✦Vinte e Dois✦
ATENÇÃO, não gosto de deixar recados no começo do capítulo mas, vamos lá:
Esse capítulo contém NSFW, linguagem explícita, insinuação de sexo e sexo explícito. Se você se sente desconfortável ou não gosta desse tipo de tema, NÃO LEIA.
Esse capítulo, diferentemente dos outros, será narrado em terceira pessoa, pois achei mais confortável.
Espero que vocês não se incomodem.
Ah! e ficou bem longo também, por isso optei por dividi-lo em duas partes.
Perdão por isso ksmskwmsks.
Boa leitura!
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NARRADOR
Adora bebe com copo d'água, respirando fundo. Havia chegado da rua, onde estava fazendo sua caminhada, como fazia toda semana. Por mais que fosse cansativo, não era esforço nenhum para a garota. Fazer exercícios e caminhar a ajudava a pensar, ou a não pensar demais nas coisas.
Ela caminha pelo corredor, olhando rapidamente pela fresta da porta do quarto de Felina, vendo que ela ainda dormia.
Congue ouvi-la ronronar, Adora sorri. Acha extremamente fofo ver a gata dormindo, mas óbvio que nunca disse isso a ela. Felina odeia ser chamada de fofa ou coisas do gênero.
A loira pega uma toalha em seu quarto e vai para o banheiro, afim de tirar o suor de ser corpo. Está calor e o dia está ensolarado, um clima perfeito para Adora.
Ela espera Melog entrar no banheiro para assim entrar no chuveiro e tomar um belo banho.
Ela sente a água fria cair sobre seu corpo malhado, dando uma sensação gostosa.
Não consegue deixar de sorrir pensando no dia anterior, se orgulha de ter acertado no presente e de Felina não estar mais brava com ela. Conversaram muito enquanto bebiam vinho, riram e se divertiram.
Mas, ao mesmo tempo, sabe que tem coisas para contar a morena. Não poderia esconder os fatos para sempre. Aquilo tudo se trata dela, então ela precisa saber.
Adora pensa ainda mais no sorriso de Felina, ama os gritinhos que ela dá quando ri demais, quase como se perdesse o fôlego. E ama ainda mais saber que é ela que causa os sorrisos na garota.
Do outro lado da porta, Felina abre os olhos e se senta na cama. Inclina o corpo pra frente e estende os braços sobre sua cabeça enquanto se espreguiça, arqueando as costas para trás.
Coçando seus olhos bicolores, a gata se levanta da cama e vai até a cozinha.
Pega qualquer coisa de comer na geladeira, incluindo uma - talvez duas - garrafas de cerveja e se senta no sofá.
Felina costumava beber muito, até conhecer Adora. Não vêm bebido nas últimas semanas por causa dela e, se bebia, a mais alta sempre estava junto. Essa é a primeira vez que toca em uma garrafa de cerveja depois de quase um mês, sentia falta de uns goles.
Mesmo que ainda fossem 11 horas da manhã.
Porém, de qualquer maneira, não via mais sentido em beber sem Adora. Felina gosta de ter a loira por perto e vêm gostado mais de fazer as coisas quando sua parceira de apartamento está junto.
Óbvio que gosta de se divertir sozinha ou com seus amigos, mas na companhia da loira tudo fica mais divertido, mais leve.
E, querendo ou não, sabe que quando beber demais, mesmo brigando, Adora cuidará dela.
Felina se distrai assistindo Lúcifer, sua série favorita, enquanto ingere sua dose matinal de álcool.
Já no fim da segunda garrafa, ela ouve a porta do banheiro se abrir e revelar uma Adora com os cabelos molhados e um gato preto em seu colo.
— Já começando os trabalhos? - Adora pergunta, vendo as duas garrafas de bebida no chão, vazias.
— Tô pegando o embalo de ontem. - a gata ri.
Adora coloca Melog no chão, o que o faz chiar um pouco. Melog é como um bebê, gosta de ser alimentado, carregado no colo e que o deixem dormir.
Felina sai do sofá e entrega suas garrafas vazias e o prato que usava para Adora, afinal, aquele é o dia da loira lavar a louça.
Adora coloca as garrafas no canto da pia, fazendo uma nota mental para que não esquecesse de levá-las para a reciclagem do prédio, e lava o prato de Felina, vendo a gata sentar na bancada e olhar para ela.
