas precisarei de ajuda para cuidar da minha vida. Contudo, nada é mais importante do que encontrar a minha filha.

Saio do banho já vestido e com os cabelos úmidos. A camiseta branca de algodão fica um pouco justa nos meus braços, mas a calça moletom cinza está perfeita. Calço um par de tênis Converse preto e uso meus cosméticos de sempre. Perfume favorito, desodorante, pelo menos nisso, eles não erraram. Dou uma última checada no meu rosto e só agora percebo como a minha pele está vermelha e as minhas costas ainda ardem um pouco. O visual praiano e as roupas floridas ficaram para um Haneul que podia viver tranquilamente sob a brisa do anonimato, mas este cara no espelho, eu ainda estou conhecendo.

— Nada mal — Amber comenta, passeando de toalha pelo meu quarto. Porém, nada mais em seu corpo é atraente para mim, não mais. — Adorei a sua suíte com três banheiros. Vou me trocar, espera um instante.

Ela comunica mas já está tirando a roupa na minha frente, nua, exposta e com um corpo feminino e curvilíneo, bem diferente do que eu conhecia antes. Mas ainda, nada me atrai mais, não mexe com o meu pau como ela costumava fazer. Me deixava enlouquecido com apenas um toque, mas isso já é passado. Só vejo uma coreana pelada na minha frente.

— Gosta do que vê? — pergunta maliciosa, repetindo a nossa antiga brincadeira quando tomávamos banho juntos. — O que foi? Não gosta mais de mulher ou se apaixonou por aquela patricinha? Um mês é pouco tempo para ficar de quatro por ela, Haneul! Nos conhecemos há anos, não está com saudades?

— Não, eu não gosto do que estou vendo — franzi a sobrancelha e me aproximei, irritado com a provocação barata dela — Não vou transar com qualquer uma que tirar a roupa só para provar que gosto de mulher. Veste logo a porra do roupa! Eu não quero mais perder um minuto nessa droga de quarto com você.

— Hum, tudo bem — minha ex suspira derrotada e vai para outro vão do quarto imenso. Noto que tudo aqui é luxuoso e caro demais; até o porcelanato parece ter sido folheado com brilho de estrelas. — Pronto, podemos ir agora.

Amber surge com um short jeans, camiseta preta de uma banda qualquer, saltos e bijuterias em seus braços. A maquiagem forte e preta ainda marca seus olhos, sob o rabo de cavalo improvisado por ela. Ainda não consigo acreditar que ela me encontrou. Em silêncio, seguimos por um corredor estreito, evitando elevadores ou pessoas desconhecidas. Encontramos alguns funcionários pelo hotel e sorrio para eles, que parecem ansiosos por qualquer contato comigo. O que aconteceu com a imagem? O que as pessoas pensam de mim?!

Appa! Appa! — a voz mais doce do mundo inunda os corredores e suas perninhas curtinhas ganham velocidade quando ela me vê. Meu coração congela naquele instante e meus olhos se enchem de lágrimas instantaneamente. — Papai! Papai!

Foda-se a fama, os seguranças, o luxo, Camille e todo o resto. Estou em casa, estou com a minha família agora. Deixo todos eles para trás quando corro na direção da minha pequena e quando ela pula em meus braços, me jogo no chão e abraço seu corpinho. Não consigo segurar as lágrimas quando ela fala em coreano o quanto me ama e o quanto sente a minha falta.

— Jeong! — Yuna corre e me abraça também, enquanto Amber observa de longe. Moon corre na direção da mãe a abraça, me deixando inerte naquele chão. — O que vamos fazer agora, meu irmão?

— Processar Camille e a família dela — digo consumido pela raiva, olhando fixamente para Yuna. O Camille fez vai além da fama, ela trouxe para a minha vida o meu maior pesadelo: a mãe da minha filha.

— Você não pode destruir a família dela, Hanuel. Você não lembra mesmo, né? — a serenidade no olhar da minha irmã me deixa confuso, agora de pé e ajustando meus fios bagunçados. — Não pode destruí-los, porque a família Campbell também é a nossa família.  

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