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35°

EU achava que era impossível você acordar e não abrir os olhos, mas é isso que acaba de acontecer. Eu estou acordada, consigo sentir o ar meio gelado de onde quer que eu esteja, sentir uma luz forte que não é a do sol e ouvir um bipe várias vezes. Minha boca está seca como papel e estou com sede, então finalmente abro os olhos.

Como eu suspeitava, um hospital. Agora por que estou em um hospital, não faço a mínima ideia. Sento-me na cama sem ficar surpresa com a camisola do hospital. Me estico, pegando a jarra de água e colocando o líquido no copo, bebendo em seguida, enquanto me concentro nos barulhos lá fora. Vejo sombras de pés do lado de fora e ouço sussurros.

— Quem quer que esteja aí fora, eu estou acordada. — Bebo o resto da água, colocando o copo de volta no lugar e me recosto na cama quando a porta abre e meu pai e meu irmão entram.

Tente não surtar. Tente não surtar.
Tente não surtar. Tente não surtar.
Tente não surtar. Tente não surtar.
Tente não surtar. Tente não surtar.
Tente não surtar. Tente não surtar.
Tente não surtar. Tente não surtar.
Tente não surtar. Tente não surtar.
Tente não surtar. Tente não surtar.
Tente não surtar. Tente não surtar.

Estou tentando, digo para minha mente, quando os dois se aproximam. Estou mesmo tentando não surtar com o fato de acordar em um hospital sem ter ideia de como vim parar aqui ou por quê.

— Como está se sentindo? — meu pai pergunta, baixo, como se falar normal fosse estourar minha cabeça.

— Bem, eu acho... Cadê a mamãe? — Torço as mãos no colo, odiando os olhares preocupados deles.

— Em casa... Sente alguma dor? — meu pai pergunta de novo, pois meu irmão está me olhando de forma cautelosa.

— Não... Eu deveria? O que está acontecendo? — Engulo em seco, mal aguentando essa tensão.

— Você desmaiou — Max finalmente diz alguma coisa.

— Ah... Só porque desmaiei me trouxeram a um hospital? — estranho. Eu posso ter desmaiado de fome. Às vezes eu fico sem comer por um tempo.

— Você sofreu uma concussão, querida. Déborah nos contou sobre a pancada que você sofreu no elevador. — meu pai diz. Ergo as sobrancelhas. Uma concussão?

— E... E está tudo bem? Eu vou... Tem tratamento...? É grave? — minha voz está trêmula e eu engulo em seco.

— Tem. Não se preocupe. Segundo o médico, não foi muito grave, você só precisa de descanso e acompanhamento médico, fora os remédios.

Suspiro de alívio, me recostando na cama. Estou prestes a perguntar uma coisa que me chamou atenção, quando Max diz:

— Tem alguém querendo te ver. — E sai. Simplesmente sai.

— Vou ligar para sua mãe, mas é provável que você tenha alta ainda hoje, então talvez ela não precise vir. — Meu pai beija meu cabelo e também sai.

Suspiro. Descanso. Isso significa que vou precisar reduzir meu tempo de estudo? Sair do Grêmio? Parar o estágio? Que besteira.

A porta abre novamente e Sebastian Blackwood passa por ela. Ele está de moletom e bermuda e parece cansado. Fora o olho meio roxo.

— Oi... — Ele dá um meio sorriso, parecendo sem jeito.

— Oi. — Me ajeito um pouco quando ele se aproxima, sentando na beira da cama.

— Você está bem? — Sua mão segura a minha, acariciando.

— Ótima... E você? — Franzo as sobrancelhas para o olho roxo. Ele ri um pouco.

— Seu irmão é responsável por isso. Ele ficou louco com a possibilidade de você estar grávida.

Quê? — Minha mente embaralha com várias questões.

— Não lembra? — eu nego. Ele franze a testa. — É normal, acho, você não lembrar do exato momento que desmaiou... Faz dois dias.