As duas não conseguem evitar de reparar uma na outra.
Adora, por mais que estivesse lavando o prato, consegue observar Felina de rabo de olho. Às vezes se pega reparando no corpo da mais baixa, no quanto ele é escultural, perfeito. A cintura fina da morena parece ter sido feita para as mãos grandes da loira, se encaixam perfeitamente. Repara no jeito que a gata anda, no jeito que seus quadris se mexem e nas roupas que ela usa, principalmente quando vai sair.
Não pode negar, nem se quiser, que o corpo de Felina é estonteante.
Não só o corpo, como tudo nela.
Felina, por outro lado, sabe que Adora repara nela. Sabe que olha suas pernas de fora quando ela usa alguma roupa curta e que repara nos seus seios embaixo do decote. Mas, não liga para isso, pelo contrário, gosta do olhar de Adora sobre si.
E, também, não é como se Felina também não reparasse em Adora. Na verdade, ela faz bem mais do que só reparar.
— Vai ficar lavando o prato pra sempre? - Felina diz e Adora meneeia a cabeça, percebendo que está pensando demais. Fecha a torneira e deixa o prato no escorredor de louças, secando as mãos com um pano de prato que fica ao lado da pia. Adora pega uma última garrafa de cerveja na geladeira e a abre, dando um longo gole na bebida. — Me dá um gole.
— Você acabou de beber duas garrafas sozinha. - a mais alta da outro gole. Felina abaixa as orelhas e ronrona, sabendo que Adora não resistiria aquilo. — Tá bem. - ela entrega a garrafa para a gata, que sorri, fazendo reluzir suas presas. Então, Felina sai do balcão com a garrafa nas mãos, sentindo o olhar de Adora sobre ela. — Não vai me devolver? - Adora cruza os braços e arqueia uma das sobrancelhas.
— Vai ter que tomar de mim. - a morena sorri de canto, maliciosamente. Adora devolve o sorriso. Será divertido.
Adora corre atrás de Felina, que dá a volta no sofá com a garrafa nas mãos. As duas se olham, cada uma numa ponta do sofá, correndo ao redor dele como duas crianças brincando de pega pega. A mais baixa coloca a palma da mão no bico da garrafa enquanto corre, para que não houvesse nenhum derramamento do sangue.
Ou, nesse caso, de cerveja.
Mas, num piscar de olhos, Adora pula por cima do sofá e encurrala Felina na parede.
Devido ao tamanho da loira, a gata não consegue fugir.
Adora levanta os braços de Felina e segura seus pulsos contra a parede com uma das mãos, enquanto rouba a cerveja de suas garras com a outra, bebendo todo líquido alcoólico dentro do recipiente numa golada só.
Ela deixa a a garrafa em cima da estante da televisão que está ao lado das duas, sem soltar os pulsos de Felina.
— Ganhei. - A mais alta inclina o corpo para frente, apoiando uma das mãos na parede ao lado do corpo da mais baixa. Adora aproxima mais seu rosto contra o de Felina, a sentindo ofegar. As duas estão com os nervos a flor da pele e é inegável a tensão sexual entre elas, podiam sentir isso até seus últimos fios de cabelo. Então, como que por instinto, Adora beija Felina.
Mas, não um beijo como os outros.
Esse não é calmo e, muito menos, tranquilo, é cheio de fervor e desejo.
O gosto de álcool em ambas as bocas
as extasiam, fazendo seus corpos ferverem em luxúria.
Adora solta os pulsos de Felina, que aproveita para passar seus dedos entre os fios loiros da mais alta, agarrando seu couro cabeludo com força.
Por mais que estivessem ofegantes, quase sem ar, não desejavam se afastar e nem descolar os lábios. Se queriam perto, o mais perto que poderiam estar uma da outra.
Adora segura Felina pela parte de trás das coxas e, num impulso, puxa o corpo da morena para cima, que entrelaça suas pernas na cintura da loira. Suas virilhas se chocam com mais força quando Adora empurra o corpo de Felina contra a parede, enquanto adentra com as mãos por dentro da camiseta fina da garota.
O corpo de Felina estremece quando olha nos olhos de Adora, que ardem de puro desejo. É como se nenhum toque fosse o bastante, ambas queriam mais e mais.
— Posso? - Adora indaga, ofegante, enquanto acaricia a cintura de Felina por debaixo da camiseta.
— Por favor.
Delicadamente, Adora pega a barra da camiseta de Felina, a puxando para cima e tirando aquela peça de roupa da garota, jogando em qualquer canto da sala. O corpo da morena se arrepia, como se uma rajada de vento tivesse invadido o cômodo.
Ao sentir os lábios quentes de Adora contra seu pescoço desnudo, o corpo inteiro de Felina enfraquece. A loira beija o local com delicadeza, sugando a pele em alguns lugares pontuais, mas não ao ponto de deixar marcas.
Ao roçar os dentes no lugar exposto, Adora sente o corpo de Felina se mexer contra o seu, fazendo a morena segurar na lateral dos seus braços de fora.
A mais alta desce um pouco os lábios, parando na parte exposta dos seios da outra. Se permite subir mais as mãos pelo corpo de Felina, parando no fecho do sutiã da garota.
Mas por hora, decide não tirá-lo. Apenas encosta a boca em um dos seios, na parte de cima, que está exposta e saltada para fora da lingerie.
Provavelmente aquilo deixaria alguma marca, mas não é como se alguma das duas se importasse com isso.
Quando ela tira os lábios da pele da garota em sua frente, a ouve suspirar. Então, Adora segura ambas as coxas de Felina firmemente, notando mais uma vez o quão torneadas são. A gata passa seus braços pelo pescoço da outra, que caminha desajeitamente até o quarto.
A loira empurra a porta com o pé, a fazendo bater com força na parede. Ela se senta na cama com a morena em seu colo.
Antes que se esquecessem, Felina sai do colo de Adora por um momento e fecha a porta do quarto, para que Melog não entrasse. Há de se concordar, é quase monstruoso transar com um animal de estimação olhando. Chega a ser quase um crime.
Sem hesitar, ela volta para o colo da outra, encarando seus olhos azuis.
As pupilas de Adora estão dilatadas, assim como as de Felina. Isso é uma coisa que ambas admiram uma na outra, os olhos. Os olhos dizem tudo, sempre.
A cortina da janela do quarto está posta, deixando apenas alguns feixes de luz entrarem pelo cômodo. Adora admira o corpo de Felina sobre o seu, a meia luz parece deixá-la ainda mais bonita. Poderia ficar horas a fio a admirando e tocando seu corpo.
Para Adora, Felina é mais que bonita, muito mais.
Ela toca o rosto da morena, a beijando mais uma vez.
— Você é linda. - Adora segura Felina pela cintura, olhando-a por inteiro. Não consegue não a desejar, em todos os aspectos. A encara, fervendo de desejo por dentro. Felina não deixa de perceber, ficando sem graça por um momento. Adora a come com os olhos, quase que literalmente.
Ambas se desejam nos piores e melhores dias, desejam admirar uma a outra, muito além do corpo. Não é um simples desejo, uma simples vontade. É mais, muito mais do que isso. — Tenho sorte por ter você hoje.
— Não quero que você me tenha só hoje. - Felina fecha os olhos e encosta sua testa na de Adora, que fecha os olhos também.
Delicadamente ela desliza os labios pela lateral do rosto da garota em baixo de si, mordiscando de leve sua orelha e respirando ofegante contra a pele branca.
Felina passa a língua de cima para baixo no pescoço de Adora, parando em sua clavícula e depositando beijos ali. Percebendo que faltaria espaço por conta do moletom sem mangas que a mais alta vestia, Felina faz menção para que Adora tire a peça e a garota prontamente o faz, jogando a roupa ao seu lado na cama.
A mais nova olha o corpo da garota em baixo do seu, quase hipnotizada pela barriga definida de Adora. Não conseguia entender como ela pode ter vergonha do próprio corpo, embora não deixasse transparecer isso. Percebe o quanto a loira se olha demais no espelho, reparando em cada mínimo detalhe que poderia estar "errado". Mas, não haviam detalhes errados em Adora, e ninguém melhor do que Felina para mostrar isso a ela.
Conforme ia descendo com os lábios pelo corpo malhado da garota, a viu fechar os olhos.
