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28°

— KENDALL... O que houve? — Encaro a garota negra com cabelos trançados e fantasia de vampira, que está nesse momento se derramando em lágrimas.

Ela não me responde, apenas volta a sentar na privada, cobrindo o rosto e chorando.

— Ei... Por que está chorando? — Posso não gostar muito dela por ser tudo o que não sou e ter a pequena possibilidade de ela estar com meu ex, mas... Se você vê uma garota chorando, não pode dar as costas a ela.

— O... g-garoto que eu gosto e-está gostando... gostando d-de outra — ela gagueja e eu pego papel higiênico para limpar seu rosto, mas paro quando percebo o que disse.

— Está falando do Theodore? — Espero que ela diga que não...

— O quê? N-não! Ele é apaixonado por você.

Ué, mas...

Kendall aceita o papel higiênico, soando o nariz. Faço careta.

— Então quem é? — Não que eu esteja muito interessada nisso, mas ser gentil não custa nada.

— Ele me mandou uma mensagem... Há semanas... Mas achei que era b-brincadeira... Quer dizer... Quem... Quem iria me rejeitar? — Ela parece realmente indignada com isso. — Mas ele disse que está... e-está mesmo g-gostando de outra... E...

Ela começa a chorar de novo. Garotas não deveriam desperdiçar lágrimas com garotos.

— Acho que não posso te ajudar...

— Não... Então sai!

— Eu só queria ajudar...

— Você acabou de dizer que não pode me ajudar, então saia! — Ela levanta, me colando para fora da cabine e fechando a porta na minha cara.

É nisso que dá quando tentamos ajudar alguém.

~•~

Finalmente tirei aquela roupa, trocando por uma calça jeans e camisa de manga comprida até os pulsos, de cor preta. O baile durou  quatro horas, então o diretor mandou todos embora. Mas sempre depois da festa de Halloween na escola, Sheepp dá uma festa na sua casa. Então vão todos direto para lá. Nós nos trocamos no banheiro da escola, pois eu não queria ficar mais nenhum segundo com aquela fantasia e os garotos seguiram meus passos.

— Made. — Max segura meu pulso antes de entrarmos na casa já barulhenta. Encaro meu irmão. — Vou honrar minha palavra e não vou ficar vigiando você, mas tome cuidado, está bem? É Halloween e todos estão bem loucos.

Eu poderia dizer o que disse mais cedo, mas... Isso é importante para Maximilian, ainda mais quando na última festa nós não nos vimos e eu bebi até Sebastian me achar, me levando para segurança daquele quarto.

— Tudo bem, mas só se também prometer se cuidar e não se meter em briga. Seja pela Maria ou porque vocês garotos são idiotas.

— Fechado. — Ele me entrega a chave do seu carro. — Se quiser ir embora antes e não precisar pegar carona com algum bêbado. E o mais importante: não dê carona a um bêbado.

— Nem se o bêbado for você? — Arqueio a sobrancelha e meu irmão aperta meu nariz. — Te vejo por aí, maninho.

Guardo a chave e entro na casa. Eu não queria vir à festa, mas tá na hora de deixar tudo para trás e enfrentar isso. Da última vez que fui a uma festa, foi um impulso, mas agora estou com a mente mais clara.

Quando olho por cima do ombro, vejo Maximilian e Sebastian conversando. O segundo diz alguma coisa ao meu irmão, dando tapinhas no ombro dele. Maximilian anue, dando um olhar sério ao Sebastian, depois apertam as mãos.

Me misturo no meio das pessoas quando Max passa e abordo Sebastian.

— O que estavam conversando? — falo um pouco mais alto por conta da música, tentando não pensar nessas pessoas todas.

— Falei que não ia sair de perto de você. — Sebastian me vira, fazendo-me andar, já que estávamos impedindo a passagem.

— Não acredito que ele pediu isso! — grito por cima do ombro.

— Ele não pediu. Eu me ofereci — sua voz é alta quando ele responde. — É mais uma desculpa, pois vou ficar mesmo com você a noite toda.

É impossível não sorrir, principalmente quando ele beija meu pescoço. Nós seguimos para a cozinha e Sebastian pega cerveja na geladeira.

— Vai beber? — Não é um julgamento, apenas uma pergunta casual. Eu nego.

