05 - A HORA CRÍTICA.
📍GREEN HOUSE, SEUL.
ELA AINDA ACORDOU PRIMEIRO que Hyun soo, em uma sala diferente de onde se lembra de estar, ela olhou em volta e viu Eun Hyeok, já havia encontrado com ele no elevador algumas vezes. Junto dele estava Eun yoo, irmã dele.
── o que aconteceu? -colocou a mão ao lado da cabeça, "um caminhão passou por cima de mim ou o quê? "
── Kim Su jin, bom rever você, mesmo que nessas condições. -o de óculos sorriu e ela sorriu de volta. ── você caiu do nono andar e está viva, assim como seu amigo. -ele apontou pra Hyun soo que estava deitado ao lado dela. ── achei que estivessem mortos, mas foram salvos graças a hora crítica.
── o que seria isso?
── é a hora certa pra matar um monstro, quando ainda não concluíram a transformação. -concluiu de cabeça baixa. ── então vai me matar. -ela riu surpresa. ── cara, se toca. -revirou os olhos e Eun yoo sorriu. ── gosto de você. -ela apontou. ── não se aproxime deles. -Su jin encarou o garoto de óculos que saiu da sala. De repente Hyun soo acorda ofegante.
── Hyun soo, ai meu Deus você tá bem? -ela perguntou ajudando ele a levantar. ── você caiu mesmo em, quando disse pra não morrer aqui eu quis dizer no prédio inteiro. -disse Eun yoo, que ela pensava ter ido embora, recebendo um olhar de advertência de Su jin.
── eu tô bem, e você tá bem? -perguntou parecendo analisar ela com os olhos. ── eu tô bem. -ela sorriu. ── e os outros dois? -perguntou a Kim pra garota que encarava os dois de braços cruzados. ── seguros. -ele suspirou de alívio. ── acho que você não é tão merda quanto eu achei que fosse, nem você. -apontou pra Su jin que levantou a sombrancelha confusa. ── deveriam se preocupar com si mesmos, não com os outros. -ela foi interrompida por Eun Hyeok. ── Eun yoo. -chamou e a garota saiu bufando.
── você tá bem. Cha Hyun soo e Kim Su jin, vocês cairam do nono andar e se recuperaram em três horas, e estão como novos. Irônico não? A hora crítica costumava ser o único momento pra salvar alguém, agora é a única hora certa pra destruir alguém. -Su jin ficou vendo ele repetir as mesmas coisas que disse pra ela. ── como se sente?
── eu acho que eu tô bem. -disse pondo a mão na cabeça, vendo sangue, Su jin tratou de se apressar e pegar o pano que havia guardado antes e limpar o sangue da mão e da cabeça de Hyun soo, ela sentia os olhares de Eun Hyeok sobre si. ── que bom, vai ser difícil daqui pra frente.
[ . . . ]
── você tá louco?! trouxe a porra de dois monstros pra cá? -disse um senhor de meia idade passando pelos três encarando Hyun soo e Su jin. O senhor tirou um estilete do bolso e apontou pra Hyun soo, muito perto do rosto dele. ── não se atreva a se transformar tá me ouvindo? seu monstro estúpido. -ele exclamou ameaçando cortar Hyun soo. Su jin agarrou o pulso do homem, com uma expressão séria. ── aponta essa porra pro rosto dele de novo e eu acabo com você, estúpido. -ela rosnou apertando a mão do homem. ── como é que é garota? -ele exclamou irritado levantando a outra mão pra estapear a cara de Su min, e Hyun soo se virou irritado.
── se tocar um dedo nela, eu arranco a sua mão. -o senhor encarou os dois com um olhar de desdém e seguiu seu caminho sussurrando palavrões.
[ . . . ]
── certo, cada um de vocês peguem um pedaço de papel. -apontou pro post it na mesa. ── se você achar de devemos expulsar o Hyun soo e a Su jin desenhem um círculo, se você achar que não devemos desenhem um xis.
── pra que isso? é só levantarmos as mãos. -ele levantou o braço. ── eu quero eles fora. Quem mais? -com o silêncio, ele puxou o braço daquela que parecia ser a mulher dele. ── por quê não tá levantando essa mão?
