Em algum lugar de Seoul.

- "Olá a todos. Aqui é Yong para as noticias do dia. Hoje pela manhã perto do centro da cidade de Seoul capital do país, mais um incidente acabou com um final feliz, uma pane no sistema elétrico de um prédio causou um curto circuito, e um vazamento de gás estourou no térreo do prédio o que ocasionou em um incêndio sem precedentes, felizmente a equipe de heróis KARD, registrada pela organização Gunshot cuidou de resgatar os civis presos no prédio, que após meia hora desde a primeira explosão desabou causando uma grande confusão. Os heróis salvaram os moradores presos nos andares com exatidão, foram registrados apenas cinco feridos com gravidade pelos bombeiros e outros com ferimentos leves, felizmente não houve vitimas. Os bombeiros continuam no local para averiguar os danos e limpar a área para que seja rapidamente liberada para passagem de veículos e pedestres. Infelizmente este não é o primeiro caso, e isso acendeu um sinal de alerta para um problema que aos poucos vem surgindo por todo o país, principalmente em áreas um pouco longe da capital, em alguns bairros afastados a situação precária de alguns prédios sem manutenção já há algum tempo tem causado medo na população, tais prédios não recebem uma manutenção adequada a meses e isso pode se tornar um percursor para mais casos como os de hoje...".

A TV estava ligada em cima de um armário, uma TV bem antiga comparada aos equipamentos de alta tecnologia de hoje em dia, ainda funcionando com aparelho analógico, o local era um enorme quarto, tendo muitos armários espalhados pelo local e uma grande mesa no centro. Mais ao fundo havia três portas, uma dando ao subsolo, outra para outro cômodo do lugar e outra ao banheiro, o enorme quarto ainda contava com poucas janelas o que o deixava escuro mesmo durante o dia, sendo iluminado por um abajur na mesa e a luz da TV. O quarto também possuía um sofá mais afastado perto, da porta de entrada, ao lado da porta do banheiro, havia uma camisa pendurada em um pedestal, assim como um sobretudo de cor vermelha que se encontrava logo ao lado.

Na mesa, havia um mapa enorme da Coreia do Sul aberto, onde alguns lápis e canetas estavam presentes, também havia um caderno de anotações e algumas fotos, assim como uma espada, e também uma arma no mínimo estranha, com um design bem diferente de uma arma de fogo comum, tendo alguns controles e um cano que parecia mais disparar algo bem grande pelo tamanho do que uma pequena bala com pólvora.

Enquanto o jornal era transmitido pela TV, um homem saiu do banheiro com uma toalha em volta do pescoço, estava sem camisa exibindo seus belos músculos, e muitas cicatrizes pelo corpo, cortes e mais cortes se espalhavam cobrindo boa parte de sua pele, e alguns ainda estavam bem recentes, esses cortes recentes haviam sido fechadas e costurados com o devido cuidado, para que se curassem naturalmente, tal homem ainda usava uma calça preta e andava descalço, o corpo do homem estava molhado o que indicava ter tomado um banho, seus cabelos eram prateados e seus olhos emitiam um brilho escarlate.

Tal homem puxou uma cadeira, jogou a toalha no sofá, e se sentou a frente da mesa observando as noticias sobre o incêndio, observando a equipe do KARD realizar o salvamento daquelas pessoas que estavam no prédio que caiu. O homem olhava atentamente aqueles quatro heróis com um olhar de desprezo e raiva, em seguida o homem pegou o controle da TV que aparentemente havia caído no chão anteriormente, ao baixar o som do aparelho, tal homem se concentrou em seu mapa, ao pegar uma das canetas e marcar um ponto no mapa, o homem de olhos escarlate começou a analisar outras regiões e marca-las no mapa.

Em seguida, o homem pegou seu caderno, e ao abri-lo, o misterioso homem começou a folear as folhas até parar em uma quase no meio do caderno, onde a foto das integrantes da equipe Helicopter se encontravam, com detalhes sobre suas habilidades, seus nomes e como agia, tal homem colocou uma marcação de "OK" em cada uma delas e fechou o caderno. Tal caderno era uma espécie de registro com o nome da maioria das equipes de heróis que atuavam pela Gunshot e outras empresas. Em seguida, o homem aumentou o volume da TV.

