09 - O QUE ESTÃO FAZENDO?
📍GREEN HOUSE, SEUL
ASSIM QUE PASSARAM PELA porta do refeitório foram recebidos por olhares de todos os moradores, alguns incomodados, outros nem ligavam e outros lançavam olhares de ódio e repulsa. Percebendo o desconforto e o incômodo de Hyun soo com os olhares recebidos, ela agarrou a mão dele enquanto seu olhar permanecia firme e confiante. Os dois andaram até onde uma mulher servia comida, inclusive parecia surpresa. Su jin olhou pra gororoba estranha que ela servia e sentiu repulsa, ela e Hyun soo trocaram olhares e pareciam pensar a mesma coisa.
Uma garota de cabelos curtos se levantou indo na direção deles. ── vocês querem um pouco dos meus?
── não precisa não.
Su jin encarou o garoto que tinha uma expressão dura no rosto.
Os dois perceberam o silêncio entre os moradores, mas assim que direcionaram o olhar pra eles, eles tentaram disfarçar. Ela revirou os olhos, pegou a bandeja e saiu agarrada a mão de Hyun soo. ── vamos procurar um lugar pra comer, vamos. -eles andaram pelo corredor encontrando um colchão velho no corredor. E deram de cara com Sang wook. Eles trocaram olhares mas logo foram interrompidos pelo senhor An que passou no meio deles de forma brusca. Quando os três iam sair, ele os parou.
── vão pra outro lugar?
Os três imediatamente pararam e se sentaram próximos ao senhor. Hyun soo e Su jin sentados lado a lado e Sang wook em um banco a frente deles. Quando perceberam, senhor An havia acabado sua comida, enquanto os três comiam devagar, não parecendo gostar. ── uh, isso que é comida. -disse o senhor após soltar um arroto, fazendo Su jin rir baixinho. ── o que houve com vocês? que clima desconfortável. Fiquem confortáveis sozinhos. E você carrancudo, com essa cara cheia de cicatrizes. -disse para Sang wook que o olhou por um instante. ── já perdi o apetite.
── e por que você tem essas cicatrizes no seu braço? -apontou pra Hyun soo, que largou o talher e colocou a mão sobre o relevo em sua pele, com o curativo que Su jin o deu. ── eu também tenho as minhas. -ele disse antes de levantar a blusa e mostrar uma cicatriz de cirurgia, fazendo os três o encararem. ── não havia um único órgão saudável no meu corpo. Aquele médico disse que eu não ia durar muito. Fiz ele parecer um charlatão. Conto ou não conto o segredo de viver até aqui? -ele riu, Su jin sorriu pequeno abaixando a cabeça. ── meu segredo é me alimentar bem. Então vamos, comam essa comida. Estamos todos lutando pra comer e sobreviver.
Após as palavras do senhor An, os três pareceram se sentir motivados e começaram a comer sua comida com mais vontade, apesar do gosto levemente desagradável, isso fez o senhor dar um sorriso satisfeito.
[ . . . ]
No momento, Hyun soo, Su jin, Ji Su e Jae Heon empacotavam algumas das coisas que Eun Hyeok havia pedido. Su jin percebeu uma movimentação estranha na sala ao lado, mas ignorou. Quando um dos moradores os interrompeu. ── acharam que eu não ia perceber que tavam planejando fugir? -acusou apontando o dedo raivoso. Su jin franziu o cenho, confusa.
── me dá a minha parte. Eu quero a minha parte agora! -ele tentou pegar alguns dos itens que os quatro empacotavam. Jae Heon tentou impedir, mas o morador levantou o estilete, apontando pro rosto dele. Su jin sentiu uma mão agarrar a sua e percebeu ser Hyun soo, ele a puxou levemente pra trás. ── eu não vou morrer desse jeito, eu não vou morrer aqui sozinho. Você. -apontou pra Eun Hyeok. ── a chave do carro. A chave do carro agora. Me dá a chave, seu filho da... -ele foi bruscamente interrompido por Sang wook, que o puxou até o portão da saída do prédio. O morador começou a gritar e chorar no chão. Su jin apenas encarava pensando em como ele era idiota. ── você não sabe como é, sentir sua vida na mão dos outros!