── eu não quero. -Eun yoo chegou levantando a sua mão e falando alto. ── você ainda é de menor. -retrucou. ── isso virou eleição pra Presidente? idade não importa.
── vai me responder é? quando um adulto fala, você tem que calar a boca e concordar. -ela não disse nada mas, fez alguns sinais na cara dele, parecia estar xingando ele. ── tá me xingando é?
── não te xinguei. -ela sorriu. ── falei que é o melhor. -apontou o que parecia uma arma com os dedos, fingiu atirar e foi pra outro canto do lugar, Su jin sorriu pra Eun yoo que piscou pra ela, e assim levaram Hyun soo e Su jin pra outra sala vazia. ── isso é pra manter o voto anônimo. Expulsando ele estariam concordando com assassinato. -Eun Hyeok voltou a falar.
── privacidade? -ele riu. ── privacidade é meu ovo. Que assassinato que nada. Estamos decidindo pra sobreviver. -ele olhou pra esposa. ── vai levantar não? levanta a mão vagabunda.
── eu acho que o Eun Hyeok tem razão. Não é certo sabermos quem expulsou eles, eu acho que é bem natural votarmos em um país democrático. -disse a senhora com um cachorrinho.
── país democrático. -ele zombou. ── o mundo tá acabando, porra.
── vê se para de xingar a sua mulher e falar esse monte de palavrão, é ofensivo. -ela retrucou. ── como é? como ousa dizer que...
── pare com isso. -interrompeu uma mulher com uniforme laranja.
[ . . . ]
── foram oito votos a favor e sete votos contra. -ele disse escrevendo na lousa. ── se um dos dois últimos votos for a favor eles serão expulsos. -o senhor de meia idade começou a contar os papéis na mesa.
── sete votos contra, vocês tão ficando malucos? -ele brigou com os moradores. ── contra, tá oito a oito. -interrompeu Eun Hyeok contando o penúltimo papel. ── ah droga, você foi contra? -perguntou pra esposa que negou rapidamente. ── todas as putas idiotas do lado deles deveriam ser todos expulsos.
── calma ai senhor, não fique alterado. O último voto vai determinar o resultado. -ele disse puxando o papel da caixa. ── nulo. -ele mostrou o papel e o senhor o tomou da mão de Eun Hyeok.
[ . . . ]
── acha que eles vão nos mandar embora? -perguntou Su jin sentada no chão ao lado de Hyun soo encostados na parede. ── eu... não sei. -ele suspirou confessando. ── ai Hyun soo, você se lembra de ter me conhecido antes?
── hum? por que? -perguntou confuso e nervoso ao mesmo tempo. ── Eu não me lembro de nada da minha vida, não sei se eu estudei, não sei se eu tinha pai ou mãe, ou até mesmo irmãos. -ela sorriu triste e ele sentiu empatia por ela. Surpreendendo até mesmo ele, ele a abraçou no impulso, ela sorriu retribuindo o abraço sentindo uma imensa vontade de chorar, mas não chorou.
Diferente de tudo que ela havia sentindo, ela sentia uma sensação familiar perto dele, se sentia protegida.
Eles demoraram um pouco abraçados até se separarem, sorrindo um pro outro. Su jin desviou o olhar envergonhada por demonstrar fraqueza.
── venham agora. -interrompeu um homem chegando de repente, eles se levantaram e seguiram até o local onde todos estavam reunidos, dando de cara com o senhor que gritou com eles antes com o nariz sangrando muito e prestes a sair.
── é melhor se preparar.
── se não quiser ser comido por um monstro. -Su jin completou. ── sua vadia. -disse com a voz abafada pela mão, Hyun soo e Su jin se abaixaram pegando dois papéis de círculo. ── a gente tem direito de votar? se formos a favor, ele vai ser expulso conosco, certo? -Hyun soo encarou Eun Hyeok de olhos pretos, e o senhor de meia idade caiu desmaiado.
── vai começar.
[ . . . ]
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro