Momentos antes. Bairro afastado da capital.

O vento forte percorria os arredores dos prédios do bairro destruído, o vento era um pouco gelado, e nuvens escuras se formavam no horizonte ao longe o que indicava que mais tarde ou nas próximas horas uma chuva pudesse estar chegando. Jiwoo sentia fortes dores em sua cabeça, a mulher caiu de joelhos na beirada do prédio respirando com dificuldade, sua visão estava um pouco embaçada e seus sentidos ainda lutavam para voltar 100% ao normal.

A máquina presa a sua orelha e que ligava a seu cérebro caia no chão emitindo um fraco sinal vermelho. Quando Jiwoo olhou suas mãos viu que havia sangue escorrendo delas e de seus ouvidos também que escorriam até parte do queixo, porém ao olhar o sangue em suas mãos Jiwoo percebeu que não era seu. De repente, como num piscar de olhos Jiwoo viu algo que lhe assustou, Somin despencava prédio abaixo após ter sido jogada para o alto pela amiga.

O coração de Jiwoo acelerou, o medo tomou conta de seu corpo assim como a coragem e então tomada pelo impulso Jiwoo se jogou prédio abaixo na tentativa de salvar Somin. Jiwoo havia notado os olhos fechados da amiga, o que indicava que ela havia desmaiado. Ambas caiam do prédio, porém Jiwoo estava em desvantagem por ter pulado um pouco antes, Jiwoo sabia que não chegaria a tempo de salvar Somin mesmo com suas mãos esticadas tentando pegar ao menos a perna de Somin, Jiwoo sabia que não daria tempo.

Quando Jiwoo pensou não ter mais salvação, antes que Somin pudesse se chocar fortemente contra o chão, algo passou em velocidade e conseguiu agarra-la bem a tempo evitando a queda, de repente, uma pequena nuvem de poeira se levantou perto de onde Somin cairia indicando o local onde a coisa que pegou o corpo de Somin havia pousado. De repente, Jiwoo caiu ao chão causando um forte impacto em solo e levantando outra pequena nuvem de poeira.

Após a pequena nuvem se dissipar, Jiwoo ainda um pouco tonta se levantou rapidamente preocupada com Somin, ao olhar na direção da amiga, Jiwoo viu uma espécie de mulher com garras, e pernas de leopardo além de uma cauda nas costas e orelhas do animal, tendo cabelos curtos na altura do ombro e usando um uniforme preto com detalhes em roxo.

Quando a mulher se virou Jiwoo pôde ver que se tratava de Dami, integrante das Seven Dreamers e que podia transformar partes do corpo em um leopardo, ganhando velocidade de um animal e uma força correspondente a um. Logo ao lado de Jiwoo outra mulher com o mesmo uniforme surgiu, porém estando com cabelos longos em um tom de rosa claro, esta era outra integrante da equipe de Dami, seu nome era Gahyeon.

- Está tudo bem Jiwoo? – questionou Gahyeon ajudando Jiwoo a ficar de pé.

- Sim, mas a Somin. – respondia Jiwoo preocupada.

- Ela está bem, está bastante ferida mais ainda respira, Gahyeon agora é com você. – afirmava Dami voltando seu corpo ao normal.

- Certo se afaste um pouco. – dizia Gahyeon se aproximando do corpo de Somin que estava no chão.

Gahyeon se abaixou pondo as mãos nas feridas de Somin e assim um brilho verde com alguns tons de roxo surgia à volta de suas mãos cobrindo o corpo de Somin em seguida. Gahyeon era o suporte do grupo das Seven Dreamers, usava habilidades de cura, porém a mulher também era boa com combates físicos, sabendo lutar alguns estilos de artes marciais, o que a ajudava em diversos casos onde teria que se virar sem ajuda das outras garotas da Seven Dreamers.

