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Capitulo 5: Investigação!

Cidade de Incheon. Floresta próxima ao porto da cidade.

Já se aproximava das 20:00h da noite na Coreia do Sul, a lua pairava alto no céu, cercada por poucas nuvens e tendo várias estrelas a mostra, deixando a noite ainda mais bonita do que era normalmente. A cidade de Incheon é uma das maiores cidades do país, localizada na costa ocidental da Coreia do Sul, ficando a oeste da capital Seoul. Uma cidade que funcionava com um importante porto para o país, muitas das mercadorias que viam pelo mar de outros países ou que saiam da coreia, passava pelo porto de Incheon.

Incheon além do importante porto possuía também uma bela infraestrutura, sendo uma das cidades mais belas do país, com prédios altos e de grande importância para o local, cercada por grandes rios que cortavam a cidade e junto com as luzes da noite embelezavam ainda mais a região de Incheon, se tornando uma atração turista para quem visitasse o país, seus parques e inúmeros outros pontos perto dos rios da cidade, assim como suas praças no centro, se tornavam um local propicio para se ter um encontro romântico aproveitando bem tudo o que de melhor poderia vir a oferecer.

A cidade também contava com uma vasta área verde, de grande floresta e principalmente de arrozais, cobrindo cerca de 55% da região, a cidade de Incheon era uma grande produtora de arroz, e fornecia o alimento para várias localidades diferentes por todo o país, Incheon também contava com um enorme aeroporto internacional por onde inúmeros pessoas passavam diariamente sejam elas indo ou vindo de algum lugar pelo mundo ou até mesmo pelo país.

Em uma dessas partes de floresta, localizada mais precisamente a leste do centro de Incheon, o misterioso homem conhecido agora como Olhos Escarlates, seguia por uma trilha no meio da floresta, tal homem estava em um ponto onde conseguiria ver tranquilamente boa parte da cidade ao longe juntamente com seus altos prédios, os Olhos Escarlates estava com seu visual tradicional, o famoso sobretudo vermelho por cima de sua roupa toda preta, tal homem carregava consigo uma pequena mochila onde algumas coisas estavam guardadas.

Após caminhar por cerca de 1 hora desde que chegou a cidade portuária e adentrou a floresta, os Olhos Escarlates agora estava de frente para uma construção escondida por entre as árvores, uma casa de quase dois andares que mais se parecia com um enorme galpão, o homem observou a estrutura por alguns instantes antes de caminhar em direção ao portão de entrada, o lugar era grande, porém possuía poucas janelas e muita entrada de ar pelo teto.

Os Olhos Escarlates se aproximou da porta e assim um painel ao lado surgiu com vários botões, tal homem logo digitou um padrão de senha e assim um estalo foi ouvido, a porta se abriu permitindo sua passagem rumo ao lugar. Muitas máquinas estavam espalhadas pelo lugar, porém eram maquinas de formas e tamanhos diferentes, uma se parecia com luvas outra, se assemelhava a botas, havia também algumas armas em uma mesa, armas essas bem diferentes das habituais, e mais parecida com a que carregava em suas costas presa a cintura e coberta pelo sobretudo, havia também um dispositivo com um controle em uma mesa, e vários outros equipamentos ainda em processo de montagem.

Conforme o homem foi andando as luzes do lugar foram acendendo, iluminando tudo a sua volta, tal homem deixou a mochila em cima de uma enorme mesa ao fundo do lugar, e ao abri-la, tirou suas coisas de dentro, o mapa do país, o caderno de anotações, e alguns celulares de modelos antigos. Em seguida tal homem foleou o caderno até parar em duas folhas bem especificas contendo quatro novos heróis, mais precisamente os que seriam o seu próximo alvo.

- Certo... Vocês têm habilidades bem especificas... Que se complementam ou se destroem... Vamos ver o que consigo fazer para pegar um de vocês primeiro, acho que farei um teste com minha ideia nova para ter certeza se dará certo ou não, e isso vai começar por você... – dizia o homem observando a foto de Somin em seu caderno.

Base da Gunshot. Dia seguinte. Perto do meio dia.

A base dos heróis registrados estava bem agitada se comparada há dias anteriores, tudo por causa dos incidentes recentes envolvendo as equipes atacadas pelo misterioso, Olhos Escarlates. Muitas das equipes de heróis que se espalhavam pelo país em diversas missões, já se encontravam a par de toda a situação e agora procuravam tomar cuidado redobrado, pois ninguém saberia dizer quais habilidades seu misterioso inimigo possuía.

A equipe do KARD estava sentada, todos juntos nas escadarias do saguão principal do prédio que ficava de frente para a recepção, o quarteto observava tudo de longe, enquanto conversavam sobre o assunto, todos haviam acabado de voltar de uma ronda na capital, onde passaram toda a manhã resolvendo casos pequenos, além de procurarem pistas que levassem a algo relacionado a seu inimigo, porém nada foi encontrado e o grupo retornou de mãos vazias a base.

A frente do grupo, as Seven Dreamers se aproximavam da recepção cumprimentando Kim e entregando seu relatório, o grupo havia retornado de sua missão na base marítima onde estavam, aparentemente a base que era uma estrutura do governo de grande importância para o país havia sido atacada de surpresa na calada da noite por um grupo de piratas de outro país, o grupo havia chegado em barcos pequenos totalizando quase 20 barcos, para piorar os homens contavam com um espião dentro da base, que desativou a segurança do local permitindo a invasão e pegando todos desprevenidos.

O grupo de piratas mantinha seus operadores como reféns exigindo uma recompensa enorme em dinheiro, enquanto isso, outros homens pegavam dados da base, e roubavam informações que mais tarde seriam vendidas a outros países os fazendo lucrar ainda mais com tudo aquilo, e consequentemente fortalecendo os inimigos da Coreia do Sul com informações confidenciais de algumas empresas e até mesmo do governo, porém as Seven Dreamers conseguiram lidar com a situação sem grandes problemas, o grupo não possuía poderes e usava apenas armamento pesado como rifles e metralhadoras, as garotas lidaram com a situação usando suas mais variadas habilidades e conseguindo assim deter o ataque a base.

Todas as sete integrantes do Seven Dreamers usavam seus uniformes pretos com detalhes em roxo, com o símbolo do Dreamcatcher em branco estampado do lado direito do peito, ao ver o grupo de Kard próximo às escadas, a líder das sete garotas logo caminhou para cumprimenta-los enquanto as outras caminhavam para frente do prédio para que pudessem descansar antes de sair em patrulha, ao verem o Kard, todas acenaram de longe recebendo de volta os cumprimentos do quarteto nas escadas.

- Olá, é bom vê-los por aqui, faz tempo que não nos encontramos. – afirma JiU, uma mulher de cabelos roxos assim como Somin.

JiU era a líder das Seven Dreamers e seu poder consistia em criar objetos, armas e tudo o que poderia imaginar tendo como base o elemento gelo, JiU podia criar e moldar o gelo com apenas alguns movimentos de suas mãos e sua habilidade se tornava extremamente poderosa dependendo da forma como se usava.

- Olá JiU... Pois é faz tempo que não nos vemos, como foi na missão? – questionou JSeph com um sorriso.

- Até que não foi tão difícil, aparentemente os caras estavam desesperados por grana, e não possuíam poderes, ai depois foi só questão de a Siyeon fazer uma pequena bagunça com os ouvidos deles e a gente invadir bagunçando a formação de defesa que eles possuíam, mas tenho que confessar aquelas armas deram um pouco de trabalho. – respondia JiU citando sua amiga.

Siyeon era uma das membras da equipe Seven Dreamers, com seus belos cabelos pretos com mechas azuis em boa parte do cabelo, a mulher possuía habilidades sonoras as ativando através de sua voz, causando assim fortes estragos dependendo do seu tom de voz, quanto mais alto Siyeon gritava mais estragos fazia, claro que em uma conversa normal, com pessoas normais, Siyeon conseguia controlar seu tom de voz para não prejudicar as pessoas a sua volta no dia a dia e assim, evitando estragos desnecessários.

- Grande estratégia. – afirmou Jiwoo cumprimentando JiU com um soquinho.

- Obrigada... Aliás, parabéns pelo salvamento do outro dia, estavam todos comentando na entrada. – dizia JiU com um sorriso.

- Valeu, mas tivemos sorte de chegarmos a tempo ali, se não teríamos uma grande tragédia na cidade. – dizia Somin.

- Entendo, mas deu tudo certo, é isso que importa. – afirmava JiU com um enorme sorriso.

- Ficou sabendo das meninas do Helicopter? – questionou BM.

- Sim, fomos avisadas pelos comunicadores, conseguiram saber de algo? – questionava JiU.

- Nada, tentei vasculhar a mente da Sorn, mas não encontrei nada, ainda passei um tempo hoje antes de sair olhando a mente das outras e a situação era a mesma. – afirmava Somin dando um longo suspiro.

- De qualquer forma vamos encontra-lo cedo ou tarde, vou fazer uma ronda com as meninas na área em que elas foram atacadas para ajudar nas buscas e investigações, se precisarem não hesitem em nos chamar. – dizia JiU se afastando aos poucos.

- Pode deixar JiU, o mesmo para vocês. – dizia BM enquanto JiU sorria e acenava saindo da recepção, e indo de encontro as outras meninas do lado de fora.

- E então? Como vamos prosseguir? – questionava Jiwoo.

- Não temos ideia, já olhamos boa parte da cidade e nada. – respondia BM.

- Ele não vai sair assim do nada para passear no meio do dia, vai ser difícil achar ele. – dizia JSeph.

- Vamos fazer uma última ronda, vamos expandir a área de busca para os limites da capital depois voltamos a nos reunir, se não encontrarmos nada vamos ter que pensar em outros lugares. – Sugeria Somin.

- Sim, não podemos deixar esse cara sair impune desse jeito. – dizia BM com muita raiva apertando seu punho direito com a mão esquerda.

- Então... Vamos em frente. Se ficarmos parados pode ser pior. – dizia Jiwoo se levantando e se alongando.

O grupo concordou e após descerem as escadas onde estavam e avisar Kim sobre a patrulha, o Kard começou a sair da base da Gunshot indo em direção à cidade.

Enquanto isso, no último andar do prédio principal, mais precisamente na sala do líder da Gunshot, Jun estava usando óculos de realidade virtual, porém sendo uma versão bem diferente e mais atual, onde seu formato era similar a um óculos normal, a sua frente enquanto usava os óculos, inúmeras telas holográficas surgiam no ar mostrando várias noticias e relatos de moradores pela cidade, além de outra tela mais ao lado, onde os relatórios de missões das equipes chegavam para serem avaliados e registrados.

Jun estava atento, procurando saber algo mais sobre o misterioso Olho Escarlate, porém não havia encontrado nada, após passar a olhar os registros de missões e os relatórios do dia, tal homem desligou o holograma retirando seus óculos, Jun caminhou até a janela de seu escritório que possuía uma vista para o centro da cidade ao longe, tal homem passou a observa-la com um olhar de preocupação em seu rosto, em sua mente o líder da Gunshot estava preocupado não só com a segurança dos heróis registrados, mas também com a população em si, pois se os heróis estavam sendo atacados, quem poderia proteger as pessoas de bem caso algo pior acontecesse? Jun estava pensativo enquanto observava a paisagem a sua frente.

- Mas o que é que está acontecendo afinal? – se perguntava Jun enquanto a porta de seu escritório abria.

- Senhor! A Reunião com o conselho está para começar. – dizia sua secretária, uma bela mulher de cabelos pretos usando uma roupa social, com calças pretas, e um belo terno por cima de sua camisa branca.

- Sim... – dizia o homem observando alguns heróis deixarem a base. – Boa sorte e tomem cuidado. – dizia Jun se virando e caminhando até sua secretária que lhe entregou uma pasta com arquivos diversos.

Norte de Seoul. Uma hora depois.

Enquanto isso, o grupo do Kard havia se dividido em duplas para cobrir uma área maior, seguindo assim as orientações dadas anteriormente pelo líder da Gunshot. Enquanto Jiwoo e BM patrulhavam a região ao norte de Seoul, Somin e JSeph estavam um pouco mais a oeste da capital, estando próximos de um bairro bastante movimentado.

Já BM e Jiwoo caminhavam pelas ruas do lugar onde estavam com total tranquilidade, o local era uma pequena cidade ao norte cercada por um vasto bosque, sua área verde se estendia por entre algumas colinas, contando também com um riacho muito mais a leste de onde estavam, a cidade era de porte pequeno tendo algumas casas e apartamentos, além de poucos prédios relativamente altos, muitas lojas estavam abertas, outras fechavam para o almoço, mas as ruas continuavam bem movimentadas pelo lugar, a dupla ainda pôde ver muitas pessoas de fora do país, aproveitando o belo dia de sol para passearem e passarem um tempo visitando as belezas do país.

Durante a caminhada da dupla BM e Jiwoo pela pequena cidade, em sua busca por informações, alguns pessoas os paravam para cumprimenta-los e agradecerem por seus serviços, outras apenas paravam para tirar fotos ou algo do tipo, algo que era até então normal, porém ambos sabiam que todo cuidado era pouco, e deveriam prestar atenção em cada detalhe que lhes chamasse a atenção.

Após alguns minutos o grupo decidiu se afastar um pouco das ruas, Jiwoo segurou BM pelos braços e com um enorme salto, ambos saíram das ruas ficando em cima de um prédio um pouco mais a frente de onde estavam, prédio este que possuía seus 15 andares, agora a dupla passava a observar tudo de longe e de cima, tendo uma visão melhor de todos logo abaixo.

- Tudo calmo por aqui, nenhum incidente, nada de vilões, uma paisagem bonita, lugar perfeito. – dizia BM enquanto se agachava na beirada do prédio sorrindo.

- Sim, é até estranho que sejamos nós a tomar cuidado e não as pessoas de bem. – afirmava Jiwoo olhando para baixo também.

- Pois é, bizarro isso, mas até descobrirmos que habilidade aquele homem usa estamos às cegas. – dizia BM.

- Sim... Aliás, BM... Tenho uma pergunta pra você. – dizia Jiwoo.

- E o que seria? – perguntou BM curioso com o assunto.

- Você comeu a última torrada de hoje não é? A que eu tinha deixado guardado para mais tarde? – questionava Jiwoo com um olhar de poucos amigos.

- Eu? Torrada? Não sei de nada, eu nem tomei café hoje. – respondia BM observando as pessoas abaixo.

- Sei, não foi isso que a Somin me disse. – dizia Jiwoo com um sorrio de canto.

- Ela olhou minha mente? – questionou BM um pouco assustado.

- Sim, eu pedi. – respondia Jiwoo estalando seus dedos.

- Em minha defesa eu não sabia que era sua. – dizia BM desviando o olhar.

- E eu acredito... Mas saiba que você é péssimo em mentir, e da próxima eu não vou deixar passar. – dizia Jiwoo com um pouco de raiva deixando BM sem reação e com um pouco de medo vendo o rosto sério ode Jiwoo o encarando.

Oeste de Seoul.

Somin e JSeph estavam separados um do outro, enquanto JSeph vigiava a cidade por cima de alguns prédios, Somin se camuflava entre as pessoas, usando um visual mais casual, uma jaqueta de couro, com uma calça jeans e óculos escuros, enquanto JSeph usava seu uniforme de herói tradicional. Somin andava tranquilamente pelas ruas, com seu poder, a mulher de cabelos roxos conseguia vasculhar os pensamentos de cada pessoa ali presente uma a uma procurando alguma informação útil para a equipe.

Enquanto isso, JSeph cuidava para manter Somin segura, o rapaz prestava atenção a cada movimento não só das pessoas mas de sua amiga, tentando adivinhar ou até mesmo encontrar algo, JSeph também possuía a função de intervir em caso de emergência, e estando do alto, poderia saber com mais precisão da onde um possível ataque estaria vindo. Ambos se comunicavam pelos comunicadores, permitindo assim que Somin pudesse usar seus poderes de maneira eficiente na procura da mente da pessoa que pudesse ser os Olhos Escarlates.

As ruas estavam com um movimento médio no local, o lugar era lar de algumas empresas e escritórios de advocacia, sendo boa parte de seus trabalhadores ali naquela região advogados de prestigio e renome pelo país, muitos restaurantes e lanchonetes estavam abertos, carros iam e voltavam passando pela cidade ou parando nos estacionamentos de tais prédios, porém conforme Somin andava pelo lugar indo para perto do semáforo, Somin notou que o número de pedestres aumentava um pouco.

- Nenhum suspeito... Nem aqui, nem nos prédios próximos... Nenhuma intenção assassina vinda deles, ou algo relacionado aos ataques. – afirmava Somin parando próxima a um semáforo que havia se fechado.

- Devemos ampliar as buscas? Nos afastarmos um pouco mais? – perguntava JSeph acompanhando os movimentos de Somin pelo alto, pulando de prédio em prédio usando seus poderes para criar pequenas molas em suas botas.

- Não, pode ser perigoso se nos separarmos ainda mais. – afirmava Somin olhando discretamente para os lados, ao observar o semáforo fechado para carros, Somin começou a atravessar para o outro lado.

- Como será que os outros estão indo? – se perguntava JSeph seguindo Somin com o olhar.

- Devem estar na estaca zero também, não sei dizer, mas acredito que se forem lutar eles vão entrar em contato... Os prédios daqui também estão limpos ninguém suspeito. – afirmava Somin andando calmamente enquanto vasculhava as mentes das pessoas nos prédios em volta.

- Vai ser difícil acha-lo assim, se nem você com sua habilidade está o encontrando vai ser complicado. – afirmava JSeph.

- É verdade, porém é melhor procurarmos com calma começando pelas áreas próximas, do que eu expandir a busca e acabar perdendo o controle da região próxima. – alertava Somin com um sorriso de canto.

- Tem razão... Vamos sem pressa para não cometermos erros. – dizia JSeph.

Enquanto Somin caminhava pelas ruas vasculhando mente por mente, um homem vinha em sua direção, usava um casaco marrom, cabelos prateados e óculos escuros, suas mãos estavam no bolso do casaco, e suas roupas por baixo era algo mais simples, calças, tênis e uma camisa de manga preta, ao olhar para frente, tal homem viu Somin caminhando a alguns metros a sua frente, vindo em sua direção.

O homem deu um leve sorriso e logo acionou um dispositivo em seu bolso, ao mesmo tempo algo preso em seus ouvidos acendia uma fraca luz verde que antes estava azul. Em seguida enquanto se aproximava Somin notou algo de errado que a fez parar, enquanto isso o homem passava por ela desaparecendo em seguida no meio das pessoas.

- Somin? Está tudo bem? – questionou JSeph observando a amiga parada olhando para os lados.

- Não consigo... – dizia Somin com uma expressão assustada.

- Não consegue o que? – perguntou JSeph.

- JSeph! Um homem de casaco marrom! Eu não consegui ler a mente dele. – alertava Somin procurando o homem.

- Isso é possível? Como assim? – questionou JSeph procurando por tal homem no meio das pessoas.

- Não sei isso nunca aconteceu antes. – dizia Somin voltando todo o caminho até o semáforo.

- Merda, não consigo ver ninguém daqui de cima com tal descrição! – dizia JSeph observando tudo do alto.

Enquanto isso, em um beco escondido de todos do outro lado do cruzamento, tal homem que se mostrava sendo os Olhos Escarlates se escondia atrás de um poste que ficava no beco, ao retirar um equipamento do bolso e seus óculos, tal homem observou de leve as ruas para ver se não estava sendo seguido, preso a seu ouvido havia uma pequena máquina do tamanho de um fone de ouvido emitindo um sinal verde, mesmo sinal que havia no dispositivo que se assemelhava a um controle e que estava em sua mão, em seguida tal homem girou um botão do controle, que em seguida passou a emitir um som numa potência quase imperceptível sendo capitado apenas por dispositivos eletrônicos.

O misterioso som emitia uma frequência sonora estranha que afetava os aparelhos de áudio, atingindo principalmente dispositivos como fones de ouvido, por exemplo. algumas pessoas que passavam nas ruas escutando suas músicas de repente ficaram paradas, imóveis sem se mexerem com exatidão, o corpo das pessoas suava enquanto tentavam realizar algum movimento mais sem sucesso.

De repente, os comunicadores de JSeph e Somin deram um forte estalo, JSeph conseguiu tirar o comunicador do ouvido a tempo evitando ser pego pela paralisia temporária, porém Somin não teve a mesma sorte pois estava mais próxima da área afetada, o fraco som que era pego pelos comunicadores estava em uma frequência sonora que impedia as ondas cerebrais de agirem mandando comandos ao corpo, o paralisando enquanto o som durasse, de repente, Somin começou a suar assim como as outras pessoas.

Somin começava a gritar, pois a frequência sonora vinda do comunicador e que afetava as ondas cerebrais fizeram um efeito contrário em sua mente, a tornando uma tormenta de pensamentos, as vozes das muitas pessoas ali paradas desesperadas para saírem dali inundavam sua cabeça a fazendo perder ligeiramente o controle sobre sua telepatia, aos poucos sua Telecinese começou a ser afetada e o lugar a volta começava a sacudir, lixeiras, carros que foram sendo afastados para os cantos, pessoas sendo pressionadas contra as paredes e vidros dos prédios, algumas outras que não foram afetadas pelo som por não estarem conectadas com seus celulares ou coisas do tipo, corriam de medo, enquanto Somin perdia o controle de sua habilidade dando um forte grito de dor pelo local, jogando tudo a sua volta para longe.

- Quer merda é essa? SOMIN! – gritou JSeph dando um enorme pulo em direção a Somin.

Enquanto isso, os Olhos Escarlates assistia o descontrole de Somin de longe com um enorme sorriso no rosto.

- Teste bem sucedido... Mandou bem amiguinho... – afirmava o homem olhando seu aparelho. - Primeiro alvo atingido com sucesso, depois nós brincaremos mais, Kard... – dizia o homem colocando o dispositivo no bolso e voltando a andar pelo beco a sua frente.

A cidade onde a dupla estava se tornava agora um caos, e os planos de Olhos Escarlates para derrotar mais uma equipe de heróis se iniciava.

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