Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Lidando com a Dor

Lucca

A minha vida anda feito uma montanha russa com altos e baixos com a insuportável possibilidade do meu pai mandar alguns dos seus homens virem atrás de mim, não seria a primeira vez e essa mínima possibilidade existente da sua aparição me tira muitas vezes o sono. E ainda tem a minha supervisora que a apelidamos de nazista porque simplesmente ela nos faz conhecer o inferno aqui mesmo na terra, ela é a ditadura em pessoa e nos amedronta acaba nos enchendo de serviço, mal temos tempo para descansar e no dia seguinte temos que está logo cedo no hospital, ela nem se quer diz um obrigado ou da um mero elogio por nosso desempenho é uma verdadeira megera indomável, essa mulher parece não ter vida social ou se quer um namorado ou até mesmo um marido para ser chamado de seu e pelo visto ela não quer que tenhamos uma vida social também. Não sei mais o que é beijar na boca, sair para me divertir, sentir o calor de um corpo junto ao meu em uma noite fria e chuvosa. Chego a odiar essa mulher do fundo do meu coração, mas acabamos adquirindo muito aprendizado com ela. A vida de um médico é assim mesmo plantão atrás de plantão, muitas horas mal dormidas, mas a recompensa vem quando salvamos uma vida.

Existe algumas fofocas rolando na rádio corredor do hospital de que ela está dando uns pegas no doutor Simon que é o pediatra aqui do hospital, ele é uma ótima pessoa e os dois juntos formam um belo casal só espero que ele sobreviva a ela. Se for verdade que ele está tendo um affair com ela está fazendo um péssimo negócio, porque ela é insuportável, de mal com a vida e está ficando cada vez pior. Chega a dar até dó dele em saber que está com a minha chefe, pois ele pode conseguir algo bem melhor. Tenho certeza que não existe uma mulher mais azeda no mundo inteiro do que ela. Se ele conseguir mudar o humor dela , deverá ser canonizado como um santo.

Quando finalmente término o meu plantão já são quase duas horas da manhã, estou um caco, levo todos os prontuários na recepção da enfermeira chefe. Ando em direção ao vestiário abro o meu armário troco de roupa e pego a minha bolsa, a carteira e a chave da moto, saio do hospital desejando muito a minha linda cama. Ando até o estacionamento onde o meu amigo Brian está me esperando para dar uma carona, subimos na moto e dou partida porque a essa hora me dá calafrios ficar em um estacionamento deserto sem mais ninguém na rua, vai que aparece um Jack estripador aqui do nada querendo nos matar.

Quando estaciono a moto na garagem do prédio nós descemos, e andamos em direção ao elevador aperto o botão chamando e ele continua parado no sexto andar já faz uns cinco minutos que esperamos e nada, decidimos ir pela escada mesmo já que moramos no terceiro andar, depois de um dia cansativo ainda ter que subir escadas é demais. Enquanto subiamos as escadas ouvimos uns gemidos e umas palavras baixinhas sendo ditas que não conseguíamos entender, subiamos bem devagar para não fazer nenhum tipo de barulho, acabamos vendo a Carola nossa vizinha e o senhor Rodrigo marido da dona Elza do nono andar no maior amasso.

Não acredito!!

Ficamos encostados na parede nos escondendo para que nenhum dos dois nos vissem e ficamos olhando, pedindo a Deus para que não nos vissem. Vejo o Rodrigo enfiando a mão dentro da calcinha dela e tocando-a e beijando-a, pouco tempo depois abaixou-se subiu o vestido dela e com os dentes arrancou a calcinha, com a outra mão massageou um dos seus seios. Ai Jesus, temos que sair daqui, mas se sairmos é capaz que façamos algum tipo de barulho e eles nos vejam, seria um constrangimento enorme para nós.

O Rodrigo pede para que ela afaste as pernas e começa a chupar a sua bucetinha e dá umas mordidinhas em suas coxas e volta a chupar a sua bucetinha. Já está me subindo um calor.

- Aí, Rodrigo que delícia.

Logo depois ele coloca dois dedos dentro dela e com o outro fica massageando o seu clitóris, enquanto mama em um dos seus seios.

- Ahhhh.... - ela geme.

- Está gostando cachorra?

- Si..sim.