Aos poucos as feridas no entorno do corpo de Somin foram se fechando lentamente, e o sangramento em seu rosto aos poucos foi parando, depois de alguns instantes, Somin estava devidamente recuperada, porém ainda desacordada. Gahyeon se levantou e se afastou um pouco dando espaço para Jiwoo se aproximar da amiga ficando de joelhos ao seu lado.

- Consegui tratar seus ferimentos, porém acredito que as dores e o cansaço vão ser sentidos quando ela acordar. - dizia Gahyeon.

- Obrigada... A vocês duas... – dizia Jiwoo com um singelo sorriso.

- Não precisa agradecer... Estamos aqui para ajudar... – dizia Dami tocando o ombro direito de Jiwoo, que logo depois se virou para Somin.

- Vamos Somin acorda... Eu sinto muito... Eu sinto muito... Eu não queria, mas era mais forte que eu, mais forte que a minha vontade, desculpa, desculpa... – dizia Jiwoo pegando Somin no colo em meio às lágrimas que escorriam de seu rosto.

- Você... Não teve culpa... Não precisa... Chorar... – dizia Somin abrindo os olhos lentamente.

- Somin... – dizia Jiwoo a abraçando fortemente.

Jiwoo estava feliz e aliviada e suas lágrimas representavam isso, a amizade que possuía com Somin era algo real e verdadeiro, ambas se preocupavam uma com a outra assim como todos no Kard se sentiam da mesma forma, amigos de longa data que viviam juntos como uma verdadeira família.

Jiwoo estava feliz e emocionada, afinal sua amiga havia sido salva da queda mortal do prédio e ainda havia lhe salvado apesar de todas as dificuldades que Somin enfrentou.

- Cara, vocês nos deram um susto. – disse Dami dando um suspiro de alivio.

- A gente estava patrulhando a área em busca de retirar e evacuar as pessoas das áreas afetadas, foi quando vimos as duas do alto do prédio e corremos até aqui, foi pura sorte nós chegarmos a tempo. – explicava Gahyeon.

- Obrigada... Fico devendo essa... – dizia Jiwoo enxugando suas lágrimas.

- E agora o que farão? – perguntava Dami ajudando Somin a ficar de pé com muito cuidado, pois ainda Somin estava um pouco tonta e com um pouco de dificuldade devido às dores que sentia pelo corpo.

- Temos que encontrar os Olhos Escarlates... Ele vai me pagar por isso! – respondia Jiwoo com muita raiva.

- Certo, mas como vão fazer isso? – questionava Gahyeon.

- Deixem isso... Para depois... O mais importante agora... É parar essa confusão... – dizia Somin ainda um pouco tonta.

- Ai está outro problema. – dizia Dami.

- Eu sei um jeito. – dizia Jiwoo.

- Como assim Jiwoo? – perguntou Dami.

- Quando ele me levou e colocou aquela coisa nos meus ouvidos ele me explicou muita coisa, inclusive do que era feito essas coisas que deixaram todo mundo louco... São nanomáquinas que controlam o seu cérebro, elas estão presas à nuca e são feitas de um material difícil de rastrear por meios normais... Temos que achar um jeito de extrair essas máquinas, ou achar o culpado e forçar o desligamento das mesmas... – respondia Jiwoo.

- Temos que avisar os outros então, começar uma busca. Mas os ataques... Vai ser difícil se movimentar com essa confusão toda. – analisava Gahyeon.

- Sim... É por isso que... Eu vou avisar a Kim... Da base ela vai poder direcionar todos nós pelo comunicador. – dizia Somin pegando seu comunicador e pondo em seu ouvido lentamente, e depois pressionando um pequeno botão o ligando em seguida.

Base da Gunshot. Sala do terceiro andar.

Enquanto o salvamento de Somin era feito, a batalha do lado de fora da base da Gunshot entre JSeph e BM continuava a todo vapor, ambos os amigos não davam bobeira em seus ataques, JSeph ainda possuía vantagem já que havia acabado de por Elkie e Yujin presas no solo, facilitando ao menos um pouco o combate contra as chamas de seu amigo.