── o que está fazendo? não tem vergonha nem das crianças? -senhor An interrompeu. ── o que importa a idade agora. Todo mundo aqui vai morrer de qualquer jeito.
── não. Nem todos nós. -retrucou. ── pessoas como você, que agem com estupidez por que estão com medo, são as que morrem primeiro. Se recomponha. E vá cuidar da sua vida.
[ . . . ]
Eun Hyeok explicou o plano exato dele. Os moradores ficaram um pouco desconfiados. Eun Hyeok selecionou os mais capazes, o que obviamente incluía Hyun soo e Su jin.
Agora nesse instante, Su jin estava sentada junto de Ji Su que disse ter achado um violão largado por ai. E começou a tocar, Su jin estava muito preocupada com a garota, ela estava pálida, com a boca seca e parecia sentir dor. Quando as duas estavam envolvidas na melodia, Su jin percebeu Hyun soo entrar pela porta. ── faz tempo que eu não escuto música. -ele se sentou ao lado de Su jin.
── tava largado por ai. -ela observou o violão. ── que música era?
── ahm, eu tava só improvisando. Só tem quatro cordas, a melodia tá chata.
── tá ótima, Ji Su. -sussurrou fazendo a garota rir. ── eu queria ouvir a música inteira. -ele pediu. Ji Su ia arrumar o violão em seu colo, mas foi interrompida por uma pontada no lado de sua barriga, causando um grunhido de dor. ── você tá bem? tá ferida? -Su jin disparou para colocar a mão em seu ombro.
── eu tô bem, não é nada. -ela sorriu tentando tranquilizar os dois. Mas, Ji Su logo voltou a tocar o violão, tocando uma melodia suave e calma. ── Sweet Home. -elas inclinaram a cabeça em sua direção. ── esse som, faz eu me sentir em casa.
── obrigada.
── pelo quê?
── eu não tinha um título pra essa música. E você acabou de escolher um, Sweet Home. -ela disse logo voltando a tocar. Su jin sorriu enquanto aproveitava a melodia.
[ . . . ]
Um dos moradores notificou o mal estar de Ji Su, isso fez com que Su jin acelerasse os passos até chegar onde Ji Su estava. ── o que houve com ela? -disparou pra Eun Hyeok assim que chegou. ── eu acho que é apendicite.
Su jin encarou Ji Su aflita e preocupada.
── se o apêndice romper vai ser complicado. Ela pode ter uma infecção no peritônio e as bactérias se espalhariam por todo corpo dela.
── precisa de cirurgia?
── não há nada que possamos fazer aqui. Eu também não sou tão capaz. -ele ajeitou os óculos enquanto sua expressão continuava a mesma. ── e dai? você tá falando que não vai fazer nada pra ajudar? faz alguma coisa! faz o que puder.
Su jin viu Eun yoo gritar, por um momento concordava. Como ele saberia se é capaz se nem tentou? se há uma chance de sobreviver é melhor investir nela do que morrer sem tentar.
Ji Su tomou sua decisão.
── eu vou fazer a cirurgia. Eu preciso de antibióticos, anestésicos, soros e instrumentos cirúrgicos. -disse assim que saiu da cortina. ── eu vou lá. -Jae Heon se pós a frente. ── tá tentando morrer? -Sang wook apareceu de repente. ── só vai ser um fardo nesse estado.
── eu vou com vocês. -a enfermeira Yuri soltou. ── não vai. -interrompeu senhor An. ── existem dezenas de instrumentos cirúrgicos. Quer que tragam o hospital inteiro? alguém que sabe o que você precisa que deve ir.
Senhor An se levantou encarando o de óculos.
── ajuda a gente.
[ . . . ]
── se alguma coisa der errado, é só ir ao Hospital. Conseguir comida é secundário, salvar a Ji Su é importante. -pediu à Hyun soo e Su jin.