— Tem algo que não seja álcool ou energético? — Me apoio no balcão, observando ele vasculhar a geladeira.

— Hum... Que tal milk shake de morango? — Ele pega um pote de sorvete e leite na geladeira.

— Estamos numa festa e você vai fazer milk shake para mim só porquê não bebo álcool? — sim, eu estou surpresa com isso.

— É o mínimo que eu posso fazer. — Sebastian dá de ombros, pegando o liquidificador e começando a preparar o milk shake.

Então eu continuo observando esse garoto que em duas semanas se tornou tão diferente do que eu estava acostumada que ele fosse. Talvez eu estivesse olhando pelo lado errado, no fim das contas. Sebastian não me cobra em nada, mesmo que isso entre nós não seja nada sério. Ele não ligou que eu tenha priorizado meus estudos ontem, quando me chamou para ir ao parque. Expliquei para ele que tinha que terminar algumas atividades e estudar um pouco, então ele me ligou e nós estudamos juntos por ligação até tarde da noite. E estudando mesmo! Trocamos dúvidas sobre matérias e ele não me desconcentrou em nenhum minuto.

Então, de fato, estou começando a vê-lo com outros olhos e isso é aterrorizante.

— Com ou sem gelo? — A voz dele me tira dos meus devaneios. Nem mesmo ouvi quando ele bateu o sorvete e o leite no liquidificador.

— Com, por favor.

— O melhor milk shake da sua vida, saindo. — Sebastian põe alguns cubos de gelo no copo comprido, com um canudo oscilando e me entrega.

— O melhor? — Arqueio a sobrancelha, provando o milk shake de morango... Está mesmo bom e gelado.  — Está interessante.

Interessante? Se não me engano... — ele chega mais perto, me puxando pelo passador do cós da calça. — ...foi isso que você me disse quando nos beijamos. Então devo concluir que está muito bom.

— Convencido. — Mostro a língua para ele, mas volto a beber.

— Sou bom em tudo o que eu faço.

— Ainda tem uma coisa que não fizemos, então não posso dizer se é realmente bom... — sorrio de forma maliciosa. Quem sou eu agora?

Os olhos de Sebastian brilham com malícia pura.

— Isso é um desafio? — Ele semicerra os olhos, sorrindo.

— Vamos ter que esperar por... — Conto nos dedos. — ...sete dias, se meus cálculos estiverem certos.

— Quando você ficou tão maliciosa?

— Tenho andando muito com um certo garoto sedutor de olhos castanhos. — Dou de ombros. Sebastian balança a cabeça, me puxando para um beijo logo depois. — As... pessoas...

— Hum... — Sebastian se afasta, revirando os olhos. — Às vezes eu só queria beijar você na frente de todos.

Desde quando? Quero perguntar, mas uma música animada começa a tocar e ele me puxa para dançar pela segunda vez essa noite.

Começamos a dançar, então, e eu não sabia que ele também dançava música eletrônica tão bem. Para quem olha de longe, é só o Sebastian Blackwood, provavelmente cuidando da irmã do seu amigo, que é capitão do time de basquete.

Mas para nós dois, são duas pessoas que se tornaram amigos de repente. Não, mais que amigos. Pois amigos normais provavelmente não dançam assim. A mão vaga dele passeando por meu corpo, sua língua vez ou outra em meu pescoço e seus dentes mordiscando minha orelha.

Nunca dancei assim com ninguém. Nunca fui a festas com Theo também. Não sabia o que estava perdendo. Me sinto bêbada, mas não de álcool. Não... Me sinto bêbada de energia e adrenalina. Até mesmo o pânico que eu achei que tinha por festas... Sumiu. Não estou prestes a ter uma crise. Não de pânico, pelo menos. Talvez eu entre em colapso com os toques de Sebastian.

Entreguei meu copo vazio a alguém e sua garrafa de cerveja também se foi.

— Vou pegar mais cerveja... E milk shake. — Ele beija minha bochecha quando anuo e se afasta, abrindo caminho pela multidão.

Continuo dançando, gostando da música e percebendo também que nunca tinha ouvido antes. Talvez eu devesse vir mais a festas para descobrir músicas novas...

Sinto um toque em minhas costas e viro, sorrindo, achando que vou encontrar os olhos castanhos de Sebastian, mas são os de Theodore que estou encarando agora.