Já Kim que estava concentrado em seus controles, a garota buscava de todas as formas achar algo que pudesse parar os ataques, porém estava difícil encontrar algo, ao mesmo tempo em que digitava seus códigos, Kim conversava com a secretaria Lim pelo comunicador passando informações e relatórios sobre o que estava acontecendo em diversas áreas. Enquanto conversava com Lim, Kim logo percebeu algo interrompendo a conversa das duas, um sinal vindo de seu comunicador.

- Olá... Kim... – disse a voz de Somin.

- Você é... Somin! Ainda bem! – dizia Kim aliviada.

- Como está no seu lado está tudo bem? – questionava Lim.

- Sim estou um pouco tonta ainda e é difícil me concentrar pra usar meu poder, estou com a Dami e a Gahyeon também, eu... Consegui trazer a Jiwoo de volta... – respondia Somin.

- Sério isso? – questionava Kim surpresa.

- Sim, Kim presta atenção! – disse Jiwoo tomando a frente do comunicador de Somin.

- Jiwoo? O que foi? – questionava Kim.

- Nanomáquinas, ele está controlando os heróis usando nanomáquinas acopladas na nuca de cada um, são feitas de um material que não da pra detectar por meios normais como câmeras e scanners de calor, temos que achar um jeito de tira-las do corpo deles. – respondia Jiwoo.

- Nanomáquinas? Isso explica por que estava difícil de detectar. – dizia Kim bastante surpresa enxugando o suor do seu rosto.

Do lado de fora, outra grande explosão acontecia fazendo toda a área em volta tremer um pouco. Na tela de Kim, a imagem de uma enorme nuvem de fumaça com dragões de pedra voando pelo local surgiu, a batalha entre BM e JSeph se aproximava cada vez mais de ficar ainda mais intensa do que antes.

- Certo o que farão agora? – questionava Lim.

- Vamos esperar um pouco até Somin se sentir melhor e depois vamos espalhar a informação para os outros. Quanto antes o determos melhor. – respondia Jiwoo com um pouco de raiva.

- E o que pretendem fazer para achar os Olhos Escarlates? Nós não conseguimos localiza-lo por meios normais e a Somin não esta em condições de usar o poder dela por enquanto pelo que entendi. – dizia Kim.

- Não se preocupe Kim... Eu tenho um plano que pode dar certo, e com a Somin aqui eu sei que pode funcionar. Só se concentra nas máquinas, vamos salvar a todos. – dizia Jiwoo.

- Sim, vamos contra-atacar! – afirmou Kim digitando alguns códigos enquanto a comunicação com Jiwoo e Somin caia.

Kim estava com pressa, rapidamente usando suas habilidades com tecnologia e seu conhecimento na área, Kim conseguiu criar uma codificação e joga-la na programação das câmeras via satélite que monitoravam as batalhas, quando a imagem dos heróis representada por cores surgiu, algo se destacava. Com a nova codificação Kim conseguia ver pontos em branco em torno da nuca de cada marcação vermelha que representava os heróis.

Logo em seguida, Kim começou a montar estratégias, ou maneiras de retirar as máquinas sem danificar o corpo dos heróis controlados, ao mesmo tempo, Kim pesquisava algumas coisas em seus arquivos e usava seu conhecimento digitando códigos e mais códigos em uma tela no seu notebook, após alguns minutos de uma pesquisa intensa Kim conseguiu achar um meio de retirar as nanomáquinas, porém seria uma tarefa difícil tendo em vista que as batalhas ainda continuavam.

Logo em seguida, Kim ouviu outra explosão vinda dos arredores da base da Gunshot, ao observar sua tela novamente, Kim observou as meninas da Helicopter saindo de onde estavam presas debaixo da terra e indo até onde se encontrava JSeph e BM que continuavam com sua intensa batalha entre amigos. Kim não vacilou e pegou o comunicador tentando estabelecer contato com JSeph, porém o sinal estava ruim, o que a fez pensar que seria consequências da batalha.

Porém Kim não parou e tentou inúmeras vezes até enfim conseguir algo, depois de ter certeza que funcionava Kim conseguiu contato com JSeph que neste momento era cercado por seus três oponentes.

Campo de batalha. Arredores da base.

- JSeph... Consegue... Ouvir...? – questionava a voz de Kim.

- Kim? É você? – questionava JSeph.

- Sim... Escuta... Eu... Eu cons... – tentava dizer Kim, porém com um pouco de dificuldade.

- Kim? O que foi? O sinal está ruim, o que aconteceu Kim? – questionava JSeph em um tom de preocupação enquanto seus oponentes se aproximavam cada vez mais.

- Eu... Eu consegui... Eu sei um jeito... De trazê-los de volta... – dizia Kim fazendo os olhos de JSeph brilharem com a esperança novamente.

- Como? O que preciso fazer? – questionava JSeph dando alguns passos para trás.

- Escuta com atenção... Você tem que acertar um ponto específico da nuca deles, é um pouco abaixo perto da espinha, e dois centímetros para a esquerda deles. Você precisa retirar as nanomáquinas que estão os controlando, porém tem que ser de uma só vez, em uma tentativa só, ou isso pode causar danos no cérebro deles que não quero nem imaginar... – dizia Kim com preocupação em sua voz.

- Uma tentativa só... Vai ser difícil, muito difícil... – dizia JSeph engolindo seco.

- Desculpa é o único jeito... Até encontrarmos o culpado e desligar todas elas de uma vez, só temos essa opção. – dizia Kim com preocupação em sua voz.

- Não se preocupe Kim... Eu vou trazê-los de volta... Custe o que custar... – dizia JSeph desligando o comunicador.

Logo em seguida seus três oponentes começaram a lhe cercar por três lados diferentes. JSeph estava um pouco ofegante devido ao intenso combate contra BM e agora com as informações de Kim, o rapaz sabia que teria que fazer movimentos precisos para conseguir escapar da situação. JSeph sabia que a chave seria seu poder de manipulação, sua habilidade de criar coisas a partir de algo seria útil para parar os três e puxar as nanomáquinas para fora.

Yujin modificou o tamanho de seus braços e pernas ficando maiores, enquanto Elkie se preparou com os punhos fechados e revestidos por metal que havia encontrado jogado pelo caminho, as mãos de BM também começavam a emitir fortes chamas e JSeph apenas observava tudo aquilo com atenção, apenas esperando um movimento de ataque de alguém para avançar, suas mãos eram cobertas por uma energia vermelha e lentamente JSeph as juntava dando uma leve palma.

Em seguida a energia começou a ressoar mais forte, de repente, Yujin avanço com velocidade flexionando as pernas no chão e tomando impulso, suas mãos estavam esticadas prontas para socar JSeph, porém o rapaz bateu suas mãos contra o solo formando uma densa camada de pedra a sua volta criando assim uma barreira de proteção.

Yujin bateu com força na barreira explodindo ela e jogando pedras e poeira pelo local, de repente a suas costas JSeph surgiu após aproveitar o momento de choque do golpe de Yujin. JSeph juntou suas mãos novamente e conseguiu tocar na cintura de Yujin desferindo uma carga elétrica na garota que gritava de dor conforme o choque percorria seu corpo. Ao mesmo tempo JSeph viu uma bola de fogo vindo em sua direção, o rapaz se agarrou a Yujin e se jogou para o chão com a garota em seus braços, a bola de fogo passou por eles e acertou o solo logo atrás causando uma pequena explosão.

Yujin tentou se libertar socando JSeph com o cotovelo do braço direito, mas o tamanho de seu braço a atrapalhava um pouco em acertar. JSeph jogou Yujin para o lado com dificuldade e se levantou criando amarras de pedra que prenderam Yujin. JSeph em seguida correu se afastando de Yujin e indo até BM que o observava com atenção, ao tentar se aproximar de seu próximo alvo JSeph foi impedido de avançar, BM começou a disparar bolas de fogo novamente atrapalhando a movimentação do rapaz. JSeph foi obrigado a correr para desviar dos golpes, porém após desviar de alguns golpes que explodiam a área em volta, Elkie entrou em seu caminho o atacando com socos rápidos. JSeph os evitava ao mesmo tempo em que BM corria a seu encontro e Yujin se libertava das amarras de pedra.

