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Capítulo 11 - Câmeras por toda a parte ♡

— O que está acontecendo aqui? — questiono irritada, falando alto pelos corredores, na tentativa de chamar a atenção de Haneul. — Quem são vocês? Onde está o meu segurança particular?

— Precisamos que nos acompanhe até a central, senhorita Campbell. Não se preocupe, demos um sonífero para Haneul e interrompemos a transmissão do reality. — o homem diz, ainda repleto de hostilidade, fazendo um aceno para outro segurança armado na porta de Haneul. — Temos uma mensagem da sua família, é urgente.

— Tudo bem então. Por favor, não o machuquem. Haneul está do nosso lado. — suspiro baixo, sentindo-me imponente e vulnerável diante dos homens armados. Será que são mesmo da minha família? Isso poderia ser apenas um jogo...

— Bem, a partir daqui, o caminho é secreto. — meu visitante inesperado anuncia, parando diante de mim, numa troca de olhares com seu companheiro. — Sei que vai ser difícil, mas precisamos que você confie em nós neste momento. Iremos colocar uma venda em seus olhos.

— É que... — sinto uma movimentação estranha no meu estômago, deixando-me aflita e insegura. No entanto, se o que eles diziam era verdade, não tenho outra opção, a não ser fazer o que estes homens ordenam. — Tudo bem, vamos lá.

Desço as escadas sob a orientação de Rick, meu acompanhante neste passeio inesperado. Escuto o barulho do motor de um carro ligado e vozes em uma conversa que não consigo distinguir muito bem.

— Nossa, ela é muito bonita mesmo. Puxa vida! — uma voz masculina e jovial, me sauda quando nos aproximamos, me fazendo rir, talvez pela reação ou pelo medo aterrorizante que assombra minhas entranhas. — Ai! Isso doeu... — resmunga, após levar um tapa estalado e audível.

— Fica quieto, Gael! Eu coloquei uma venda nos olhos, não um tampão nos ouvidos dela. Não estrague nosso trabalho, deixe para tietá-la mais tarde. — um terceiro homem censura, o que me deixa mais inquieta. Afinal, quantos seguranças estão aqui?!

— Desculpa, pai. — fala baixinho, mas sei que está perto, sinto um cheiro diferente de perfume masculino. — Oi, Camille... Eu gosto muito do seu trabalho... Você faz um fox eye como ninguém... Adoro suas dicas de maquiagem, mas eu sou apaixonado pelos vídeos sobre doramas. — Gael fala mais baixo ainda, quase como se sussurrasse em meu ouvido — Não se preocupe, não vamos te machucar. Trabalhamos para sua família.

— Obrigada, Gael. — sinto uma onda de alívio descomunal, relaxando a tensão que se instalou nos meus ombros — Fico muito feliz por você gostar do meu conteúdo. Quando eu sair daqui, posso te dar um convite VIP para o meu encontro anual de fãs. Você assiste ao reality? Como está indo o engajamento... — a voz branda interrompe nossa conversa, crua e bruta, sem permitir gracinhas.

— Estas informações são confidenciais, não estamos autorizados a falar sobre isso. Gael, mais nenhuma palavra, ou você sofrerá uma advertência. — Rick inquire, fazendo todos ficarem em silêncio. — Vamos, senhorita Campbell. Temos um novo percurso pela frente.

— Me desculpe... — lamenta Gael, ficando em total silêncio por alguns instantes — Cuidado com a cabeça, senhorita Campbell. — instrui o funcionário mais cordial, antes de adentrarmos no carro espaçoso e com cheiro de limpeza. Os bancos são tão macios e confortáveis, por um momento lembro dos meus passeios aos shoppings. Quanta saudade da minha vida nada comum!

    Todos ficam em silêncio, enquanto os sons do motor e as ondas quebrando violentas nas rochas invadem nossos ouvidos. Estou ansiosa para saber o que está acontecendo e o motivo para este momento hostil. Tudo bem que Haneul estava proibido de entrar em contato com os funcionários, mas não achei que isso também se aplicasse a mim.
  
   Porém, estou mais segura com a presença de Gael, mesmo sem conseguir ver o rosto dele, em sua voz, sinto uma tranquilidade e proteção quase fofas, capaz de fazer com que tudo fique realmente bem. Tento contar e tentar estimar algum tempo, mas isso não acontece da forma que desejo. Sou péssima com números, acabei perdendo a ordem da contagem. Confesso, sou uma imprestável.

Ainda vendada e ansiosa, permaneço quieta até chegarmos no local indicado. Suspiro fundo, denotando minha irritabilidade e tédio. No entanto, o carro para de repente e o motor é silenciado. Eles me ajudam a sair e orientam meus passos. Sinto um chão sólido e rochoso sob meus pés e a terra firme me traz conforto.

— Por aqui, senhorita. — Rick me leva com delicadeza, ainda sem tirar a venda dos meus olhos — Estamos quase lá.

    A brisa noturna é substituída por um ar gelado e agressivo, que nos envolve e parece almejar nosso calor corporal, como se ele fosse impróprio neste ambiente. Passando as mãos suavemente pelos ombros, sinto os pelinhos dos meus braços ficarem eriçados. O clima na sala era muito frio em comparação com a brisa morna das noites.

    Mas, o frio se dissipa quando um tecido grosso envolve os meus ombros, aquecendo-os instantaneamente. Agradeço baixinho pois sei que a única pessoa capaz desta gentileza é Gael. Passamos por um corredor que parece agitado e cheio de vozes, mas assim que coloco meu pé direito na sala, um silêncio perturbador se instala, como se falar fosse um crime passível de morte. Caminho ainda sem orientação e às cegas, completamente indefesa neste local. Penso em Haneul por uns instantes, torcendo para que ele não acorde antes do meu retorno, eu não saberia como explicar as coisas para o coreano.

— Chegamos — Rick anuncia e tira a venda dos meus olhos, sem tanta delicadeza.

Estou dentro de uma sala fria e escurecida por grandes vidraças em fumê. Há notebooks, televisores, câmeras e tecnologias por toda parte. Suspiro aliviada pela certeza de que tudo estava bem agora. Os oito pares de olhos me observam com curiosidade, como biólogos perto de uma espécime rara. Gael toma a iniciativa e sorri, me conduzindo até uma poltrona confortável e me entregando fones de ouvido Bluetooth.

— Tem alguém querendo falar com você, senhorita Campbell — o ruivo sorri e noto agora a semelhança com o mais velho dentre os seguranças, seu pai, o chefe da equipe. Vejo isso no quadro de funcionários que estava na parede branca e sem muitos detalhes.

— Obrigada, querido — agradeço e me sento com delicadeza, tentando não vasculhar as fotos, câmeras e informações importantes que eu poderia adquirir aqui.

— Oi, olá, Cami! — a voz da minha assistente ecoa pelo fone que dá uma leve interferência, sorrio apesar de estar com um leve zunido no ouvido esquerdo. — Que saudades!

— Oi, Nay! Como estão as coisas por aí? Foi você que me chamou? O que aconteceu? Como está o engajamento do programa? — arrisco perguntar para a minha amiga, ansiosa por algum feedback positivo.

— Estão bem, Cami. Só liguei porque o seu pai me pediu para te atualizar sobre as novidades. Ele e a Marie estão na Turquia resolvendo negócios. Seu pai sofreu um atentado mas por sorte, está tudo bem. Os caras fugiram do local, mas em seguida foram capturados. A polícia de West Lake está em busca do mandante. Eles irão encontrar em breve, eu acredito nisso.

— Puta merda! Espero que esteja tudo bem com o papai! — fico aflita de algo acontecer com ele, mas lembro que a Turquia é o único lugar onde Julian Campbell recorre quando precisa lidar com negócios que estão além do meu alcance.

