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XIII

Havia se passado um mês desde o nascimento dos gêmeos e Karim era o mais babão de todos, não desgrudava das crianças, tínhamos que lhe mandar embora para que comesse e fizesse banho, estava apaixonado. E não era pra menos, meus filhos eram lindos de doer, ou melhor, são lindos de doer... Nia é delicada como uma flor e leve como uma pluma, já Nur saiu um grande bagunceiro , forte e teimoso, viraram os xodôs da casa.

Eu e Karim só falamos o necessário, não lhe dava muito espaço para conversarmos sobre "nós" até porque eu já tinha ocupação e preocupação suficientes, minhas duas abobrinhas.
A nossa família também não perguntava sobre o assunto e era até bom porque evitamos constrangimentos, mas sempre há exceções nem?

No caso a exceção era Amina, sempre que possível tocava nesse assunto, insistia até eu não poder mais. Por exemplo agora, estou a alimentar os pequenos e ela a azucrinar-me a vida.

- quando vais deixar o Karim se desculpar?__ perguntou enquanto fazia o Nur arrotar.

- quando eu tiver tempo...__ respondi calma.

- e quando terás tempo?!__ perguntou sentando-se.

- não sei...__ respondi virando o rosto.

- Hadiya! Não dá para adiar isso, trata-se de um casamento, trata-se de amor! E você não pode só pensar em você, pense nos seus filhos, pense em Karim, mesmo que ele não mereça. Pense na sua felicidade... Eu sei que não conheço sua dor e sua mágoa, mas tenta perdoar e reatar o belo amor que vocês têm... Por favor.__ terminou seu discurso, deu um beijo em Nur e o deixou no berço, feito isso, ela saiu me deixando com meus pensamentos totalmente barulhentos.

Se eu quero Karim? É claro, mas ultimamente tenho andado tão atolada com as crianças e nem me dou o luxo de pensar em Karim... Prestei atenção nele nesses dias, anda magro, pálido, a barba por fazer, mas não deixa de sorrir pelas crianças.
Se eu tenho saudades? Deus sabe o quanto eu o quero perto, mas a minha cabeça, a minha cabeça é tão dura...

Eu estou confusa, com medo, na verdade estou apavorada, e se ele fizer tudo de novo? Até que ponto ele me ama? Se houvesse algum outro mal entendido ele esperaria pela minha versão? Ele acreditaria em mim?
É muita coisa envolvida, é perdão, é amor, mas acima de tudo é a confiança! Ele tem que confiar em mim, ele precisa acreditar em mim, no meu amor e que em momento algum eu estaria com ele pelo status social.

Com um profundo suspiro, faço carinho no cabelo cacheado de Nia que dorme calmamente, dou-lhe um beijo e deixo-a no berço.

Em pé, me espreguiço e escuto os ossos estalarem em meu corpo. Vou até ao banheiro e faço um banho relaxante, saio e visto meu Punjab Vermelho e branco, faço uma trança de lado, passo o perfume e saio rumo a cozinha. Sirvo o meu almoço e bem antes de levar a primeira colher a boca ouço um estrondo na sala, levantei-me nas pressas e vi um Karim estatelado no chão...

- Karim, Karim...__ chamei enquanto chacoalhava seu corpo e nada dele responder... De repente começou a espumar pela boca, o corpo começou a tremer e eu gritei desesperada.

- Socorro! Zeinul!!! Socorro, Socorro...__ nesse momento já nem era eu, estava possuída pelo medo, pela angústia... O meu amor perderia a vida diante de mim... O que seria dos meus filhos? De mim? Eu não soube perdoa-lo e nem demonstrar o meu amor... Deus...

- Karim, Não faz isso comigo por favor, não me deixa... Os nossos filhos... Eu... Eu te amo tanto... Ohhh céus... Socorro!!!__ gritei mais alto e Zeinul apareceu junto de sua esposa.

- Por Deus! O que aconteceu?! Vá chamar o doutor Gabriel!__ ordenou a sua esposa que foi prontamente.

- Eu estava na cozinha, ouvi um estrondo e de repente o vi espumar e começou a tremer... Ele não pode morrer! Zeinul faça alguma coisa...__ gritei desesperada até que Gabriel apareceu ofegante.

Gabriel agachou-se e começou a examinar Karim, virou-o de lado e abriu a boca fazendo algo que não percebi... De repente vi tudo girar e apaguei.

...

O choro entre cortado de Nia me faz despertar de um pesadelo, para ela chorar assim?! Era sinal de fome. Dei-lhe de mamar enquanto sentia um grande incomodo em meu coração... Seria o pesadelo, definitivamente precisava de um bocado de ar... Levantei-me com Nia em meus braços e caminhei em direção a varanda, ao passar pela cozinha tive um flash back do meu pesadelo e vi o meu prato de comida intacto... Ali tive certeza de que não era só um mau sonho, mas sim a realidade.
Respirei fundo buscando calma, mas as lágrimas teimosas violentaram meu rosto e molharam alguns cachos da Nia...

