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✦Quinze✦

FELINA

Já é noite quando chego em casa.

Estava na casa de Scorpia acertando alguns detalhes do nosso trabalho. Depois que terminamos, acabei me distraindo com a companhia dela e passamos o dia jogando conversa fora e maratonando Chicago PD. Nesse tempo acabei por conhecer as mães de Scorpia, agora já sei de onde ela puxou toda a energia que tem.

Acaricio Melog, que está na porta me esperando como sempre. Vou até meu quarto e deixo minha pequena mochila em cima da cama. Olho para o quarto de Adora, que fica na frente do meu. A porta está aberta, mas ela não está lá dentro.

Estranho.

Adora não é saideira, é uma novidade ela não estar em casa em pleno sábado a noite.

Decido tomar um banho, rápido.

O dito cujo banho de gato.

Deixo Melog entrar no banheiro junto comigo, que me assiste e mia durante meus 5 minutos de banho.
Logo saio, esfregando meus cabelos molhados na toalha e colocando a roupa mais confortável que posso. Pego os doces que restaram da minha noite fracassada com Adora e tiro uma cerveja na geladeira.

Ouço um barulho na porta, Adora entra.

— Felina? - escuto ela me chamar.

— Tô aqui. - me viro e olho para ela, que está do outro lado do balcão. — Nossa. - deixo escapar. Ela está... Linda. Na verdade não sei se linda descreve bem, mas é o que eu posso dizer. Esse corte de cabelo incrivelmente deixou Adora uma gostosa ainda mais gostosa. Quase deixo minha cerveja cair no chão.

E, como se esse cabelo não fosse o bastante, ela chega em casa só de top e short.

Sinceramente, Adora, sinceramente.

Ela deixa meus fones em cima da bancada e some no corredor, mas não demora muito para eu ouvir o barulho do chuveiro ligando.
Levo minha cerveja e meus pacotes de besteira para o sofá, colocando qualquer coisa na televisão.

Depois de mais ou menos 10 minutos, Adora sai do banho carregando um Melog enrolado em uma toalha em seus braços.

— Ele escorregou de cima do box, tomou um banho. - ela ri, carregando Melog como se fosse um bebê, esfregando a toalha nele antes de soltá-lo. Adora senta no sofá e desamarra o coque que está em seu cabelo. Dou um grande gole na minha cerveja. Santo Deus. — Mara me levou pra cortar o cabelo hoje, inclusive perguntou de você. A Sombria ligou?

— Por enquanto nada, mas ela vai ligar. - Adora sorri e se levanta, indo buscar algo na geladeira. — Pega outra garrafa pra mim!

— Aqui, gatinha. - ela me entrega a bebida e senta de novo no sofá, carregando um copo de suco de uva nas mãos. Ela suspira.

— O que foi?

— Oi? - ela dá um gole no suco.

— Você ouviu. - cruzo os braços e a encaro, Adora desvia o olhar. — A gente tem um trato, lembra? Aquela coisa de você cuida de mim, eu cuido de você e blá-blá-blá.

— Não achei que você ligasse pra isso. - ela arqueia uma das sobrancelhas.

— Caso ainda não tenha ficado claro, eu me importo com você, sua imbecil. - ela me encara, sorrindo de canto. — Eu tenho meu jeito de demonstrar as coisas, tá? Agora fala. - ela coloca o copo sobre a estante onde fica a televisão.

— Tudo bem. - ela apoia a cabeça no braço do sofá, olhando para o teto. — Fazem 4 meses hoje, e está tudo um pouco... Difícil. Mara anda tendo insônia e eu, bom, não sei dizer como estou.

— Você, uh, quer conversar sobre isso? - ela tira a cabeça do braço do sofá e se senta, ainda sem olhar para mim.

— Me mudei pra cá há uns meses, antes mesmo de conhecer você. Quando comecei na universidade as coisas não poderiam estar melhores. - mesmo com a cabeça baixa, consigo vê-la sorrir. — Em um final de semana qualquer eu fui pra Whispering Woods visitar minha família, igual eu sempre fazia. Estávamos jantando, mas eu e meu pai começamos a brigar. - as mãos de Adora começam a tremer, as seguro com firmeza e ela retribui o gesto. — Nós tínhamos personalidades muito parecidas, sempre fizemos tudo pra defender o que acreditamos, e a gente brigava as vezes por isso. Mas sempre ficava tudo bem por mais que fossemos orgulhosos.

— E porquê vocês brigaram?

— Meu pai queria que eu tocasse o negócio da família pra frente, eu entendia o porquê e sabia que aquilo tudo era um grande orgulho pra ele. Mas eu queria seguir outro caminho. Acabamos brigando e, no fim, eu levantei da mesa e saí de casa. - sinto algumas lágrimas molharem as minhas mãos, que ainda estavam sob as de Adora. — Eu estava brava, saí correndo, meu pai veio atrás de mim e minha mãe veio atrás de nós dois. Ela era a pessoa mais sábia que eu conhecia, sempre dava um jeito de resolver tudo. - as lágrimas caem com mais força do rosto dela, pego seu queixo e o levanto.

— Não precisa continuar se não quiser.

— Eu só... - ela enxuga o rosto com as costas das mãos. Seus olhos estão inchados. — Eu fui muito longe, fiquei um tempo sentada num parque pensando. Achei que meus pais tinham voltado pra casa, e que estava tudo bem. Foi só uma discussão.

— Adora...