Só com essa cena o meu pau já começa a dar sinal de vida. Como eu queria que esse homem tivesse chupando o meu pau agora. Escuto um gemido mais alto dela.

- Que gostoso Rô.

- Quer mais safadinha, quer? - ouço o Rodrigo perguntar.

- Sim. - diz choramingando.

- Me diz o que você quer? Diz vai. - ele fala retirando os dois dedos dela e chupa os dedos.

- O que você quiser me dar. - fala chorosa.

- O seu gostinho é delicioso. Você está tão preparada para mim.

O Rodrigo abre a sua bermuda e põe para fora o seu pau grosso e cheio de veias com a cabecinha rosada. Nossa fiquei até com a boca cheia de água com vontade de colocar esse seu pênis dentro da minha boca até o fundo da minha boca e chupá-lo todinho sentindo o gosto do seu pré-gozo. Ele deve ter um gosto maravilhoso. Vejo ele metendo tudo de uma vez nela. Ela choraminga um pouco e ele não para continua socando nela com vontade.

O meu pênis está duro feito uma rocha, e me dá uma vontade enorme de me masturbar com a cena a minha frente, preciso muito me aliviar. Olho para o Brian e ele está com o pau duro também massageando o seu pênis sobre a calça.

Carol começa a gemer mais alto e ele a cala com um beijo e aumenta as estocadas nela e puxa o seu cabelo para trás.

- Vai cachorra goza para mim, goza.

- Sim...

- Goza vai. - ele fala com a voz rouca.

Ao ouvir a sua voz fiquei mais excitado.

- Ai, Rô eu vou gozar.

- Goza gatinha para mim. Goza bem gostoso.

Nossa desse jeito quem vai gozar sou eu aqui com essa voz e esse pau gostoso que ele tem. Eu sei que é errado ficar olhando a transa dos outros, mais preciso relaxar e eles estão me disponibilizando isso.

- Rodrigo...ahh. - ela deu um gritinho e arranhou as costas dele, estremecendo em seus braços depois de chegar ao seu ápice.

- Isso vadia é assim que eu gosto. - falou aumentando o ritmo e gozou logo em seguida.

E eu aproveitei o embalo imaginando o Guillaume me fodendo bem gostoso e quase gozei na mesma ora que ele. Foi bom mais seria melhor se fosse eu ali no lugar dela e o Guillaume me levando ao prazer. Eles se recompõe e vão cada um para o seu apartamento.

Começamos a subir as escadas e chegamos no nosso apartamentoc e depois abro a porta do nosso apartamento, entramos e vou direto para o banheiro para me refrescar e relaxar e depois ter uma noite de sono merecida feito um anjinho.

***

Odiava a hora de ir dormir, odiava com todo o meu coração. Dormir me traz lembranças desagradáveis do meu passado do qual desejo esquecer, sinto falta da minha mãe e o que mais me dói não poder tê-la aqui comigo ao meu lado. Dói demais mesmo tendo passado tanto tempo.

Todas as vezes que fecho os meus olhos lembro do dia em que a minha mãe morreu. O momento em que o meu pai me deu a notícia da morte dela, ele até tentou demonstrar tristeza e dor mas sei que foi tudo encenação da sua parte. Yago afirmou que iria se vingar de que fosse ocupado pela morte da sua esposa, mas tenho minhas dúvidas porque até hoje a polícia não prendeu o responsável e muito menos o meu pai.

Já se passaram mais de sete anos que a minha mãe morreu, deixando-me sozinho nas garras do meu pai. Ainda conseguirei provas pra me vingar do responsável por sua morte.

Acordei totalmente atordoado depois de levar uma travisseirada na cara por meu amigo Brian.

- Irei te matar se me acordar assim novamente. - Falei jogando o travesseiro nele com raiva.

- Já te chamei várias vezes e você não acordava, então encontrei esse método muito eficiente que o meu irmão usava comigo ou você iria querer que eu usasse um balde de água fria em você. Devia agradecer por ter um amigo bondoso como eu. Agora levanta dessa cama se não iremos chegar atrasados e a nazista irá comer o nosso fígado.

- Esqueceu que é nossa folga hoje?

- Você tem um sono tão pesado que não ouviu o seu pager tocar. Levanta da cama toma um banho rápido e vamos embora.

- Mas que droga. Porque não me acordou antes.

- Você acha que eu estava tentando fazer o que? Brincando de dar travisseirada em você?

Levanto da cama correndo e entro no banheiro as pressas, enquanto Brian faz o nosso café. Término de tomar banho, troco de roupa, pego a minha bolsa e o encontro na sala com o nosso café e saímos do apartamento direto para o estacionamento. Subimos na moto e fui o mais rápido que pude para o hospital.

Estaciono a moto, descemos ficamos na entrada do hospital sentados no ando tomando café e depois entramos direto para o vestuário trocamos de roupas e entramos direto para a ala de emergência.

- O que você tem Lucca?

- Não é nada demais, só um pouco com dor de cabeça.

- É melhor você ir tomar um remédio porque pelo jeito o dia irá ser longo.

- Já tomei em casa antes de sair.

Na verdade só desejo terminar a minha residência em paz sem ter que temer que ele apareça para infernizar a minha vida como já fez das outras vezes.

Não estou me sentindo bem, não emocionalmente, mas tenho que mascarar a minha dor e a raiva, ninguém sabe do meu passado desejo que continue assim.

Começo o meu plantão e a nazista me transfere para a área de pronto socorro para verificar temperaturas, dá uns pontos por queda de bicicleta, cuidar de alguns furúnculos, até que sinto uma mão em meu ombro e o meu corpo começa a aquecer com o seu simples toque.

- Com licença senhora Dilma, preciso falar com o residente Lucca e daqui a pouco o devolvo para terminar de atendê-la.

- Com licença, senhora.

Saímos para uma outra sala e ele me prende entre a porta e ele.

- Porque não me disse que trabalhava aqui?

Fiquei surpreso com o seu tom de voz grave e rouco.

- Por acaso o gato comeu a sua língua? - Ouvi a sua voz bem próximo do meu ouvido.

Como ele é antipático.

- Até onde me lembro não chegamos a conversar muito na festa. - Fiquei paralisado onde estava sentindo o seu hálito quente próximo ao meu pescoço.

- É verdade, estava muito ocupado te fodendo.

Por que ele tinha que me lembrar daquelas sensações?

- O que quer comigo?

- Só quero saber se está bem?

- Estou bem como você mesmo pode ver.

- Infelizmente, Lucca, você é um péssimo mentiroso por mais que tente disfarçar.

- Como pode dizer isso? Nem me conhece direito.

- Não posso conhecê-lo bem, mas sei ler as pessoas e você não está bem por mais que tente disfarçar.

- E porque lhe importa se estou bem ou não?

- Porque um médico tem que está bem para que o trabalho corra bem e não quero receber processos por médico ou mesmo residente está trazendo problemas de fora para dentro do trabalho. Então, concentresse no seu trabalho.

Quando terminou de falar saiu da sala me deixando sozinho perplexo com a sua atitude e atordoado com o seu perfume amadeirado.

Sai da sala me sentindo pior do que quando acordei, porque ninguém pode imaginar o que passei para está aqui hoje era difícil viver como eu vivia, do modo como ele queria que eu levasse a minha vida. Os abusos eram constantes, os choros eram reprimidos porque senão os castigos poderiam ser bem piores, me sentia um inútil por não poder sair daquele local com a minha mãe, mas como ele ameaçava tinha medo do que pudesse fazer contra ela. Ainda vem esse homem hoje falar comigo como se estivesse preocupado e do nada vira um grosseirão. Só pode ser bipolar é cada um que me aparece.

Quando estava voltando para terminar de atender a senhora Dilma acabo encontrando o Brian.

- A nazista fez alguma coisa?

- Não. Por quê?

- Por que você está com uma cara péssima.

- Não é nada demais, só uma pequena dor de cabeça. Agora, vamos voltar a trabalhar antes que ela apareça e queira comer os nossos fígados.

- Ok. Por acaso você ainda não se sentir melhor me fale.

- Tudo bem, agora irei voltar para terminar de atender o senhora Dilma.

Volto ao trabalho e término de dar os pontos nas mãos da senhora Dilma e lhe dou alta. Mesmo me entretendo com o trabalho a sensação ruim que estou sentindo continua, odeio me sentir vulnerável. Esse sentimento trás lembranças desagradáveis e a saudade da minha mãe cresce mais ainda.