— O que está fazendo aqui? — Não estou mais sorrindo. De repente a imagem dele e da Kendall preenchem minha mente.

— Pergunto a mesma coisa. Achei que não gostasse de festas. — Ele diz perto do meu rosto, franzindo a testa.

— Achei que não mentisse pra mim. — Lhe dou as costas, saindo do meio da multidão e subindo as escadas para o segundo andar. Não sei para onde estou indo, mas não quero falar com Theo agora.

Entro no mesmo quarto que Sebastian me trouxe da última vez, que por sorte está vazio. Pretendo mandar uma mensagem para ele, para que me encontre aqui...

— Ei, o que está acontecendo? — Theo entra no quarto, fechando a porta atrás de si.

— O que está fazendo aqui, Theodore? Não deveria estar com sua mais nova namorada? Kendall? — Mesmo ela dizendo que o garoto que ela gosta não gosta dela. Eu vi os dois juntos.

— O quê? Você está bêbada? — Ele chega mais perto e envolve meu rosto com as mãos, examinando meus olhos.

— Não estou bêbada! Vi você e a Kendall. — Afasto suas mãos.

— Essa história de novo? Que tal falar de você e Sebastian Blackwood? — ele vocifera. Está bravo comigo?

— Sebastian e eu não temos nada — minto tão descaradamente que quase acredito nisso.

— Ah... Então eu não vi vocês dançando no baile? — Ele ergue os braços, deixando cair ao lado do corpo. Ele disse que não ia ao baile.

— O que você viu foi dois amigos dançando. Só isso! — mentirosa, mentirosa, mentirosa...

— Kendall e eu também somos só amigos.

— Ela estava na sua casa, à noite, logo depois de nós terminarmos. Semanas depois eu vejo vocês dois juntos! Então me desculpe se não acredito mais em você!

— O que... Qual o seu problema? — Theo está me olhando como se nunca tivesse me visto. — Jurei amor por você e ainda duvida de mim?

— O seu amor me sufoca! — eu grito, não aguentando mais isso. Passei as duas últimas semanas achando que tinha que reconquistá-lo porquê ele é a pessoa certa para o meu futuro, mas isso está me sufocando.

Está claro que minhas palavras o magoaram profundamente e uma parte de mim já está arrependida por ter dito. Theo não tem culpa, apesar de tudo. Eu que sou complicada  e ainda estou descobrindo o que eu preciso e no momento... Não é ele ou o seu amor.

— Quer que eu me desculpe por amar você, então? — Theo me pergunta baixinho e isso quebra alguma coisa em mim.

— Theo...

— Quer saber? Dane-se. Amar você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida.

Theodore Hendriks sai do quarto e não quero pensar que ele também pode ter acabado de sair da minha vida.

~•~

Geralmente, quando tenho uma crise, perco a noção do tempo. Paro de ouvir tudo ao meu redor e me escondo naquele lugar frio e escuro da minha alma. E como eu disse, perco a noção do tempo, então agora não sei quantas horas eu estou aqui.

Amar você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida.

Eu magoei o garoto que sempre me amou. Tive o coração dele nas mãos e esmaguei ele com minha desonestidade, egoísmo e mentiras. Exigi dele a verdade quando minha própria vida está transbordando de mentiras. Eu minto para o Theo. Minto para os meus pais. Minto para o Max. Minto para o Sebastian. Minto para mim mesma.

Madelaine Price é uma grande mentirosa.

Amar você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida.

Alguém abre a porta. Confesso que demorou um pouco para um casal de adolescentes entrarem aqui para poder transar. Eles se assustam ao me ver, mas saio antes que digam alguma coisa. Preciso ir embora.

Amar você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida.

Desço as escadas para o andar de baixo e tudo está a mesma coisa. Começo a passar por meio da multidão, uma multidão que eu estava no meio até sei lá quanto tempo, mas que agora também está me sufocando.

Amar você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida.

Estou quase gritando para que me  passar, quando as pessoas começam a gritar.

— Briga! Briga! Briga!

Eu poderia facilmente ir embora se uma garota não tivesse gritado o nome de Sebastian. Eu não o vejo desde a hora que subi aquelas malditas escadas e não sei quanto tempo faz.

