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UM;

Dois;

Três;

Quatro...

— Elleonor!

Reviro os olhos quando ouço os passos do meu pai chegando mais perto do meu quarto. Eu deveria fingir estar dormindo para evitar a bronca que vou tomar, mas nunca adianta.

Jason Macallister está parado na porta do meu quarto, encarando-me através do espelho. Seus olhos castanhos – meus olhos – mostram um pouco de alívio, mas não diminui a raiva.

— Oi, papai . — giro a cadeira, e estamos cara a cara.

— Você fez de novo. — meu pai dá mais alguns passos e senta na minha cama, olhando para mim.

— Eu fiz. — admito pela milésima vez.

— Você quase me matou de susto, sabia? Quando você vai parar de me desobedecer? Sabe que tudo isso é...

— Para minha segurança... — reviro os olhos, como sempre faço quando ele dá essa mesma desculpa.

— Os seguranças são necessários. Já tivemos essa conversa centenas de vezes, mas você não compreende. — papai passa as mãos pelos cabelos castanhos que estão começando a ficar cinza.

É verdade, já tivemos essa conversa e sempre pelo mesmo motivo: eu despistei os dois seguranças que papai contratou. Odeio tê-los me seguindo para todos os lugares e dando olhares estranhos para as pessoas. Papai diz que é pra minha segurança, mas eu acho que é só um jeito dele me controlar e saber todos os meus passos.

— Se ninguém tentou nada em dezessete anos, por que fariam algo agora? — indago. Quando ele não responde, lhe dou as costas, voltando a encarar meu reflexo no espelho.

— Talvez se eu mandar você para um colégio interno, não vou precisar dos seguranças.

— Vai precisar da polícia, porque vou fugir quando tiver a oportunidade — dou de ombros. Papai sorrir e balança a cabeça. — Podemos fazer um acordo.

— Barganha? — encaro suas sobrancelhas franzidas, mas um pouco de diversão em seus olhos castanhos.

— Você poderia trocar um dos seguranças. Uma mulher. Eu me sentiria mais à vontade. — não é mentira e espero que ele aceite.

— Algum dos seguranças fez alguma coisa? Desrespeitaram você? — pelo seu tom de voz, sei que se eu confirmasse, o segurança apareceria morto antes do amanhecer.

— Não. Mas raciocina comigo: uma segurança mulher pode ir onde os outros seguranças não podem. Como o banheiro, pode acontecer algo terrível e eu precise de proteção... Ou vestiário feminino...

— Tudo bem, já me convenceu. Mas só se você prometer não enganá-los mais. — papai fica de pé e faço o mesmo. Ergo minha mão, com um sorriso no rosto.

— Fechado.

Papai cumpriu com o acordo. Hoje pela manhã uma mulher jovem foi designada a ser a nova guarda-costas. Ela não deve ter mais de trinta, mas é simpática e bonita.

— Bom dia, senhoria Macallister — a guarda-costas diz.

— Bom dia... Não me chame de senhorita Macallister e talvez você não seja demitida, ok? — sorrio para Daiane e entro no carro, ela entra em seguida, sentando um assento depois. Ric vai na frente, com o motorista. Privacidade zero.

Eu poderia ir com meu carro, mas eles estariam atrás em outro carro, me seguindo. Por isso que sempre estou fugindo deles. Na maioria das vezes, quando tenho sorte, consigo duas horas sozinha antes que me achem e me dedurem para o papai.

Quando eu completar dezoito anos, vou embora e começar minha carreira de modelo ou apenas ser famosa de outro jeito. Uma celebridade conhecida mundialmente. Não serei mais Elleonor Macallister. Não, usarei o sobrenome da minha mãe. Quando eu finalmente seguir os meus sonhos, serei Elleonor Allen e não ficarei nenhum um pouco triste com isso.

Esse sobrenome é uma maldição, passada de geração a geração e graças ele, minha mãe foi embora enquanto eu era criança, nos abandonou porque não suportava viver sob essas condições. Presa a um homem e seu dinheiro. Era assim que ela se sentia... Como me sinto.

— Não saia do carro, não precisa me acompanhar até lá — digo a Daiane que já estava pronta pra isso. — Ninguém te explicou como funciona?

— Seu pai só disse para lhe manter segura, senhorita — suas bochechas ficam vermelhas e reviro os olhos. O motorista abre a porta ao meu lado.

— Alguém explica a ela como funciona ou os três serão demitidos.  — finalmente saio do carro e imediatamente me encolho com o vento que me recebeu. Deveria ter colocado o blazer.

Não olho para o motorista quando caminho em direção a escola. Meus saltos fazendo barulho. Ajeito minhas luvas rosas transparente e depois olho para minha saia, para ver se está alinhada, quando ouço o grito.

— CUIDADO! — mas não foi rápido o suficiente para me impedir de sentir o para-choque colidir com minhas pernas, me empurrando para trás. Ou a ardência nas minhas mãos quando tento amortecer a queda.

Ouço alguém xingar e em seguida alguém está ao meu lado, segurando meu braço, com uma delicadeza estranha. Um par de olhos verdes me encaram. Sua boca se move e tenho a leve impressão dele estar dizendo algo, mas tudo parece estar em câmera lenta e tudo fica escuro por alguns segundos.

— Elleonor! Elleonor! — abro os olhos novamente e não é mais aquele garoto me encarando.

— Daiane... — consigo dizer. Faço menção de levantar, mas ela não deixa — Eu estou bem. Consigo levantar. — minha voz sai arrastada e minhas pernas parecem querer ceder, mas não deixo.

Uma multidão de alunos se juntaram para verem o show e aposto que será o assunto da semana. Perto de nós, o outro segurança e o motorista mantém o garoto afastado.

— Foi um acidente! Ela apareceu do nada! — ele está gritando isso, mas nenhum dos dois dão ouvidos. O garoto passa as mãos pelo cabelo, desesperado.

— Deixem ele — digo alto o bastante. Daiane ainda está me segurando. — Foi um acidente.

— Mas, Senhorita...

— Eu estou bem. Só me tirem daqui. — não perco tempo e caminho de volta para meu carro, as pessoas ainda filmando e cochichando. Minhas mãos estão ardendo e não preciso olhar para confirmar que minhas luvas rasgaram.

— Vamos levar você para o hospital, para fazer um check up. — Daiane diz, quando entramos no carro. Pelo vidro, vejo o desespero do garoto que me atropelou. Eu não o conheço e não sei se é aluno daqui, mas sei que não vou esquecer aqueles olhos verdes ou o seu perfume amadeirado. Nem de como suas mãos me seguraram ou da sua boca se movendo. Você está bem? Baby, você está bem?

Uma nota breve: estou escrevendo essa história com muito amor e me divertindo bastante. Espero que gostem ♥️

*Desculpa qualquer erro ortográfico*


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