Caminhei com pressa pela casa, procurando aquele homem, precisava vê-lo o mais rápido possível e garantir que ele não me abandonasse, já no último cómodo, antigo quarto de Zeinul identifiquei uma silhueta que eu conhecia bastante e fiz um grande esforço para segurar o choro, mas isso não impediu o soluço de escapar...

Mama veio ao meu encontro e levou Nia que parecia satisfeita e alheia àquela tensão que se fazia sentir... Respirei fundo e caminhei trémula até a cama... Acariciei os cabelos lisos de Karim, o rosto pálido e mórbido dava-me medo, com o estado em que ele já estava, magro, parecia um cadáver, excepto pela respiração baixa e lenta que ele tinha...

- Hadiya... Não tenho boas notícias... Karim foi envenenado, e se ele não tivesse chegado mais cedo... Ele... Não iria resistir...__ a esse momento eu já não segurava as lágrimas e chorava...

- mas quem teria a coragem de fazer isso?!__ perguntei baixo... Ele nunca fez mal para ninguém, apesar de ser aventureiro, é um homem de palavra, e acima de tudo, com responsabilidade afectiva.

- eu desconfio da Lakisse... Karim foi ter com ela pra deixar tudo claro, que entre eles não havia nada. Ela vinha o atazanando novamente e eu aconselhei Karim a por um fim nisso tudo...__ Amina disse triste.

- mas achas que ela teria coragem de fazer isso?!__ perguntei

- Lakisse é louca pelo Karim desde que me conheço por gente... Não duvido...

- preciso conversar com ela, já chega!__ disse decidida.

Fui até ao quarto, despi-me do Punjab,  peguei na capulana e amarrei na cintura, coloquei cerolas curtas por dentro e uma blusa leve. Amarei o meu cabelo no alto, calcei os meus chinelos e segui rumo a casa da Lakisse.

Pra minha frustração ela estava toda feliz da vida, quando me viu pareceu surpresa, mas logo sorriu.

- já está de luto?!__ perguntou cínica e eu me surpreendi.

- então foste tu?!__ perguntei desacreditada.

- claro, se ele não for meu, não será de mais ninguém!__ respondeu cheia de si e tomou um gole do seu vinho.

Suspirei fundo, tirei os chinelos e fui até ela, peguei-lhe pelos cabelos e dei-lhe uma bofetada bem dada.

- eu já tinha te dito para ficar longe das pessoas que amo, mas pareces surda...__ joguei-lhe no chão e montei sobre ela, comecei com uma sequência de bofetadas e não parei até que ela perdesse as forças. Chamei a ama dela e deixei bem claro que se não confessassem o que fizeram, eu tornaria a vida delas num inferno. Ela aceitou e pelos cabelos, puxei Lakisse até ao posto policial, expliquei a situação e ela foi detida de imediato.

Voltei para casa nas pressas preocupada com os meus, mas todos estavam dormindo, Karim parecia ter melhorado um pouco enquanto Nur e Nia suspiravam satisfeitos pelo sono. Só depois me permite chorar, chorei, chorei por tudo e por todos e prometi a mim mesma deixar o orgulho de lado de lutar pelo amor.

...

Um mês! Um mês que ele estava naquele quarto, não via aqueles lindos olhos castanhos, não via seu sorriso e nem escutava sua gargalhada. Ele estava a reagir a medicação, seu rosto já tinha as habituais bochechas, sua cor achocolatada estava de volta... Faltava ele acordar pra mim...

Durante esse tempo eu e as crianças dormíamos no mesmo quarto que ele, não queria que ele se sentisse sozinho... E a cada dia eu o ama mais, eu sentia tanta a falta dele!

- fazes tanta falta...__ murmurei triste com os olhos fechados e a cabeça sobre suas pernas.

- não gosto quando choras...__ disse limpando a lágrima que caia de meus olhos...

- graças a Deus... Você acordou!!__ falei feliz...__ - bapa, mama ele acordou!__ gritei sem me preocupar com os gêmeos.

- calma... assim acordas as crianças__ disse sorrindo.

- Karim... Não faça mais isso, eu fiquei tão preocupada, tive tanto medo... Eu te amo tanto, não pense em me deixar NUNCA! Me perdoa por tudo, pelo meu orgulho... Eu só quero que haja confiança entre nós... Do jeito que eu te amo, eu não suportaria viver sem você só meu lado... Por favor me per...

- shiii... Você é que tem que me perdoar, por não ter te escutado e nem ter confiado em ti. Fiquei cego pelo ciúme... Mas eu te amo... E prometo ser fiel até o meu último dia...__ interrompeu-me...__- eu não planejava me desculpar assim...__ disse sorrindo.

- o importante é que já o fez... Eu te perdoo... Eu te amo, como nunca amei... Você e os nossos filhos são o meu tesouro.

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