Felina desce com a língua por entre os seios da loira, brincando com a boca na região, enquanto passa levemente as unhas pela lateral do torso da garota, a fazendo arrepiar.
Adora se sente nas nuvens, seu corpo inteiro formiga ao mesmo tempo que enfraquece a cada toque. Deixa a tensão de lado por um momento, precisa se permitir, se deixar entregar.
Ao sentir as garras da morena descendo pela sua barriga, um arrepio lhe sobre pela nuca.
Quando menos percebe Felina está ajoelhada no chão, com o rosto na altura do seu umbigo.
A morena puxa o cós da calça da loira para baixo, delicamemente. Não quer ir com muita sede ao pote, por mais que queira.
Passa a calça pelos pés de Adora e afasta a peça, aproximando mais o rosto em direção ao meio das pernas da garota. Agarra a parte de fora de suas coxas enquanto passava vagarosamente suas presas na parte de dentro, o que provoca uma sensação estranhamente prazerosa para Adora, que pende o corpo para trás e acaba deitando na cama, não aguento o próprio peso sobre seus braços.
A língua de Felina é macia, deslizando de um lado para o outro entre as coxas de Adora, que agradece pela morena não ter uma língua áspera de gato.
Ao tirar a atenção da pele branca, Felina percebe que já havia causado muitas reações em Adora. Pode ver as mãos dela agarrando com força a lateral da cama, enquanto seu corpo sonbe e desce rapidamente devido a velocidade de sua respiração.
Felina a está torturando e gosta disso, gosta de ver as reações desesperadas da loira a cada toque seu, e sente prazer em ouvi-la arfar e chamar pelo seu nome.
Adora sabe que Felina a está torturando, e gosta disso.
Então, Felina puxa a calcinha de Adora para o lado e passa a língua na virilha da garota, com calma.
A loira já está tomada pelo tesão, parecendo não ter mais controle sobre seus gestos e ações. Tudo que consegue fazer é agarrar o couro cabeludo de Felina com uma das mãos e desejar que não gritasse muito alto.
A morena puxa a calcinha da outra garota para baixo, dando de cara com a visão que há tanto tempo queria ter.
Encosta a boca nos lábios de Adora, percebendo que estão quentes e molhados, exatamente como Felina queria que estivessem. Sem pressa, move a língua em movimentos de baixo para cima, revezando entre os pequenos e grandes lábios.
Suas unhas estão cravadas na parte de fora das coxas de Adora, as arranhando com mais força do que o esperado.
Mas, a loira não se importa com isso, nem sequer sente dor.
Ao sentir a língua de Felina em seu clitóris, Adora não consegue conter um gemido rouco e arrastado. Seu corpo inteiro fala por si só, implorando por mais.
Percebendo isso, Felina tira uma de suas mãos das coxas de Adora e retrai a unha do seu dedo do meio. Não precisaria de muito mais do que aquilo para que Adora chegasse em seu ápice, a julgar pelo quão molhada a loira estava.
Ver Adora daquele jeito causa todo tipo de reações boas em Felina, fazendo-a gemer contra a intimidade da loira vez ou outra.
Dar prazer para Adora faz Felina sentir prazer também.
Ao sentir o dedo da garota dentro de si, a loira segura seu próprio couro cabeludo. Havia perdido seus sentidos, sua consciência e alto controle. Os movimentos de vai e vem misturados com a língua que fazia movimentos circulares em seu clitóris são o suficiente para que em questão de poucos minutos, Adora atinja seu ponto alto.
Ela solta um gemido gritado, revirando os olhos em êxtase.
— Porra... - Adora diz em meio a sua respiração ofegante, sente seus músculos se contraírem com a sensação do orgasmo e arqueia as costas, relaxando logo em seguida.
Nunca havia sentido aquilo em toda sua vida, por mais que já tivesse passado por outras experiências sexuais, nenhuma se comprava com essa. Uma mistura de paixão e luxúria em partes iguais, uma completando a outra.
Felina se levanta e deita ao lado de Adora, a beijando. A loira pode sentir seu próprio gosto misturado ao hálito de Felina.
Então, ao olhar para a morena, não pode evitar de sorrir, puxando o corpo da garota para junto do seu.
Felina é a paz que falta no caos de Adora.
O Yang do seu Yin.
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