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A HORA DO PESADELO

O grande relógio de pêndulo que ficava na sala badalou doze vezes e Jordana soube que era meia-noite.

Jonas e as crianças haviam saído há uma hora atrás e agora deviam estar com suas sacolas lotadas de doces.

Jordana pausou o filme no momento em que Freddy Krueger se preparava para estripar uma de suas vítimas com duas afiadas lâminas e foi até a cozinha.

Estourou uma tigela grande de pipocas, abriu a geladeira e  pegou uma garrafa de guaraná.

Isso durou uns quinze minutos.

Ela olhou no relógio de parede que ficava na cozinha e franziu o cenho. O relógio estava parado, os ponteiros marcavam meia-noite.

Pegou o guaraná e as pipocas e voltou para a sala.

De repente ela sentiu-se estranha. Seu coração palpitou e um arrepio percorreu sua pele fazendo-a sentir-se gelada.

Havia algo estranho no ar. Jordana não sabia explicar o que era, mas a sensação que tinha era como se a atmosfera tivesse mudado. O ar tornara-se rarefeito.

"Meu Deus! Mas que merda é essa?"

Colocou o guaraná e a tigela sobre a mesa e destravou o filme.

(Kaliban).

Jordana olhou para trás, havia a forte sensação de estar sendo observada. Um pavor inexplicável a dominava e ela desejou ardentemente ter ido com sua família para a cidade.

Apesar da sensação de não estar só, a sala estava completamente vazia e imersa na penumbra.

Ela desviou os olhos para o relógio de pêndulo. Os ponteiros marcavam meia-noite.

- Mas o que?!...

Jordana se levantou e caminhou até o relógio. Abriu a porta que dava acesso ao pêndulo e mexeu nele. Estava duro. Ela o forçou, o pêndulo se moveu uma vez e o relógio começou a badalar anunciando as 0 horas. Ela olhou para os ponteiros e viu que eles estavam se movendo de forma desordenada.

Ela se afastou do relógio. Estava com medo e não sabia porquê.

Ouviu um ruído atrás de si e virou-se abruptamente quase soltando um grito. Julgou ter visto um vulto esgueirando-se por trás do sofá, mas talvez fosse apenas sua imaginação lhe pregando uma peça. Ela não estava tão certa disso.

Jordana caminhou até o interruptor e acendeu a luz.

Seus olhos saltaram da órbita. Um terror gélido a envolveu. Ela soltou um grito, mas logo levou a mão à boca abafando-o.

Havia pelo menos trinta bonecos na sala. Eram bonecos daquela lenda idiota do ventríloquo. Uma lenda que ela sabia que não era uma lenda.

Estavam parados em vários pontos da sala, completamente imóveis, olhando para ela com aqueles olhos enormes e terríveis.

Jordana ficou ali, parada por um tempo que pareceu uma eternidade, simplesmente olhando para os bonecos sem entender o que estava acontecendo.

Ela estava apavorada. O relógio parou de badalar. Os ponteiros pararam em meia-noite.

Então a voz da razão falou:

"Uma pegadinha."

Era isso! Aquilo era uma pegadinha de Halloween que tinha sido armada por Jonas e seus amigos. Eles deviam estar escondidos em algum lugar observando tudo e se borrando de rir.

"Será?"

"O que mais pode ser?"

"E o relógio?"

Jordana olhou para o relógio. Meia-noite. Olhou para o relógio em seu pulso que era digital. Estava parado em 00:00. Ela franziu o cenho.

Olhou para os bonecos e deu um passo em direção a eles. Precisava se certificar, ter certeza de que eram de madeira.

"Apenas uma pegadinha de Halloween."

Com o canto dos olhos ela captou movimentos à direita. Seu coração palpitou.

Jordana parou e ficou olhando para o boneco à sua frente, os olhos fixos um no outro.

Então o boneco se mexeu.

Por um momento ela pensou que não teria forças para se mover, mas então suas pernas se movimentaram e ela começou a correr em direção à cozinha.

Os bonecos se moveram. Agora ela ouvia um som indescritível que vinha deles. Parecia algo como um grunhido misturado a um gemido.

Em estado de pânico, Jordana conseguiu chegar à cozinha e fechou a porta. Mas a cozinha estava infestado por aquelas criaturas horrendas.

Uma delas subiu no balcão.

Jordana gritou. A coisa grunhiu e deferiu um golpe que a atingiu no rosto. Ela foi atirada ao chão e começou a gritar em estado de terror.

Um bando daquelas criaturas asquerosas se lançou sobre ela. Jordana sentiu mordidas enquanto chorava e gritava.

Usou os pés e chutou umas três daquelas coisas para longe. Estendeu a mão, apoiando-se no fogão e ficou em pé. Uma das coisas pulou em sua nuca e começou a puxar seus cabelos.

Jordana gritou. Segurou a coisa com as mãos sentindo a textura fria e morta de seu corpo que agora não era mais de madeira e a atirou longe.

Vislumbrou a porta e começou a cambalear em direção a ela.

Uma das criaturas a mordeu no calcanhar esquerdo. Jordana gritou e lhe desferiu um chute jogando-a contra a parede.

Eram criaturas fracas, mas eram muitas e atacavam em bandos.

Jordana abriu a porta e saiu correndo ignorando a dor.

Deu volta pela casa indo em direção ao carro que estava estacionado na frente.

O jardim estava impregnado daquelas coisas.

Estavam em toda a parte!

Jordana correu tentando se lembrar se tinha ou não deixado a chave no contato, mas o pânico a impedia de pensar direito.

Ela não podia acreditar no que estava acontecendo. Devia ser um pesadelo. Tudo o que precisava fazer era acordar e as coisas ficariam bem.

Mas ela não acordou.

Parte dela (a racional) sabia que ela não estava dormindo, aquilo não era um pesadelo, era a mais pura realidade, uma tenebrosa realidade.

Ela estava a poucos metros do carro quando uma criatura se lançou sobre ela e a jogou no chão.

Jordana viu a morte. Havia centenas, talvez milhares, daquelas criaturas e estavam vindo em direção a ela.

Ela segurou a coisa ignorando as mordidas e a jogou longe.

Jordana rastejou-se para o carro à beira da exaustão.

Abriu a porta e atirou-se dentro. Duas criaturas entraram e começaram a morder suas pernas.

Jordana chorava e gritava tentando se proteger.

Conseguiu jogar os monstros para fora do carro usando os pés e fechou a porta esmagando a cabeça de uma das coisas.

Em pânico ela pulou para o banco do motorista e agradeceu a Deus pela chave estar no contato.

As coisas começaram a saltar sobre o carro e Jordana gritou.

Ligou o motor, engatou ré e saiu atropelando aquelas coisas que infestavam o gramado como pragas.

Jordana acendeu os faróis, engatou primeira e saiu em disparada.

Precisava encontrar sua família.

Era real! Aquela coisa sobre o ventríloquo era real!

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