JSeph sabia que a desvantagem era grande e o cansaço já começava a surgir aos poucos, porém o rapaz não pensava em parar, com um movimento rápido, JSeph conseguiu bloquear um soco de Elkie, segurou firme seu braço e lhe deu uma rasteira que a fez cair no chão, logo em seguida JSeph juntou suas mãos e criou desta vez usando toda a força que podia, mais mãos de pedra que seguia BM e Yujin atrasando seus movimentos. Logo depois, JSeph teria que ser rápido e preciso, pois o tempo não estava a seu favor.

Elkie tentou se levantar, porém logo foi pega novamente por um movimento rápido de JSeph que a chutou a jogando no chão, ficando com as costas livre para JSeph que aproveitou as luvas de Elkie e criou garras de metal que seguravam a garota com força. Logo depois com outro movimento rápido JSeph gerou energia em suas mãos e as colocou sobre a nuca de Elkie que gritava de dor. A garota ainda tentou atacar o rapaz com agulhas de metal feitas usando as garras que a prendiam, porém mesmo recebendo os golpes que o cortavam JSeph não parava, aos poucos em meio aos gritos e dores, algo surgia da nuca de Elkie.

- Sai dai! Agora! – gritava JSeph puxando a máquina para fora.

JSeph usou sua energia para localizar a nanomáquinas no ponto indicado por Kim mais cedo, depois com essa mesma energia o rapaz com muita concentração, teve que achar um meio de transformar a nanomáquinas sem vê-la, e assim uma pequena agulha com alguns tentáculos saiu do corpo de Elkie que parou de gritar, em seguida um pouco de sangue começou a escorrer pela pequena ferida na nuca.

A máquina era praticamente do tamanho de um pequeno mosquito que ainda se mexia, JSeph logo se levantou e pisou na máquina a destruindo, agora faltavam dois, e um deles o atacou após se livrar das mãos de pedra. Um forte soco acertou JSeph de surpresa o jogando para longe de Elkie, o rapaz caiu perto de uma pequena cratera cuspindo sangue, de longe, JSeph conseguia ver BM e Yujin se aproximando cada vez mais, ao mesmo tempo BM lançou uma bola de fogo em direção ao rapaz.

JSeph conseguiu evitar o disparo se jogando para o lado, porém por conta do sangue que escorreu de sua testa até seu olho atrapalhando sua visão, JSeph não conseguiu ver muito bem a segunda bola de fogo vindo, o disparo atingiu o local onde JSeph se jogou desviando da primeira, a força da explosão do golpe com o solo jogou JSeph no chão novamente com algumas queimaduras pelo braço e pelo corpo

JSeph se levantou um pouco tonto resistindo fortemente as dores e se preparou para enfrentar os dois inimigos novamente, porém seus novos ferimentos seriam um problema que teria que enfrentar, ou então seria derrotado. JSeph tentava encontrar alternativas para parar Yujin e as chamas de BM que muito provavelmente dariam cobertura a garota com ataques a distância, mas as condições de combate não estavam a seu favor.

Parar Elkie e seu controle de metais foi uma jogada inicial sábia, já que a garota não conseguia manipular muito bem o metal como antes por não ter tanto a sua volta e o pouco que tinha, Elkie havia usado para atacar. JSeph sabia do perigo que seria enfrentar Elkie em um lugar cheio de metal, e assim evitando o pior JSeph conseguiu para-la com eficiência, mas os dois a sua frente seria um pouco mais difícil.

Porém algo estranho aconteceu bem diante de JSeph, algo que o deixou surpreso em meio ao sangue que escoria de seu rosto, e assim a batalha tomava um rumo inesperado.