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24°

EU o avisto assim que entro na sala. Ele está com os outros  que é bem estranho, principalmente porque Brad é um deles.

— Preciso falar com você. — tento deixar meu semblante o mais sério possível, mesmo meu coração batendo rápido.

— Nosso lugar secreto? — Damon sorri um pouco, mas seus olhos não brilham. Ele está mais distante do que ontem.

— Cinco minutos. — encaro ele por mais alguns segundos antes de me virar, mas não dou nem três passos e sinto uma mão em meu pulso.

Brad.

Encaro seus olhos azuis e depois o meu pulso. Ele me solta rapidamente e põe as mãos nos bolsos.

— Você tem me ignorado. — diz ele. Arqueio a sobrancelha.

— Sim.

— Podemos conversar? — Brad parece impaciente.

Pelo canto do olho vejo os alunos começarem a virar suas cabeças para nós.

— Não. — lhe dou as costas, mas mais uma vez sinto sua mão em meu pulso.

Lentamente eu viro para ele e mais lentamente ainda eu digo:

— Tire. Sua. Mão. De. Mim. — lhe dou o olhar mais duro possível.

Eu nunca falei assim com Brad. Sempre deixei ele me tratar como bem entendesse.

Mas estou cansada.

— O que há de errado com você? — ele continua falando. Seu aperto ficando mais forte. — Um dia nós estamos bem e no outro você está correndo para os braços de outro? — como se não bastasse, agora ele está com as duas mãos em meus ombros.

— Não há nada de errado comigo, Brad — estou terrivelmente calma — Eu apenas acordei desse conto de fadas estúpido que achei que vivia. Nós nunca estivemos bem. Você não está bem. Você estava me sufocando com esse seu temperamento distorcido. E se isso já basta para você... — olho para suas mãos em meu meus ombros. — Tire suas mãos de mim. Agora.

Depois de exatos seis segundos, ele se afasta.

— Vá à um psicólogo — eu o aconselho. — Tudo tem concerto. Até você.

Eu nunca tinha percebido que esse lugar tem cheiro de alvejante e muitos outros produtos químicos. Sempre estou focada demais em Damon para perceber alguma coisa.

Faz cinco minutos que saí daquela sala e ele ainda não apareceu. Não vou ficar surpresa se ele não aparecer e resolver me ignorar para o resto da vida.

Enquanto eu o espero, lembro do que meu pai disse hoje pela manhã. Que íamos jantar fora hoje. Mas ele se recusou a me dizer onde. Isso está me corroendo.

— Estou aqui. — Damon entra na sala e encosta na porta ao fechá-la.

— O que está acontecendo? — não me importo em ser educada. Estou irritada por ele estar escondendo algo de mim.

— Seja específica, baby. Tem muitas coisas acontecendo.

Então agora ele está querendo fazer joguinhos?

— Meu pai não me quer perto de você. Por quê? — cruzo os braços e espero.

Damon respira fundo, olha para a parede, para o teto, para uma vassoura no canto da parede, mas não olha em meus olhos.

— Ele acha que não sou uma boa influência. — Damon dá de ombros e tenta sorrir.

Está tão claro que ele está mentindo.

— Não minta para mim! — dou um passo em sua direção e o obrigo a me encarar. Odeio como ele consegue esconder suas emoções. Estou completamente às cegas.

— Se quer respostas, pergunte ao seu pai super protetor. Não tenho nada haver com essa merda. — Damon passa as mãos pelo rosto e depois pelos fios sedosos de seu cabelo.

— Não estaria perguntando a você se ele quisesse me contar. — reviro os olhos. Eu estou começando a perder a paciência.

Não entendo o que pode estar acontecendo. O que Damon e Oscar tem haver com isso. Eu acho-

— Nossos queridíssimos pais querem juntar as famílias Macallister e Westlake.

As palavras ecoam pela sala apertada e tudo fica em silêncio. Meu coração para de funcionar por um segundo e acho que prendi a respiração.

— Não. — é tudo o que consigo dizer.

Isso é impossível. Meu pai não faria isso comigo...

Em que séculos nós estamos, porra?! Isso é tão...

— Elle...? — ouço a voz de Damon, mas parece distante. Percebo então eu estou respirando rápido demais e minhas mãos estão suando.

Não sei o que está acontecendo. A única coisa que consigo pensar é em meu pai e Sam fazendo um acordo estúpido sobre juntar as famílias.

Minhas mãos estão tremendo, acho e se antes minha respiração estava acelerada, agora eu não consigo respirar. De repente essa salinha parece estar me engolindo.

Mas ainda sim não deixo de pensar em meu pai, o homem super protetor que quer manter sua filha em segurança mais que tudo na vida, me despachando como se eu fosse um de seus negócios.

Não sei em que momento nós saímos da salinha, mas agora Damon está com as mãos em meu rosto e seus lábios se movem. Acho que ele está dizendo algo.

... Olhe... Precisa... Alguém... Respire.

As palavras soam emboladas, assim como todos os pensamentos que me circulam.

Ele ia simplesmente me jogar para os crocodilos?

Porque é isso que ele vive dizendo que Sam e toda sua família são...

Respire... Elle... Você precisa...

Então ele é um filha da puta de um hipócrita?

Olhe para mim...

Quando ele ia me contar que decidiu todo o meu futuro?

Elleonor...

Agora eu entendo o significado de estar sufocando, porque é exatamente o que sinto antes de tudo ficar preto.

Percebo que fiquei inconsciente apenas por alguns segundos. Talvez um minuto inteiro.

Pisco algumas vezes e a primeira coisa em que foco, são os olhos verdes de Damon.

— Eu estou bem... — percebo então que estou no chão, mas recostada em seu corpo. Ele deve ter me pegado antes que caísse com a cara no chão.

Enquanto tento levantar, noto o número de pessoas ao nosso redor. Parece que todos saíram de suas salas para ver o espetáculo.

— Puta que pariu! Achei que estivesse tendo um infarto! — Damon se apoia na parede e as mãos pelo cabelo.

Seus olhos estão apavorados e aliviados ao mesmo tempo.

— Ataque de pânico. — murmuro. Costuma acontecer às vezes e apesar da maioria das pessoas não desmaiarem quando tem um ataque de pânico, acontece comigo.

— Senhorita Macallister?! — a voz do diretor Booth reverbera pelo corredor. — O que aconteceu?

— Hã... Nada que você precise se preocupar. Estou bem. — olho para Damon ao dizer isso. Ele ainda parece estar respirando com dificuldade.

— Você desmaiou... Isso não parece bem para mim...

— Não foi nada. Eu juro. Foi uma pequena queda de pressão. — não quero explicar a ele que tive algo parecido a um ataque de pânico.

— Certo, mas...

— Sinto muito, diretor Booth, mas estamos atrasados para a aula.

Seguro o pulso de Damon e o arrasto comigo. Não dou tempo para o diretor perguntar o que estávamos fazendo na salinha de limpeza, apesar de Damon parecer ter fechado antes mesmo de todo mundo aparecer.

A multidão de curiosos vai se dissipando conforme passamos e quando finalmente chegamos a nossa fala, soltou o pulso de Damon e caminho até minha mesa, mas antes que eu sente, ele me segura.

— Você está mesmo bem? — ele pergunta baixinho. Estou consciente de que dispensamos a plateia do corredor apenas para ganhar outra aqui.

— Uau. Agora você se importa comigo? — tombo a cabeça para o lado. — Você estava fazendo um ótimo trabalho me ignorando. Pode continuar assim. Você e Brad deveriam concorrer ao prêmio de Babaca do Ano.

Lhe dou as costas e sento ao lado de Beverly. Damon continua parado ao meu lado, mas mantenho meu foco no quadro branco.

Pelo canto do olho eu o vejo cerrar os punhos e hesitar um pouco antes de finalmente sair.

Estou brava com ele. Muito. Ele mentiu para mim todo esse tempo. Puta merda! Ele sabia desde o início sobre essa palhaçada e não me contou!

Talvez ele não seja tão diferente das outras pessoas como eu pensei.

Talvez Damon Westlake nunca tenha se importado comigo de verdade.

Talvez ele estivesse apenas querendo se divertir comigo antes que eu virasse o brinquedinho do seu irmão.

Engraçado... duas noites atrás eu estava convicta que ele não era como o irmão.

Acho que me enganei.

Já esperavam por isso?

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