No meio disso, Su jin percebeu como Eun Hyeok mudou no meio desse apocalipse e ficou feliz por isso.
Ela colocou a espada na bainha e foi em direção à sala em que Ji Su estava. ── toc, toc. -ela entrou rindo fazendo a garota deitada sorrir. ── como você tá?
── péssima. -ela suspirou trêmula. ── você vai ficar bem. Eun Hyeok vai conseguir te salvar. -ela acariciar o ombro da garota que sorriu de volta. ── e eu juro por deus Ji Su que eu te mato se não acordar. -ela riu. ── é sério tá? se você não acordar, conto pro Jae Heon que gosta dele. -sorriu maliciosa vendo a de cabelos curtos arregalar os olhos. ── shiu! fala mais baixo. Eu vou acordar então não precisa se preocupar.
── fica bem tá? -ela pediu acariciando o ombro da companheira, antes de sair da sala pra ir até os outros que se preparavam pra sair. Ela se juntou à eles, entrando no carro e se sentando entre Yuri e Hyun soo. Ela percebeu que Hyun soo estava muito pensativo. ── tá tudo bem? -ela sussurrou perto do ouvido dele, vendo ele arrepiar e confirmar com a cabeça rapidamente. Mas, Su jin sabia que ele não estava bem, pelo menos não mentalmente. Ela não fazia a mínima ideia do que ele tinha passado até aqui, mas ela queria protegê-lo.
Hyun soo olhou pra Su jin distraída e olhou pra janela novamente.
[ . . . ]
── aí, você é o aluno novo né? -se aproximou do garoto que encarava a máquina de doces. ── eu não sei de quanto você precisa, mas aqui pode pegar, não precisa devolver. -ele estendeu as moedas. O garoto intercalou o olhar entre as moedas e o rosto de Hyun soo.
De longe Su jin se mantia observadora. Não foi com a cara do garoto novo, ele era grosseiro e tratava os alunos mal. Sem contar que já viu ele passar a mão nas garotas do primeiro ano.
── você é arrogante.
── o que? -o sorriso dele logo se foi. ── o que foi que eu fiz de errado pra você?
Os dois foram interrompidos quando uma caixa foi atirada no garoto, fazendo ele cair no chão. ── cuidado ai gente! -retrucou os garotos gritando.
── você tá bem? -Hyun soo ofereceu a mão pra levanta-lo enquanto sorria.
Su Jin observou ele ajudar o garoto. Deveria ter avisado sobre o que ele fazia. Deveria ter impedido. Ela se culpava todos os dias.
── provavelmente você não sabe por que eu tô fazendo isso com você. Mas parece irritado, acho que você tem que apanhar mais. -disse com um taco de madeira na mão enquanto via Hyun soo ferido no chão proferindo xingamentos enquanto escorria sangue de seu rosto. Su Jin, presidente de classe. Enquanto voltava pra sala ouviu barulhos ao ver a rodinha, logo se apressou em chegar mais perto, assim que viu Hyun soo correu até a sala e abriu a porta bruscamente.
── o que estão fazendo? -ela interrompeu firme. ── eu perguntei, o que estão fazendo?
Ela se aproximou do garoto novo com o olhar firme e desafiador. ── o que você tá fazendo? quem é você?
── eu sou a presidente da classe. E eu perguntei o que estão fazendo? -ela se aproximou mais, como se fosse um desafio. Isso fez o garoto rir, mas ela via a raiva em seu olhar, mas ele ficou em silêncio em seguida. ── ótimo.
Ela se aproximou de Hyun soo no chão. ── você tá bem, Hyun soo? -ela murmurou enquanto o dava apoio vendo ele confirmar. ── vamos. Vou te levar pra enfermaria. -ela deu uma última olhada no garoto novo sabendo que não iria acabar por ali.
Ela levou Hyun soo até enfermaria sabendo que estaria vazia, por que era horário de almoço dos funcionários da escola. Colocou ele sentado na cama e foi pegar o kit de primeiros socorros. ── não precisava ter me ajudado.
