Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Tom's Diner

O alvorecer em Howling Briggs é sempre cheio de surpresas. Em dias nebulosos, como o de hoje, os guaxinins saem da floresta e fazem uma festa na cidade, com direito a comes e bebes espalhados pela rua comercial mais movimentada.

Os donos de pequenos negócios temem pelo pior nessa hora, então tudo que podem fazer é fortalecer suas vitrines com placas de madeira. Afinal, estamos falando de guaxinins, não uma invasão ala "Independence Day", certo?

— Alguém pode chamar a polícia? — diz a atendente de uma lanchonete.

— Ninguém responde. Cadê as autoridades quando precisamos?

Sorte dos ladrõezinhos, a policia é bastante lerda as terças e nas quartas eles continuam lerdos, mas de camiseta rosa.

— Devíamos fazer alguma coisa? — pergunta o policial, jogando cartas.

— Tem muito problema lá fora, vamos aguardar.

A partida tá feia para um dos lados. Vamos para algo mais interessante, o dia começando em uma bela casa de verão com a jovem garota, Hana; acordando otimista, esboçando um enorme sorriso, mesmo sabendo de toda a merda que será seu dia.

— Você acha? Eu tenho boas vibrações — diz Hana, levantando para se trocar e ir à escola. — Não é todo dia que você acorda inspirada, então é melhor fazer o dia valer a pena.

Ela abre a porta do seu quarto e dá de cara com um bilhete de seu tio: "Irei levar sua avó em um exame de rotina. Volto tarde. Se vire!".

— Vovó tá doente?

Demonstrando sarcasmo ao abrir a caixa de mensagens do celular e ver uma foto da sua avó curtindo bastante uma festa no lar de idosos, na noite anterior.

— O segredo para não se sentir sozinha no café da manhã é fazer como a sua família: tome na rua. Lá fora tem gente.

Hana pega sua bolsa e sai para a rua, não se importando com os guaxinins que invadiram a cidade.

— A vida é muito curta para se preocupar com isso. Como vai, amiguinho?

Ela oferece um biscoito para um deles e continua seu trajeto até uma confeitaria.

— Senhorita... Nos seus pés!

A atendente impede a entrada de Hana, por ter alguns guaxinins em seu pé. Então ela joga mais alguns biscoitos para eles, um pouco mais distante, e com a saída deles consegue entrar.

— Deveria tomar mais cuidado, se eles entrassem aqui...

Hana para de prestar atenção na atendente e olha a vitrine de bolos, escolhendo o seu pedaço.

"Eu tenho uma prova sobre o feudalismo hoje. Isso pede algo com uma cobertura doce"

— Quero um cheesecake de framboesa e um copo de leite, por favor.

Enquanto preparam o pedido dela, Hana se sente próximo a janela para olhar os guaxinins. Será que eles invadiram a loja por uma fatia?

— Nada contra o feudalismo, mas acho que perdemos tempo demais tentando entender o que aconteceu a milhares de anos atrás... — Ela agradece a moça que entrega seu bolo.

Seguindo sua pausa reflexiva, observando um vendedor afugentando os guaxinins com uma vassoura.

— Esquecendo do que acontece agora.

Bebendo seu leite e comendo o bolo com uma expressão alegre, ela observa os animaizinhos colocando o vendedor para correr.

— Mais alguma coisa, senhorita? — pergunta a atendente.

Com uma expressão tranquila em seu rosto, a garota responde com toda a serenidade da sua voz.

— Poderia aumentar a música?

Logo de cara, a atendente estranha o pedido, mas não resiste aos seus olhos laranja.

— Só um momento que pedirei para aumentarem — Ela acena levemente a cabeça e se afasta da jovem.

Não é que funcionou? Embora esteja em um ambiente aconchegante, ela não para de olhar para os guaxinins do lado de fora.

— Eles são tão fofos.

Hana começa a contemplar tantas coisas, enquanto come sua torta, mas logo sua atenção é voltada para a música. Infelizmente, alguns desaplaudidos pede para que o volume seja reduzido.

— Não sabia que "raves" vendiam bolos confeitados — diz a mulher à sua filha em uma mesa.

— Misericórdia... Baixa isso, menina! — diz uma senhora à balconista.

A atendente acata aos pedidos para diminuir a música, mas enquanto continua a tocar, o alto volume espanta os guaxinins da frente da loja.

Voltando ao seu volume original, Hana sorri ao ver os animais indo embora.

— Acho que eles não curtem "True Blue".

Ela continua a saborear aquela visão, até ter sua visão bloqueada por um jovem rapaz, vestido aos trapos, que olha para o que ela está comendo.

— É aquele menino da semana passada que demos um bolo — diz a balconista. — Mas ele não estava com aquelas roupas... Estão muito limpas para um mendigo.

A operadora do caixa olha a confusão do lado de fora e assobia para ele, que consegue ouvir e o chama com a mão esquerda para entrar. Acanhado, ele se dirige ao caixa.

— Onde conseguiu essas roupas? — pergunta a mulher firmemente.

— Do-doação... — diz o menino em tom quase silencioso.

— Não ouvi.

— Doação — diz ele com bastante receio e vergonha.

A mulher o olha de cima a baixo, enquanto a balconista e os clientes observam tudo em silêncio.

— Pode ficar aí até essa confusão passar, mas sem incomodar os clientes. Ok? – pergunta firmemente a mulher.

Ele acena sua cabeça e lentamente se dirige a um canto vazio da loja, até que lhe é jogado um objeto leve nas suas costas. Rapidamente olha para o chão, pegando uma borracha em formato de cogumelo.

— Hum?

Enquanto se levanta, ele observa Hana que, aparentemente, havia jogado o objeto nele.

-— É seu? — Ele pergunta ao estender a borracha a ela.

A jovem se levanta para pegar de sua mão trêmula, por causa do ar gelado do ar-condicionado.

— Obrigada — diz ela com um sorriso. — Quer me fazer companhia?

Ele se surpreende com o convite.

— Não preci...

— Tá bom, venha — Ela pega-o pelo punho e o leva até sua mesa, sem deixá-lo terminar. — Gosta de torta?

— Sério, não precisa... — diz ele com as bochechas coradas.

— Torta de chocolate então — diz ela enquanto olhava o cardápio atrás dele.

O rapaz repara que os demais clientes pararam de encara-lo após sentar-se com ela.

— Você estuda naquela escola ao lado, não é? — pergunta ele.

— Estudar é uma palavra forte, eu diria que é o local que mais frequento depois da minha casa — diz ela. — E você?

O rapaz fica visivelmente desconfortável com a pergunta da menina e se levanta, acenando com a cabeça.

— Obrigado pela gentileza, mas eu preciso ir.

Ele deixa a loja, voltando a ser observado, sem se importar com o caos que está acontecendo lá fora.

Hana não entende muito bem o que houve, então pede para colocarem um pedaço de torta de chocolate em uma caixinha, para ir atrás dele em seguida.

— Mas só depois que eu terminar esse leite — diz ela, antes de beber.

Depois de satisfeita, ela pega a caixinha com a torta e vai atrás do rapaz.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro