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FAZER parte do Grêmio Estudantil não é nada fácil. É uma responsabilidade enorme, ainda mais para quem é presidente. Todas as outras 12 pessoas que formam o Grêmio se reportam a mim e é exaustivo.

Agora mesmo estou ouvindo a proposta do Diretor Cultural sobre uma barraca do beijo no nosso festival de primavera. Aposto que é o único jeito que ele vê de conseguir beijar alguma garota. Não que Ryan seja feio, mas ele é... esquisito.

Bom, também sou considerada esquisita, apesar de ninguém falar abertamente. Acham que como presidente do Grêmio, eu deveria andar como a Kendall — a cheerleader — que está sempre com um salto diferente e cabelos escovados. Não entendem por que eu estou sempre de suéter, camisa xadrez por baixo, calça jeans e ALL star. Também não perco tempo tentando explicar a eles.

Convenço Ryan de que a escola não acharia uma boa ideia fazer uma barraca do beijo e dou a ele mais uma semana para me apresentar uma outra ideia.

— É aqui que fica a garota mais responsável desse colégio? — Theodore Hendriks está parado na porta.

Ele caminha até a mesa redonda de carvalho onde estou sentada há meia hora, estudando. A sala do Grêmio é o único lugar que consigo ficar sozinha. Geralmente só usamos a sala para reuniões, às sextas, fora isso, ela é toda minha.

— E aí — murmuro. Theo é lindo. Sua pele negra parece estar brilhando quando ele para bem onde a luz invade pela janela. Está usando um blazer preto por cima do suéter cinza. Calça jeans justa e um Jordan completam seu look.

— Tudo bem? — Theo senta em uma cadeira próxima e me encara. Continuo fazendo minhas anotações.

— Ótima e você? — Franzo as sobrancelhas paro o caderno ao perder minha linha de raciocínio. Estou fazendo um resumo de "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen. Levei uma semana para ler esse livro. Fiquei com dor de cabeça.

— Idem. — Ouço Theo dizer.

Abro o exemplar que comprei, procurando por uma cena específica. Não sou muito chegada a livros de época e meu irmão diz que isso me desqualifica como uma "nerd verdadeira".

— Literatura inglesa? — Theodore pega o livro sobre a mesa, adquirindo minha atenção.

— Marta Roberts — digo o nome da professora de literatura. Me inclino para pegar o livro, mas Theo se afasta. — Ei, qual é? Preciso terminar isso hoje. — Tento de novo, mas ele não deixa. Meu namorado tinha que ser engraçadinho.

— Relaxa um pouco. Isso é para que dia? Semana que vem? — Ele arqueia a sobrancelha. Cruzo os braços, frustrada. Ele me conhece muito bem. Talvez porque nos conhecemos desde sempre.

— Não gosto de adiantar a tarefa!

— Eu sei, Made, mas a vida não é só estudos, sabia?

— Mas não vou entrar em Stanford senão estudar.

Theo reviro os olhos e pego o livro da sua mão. Às vezes ele me estressa um pouco.

— Você é inteligente o suficiente para não precisar ficar enfiada em livros o dia todo.

— Os estudos são minha maior prioridade — repito o que venho falando para ele sempre quando temos essa discussão.

— E onde fico nessa lista de prioridades, Made? — sua voz é baixa e não esconde a chateação que sente com isso.

— Vamos ter essa conversa de novo? — murmuro. Abro o livro de novo no momento que ele fica de pé. Ergo a cabeça.

— Não. Não precisamos falar sobre namorarmos há três anos e você nenhuma vez priorizar o nosso relacionamento. — Theodore deixa a sala. Fico tentada a ir até ele, mas preciso mesmo terminar a tarefa.

Falo com ele mais tarde.

~•~

Passo o resto do dia no escritório de advocacia do meu pai, fazendo cópias, ajudando a secretária do meu pai com a agenda dele e servindo café.

Não digo que é um estágio, mas é quase isso. Trabalho três vezes na semana e recebo por isso, apenas por isso, sem mesada. Eu decidi isso há dois anos. Não achava certo ser bancada inteiramente pelos meus pais.