— Fique tranquila, tudo ficará bem! Sobre o reality... Está fazendo muito sucesso, menina! Mas eu não posso mais falar sobre isso com você. A assessoria que você contratou agora pertence ao seu pai, assim como toda a equipe de segurança. Aquela sua conversa quente com Haneul foi transmitida em horário nobre, mesmo com o público acima de 17 anos, seu pai ficou tão irritado que contratou uma equipe dele para selecionar cada frase quente dita por Haneul. Meu Deus! Que homem... Eu te disse, Campbell. Eu te disse! Aquele beijo de vocês foi tudo, menos midiático. Intenso, envolvente, melhor do que as fanfics que leio no Wattpad. Tudo ali, ao vivo...

— Para! — sorrio constrangida, sentindo as bochechas quentes, enquanto os seguranças particulares fingem não prestar atenção em nossa conversa. — Uma pena o papai fazer isso, mas acho que vai ser bom. Haneul é incontrolável, não tem filtro.

— Só estamos exibindo o programa ao vivo pela manhã e aos sábados. Alguns espectadores reclamaram, mas a visibilidade aumentou ainda mais. Haneul é um sucesso, garota! Assim como você também. Tão lindos! Suspeitei desde o começo! — ela sorri e balança o cabelo de mechas verdes, empolgada demais para se importar com a minha cara feia.

— Para de ser fanfiqueira! Chata, eu te odeio — brinco e mostro a língua, pondo uma mecha do meu cabelo para trás da orelha. — Então, era isso?

— Não vou parar, já imagino os filhinhos de vocês! — ela gargalha e em seguida, se ajusta na cadeira. Não há imagens ou outra coisa na parede bege que é a tela de fundo da minha amiga. — Na verdade, não. Julian Campbell apenas pediu para que eu avisasse para você se comportar. O que é bem impossível... E dizer que o programa deve durar um pouco mais de um mês, quem sabe. O mundo exterior está um caos e as especulações para saber onde vocês estão não param. Percebeu a decoração diferente na casa? Não é obra do acaso. Seu pai não brinca em serviço, não brinca mesmo.

— Senhorita Campbell, está na hora de retornar — Rick decreta, como se desse nossa conversa por encerrada. Eu poderia passar uma noite inteira fofocando com a Naty. — Precisamos levá-la em segurança para a casa, antes que o seu segurança particular acorde.

— Ah, eu caprichei. O coreano vai dormir a noite toda feito um bebezinho. — Gal diz convencido, como se me desse mais tempo para colocar o papo em dia.

— O tempo acabou, precisamos ir e apagar as marcas dos pneus na areia. — Rick o censura com um olhar e mantém a postura firme. Suspiro fundo e faço um beicinho antes de terminar a conversa por vídeo chamada.

— Tudo que é bom dura pouco, menos a sua tara por homens coreanos. Isso é indiscutível, lembra daquele cara que você conheceu na Coreia e... — reviro os olhos e ela sorri, deixando a minha lembrança no ar. — Bem, não importa o que esteja fazendo, mas está funcionando. Não deixe de ser você e aproveitar um pouco.

— Eu nunca mais encontrei aquele cara, foi há muito tempo — mordo o lábio e aceno para a tela que reflete minha assistente vestida de preto e couro sintético. Está ainda mais bonita do que eu costumava lembrar. — Até mais, Naty! Espero que possamos nos encontrar em breve. Estou com muita saudades! Ainda vamos rir muito de tudo isso. Na França, com tudo pago. Eu prometo! — escuto a risada gostosa do outro lado da linha e nos despedimos depois de ela dizer que vai anotar e me cobrar essa viagem depois.

Em seguida, refaço o processo de colocar a venda e ser guiada de volta pelo trajeto. Antes de ser vendada, de relance, vejo Haneul dormir um soninho gostoso em sua cama macia. Ele está tão alheio à realidade. Mas eu não posso estragar o que construímos até agora neste reality, eu teria que ir até o fim, não importa o que isso custasse. 

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