Fecho os olhos por um momento e respiro fundo para tentar afastar esse sentimento ruim de vulnerabilidade e medo que sentia quando era criança. Para somar ao meu dia de hoje tem o Guillaume que me traz sensações que não consigo entender, até porque nunca senti nada disso por ninguém antes. Apesar dele ter sido um completo ogro bipolar comigo hoje.

Não consigo parar de lembrar das humilhações que eu e a minha mãe vivíamos eram constantes, ouvia os choros dela todos os dias em seu quarto, me sentia um completo inútil por não poder ajudá-la e não conseguir deixar o meu pai distante dela.

Fazia tudo o que meu pai pedia para deixá-lo feliz e longe da minha mãe o maior tempo possível, aguentava tudo o que ele fazia comigo só para ele não tocá-la. Aquela casa não era um lar para mim e sim uma prisão, mas ninguém podia ou conseguia imaginar o que passei lá até porque não estavam na minha pele. Nenhum empregado nunca tentou nos ajudar ou se quer tentaram, só observava o olhar de pena que lançavam para nós, esse olhar de dó me irritava muito.

Abri os olhos e pensei na minha mãe, ela ia gostar de saber da carreira que decidi seguir, pela lembrança dela que eu acordo todo dia e me empenho para ser o melhor médico e salvar quantas vidas eu puder.

Fiz uma promessa a minha mãe em seu túmulo que seria uma pessoa melhor e que irei vingar a sua morte.

Entrou uma senhora com o rosto ensanguentado e a atendi, ela estava com um corte no meio da testa e precisou levar pontos. Em seguida entrou uma criança com o rosto inchado e apliquei um antialérgico porque com o descuido dos pais a pequena comeu camarão escondido. O transcorrer da tarde foi assim e agradeço aos céus que não vi mais o ogro, acho até melhor assim.

Como deu uma tranquilizada aqui comecei a organizar os prontuários dos pacientes quando escuto uma voz atrás de mim.

- Você não parece bem, Lucca. - Virei e olhei para Dra. Isabel, vulgo "nazista".

- Estou só com uma dor de cabeça que insiste em não me deixar em paz. - Falei, tentando transparecer que estou bem e que uma simples dor de cabeça não irá me atrapalhar.

- Precisando pode tirar uma hora de descanso, só é me avisar antes.

- Pode deixar falarei se precisar.

Duvido muito que uma hora descanso faça desaparecer essa sensação ruim de mim, nem com o decorrer desses anos que passarão fizeram desaparecer porque sempre existirá essa sombra atrás de mim. Esse sentimento ruim é sempre um lembrete de que não posso me descuidar.

- Como foi o atendimento aqui? Existiu alguma ocorrência?

- Correu tudo bem, só foi um pouco movimentado e agora estou organizando os prontuários para dar alta aos pacientes.

- Deixe esses prontuários de lado um pouco e vá atender aqueles dois pacientes que acabaram de entrar.

A porta foi aberta e o Guillaume entrou, com um prontuário na mão e falava com a Isabel sem olhar para nós.

- Isabel irei entrar em cirúrgia agora e preciso que algum residente seu me acompanhe nessa cirúrgia.

Ficamos olhando para ele, ele desviou o olhar da prancheta para nós e os nosso olhares prenderam-se um no outro. Tudo a nossa volta pareceu parar por uns instantes. Não consigo parar de olhá-lo, ele transmite um magnetismo que me faz perder o fôlego e faz o meu coração acelerar.

Não posso sentir isso, preciso ser forte, porque em minha vida não tem lugar para ninguém e muito menos para ele seria demonstrar fraqueza e fraqueza é o que não posso ter já que tenho uma sombra me perseguindo a anos.

Pisquei algumas vezes e voltei o meu olhar para os prontuários preciso colocar no lugar e ir atender os pacientes.

- Sente-se bem, Dr. Guillaume? Lucca vá logo atender os pacientes que chegaram.

- Já estou indo. - Respondi e sai caminhando em direção aos pacientes.

- Estou bem, só preciso de um residente.

- Já irei mandar um para o senhor.