— Casa ou café? — meu pai pergunta a mim do outro lado do balcão.

— Casa. — preciso ir para casa e tomar um banho.

Sigo com meu pai para o elevador que não demora para chegar. Pressiono meu corpo na parede de metal do elevador, ponho os fones de ouvido e fecho os olhos.

Engulo em seco quando sinto a pressão do ar mudar e o elevador começa a descer. Ao meu lado, meu pai segura minha mão e aperta, dando-me apoio. Agarro-me a isso e a melodia.

Tenho claustrofobia e há dois anos foi a primeira vez que consegui entrar em um elevador sem ter um ataque de pânico. A música me ajuda e nunca estou sozinha, então me arrisco a entrar em uma caixa de metal que pode parar a qualquer momento...

Não vou pensar nisso. Não vou pensar nisso.
Não vou pensar nisso. Não vou pensar nisso.
Não vou pensar nisso. Não vou pensar nisso.
Não vou pensar nisso. Não vou pensar nisso.
Não vou pensar nisso. Não vou pensar nisso.
Não vou pensar nisso. Não vou pensar nisso.
Não vou pensar nisso. Não vou pensar nisso.
Não vou pensar nisso. Não vou pensar nisso.

Meu pai dá um leve puxão na minha mão e abro os olhos. As portas do elevador estão abertas e chegamos ao estacionamento em segurança.

— Você está bem? — Valentin, meu pai, pergunta.

Uma mulher alta e loira com um vestido extremamente curto, passa por nós e pisca o olho para o meu pai, ignorando totalmente minha existência. Meu pai é jovem e bonito, ele e minha mãe se casaram logo depois da escola, porque ela estava grávida e meu avô obrigou os dois a se casarem. Max e eu nascemos, então meu pai e minha mãe foram para a mesma universidade e a juventude deles girou em torno de filhos, estudos, trabalho e às vezes algum tempo mínimo para eles dois. Mas eles não reclamaram disso nenhuma vez, pelo menos não na nossa frente.

Conclusão da história: eu já deveria estar acostumada a ver meu pai sofrer esse tipo de assédio. Quando ele está com minha mãe, um único olhar e essas mulheres viram o rosto, mas comigo? Sou invisível. Meu pai não parece notar o interesse da loira, o que me tranquiliza. Ele é totalmente fiel e apaixonado pela minha mãe, Christine, mas tem algumas mulheres que realmente são impossíveis de não olhar.

— Sim — respondo a ele finalmente ao nos aproximarmos da BMW preta. — Ainda é difícil às vezes.

— Estou orgulhoso de você por pelo menos tentar, querida. — Ele beija meu cabelo e cada um vai para um lado do carro.

Minha família sempre me apoiou com meus problemas, principalmente esse. Se consegui seguir em frente foi por causa deles. Como eu já disse: amo minha família.

~•~

Há uma bicicleta, uma moto e dois carros parados do lado de fora da nossa casa e ao entrar, não preciso de mais que três segundos para distinguir as vozes na nossa sala.

— Essa é a terceira vez que ele faz o lance errado! — Turner.

— O problema está no 7, ele não sabe nem segurar uma bola! — Ethan.

— Se continuarem assim não vão para as finais. — Wesley.

— Ei, vocês viram aquela garota bonita que passou no telão? — Esse com certeza é Carson.

— Não, seu idiota, você é o único interessado em um par de peitos quando estamos assistindo um jogo de basquete! — e esse... Argh! Reviro os olhos para a voz de Sebastian Blackwood.

— Querem calar a boca? Mas Black está certo. Você precisa parar de pensar só em garotas, cara — meu irmão e capitão do time, anfitrião dessa reunião responde.

— Boa noite, rapazes. — É a última coisa que ouço do meu pai antes de chegar ao topo da escada.

Olho por cima do ombro para ver se eles estão realmente muito concentrados para não me ver e encontro o olhar de Sebastian. Olhos castanhos escuros cintilam na minha direção e sinto uma súbita variação de batimentos do meu coração.

Desvio os olhos e vou para o meu quarto.

~•~

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