- "Parece que o índice de aprovação da população com os heróis vem aumentando não é mesmo Seok?" – questionou o apresentador Yong enquanto um gráfico mostrando a satisfação do povo com os heróis surgiu na tela, mostrando altos índices de aprovação dos heróis.

- "Sim, e isso é bom, ver a policia e os bombeiros trabalhando em harmonia com esses heróis torna nossa sociedade ainda mais segura... Por mais que algumas equipes ainda ajam isoladas sem registro na Gunshot ou em outras empresas, é bom saber que eles conseguem fazer seu trabalho tão bem, sem contar que as crianças os adoram..." – respondia Seok.

- "Sim, o índice de venda de bonecos desses heróis cresceu, e as empresas estão fazendo grandes levas de brinquedos novos de diferentes equipes, e não são somente brinquedos, outras empresas como as de roupas e calçados vem registrando uma alta em suas vendas desde o mês passado." – dizia Yong.

- "Sem que eles percebam enquanto salvam vidas eles fazem as crianças acreditarem em um mundo melhor, dão alegria e segurança a elas, isso é bom... Sobre os brinquedos, bom... O problema é que têm alguns meio estranhos, eu adoraria ver algo de mais qualidade na próxima leva." – afirmava Seok dando um suspiro.

- "Sim, agora voltando ao assunto principal, incidentes sempre acontecem, sejam eles mais simples ou mais complicados, que colocam as habilidades desses heróis a prova ou não, mas o que eu quero dizer é, será que algo como o que aconteceu no Japão recentemente possa ocorrer aqui?". – questionava Yong.

- "Bom tudo é possível. Por mais que no Japão tenha sido um caso isolado onde um super vilão quase destruiu parte de uma cidade ao norte do país, nada garante que mais incidentes assim ocorram em outros lugares. Mas acho que nossos heróis estão bem treinados, é só ver o incidente do incêndio, o preparo e a tranquilidade do Kard para resolver o problema foi um diferencial. Estamos bem protegidos Yong, não se preocupe". – dizia Seok dando um leve sorriso.

- "Tem razão Seok, bom vamos falar de esportes agora, parece que a equipe de vôlei do país irá enfrentar o Brasil em breve em um amistoso..." – dizia Yong continuando o jornal.

- Heróis... Vocês acham que eles podem lhes proteger de tudo, mas mal sabem vocês que esses heróis são uma fraude, eles não são deuses, nem nada do tipo. Não podem salvar todo mundo, não podem estar em todos os lugares ao mesmo tempo... Alguém infelizmente sempre se machuca em suas batalhas, sejam eles civis ou não... São apenas pessoas que destroem tudo sem se importar com quem está abaixo deles... E isso me irrita demais... – dizia o homem marcando outro ponto no seu enorme mapa.

Em seguida, tal homem olhou para o armário a sua frente, do lado da TV, onde alguns porta-retratos com fotos de algo que parecia ser de uma família se encontrava, o que deixou tal homem com ainda mais raiva.

- Não se preocupe população de Seoul... Eu vou mostrar a vocês, que nós não precisamos de heróis... Não mais... – afirmava o homem com muita raiva em seu rosto, enquanto marcava um novo alvo em seu caderno.

Base da Gunshot. Ala da enfermaria.

A base da Gunshot estava agitada, muitos soldados corriam apressados para alguns dos hangares onde os helicópteros ficavam, outros passavam relatórios a seus chefes de equipe, a recepção estava um pouco vazia, já que a maioria de seus recepcionistas estavam designados para outras tarefas. Depois do incidente do prédio na cidade, a equipe do KARD já se encontrava na base da Gunshot, após o alerta de Kim pelos comunicadores da equipe todos buscaram retornar o mais rápido possível, e ao chegarem todos tiveram uma grande surpresa assim como um susto, a enorme ala da enfermaria da base da Gunshot, estava com sete de suas camas ocupadas pelas meninas da Helicopter.

As sete integrantes do grupo possuíam alguns ferimentos em torno do corpo, que foram devidamente enfaixados pelos médicos de plantão no local, seus uniformes verdes, possuíam alguns danos indicando que a batalha contra quem quer que fosse, havia sido bem intensa, porém algo incomodava e muitos os médicos e a presença do Kard poderia ser uma solução para eles, ou melhor, a presença de Somin.

- O que houve com elas? – se perguntava Jiwoo preocupada.

- Pegaram pesado, os ferimentos não são poucos. – analisava JSeph.

- Bom, para vocês se situarem, hoje de manhã recebemos um pedido de socorro de alguém que viu as meninas espalhadas por um bairro bem afastado da capital, depois da denuncia, procuramos pelos rastreadores e tivemos essa surpresa... Elas estavam em uma missão investigando casos de desaparecimento e coma de algumas pessoas na região, e depois, bem é isso o que estão vendo, não sabemos de mais nada, - afirmava Kim dando uma geral sobre o assunto.

- Isso é terrível... Quem teria poder para machucar as sete desse jeito? – se perguntava Jiwoo.

- Boa pergunta, ele, ou melhor, eles caso for um grupo, deve ser um grupo habilidoso. – respondia JSeph.

- Pelos cortes do corpo, e das roupas, tudo indica que foram golpes de espada. – dizia BM se aproximando de uma delas e analisando parte das roupas.

- Sim, também chegamos a essa conclusão, porém tem algo a mais. – dizia Kim num tom de voz que deixou todos curiosos.

- E o que seria? – questionou JSeph.

- Elas não acordam, desde que a trouxemos para cá elas não deram sinais de que acordariam, por isso chamamos vocês aqui, precisamos das habilidades da única telepata da Gunshot... Acreditamos que possamos saber mais sobre o incidente se você nos ajudar Somin. – dizia o médico da base, um homem alto de cabelos pretos e óculos, tendo um jaleco branco com um terno por baixo, aparentando seus 39 anos.

- Verei o que posso fazer. – dizia Somin se aproximando do corpo de Sorn a sua frente.

- Tome cuidado lá dentro. – alertou BM.

- Eu sei, tomarei esse cuidado, afinal nunca se sabe o que podemos encontrar nesses casos... Navegar entre as mentes é um pouco complicado, então me ajudaria se fizessem um pouquinho de silêncio. – pedia Somin enquanto todos concordaram.

Somin se abaixou perto da cabeça de Sorn ficando de joelhos, Somin lentamente fechava seus olhos e tocava na testa da loira a sua frente, de repente, um silêncio reinou em todo o espaço da enfermaria, deixando Somin concentrada em sua missão.

Dentro da mente de Sorn.

Somin estava em um espaço todo preto, escuro, com apenas poucas rajadas de energia vagando no local como se fossem estrelas cadentes em meio ao universo passando em alta velocidade de um lado ao outro, quase que imperceptíveis ao olho humano. Seu corpo flutuava no meio do nada, estava quase que totalmente brilhante, com exceção de sua cabeça, seus cabelos balançavam em formas de ondulações em meio ao espaço escuro, a mulher de cabelos roxos se concentrou por alguns instantes formando uma espécie de radar que percorreu todo o espaço, e assim Somin garantiu que não havia armadilhas mentais dentro da mente de Sorn, tal processo ajudava Somin a evitar problemas e a desarmar tais armadilhas mentais, permitindo assim que sua navegação na mente do alvo fosse mais rápida.

Somin olhava para todos os lados como se estivesse procurando alguma coisa dentro daquele espaço, depois de olhar todas as direções, abaixo de onde estava Somin viu uma espécie de porta, a mulher logo flutuou até a porta, que se assemelhava a porta de um quarto qualquer.

Ao abrir a porta, Somin viu Sorn caminhando com EunBin e SeungHee pelas ruas de Seoul comprando coisas em uma loja mais cedo no dia anterior, era de manhã e a cidade estava bem agitada, em seguida Somin avançou as lembranças de Sorn até a hora do almoço, onde Sorn, SeungHee e EuBin ficaram em uma praça de alimentação em um shopping no centro, logo depois de acompanhar as duas amigas, vendo o que comeram e para onde iam, Somin viu outra porta mais a frente de onde as garotas estavam, a porta ligava ao banheiro feminino, porém seu design era diferente de uma porta de banheiro normal, Somin flutuou até a porta a abrindo, entrando em outro espaço, a base da Gunshot.

As meninas do Helicopter recebiam as instruções sobre a missão que lhes seria designada, a frente do grupo Kim estava entregando relatórios de testemunhas sobre o caso que seria passado ao grupo, do lado esquerdo ao lado de EunBin, havia outra porta diferente de outras, Somin foi até tal local onde ficava a estranha porta.

Em seguida Somin abriu a porta e do outro lado, a mulher viu uma cidade, estava de noite no local, Somin deixou a porta aberta e adentrou o espaço da cidade flutuando em meio ao ar, ao observar bem o local, Somin viu um pouco mais abaixo de onde estava a equipe Helicopter de frente para alguém, Somin mesmo se aproximando não conseguia ver bem o rosto do homem, porém seus olhos vermelhos se destacavam, de repente, o grupo começou a se mover indicando uma batalha, porém o espaço onde Somin estava se distorceu repentinamente mudando tudo de lugar.

Ao notar o que havia mudado no lugar, algumas casas em volta estavam com alguns pontos destruídos, e as garotas espalhadas com ferimentos por todo o corpo, todos já estavam desacordadas, e o homem com uma espada na mão direita, e outra coisa escondida na mão esquerda se afastava, Somin tentou segui-lo, porém Sorn que ainda se mantinha acordada enxergando tudo de longe, só conseguiu ver até aquele ponto antes de desmaiar.

Em seguida Somin usou seus poderes para voltar às cenas da memória da mulher, retornando até um pouco antes de tudo mudar, Somin paralisou a cena, momentos antes de todos se moverem, a mulher de cabelos roxos olhava atentamente, para os poderes das meninas se ativando e do outro lado, o homem correndo com as mãos esticadas pronto para ataca-las, porém com a pouca claridade do local, seu rosto não era de total visibilidade, e apenas aqueles olhos vermelhos se destacavam, para Somin poderia ser pouco, porém isso já daria uma pequena pista para resolver o problema.

Depois de avançar as memórias até o momento onde tudo parou, Somin procurou ver mais detalhes, achar mais alguma coisa que ajudasse, porém Somin não viu nada de muito relevante, os poucos detalhes ainda sim, eram analisados pela mulher até que por um breve momento, Somin viu um rastro muito fraco de energia saindo da mente de EunBin, Somin observou com atenção aquilo algumas vezes, até que guardou tal fato em sua mente.

Em seguida, Somin voou até a porta por onde entrou, atravessando uma porta de cada vez retornando aos poucos até o espaço preto onde estava inicialmente, logo depois, Somin se concentrou e tudo brilhou a sua frente.

Realidade. Enfermaria.

Somin lentamente abria os olhos voltando a enxergar Sorn a sua frente e seus companheiros do outro lado, Jiwoo ajudou Somin a se levantar, todos olhavam apreensivos para Somin aguardando uma resposta.

- O que conseguiu encontrar Somin? – questionava Kim.

- Bom, aparentemente elas foram atacadas por alguém de olhos vermelhos, não consegui ver bem o rosto daquele homem, ele usava sim uma espada e outro dispositivo que também não consegui identificar, outra coisa que me chamou atenção foi o fato de ter uma leve carga de energia sendo passada para o cérebro delas, não sei de mais nada, além disso. – respondia Somin.

- Uma pessoa só conseguiu derrotar as sete... Isso é uma baita surpresa. – afirmou Jiwoo.

- Quer dizer que tem algum maluco botando gente pra dormir pela cidade durante a noite? Por quê? – se perguntava JSeph.

- Boa pergunta, mas quero que vejam isso. – afirmou Kim entregando um tablet para o grupo com a imagem de mais dois grupos em coma, um deles era um grupo de sete garotos, e outro eram outro grupo de garotos, porém este contendo nove deles.

Ao mudar a tela, havia mais imagens de cinco grupos diferentes, também na mesma situação que as meninas.

- Teve mais vitimas então? – questionou BM um pouco assustado.

- Sim, esses não são equipes filiadas a Gunshot, são equipes que trabalham diretamente com o governo ou para outras empresas particulares, depois deste caso das meninas, e antes de vocês chegarem fizemos uma investigação previa dos outros casos registrados e achamos isso sem querer. Aparentemente o governo não divulgou essas ações para não colocar ninguém em pânico, achei até que certo, mas isso é preocupante. – dizia Kim num tom de preocupação.

- É só eu, ou alguém também já notou um padrão aqui? – questionou Jiwoo.

- Sim, parece que nosso vilão de olhos escarlates está caçando heróis. – respondia BM com raiva.

- Mas o que ele ganha com isso? Por que heróis? – se perguntava Kim.

- É o que temos que descobrir. – afirmou uma voz vinda da porta da enfermaria.

Ao olharem, todos viram um homem bem vestido caminhando até o grupo, com um terno preto, e óculos no rosto, com cabelos pretos arrepiados, aparentando ter seus 38 anos, tal homem era o líder da Gunshot, o homem por trás de toda a organização, seu nome era Jun.

- Líder Jun, não esperava o senhor aqui. – afirmou Somin.

- Nem eu esperava estar aqui, mas isso envolve a todos nós a partir de agora. Nossas equipes estão caindo uma após a outra, isso não pode ficar assim. – dizia Jun se aproximando e vendo as meninas na cama com um olhar de preocupação.

- O que faremos senhor? Não temos muitas pistas sobre esse cara... – dizia Kim.

- Olhos Escarlates... Vamos chama-lo assim a partir de agora. – afirmou Jun vendo a ficha das meninas do Helicopter.

- Precisamos caçar essa cara antes que ele faça mais vitimas. – dizia BM.

- Concordo, porém não faremos isso desta maneira. – afirmou Jun observando o grupo.

- Como assim? – questionou Jiwoo.

- Se ele está caçando heróis, vocês todos estão em perigo, enquanto não soubermos suas habilidades e como ele bota todos em coma, todos nós precisamos tomar cuidado com isso, por isso seremos cautelosos. Vamos investiga-lo em peso sim, porém com os devidos cuidados. A partir de agora declaro toda a Gunshot em estado de alerta nível 1. Nenhum herói deve agir sozinho em missões, se forem a passeio andem em duplas, se ele aparecer de novo, teremos mais chances de conseguir informações dessa forma, andem sempre com seus comunicadores ligados, e ativem seus rastreadores, se o encontrarem o capturem imediatamente, vamos tomar todas as medidas de precaução possíveis para essa situação. E assim pegaremos esses Olhos Escarlates. – dizia Jun ajeitando seus óculos com o dedo indicador da mão direita.

- SIM! – disseram todos em resposta.

Em seguida Jun e Kim além do médico deixaram a sala, deixando apenas os membros do Kard observando as meninas em coma na enorme enfermaria.

O grupo estava um pouco assustado com tudo aquilo, porém a raiva por ver companheiras de outras equipes no mesmo estado passava pelo corpo de cada um, raiva essa que no momento teria que ser devidamente controlada, porém todos os quatro ali presentes, sabiam que não seria nada fácil, e além de tudo havia a preocupação com as habilidades do inimigo, afinal era difícil imaginar que tipo de habilidade tal homem utilizava, o que dificultava um pouco em um possível combate futuro.

- Bom, acho que agora é a nossa vez. – dizia JSeph se alongando.

- Sim, vamos fazer de tudo para ajudar nas investigações. – disso Jiwoo apertando seus punhos.

- Olhos Escarlates... Belo nome para alguém que vai ficar ainda mais vermelho que os olhos. – dizia BM enquanto lascas de chamas estralavam saindo por entre seus dentes.

- Vamos trazê-las de volta, essa é a nossa missão. – afirmou Somin olhando cada uma das integrantes do grupo nas camas.

Com a nova missão dada e o alerta para todas as equipes da Gunshot não agirem sozinhas, o grupo do Kard começava a deixar a enfermaria, determinados a encontrar o suposto, Olhos Escarlates.