— Dois dias? Como? E... E a escola? Tudo o que perdi nesses dois dias... — Começo a me apavorar, mas Sebastian segura minhas duas mãos.

— Um, isso foi no sábado, lembra? Dois, hoje ainda é segunda. Relaxa. — Ele ri de novo. Eu  respiro mais aliviada e encaro suas mãos nas minha...

— Onde está o resto do bando?

— Não puderam ficar aqui, mas estão preocupados. Sabe como são.

— Hum... — afasto nossas mãos, estranhando isso. Por que ele está aqui sozinho? — Onde está Theo?

— Theo? — Sebastian pergunta surpreso e confuso ao mesmo tempo.

— Sim. Theodore Hendriks, meu namorado... Onde ele está? — digo como se não fosse óbvio. Não faço a ele as outras perguntas que me rodeiam, como por exemplo: Por que você está aqui? Por que está me tocando? Como eu podia estar grávida sendo que não faço sexo?

— Qual a última coisa que você lembra? — Sebastian fica de pé, me olhando estranho.

Vasculho minha mente até minha última lembrança antes de acordar aqui...

— De chegar em casa com meu pai e vocês estarem assistindo jogo de basquete, pra variar. Então eu tomei banho, comi porcaria e fui dormir... Por que isso importa? E como eu sofri uma concussão? E quem é Déborah? E por que você está me olhando desse jeito? — aquilo sobre não surtar não deu certo, pois eu estou surtando.

— Não... Não... Isso... Não... — Sebastian começa a dar passos para trás e em um piscar de olhos ele sai.

~•~

Ela esqueceu. Um mês foi simplesmente apagado da sua mente, como alguém apagando uma palavra com uma borracha. Uma pancada na cabeça e ela esqueceu. Esqueceu de nós. Houve um nós, mas foi apagado da sua mente. E ela me olhou daquele jeito. Me olhou como se nunca tivesse me beijado. Me olhou como se nunca tivéssemos feito amor, com as estrelas como testemunhas. Me olhou como se não tivesse me dado mil sorrisos. Como se não tivesse acordado ao meu lado dezenas de vezes na última semana. Como se não tivesse me confiado todos os seus segredos; chorado em meu ombro...

—  Sebastian... — Ouço alguém dizer meu nome, mas não é ela. Na verdade, não quero que ela diga meu nome. Porque se ela disser, não vai ser com aquele carinho que eu conquistei. Se ela disser meu nome, não vai ser como uma súplica para que eu a adore mais, invista mais... Se ela disser meu nome...

— Ele está tendo um ataque de pânico — outro está dizendo.

Estou encostado em uma parede, respirando com dificuldade. Hiperventilando. Minhas mãos tremem e eu fecho os olhos, sentindo meu coração bater tão desesperadamente que sinto meu peito doer.

— Sebastian! — Mãos seguram meu rosto, mas ainda não são as mãos delas. Nunca mais serão as mãos dela. — Abra os olhos.

Eu abro, encarando Maximilian Price ajoelhado a minha frente quando eu escorrego pela parede.

— Respire, seu idiota! — eu até mandaria ele se foder, mas não consigo nem respirar direito. — Inspirar e expirar. Faça isso ou eu juro que tiro você do time.

Ah, como eu queria poder xingar esse filho da puta.

— Vamos lá... Como é mesmo...? Inspirar, contar até quatro e expirar. Vamos fazer isso. Agora. Me obedeça.

Desgraçado...

— Inspirar...

Eu inspiro e ele conta. Nós expiramos. Fazemos de novo. Lembro de ela mencionar que Déborah fez isso para acalmá-la. Vê? Até tendo um ataque de pânico, ela mexe comigo. Na verdade, eu estou tendo um ataque de pânico por causa dela.

Ser esquecido pela garota que eu amo é tão aterrorizante que estou tendo uma merda de ataque de pânico.

O amor faz isso, pelo visto.

~•~
Vocês não me odeiam não, né?


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2bjs môres ♥

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