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Capítulo 8

Peter Todd

Estaciono na frente do hotel em que Gwen fica e passo os dedos por uma mancha de batom vermelho no meu pescoço. Mal deu tempo de almoçar com a modelo antes dela me atacar ainda dentro do carro.

Passo os dedos com mais força e fica mais vermelho do que com o batom. Faço uma careta e vejo Gwen vindo na direção do carro com outro pobre coitado arrastando uma mala para lá e para cá.

Por que ela trás uma mala tão grande se só vai usar umas duas roupas nesses dois dias? As vezes não entendo mulheres, sempre precisam ter roupa para tudo, mesmo quando é só um dia.

Abro a mala do carro e ajudo a colocar os dentro, é bem rápido começar a dirigir assim que entro. Fico calado enquanto Gwen ajeita o batom nos lábios.

-Para que o batom?- pergunto.

-Porque eu quero.- ela arruma os cabelos.- Você fica bem de vermelho.

Ela toca o lábio e ajeito o retrovisor para ver que tem outra marca de batom no canto da minha boca. Sorrio com raiva e ajeito o retrovisor para passar a mão pelo batom.

Gwen tira um lenço da bolsa e estende para mim, pego sem falar nada e continuo esfregando enquanto pego a saída principal para ir na direção da cidadezinha que ela fica.

-Por que quis ir para lá?- aponto.

-É calmo. Não tem armas, nem gente maluca.- ela abaixa a cabeça e parece muito assustada.

-Tem medo de mim?- aperto o volante.

-Não.- balança a cabeça.- Eu só...- ela ergue a cabeça e me observa.- Peter, eu...

-Não vai começar a chorar, vai?- pergunto e ela comprime os lábios.

Parece que Gwen pensa antes de falar o que ia me falar e a culpa me invade de novo. Passo a mão pelos cabelos e respiro fundo tentando controlar minha idiotice, apenas por curiosidade do que ela ia falar.

-Desculpa.- mexo a cabeça.- O que você quer me falar?

-Quando chegarmos lá em casa, você pode ficar mais um pouco?- pergunta.- Eu queria conversar.

-Olha, semana passada a gente teve aquele tempo sozinhos, mas não viramos melhores amigos...

-É uma conversa rápida.- ela fala mais séria.- Por favor.

-Sendo rápida, claro.- assinto acelerando.

-Ok, obrigada.- ela ajeita o casaco e volta a olhar para a janela.

Não tenho ideia do que ela quer falar, mas fiquei curioso. Então vou ver o que ela quer e então ir embora, por que a modelo vai ficar aqui até o final da noite e eu quero aproveitar mais um pouco antes de ter que deixar ela ir.

Gwen Gallagher

Coloco a caneca de café na mesa de centro e Peter pega para tomar um gole longo, sei que ele gosta de tomar o café bem quente e as vezes isso me dá medo. Nem parece que ele queima a boca dele fazendo isso.

Mexo o meu chá e fico imaginando o que eu vou contar. Fico imaginando que, se contar para ele, Joseph vai fazer o que ele disse que ia fazer muito mais cedo. Então decido que não vou contar, eu vou resolver isso sozinha.

-Então...

-Eu queria falar sobre seu irmão.- explico.

-Ah, não, Gwen.- ele levanta.- Não quero me estressar com isso de novo.

-Peter, por favor.- me levanto para segurar o pulso dele.

-Não me toque!- ele puxa a mão e minha garganta seca.

Olho para minha mão como se tivesse uma espécie de doença e cruzo meus braços para não tocar mais em Peter. Ele suaviza a expressão e então olha envolta, como se olhar para a paisagem deixasse ele calmo.

-O que?- pergunta seco.

-Eu sei o que aconteceu.- falo baixo.

-Fala mais alto, Gwen.- Peter bufa.

-Eu sei o que aconteceu com seu irmão.- o encaro.

-O que...

-Ele e eu estávamos na ponta do navio, então eu entrei para pegar o protetor.- começo.- Quando voltei, esbarrei com um dos caras que estavam trabalhando para nós naquele dia.- mexo a mão.- E então, quando eu cheguei lá, seu irmão já não estava mais lá.

-Está colocando a culpa no cara que estava lá por segundos?- Peter semicerra os olhos.

-Eu não desconfiei dele, até ver ele sair do escritório da minha mãe.- lágrimas se acumulam nos meus olhos.- Era o mesmo cara, Peter.

-Você deve estar enganada...

-Eu sei o que eu vi.- mexo os ombros.

-Por que sua mãe contrataria alguém para matar o meu irmão?- ele franze as sobrancelhas.

-Porque...- engulo em seco.- Ela sabia do casamento. Casamento envolve que eu saia de casa. Sair de casa significa ser adulta. Isso tudo significa que eu vou querer engravidar. Engravidar significa que eu vou engordar...

-Entendi.- ele fala com raiva.- Sua mãe matou meu irmão por que queria manter você perfeita?- aponta.

-Eu não sabia disso, Peter. Se soubesse, eu nunca teria chegado perto do seu irmão...

-Por que me contou isso?- vejo lágrimas descendo pelas bochechas dele.- Por que me contou isso, Gwen?

-Eu não quero mais brigar.- balanço a cabeça.- Eu não quero mais que você me odeie. Não posso suportar alguém me odiando...

-Eu falei para ele que não devia se meter com uma Gallagher.- ele sussurra.- Sempre vem merda quando se trata de vocês.

-Mas Tessa e Lucy...

-Uma Gallagher de verdade.- ele me encara.- Uma Gallagher como sua mãe, como aquele filho da puta do seu tio. Você é da mesma espécie deles.

-Peter.- franzo as sobrancelhas.- Eu nunca quis isso!

-Matar o meu irmão?- ele grita.

-Por favor, Peter.- tento me aproximar.- Eu nunca quis fazer nenhum mal para ninguém aqui...

-Não, você nunca quer.- ele me observa.- Por que você é uma santa, não? Você é a princesa. Você é intocável e perfeita. E vai continuar sendo.

-Peter...- toco o ombro dele e ele me encara.- Me desculpa. Eu sinto muito mesmo.

-Sente?- a voz dele me quebra.

-Sim.- assinto.

-Eu nunca vou conseguir perdoar você, Gwen.- ele sussurra.- Nunca mesmo.

-Desculpa.- abaixo a cabeça.

-Eu tenho raiva de você.- continua.- Tenho raiva de você por ser tão frágil a ponto de eu não ter coragem de gritar com você de verdade.

-Eu aguento.- murmuro.- Eu aguento se gritar comigo.

-Não, não aguenta.- ele passa as mãos pelo rosto.- Eu vou embora.

-Tem certeza que pode dirigir?- pergunto.- Nesse estado?

-Se eu ficar, não sei o que eu posso fazer.- ele pega a jaqueta.

-Desculpa, Peter, eu...

-Para de se desculpar!- ele se exalta antes de chegar na porta.- Eu não aguento mais ouvir você se desculpando.- ele me segura pelos braços e me sacode.- Eu não aguento mais, Gwen. Não aguento.

Observo seus olhos e vejo que ele não está falando só disso, então, lentamente, passo meus braços pelo seu corpo e o abraço fazendo pressão. A respiração de Peter começa a ficar lenta e encosto minha cabeça em seu peito enquanto ele não toca em mim em nenhum momento.

Ele vai parando de surtar e eu fecho meus olhos quando uma das mãos dele toca minha lombar. Engulo em seco e sinto a outra mão dele nos meus cabelos, os acariciando lentamente como se fossem frágeis para que tocasse.

-Eu não posso fazer isso.- ele sussurra.

-Fazer o que?- levando a cabeça e o encaro.

-Transar com você.- ele me observa e meu corpo congela.

-Não quero que transe comigo.- o largo.- Não foi isso que eu quis passar. Eu quis acalmar você na sua crise e...

-Eu sei, Gwen.- ele respira fundo.- Mas eu quero tanto foder você até não sobrar nada seu...

-Peter...

-Parece um bom jeito de se vingar.- ele ri.- Deixar você tão maluca que não vão sobrar nada.

Passo a língua pelos meus lábios e ele nota esse movimento, então suas mãos descem até meus quadris e apertam de forma forte, engulo em seco e sinto uma excitação que nunca senti na minha vida.

-Preciso que diga algo.- ele limpa a garganta.- Não vou forçar você...

-Eu quero.- sussurro e os olhos dele brilham.- Eu quero que faça isso, Peter.

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