Me espremo pela multidão, abrindo espaço até onde a concentração dos gritos está maior e encontro o garoto por quem procuro, socando a cara de outro. O estranho desvia de outro golpe, acertando Sebastian no rosto e todo sangue é sugado de meu rosto ao ver essa cena.

Mas que diabo está acontecendo aqui?

Dou um passo para frente. Não sei o que estou fazendo, mas preciso tirá-lo dali... Alguém segura meu pulso. Viro para encarar Theodore.

— Vamos. — Ele está me puxando. O quê? Momentos atrás ele estava dizendo que me amar foi a pior coisa que lhe aconteceu e agora está querendo me levar embora?

— O que está fazendo? Não posso ir embora! — grito para ele, tentando me soltar.

— A coisa vai ficar feia aqui. É melhor vir comigo. — É compreensível sua preocupação, confesso, mas não posso simplesmente ir embora. Não sem Sebastian.

— Me solte! — Puxo meu braço com tanta força que ele acaba me soltando e eu cambaleio para trás, caindo bem no meio da rodinha, no momento em que Sebastian joga o sujeito no chão.

— O quê... — Ele começa, ao me ver, mas é interrompido por um soco. Eu grito, mesmo não querendo.

Fico de pé rapidamente e nesse meio tempo os dois já se separaram e tenho a impressão que o outro cara está me usando de escudo, pois estou no meio dos dois.

— Sebastian... O que... O que está acontecendo? — Tento fazê-lo me olhar nos olhos, mas ele se recusa.

— Ela é sua namoradinha? — o cara atrás de mim pergunta. — Não acredito que está trepando com a irmãzinha do seu amigo. Que coisa feia...

— Feia vai ficar sua cara! — Então ele desvia de mim, indo pra cima do estranho outra vez. O cara deve ser uns dois anos mais velho, mas Sebastian é mais forte, o que me deixa mais aliviada, sabendo que ele não está levando a pior.

— Sebastian! — eu o grito uma, duas vezes, mas ele parece não me ouvir.

— Madelaine, vamos! — Theo está me puxando mais uma vez. Mais que inferno!

— Não vou a lugar nenhum! — Volto a olhar para briga, a tempo de ver o estranho desmaiar depois de um soco. Me sinto horrível por suspirar de alívio. — Sebastian!

Me solto de Theo pela terceira vez essa noite, indo até Sebastian. Ele não parece muito machucado, além de um corte no supercílio e no lábio. Bom.

— Que porra foi essa?! — eu esbravejo. Eu estou brava. O que fez ele entrar em uma briga assim?

— É melhor você ir embora com seu namoradinho. — Ele está com raiva. Ele está com raiva de mim?

— O quê? — Tem algo errado. Muito errado. — Que merda deu em você?!

— Só estava me divertindo. Assim como você, parece. — Um olhar para atrás de mim e segundos depois eu vejo Theo pelo canto do olho, mas continuo encarando Sebastian.

— Se divertindo? Você apagou o cara! E como assim se divertindo como eu? — acho que eu estou gritando. Não ligo.

Sebastian se aproxima para sussurrar em meu ouvido. Está cheirando a cerveja.

— Pelo tempo que ficaram naquele quarto, a coisa deve ter sido boa. — Ele sorri de um jeito estranho. Abro a boca para dizer que não sei de que merda ele está falando, quando lembro que Theo e eu realmente entramos em um quarto.

— Seu imbecil! — Empurro seu peito com as mãos. Ele mal se move. — Acha mesmo... depois do que contei... — não termino a frase, lembrando que tem pessoas aqui. Que nós estamos fazendo uma ceninha.

— Talvez você já esteja segura o suficiente. Talvez esse tempo me usando, você tenha mudado de ideia.

— Usando você? — eu nunca tinha visto as coisas por esse lado. E mesmo que tenha, ele não pode jogar essas coisas na minha cara quando ele mesmo aproveitou muito bem esse tempo.

— Sou apenas um curativo na relação de vocês, não é? E agora que está tudo bem, eu fui descartado — ele ri, balançando a cabeça.  — É isso que faz? Descarta as pessoas que não são mais úteis para você?

Tiro esse sorriso odioso de seu rosto com um soco.


~•~
Era isso que vcs queriam, gente?
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2bjs môres ♥

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