Ela suspirou levando o kit até ele. ── bem, eu sou a presidente então sim, eu precisava. -ela sorriu fazendo as bochechas de Hyun soo avermelharem, mas ela não percebeu pelo sangue seco. ── sabe por que ele fez isso com você? -ela perguntou baixo enquanto molhava o algodão com água oxigenada. ── não.
Ela pegou o algodão, olhando pra ele antes de encostar em suas feridas. ── isso vai doer um pouquinho. -ela viu ele confirmar com a cabeça, assim que ela encostou o algodão viu Hyun soo reprimir os lábios. Logo ela começou a limpar delicadamente suas feridas e sangue. Resultando em algumas bolinhas de algodão vermelhas. ── fica longe deles, tá? -ela passou a pomada com o cotonete.
Ele não disse nada apenas a encarou percebendo sua concentração. Ele apenas balançou a cabeça. ── se eles te incomodarem, me fala. -ela pegou a caixa de curativos, colocando sobre as feridas no rosto dele.
Ela colocou alguns dos utensílios de volta, os guardou na prateleira e lhe entregou um analgésico. ── aqui. Caso sinta dor. -ela sorriu vendo ele pegar a cartela de comprimidos. ── valeu, Jin. -ele se levantou se pondo a frente dela. Ela balançou a cabeça e o encarou enquanto ele a encarava de volta, perdido no sorriso da garota a sua frente.
Ela não esperou muito e o abraçou, se aconchegando em seus braços, tendo seu abraço igualmente retribuído. Ela respirou fundo enquanto sentia o cheiro do perfume que o garoto sempre usava, sorrindo. Ela sentiu ele acariciar seu cabelo e fechou os olhos. ── quer voltar?
── definitivamente não. -ela riu.
Ela o puxou pra se deitar na cama da enfermaria, sendo abraçada por ele. ── fica longe daquele garoto tá?
── uhum.
── é sério. -ela deu um tapa em seu peito. ── ele é encrenca. Dê graças a deus que a sua namorada é a presidente de classe. -ela levantou a cabeça pra encará-lo. ── claro. Eu sou muito grato ao Grêmio estudantil. -ele sorriu deixando um selar na testa dela.
── bobo.
Como ela disse antes, aquele não ia ser o fim.
Su jin era presidente de classe, então em algumas vezes passava um tempo fora da sala. E essa era uma delas.
── de agora em diante, vou matar qualquer um que falar com Cha Hyun soo. -ele exclamou na frente da turma.
E foi assim, sempre que a garota não estava por perto. Eles o levavam pro banheiro, pro terraço ou pros fundos da escola. Su jin percebia as feridas no rosto de Hyun soo que se recusava a falar.
Em um dia desses, ela foi até o garoto novo, que convenhamos que já não era mais tão novo.
── o que você fez?
── o quê? -ele riu se virando pra ela. ── por quê tá fazendo isso com ele? o que ele fez pra você? ele só queria te ajudar e você faz isso, idiotas como você não merecem ajuda de gente como ele. -ela viu o rosto sereno do garoto a sua frente, mas podia sentir a raiva emanando de seus olhos. ── acho melhor você ficar quieta, presidente. Ou vai acabar no mesmo barco que o dele.
Ela cuspiu nos sapatos dele e saiu pra ir atrás de Hyun soo.
Ele não faria nada, pois sabia que ela era a queridinha dos professores, a presidente. Ele não mexeria com ela.
Quando ela o encontrou, foi no banheiro masculino, desacordado e envolta de uma poça de sangue misturada com água. Ela se apressou em tentar acorda-lo, não tendo sucesso, ela chamou algum professor que imediatamente chamou os pais do Hyun soo, que o levaram pro hospital.
Ela ligou muitas vezes pra saber como ele estava. Ela ouviu a irmã idiota dele falar coisas ruins sobre ele e dizer que não o considerava seu irmão. Ela apertava os punhos apenas por ouvir isso.
── olha, de agora em diante, não sai de perto de mim. Pode ser? -ela apertou a mão dele. ── se por acaso eu precisar sair da sala, eu volto o mais rápido possível. -ela o encarou, parando pra reparar como seu rosto estava ruim. ── eles me ameaçaram. Disseram que demitiriam o meu pai se eu fizesse alguma coisa.