— Eu não estava lá quando aconteceu, Felina, não estava. Eles saíram por minha causa, eu não deveria ter saído, não deveria ter brigado com meu pai. Agora eles estão mortos, e a culpa disso é minha. Eu poderia ter salvo eles, mas não salvei. - eu não sabia o que dizer. Adora agarra o próprio rosto com as mãos e tudo que consigo fazer é abraçá-la. — A última coisa que fizemos foi brigar, e eu nunca vou ter a chance de pedir perdão. Eu nunca vou me perdoar pelo que fiz.

— A Mara te culpa por isso? - ela tira o rosto do meu ombro e me olha confusa. — Ela te culpa pelo que aconteceu?

— Não, nunca culpou. Nem ela e nem meus avós.

— Então, porquê você faz isso? Foi um acidente. - ela abaixa o olhar. — O destino das pessoas não está nas suas mãos, Adora, você não pode salvar todo mundo. - ela mexe a boca, como se quisesse falar, mas nenhuma palavra sai. — A culpa não foi sua.

— Sabe o que mais me machuca? É saber que eu não estava lá quando aconteceu, e que o último rosto que eles viram não foi o meu. - não tenho o que dizer a ela, sei que nada que eu disser vai acalmar seu coração. Então, num impulso, me aproximo e colo meus lábios nos dela, que se assusta com o ato, mas logo retribui. — Obrigada. - ela diz quando o beijo acaba. Não há mais lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Ficamos em silêncio por um momento.

Não demora muito para sentirmos sono e acabarmos dormindo juntas no sofá.

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ADORA

Tiro Felina de meus braços, tentando não acordá-la. A olho dormir por alguns minutos, talvez isso seja meio estranho ou sei lá, mas gosto de vê-la dormir. Gosto de ver como suas orelhas mexem as vezes e de ouvir o ronronado baixo que ela faz. E gostei de descobrir o quanto o corpo dela se encaixa no meu.

Vou até a porta, dando uma última olhada em Felina antes de sair do apartamento.

Desço as escadas, logo avistando Charles na portaria.

— Bom dia! - ele me cumprimenta, sorrindo como sempre.

— Bom dia, Charles.

— Aceita um café? - ele pega a jarra térmica e a ergue acima da pequena janela que separa nós dois. Aceno com a cabeça que sim. — Olha, eu sei que está meio... Difícil. Ethan me contou, mas não brigue com ele. - ele se preocupa mas eu sorrio para tranquiliza-lo, jamais brigaria com Ethan por isso. — Eu sinto muito.

— Obrigada, de verdade. - bebo um gole de café, é revigorante. Estava realmente precisando disso.

— Eu sei que não substitui a falta que seus pais fazem pra você, mas saiba que você sempre terá uma família aqui. - ele segura minha mão esquerda. — Você é como uma filha pra mim, pode contar comigo para o que for preciso. - dou um abraço meio desajeitado em Charles. Ele é muito mais do que só o porteiro do meu prédio, e eu sei que ele sempre cuida de mim. Como um segundo pai.

Termino meu café e saio, indo em direção a padaria para comprar as coisas para o café da manhã.


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— Você está melhor? - Felina me pergunta, se apoiando no balcão enquanto eu preparo o café da manhã.

— Estou sim. - entrego um prato com pão para ela. — Obrigada.

— Nossas vidas são complicadas demais. - ela revira os olhos e eu dou uma risada, concordando com ela.

— Eu não posso prometer muito, mas juro que vamos achar a sua mãe e seja lá quem esteja com ela nisso. - me apoio no balcão na frente dela e ela assente com a cabeça.

O celular antigo de Felina toca em cima da estante da sala. Vamos até ele e ela o pega, com as mãos tremendo. Seguro os ombros dela com força, a lançando um olhar tentando dizer "tudo bem, eu estou aqui."

Ela desliza o o dedo pelo símbolo verde e coloca o celular no ouvido.

— O que você quer? - ela pergunta, agressiva. Envio uma mensagem para o celular de Mara, que rapidamente responde.

Felina tem que manter a mãe dela falando por pelo menos 1 minuto, se não a polícia não conseguiria rastrear o celular. Mostro a mensagem para ela, que faz um beleza com a mão.

— Eu não vou te dar nada. - ela diz mais calma, mas ainda muito séria. — Eu não ganharia nada com isso, eu não vou deixar esse dinheiro nas suas mãos. - a olho, tentando desvendar suas expressões faciais enquanto ela escuta atentamente a cada palavra da mulher do outro lado da linha. — O QUE VOCÊ SABE SOBRE ELE? SOMBRIA? - Felina fica muito nervosa de repente, passando suas garras numa almofada do sofá, a rasgando inteira. Ela respira ofegante e lágrimas de ódio escorrem pelo seu rosto. — PUTA DO INFERNO!

— O que houve?

— Ela disse que... Que eu tenho que dar o dinheiro pra ela.

— E porquê você faria isso?

— Pra ver meu pai outra vez, ela disse que sabe onde ele está. - ela se acalma aos poucos. — Eu não confio nela, sei que ela é uma mentirosa mas, e se for verdade, Adora?

— Se for verdade a gente vai descobrir, eu te prometo. - acaricio seu rosto com uma das mãos e ela ronrona. — Quanto tempo durou a ligação?

— 1 minuto e 15 segundos. - ela me mostra o celular.

— Ótimo.

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Salve cachorros do mangue, tranquilex?

Capitulozinho tenso de hj, explicando mais a história da Adora. Mas tem muito mais coisas e mts tretas pra acontecer.

Sim, eu sei que vcs tão DOIDES por um hot, mas CALMA OK? vai ter, aguardem.

Quero deixar aqui essa mensagem fofa que recebi de ume leitore na DM do Twitter, fiquei super boiola.

Muito obrigada pelo carinho <3

Enfim, por hoje é só, até o próximo capítulo.

Catradora is canon.

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