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39°

ACABO de descobrir que Damon Westlake é um ótimo dançarino. Mesmo com o gesso no braço, ele consegue guiar toda a dança, sem errar um único passo. Sem tirar os olhos do meu. Olhos esses que agora têm o brilho que estou acostumada, que faz ele ficar ainda mais encantador.

O que estou fazendo? Devia me afastar. Cumprir minha parte do acordo. Ainda não vi Jason, Sam ou Oscar, mas se eles verem nós dois assim...

— Não pense — Damon diz. Arqueio a sobrancelha. — Esqueça eles pelos próximos minutos.

— Você lê mentes agora? — estalo a língua. — O que mais Damon Westlake tem a oferecer?

Ele me puxa para si, diminuindo a pouca distância que tinha entre nós. Sua voz é pura sedução quando ele se inclina e sussurra em meu ouvido.

— O que você quiser, baby... É só você dizer. — Damon me gira e depois cola nossos corpos de novo. Meu coração bate acelerado e minha boca fica seca.

Não, não posso fazer isso com ele. Estava mais fácil quando eu o ignorava. Ele precisa me odiar. Achar que estou lhe rejeitando. Não posso dar esperança a ele. A nós. Damon merece ser feliz e ficar fazendo joguinhos vai acabar machucando nós dois ainda mais.

Paro de dançar e dou um passo para trás.

— Desculpe. — não deixo que ele veja meus olhos marejados. Segurando meu vestido, saio apressada do salão.

Subo as escadas quase tropeçando e agradeço por não encontrar com Oscar por aí ou Jason e Sam. Eu com certeza explodiria com eles. São os culpados por isso. Por fazer Damon e eu sofrer desse jeito.

Fico aliviada ao acertar o corredor certo para o banheiro. E mais aliviada ainda ao descobrir que está desocupado.

Sento na privada e suspiro e expiro. E faço isso várias vezes.

Isso tudo é tão surreal. Um casamento forçado, me apaixonar pelo irmão do “meu noivo”, ter que abrir mão da minha felicidade...

Minha respiração começa a falhar e esse vestido parece apertado agora e as paredes... Estão encolhendo.

Tento me concentrar, mas sem ar, é impossível.

Caio da privada e meio segundo depois tudo fica preto.

— Elle! — uma voz distante diz meu nome. Uma mão gelada toca meu rosto e eu me retraio, abrindo os olhos.

— Hm... — pisco algumas vezes até reconhecer os olhos verdes me encarando. Damon se recosta na parede e suspira. Percebo que minha cabeça está em seu colo.

— Você precisa parar com isso. Sério, eu quase tive um ataque cardíaco pela segunda vez — ele suspira. — O que houve?

— Como você entrou aqui? — eu me endireito. Quanto tempo fiquei desacordada?

— Sei abrir fechaduras, lembra? Chamei você, mas ninguém respondeu, então abri — ele dá de ombros. Foi sorte não ter batido a cabeça quando caí da privada. — O que aconteceu? Por que saiu correndo? E... o desmaio?

Fico de pé e ele também. Mais uma vez estamos juntos. Qual o problema do destino?

— Já conversamos sobre isso. — finjo ajeitar meu vestido para não precisar encará-lo.

— Conversamos? Você me deu as costas, Elle! Isso não é conversar! — mágoa, dor, tristeza e raiva. Consigo sentir tudo isso nele.

— Eu já disse tudo o que tinha para dizer. — dou de ombros e tento passar, mas ele se põe na minha frente.

— Mas que porra, Elle! Isso... Você está me deixando louco! — Damon suspira e senta na privada, passando a mão pelo cabelo. Ele ergue o rosto e me encara. — Eu achei que gostasse de mim, sabia? Achei... Achei que talvez uma patricinha como você fosse se interessar por alguém como eu. Fui um idiota.

Meu coração se parte com essa imagem. Com o que, claramente, estou fazendo com ele.

— Damon... Eu... Desculpe... — não posso chorar... Não posso chorar...

— Suas desculpas não servem de nada quando você continua me magoando! — Damon fica de pé. Seus olhos estão marejados tanto quanto os meus devem estar. Engulo em seco.

— Eu não quero... Eu juro...

— E por que continua fazendo isso? Eu pedi uma chance, Elle. Eu prometi enfrentar o meu pai e toda essa merda e você simplesmente me diz “sinto muito”? Eu juro que não entendo. Você disse que estava apaixonada por mim... Merda, cheguei a pensar que me amava.

— E eu amo! — grito de volta, lágrimas borrando minha visão. — Amo você, seu idiota! Mas existem coisas mais importantes que o amor, ok?!

— O quê, por exemplo? Dinheiro? Escolheu meu irmão apenas pelo dinheiro? Se for isso, preciso que saiba que também tenho direito a essa merda.

— Você não disse isso. — nego com a cabeça, incapaz de acreditar que ele acha mesmo que sou interesseira.

— Oh? Ofendi o seu ego? Me desculpe se não sei o que você quer. Como vou saber? Você sequer conversa comigo! — Damon passa a mão pelo cabelo, parecendo que vai arrancá-los. Eu preciso fazer ele me odiar, então estou no caminho certo e apesar de doer, preciso machucá-lo mais ainda.

— Quer saber? Foda-se o que você pensa. Acha que estou com Oscar por dinheiro? Tudo bem, eu não lhe devo satisfação! — engulo o choro e me forço a parecer segura das minhas palavras. — Eu queria apenas usar você, mas fui burra e me apeguei. Meu pai me abriu os olhos e me mostrou que seu irmão é melhor que você. É isso que queria ouvir? Aí está a verdade. Você é um arrogante e egocêntrico e apesar de estar temporariamente apaixonada, não significa que colocaria meu futuro em risco por uma paixão boba.

Damon se encolhe. Minhas palavras acertam o alvo e ele se encolhe, magoado como eu nunca o vi antes. A cena me despedaça ainda mais.

— Sinto muito por não ser o que você precisa. — então ele sai do banheiro, mas não antes que eu visse as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.



Ai, que dorr

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