Ela suspirou e pareceu pensar por um instante.
── bem, você não vai fazer nada. Apenas ficar junto da sua companheira aqui. Isso é normal não é? -ela entrelaçou seus braços vendo ele sorrir pequeno. Era incrível a habilidade dela de o fazer sorrir.
Depois que o pai de Hyun soo havia ido na escola. O bullying havia parado, o que fez Su jin ficar aliviada.
Mas seu alívio durou pouco. O alvo dos garotos se tornou outra pessoa. E pelo que parece, o líder deles, o garoto que anteriormente incomodava o Hyun soo, havia prometido pagar a cirurgia da mãe do garoto Jeong, seu alvo. O que Su jin sabia que era mentira. Mas Hyun soo o impediu, fazendo com que o garoto alvo o culpasse pela morte de sua mãe.
── garoto, você achou mesmo que ele ia pagar? -ela riu irônica encarando o de óculos. ── vai sonhando.
── eu não ligo. Minha mãe morreu e a culpa é daquele filho da puta do Cha Hyun soo.
Ela apertou os punhos, se segurando. Ela respirou fundo e não disse mais nada, apenas indo embora.
No dia seguinte o pai de Hyun soo foi demitido. O que resultou uma série de catástrofes pro garoto. Su jin juntou suas coisas e saiu da sala, sem qualquer sinal de Hyun soo. Ela andava muito preocupada com ele, ele não era mais o mesmo garoto gentil e caloroso de antes.
Enquanto ela voltava pra casa, recebeu uma ligação de sua mãe a chamando pra que fosse mais rápido pra casa.
Antes que ela chegasse em casa, ligou pra Hyun soo, caindo na caixa postal. ── ai Hyun soo, você tá bem? faz tempo que eu não te vejo. Você tá me evitando? por favor me liga. Eu te amo tá?
Naquele dia, quando ela chegou em casa, homens fardados de preto com armas a amarraram e jogaram ela dentro de uma van. Enquanto ela gritava e chorava por sua mãe, a mulher recebia um maço cheio de dinheiro.
── cuidem bem dela.
NOTAS DA AUTORA.
oie, estou vindo aqui pela primeira vez e eu espero que tenha dado pra entender o flashback que o Hyun soo teve e as ações dele. Eu estou aqui pra explicar algumas coisas:
1° a Su jin foi vendida ao governo pela mãe dela como um experimento de implantação, eles tornaram dela um monstro.
2° a Su jin também sofreu lavagem cerebral por tratamento (ou tortura, por assim dizer) de eletro voltagem. Acontece que, o cérebro funciona através de correntes elétricas compartilhadas entre os neurônios, quando ela foi exposta a muitas sobrecargas acabou por afetar seu sistema neural.
3° o nome do problema da Su jin é amnésia retrógrada, por conta do trauma causado em seu cérebro, ela é incapaz de lembrar das memórias passadas antes do trauma. Ou seja, tudo que fosse antes do experimento. Apenas raramente ou de vez em quando ela tem pequenos flashs.
4° a Su jin fugiu do laboratório, pois ela não queria viver presa. Porém, ela não se lembrava de ninguém, então ela queria viver uma vida pacífica até o apocalipse.
O "outro rosto" da Su jin foi inspirado na Tomie, mas de um jeito diferente. Ela não é imortal. E o outro rosto aparece apenas em momentos em que a Su jin quer que apareça, o outro rosto é uma manifestação sólida de sua outra personalidade sombria. Um pouquinho diferente dos monstros internos, porém com o mesmo sentido. Ela pode sim dominar a Su jin, mas apenas em momentos de vulnerabilidade em que ela esteja a beira da morte, só pra deixar claro.
E o Hyun soo escondeu o fato dos dois namorarem por que ele queria que os dois se conhecessem do zero novamente, muito fofo.
Espero que estejam gostando e interajam bastante isso ajuda muito! 🤍
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