- Ok, mas já decidi quem irá comigo.

- Quem irá?

- Pode mandar esse rapaz para o centro cirúrgico, daqui a cinco minutos começarei.

- Tem certeza, senhor?

- Sim. Alguma objeção da sua parte?

- Não, não ,claro que não.

- Bom saber, então o encaminhe para lá.

Ele me encarou por um momento e me senti incomodado com o seu olhar sobre mim, parecia que ele queria conhecer cada pedaço da minha alma.

- Lucca deixe o que está fazendo agora e encamminhe-se para o centro cirúrgico porque o senhor Guillaume lhe solicitou.

- Ainda não acabei aqui. - Retruco.

- Você está indo contra uma ordem minha?

- Claro que não.

- Então, ande logo garoto.

- Sim, senhora.

Deixo tudo o que estava fazendo e saio o mais rápido possível e me encaminho para o centro cirúrgico. Entrei para higienizar a minha mão e colocar a roupa cirúrgica, mas acabei dando de cara com ele.

- Finalmente, chegou. Seja rápido que já iremos começar.

- Vim o mais rápido que pude. - Resmunguei.

- Imagino.

Ele enxugou a mão e entrou no centro cirúrgico. Respirei fundo, enxuguei a mão, troquei de roupa e entrei.

Homem gostoso.

Já dentro do centro cirúrgico vejo um homem aparentando ter uns quarenta anos com a máscara de oxigênio deitado na maca com algumas lacerações no rosto, braço, perna e tórax, consciente. Ele caiu do terceiro andar enquanto tentava limpar a janela, chegou reclamando de dores na barriga e na perna. Na avaliação o tórax expandiu-se normal e os pulmões também.

A pele do seu rosto começou a ficar muito pálida demais e o pulso acelerando. No exame neurológico constatou um Glasgow de 15. Verificamos que a pressão arterial é de 80x58mmHg, com pulsação de 126bpm e uma frequência de vinte e sete ciclos por minuto. Ele entrou em choque classe III. Provavelmente está sangrando internamente já que não já hemorragia externa.

Depois de anestesiado fiz a lavagem pré-cirúrgica e o Dr. Guillaume começou a abrir o abdômen e acomodá-lo. Já dá para ver uma laceração esplênica envolvendo os vasos vilares, consistente com o baço fragmentado e uma avulsão hilar. As alças intestinais não foram afetadas.

- O que devemos fazer agora, Lucca?

Há um súbito silêncio e a equipe olha para mim.

- Este tipo de lesão é uma indicação de esplenectomia. - Murmuro.

- Muito bem. Agora fique ao meu lado para ver todo o procedimento.

A equipe abre espaço para mim e fico do lado dele observando tudo. A cirúrgia foi um sucesso sem problemas e o senhor Thiago está estável.

- Lucca, feche o paciente para mim.

Logo após eu fechar o paciente, liguei para a equipe de radiologia para solicitar uma radiografia portátil da perna e do braço para descartar uma fratura. Eles chegaram com a máquina esse placas fizeram o exame e a imagem revela uma fratura transversal na tíbia direita.

- Lucca chame a doutora Luciana para essa cirurgia.

Chamei a doutora e ela assumiu o caso a partir daqui e continuei na cirurgia com ela e a equipe onde ocorreu uma redução aberta e fixação interna da fratura com pinos. Ele permanece estável sem complicação.

Saio do centro cirúrgico e quando estou voltando para o PS encontro Omalei no caminho.

- E aí cara estou sabendo que participou de uma cirurgia com o chefão.

- Sim, participei.- Falo todo animado.

- É interessante essa interação entre você e o todo poderoso Dr. Guillaume.

- Do que você está falando?

- Você já participou duas vezes das cirurgias dele.

- Até aí não vejo nada demais.

- Nada demais não existe, Lucca. Está acontecendo algo e irei descobrir.

- Ótimo, a minha noite só melhora acabei de arrumar um cão de guarda. - Murmuro e entro no PS.

- Pense o que você quiser, mas irei descobrir porque ele só escolhe você.

Não me importo, não estou fazendo o meu trabalho, por mim não estaria naquela sala. Não pedi para isso, foi ele quem me escolheu.

Como não respondi nada Omalei fecha a porta e vai embora.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro