Encontro Familiar
Bateu saudade
Lembrei do tempo
Em que a gente se amou
Era verdade
Eu nunca percebi
Não dei valor.
Ainda gosto de você. - Sorriso maroto.
Guillaume
Embarquei no meu jatinho as dez e meia, enviei uma mensagem para a senhorita Emanuele que é a minha secretária avisando que ficarei três dias no máximo longe do hospital e se qualquer problema que aparecesse era para entrar em contato comigo no mesmo instante.
Vim com um dos meus seguranças, mesmo sabendo me defender muito bem fui treinado desde muito novo para lidar com todo tipo de situação e imprevistos.
Sei me defender sozinho, mas proteção a mais nunca é demais
Quando o jatinho pousou no heliponto já era vinte e duas horas desci peguei a minha mala avisei ao piloto para vir me buscar daqui a dois dias e sai direto para a minha mansão para rever o meu antigo lar e as minhas lembranças, no meio do caminho falei com alguns dos meus homens que fazem a segurança e me deram as boas-vindas.
Adrien, Alêxy, Aliciá, Charles, Édouard, Hugô e eu, desde pequenos éramos chamados de irmãos Gaillard por onde passávamos sempre éramos unidos. Sempre tivemos um laço muito forte, dividimos tudo os nossos problemas e conquistas, desde a nossa infância, os nossos pais ficavam contentes com a nossa união.
Aprendemos juntos a nos defender, o nosso pai sempre estava presente nos nossos treinos para que não descemos mole, até a minha irmã treinava ele não dava regalias a ela. Na nossa adolescência nós aprontavamos muito e os nossos pais não conseguiam evitar as nossa peraltisses, mas quando descobriam recebíamos o castigo que mereciamos, mas muitas vezes a nossa querida irmã conseguia amolecer o coração do nosso père e se livrava do castigo enquanto nós sofriamos.
Entrei em casa seguido por Maycon que foi verificar cada perímetro da casa para ver se estava tudo em ordem. Passeio olhar na sala e estava tudo igual do jeito que Alêxiá gostava, quando fui embora daqui deixei ordens para que não mudasse nada de lugar. Está aqui é como voltar no tempo em que eu era um homem apaixonado e um pai amoroso, que deseja satisfazer em tudo a minha mulher e mimar o meu filho.
Caminhei pela sala e as lembranças da minha Alêxiá começam a preencher a minha mente. Andei até o meu escritório fui até a minha mesa e vi o porta-retrato onde estava uma foto minha com ela em um parque onde a pedi em casamento, ela deu um sorriso tão lindo.
A minha memória começou a voltar no tempo exatamente no dia em que ela me disse o tão sonhado sim.
7 anos antes
Estávamos deitados no parque olhando os casais andando de mão dadas, as crianças brincando ou tomando sorvete, para mim nada mais era importa te do que estar deitado tendo ela entre os meus braços, o país poderia entrar em guerra agora que eu não ligaria para nada, porque ela esta do meu lado.
A Alêxiá estava olhando as crianças brincarem enquanto eu colocava morangos com cobertura de chocolate em sua boca para ela saborear, ouvi ela soltando um gemidinho de satisfação enquanto mastigava o morango, e eu sorri d satisfação, comecei a acariciar o seu rosto, o seu pescoço, desci até o seu braço sentindo a sua pele começar a arrepiar ao meu toque.
- Quando tivermos os nossos seus filhos irei trazê-los aqui. - ela falou em um tom sonhador.
- Porque não temos logo dez garotinhos. - falei e sorri olhando para ela.
- Você não não quer uma menina?
- Sim quero, mas ela tem que puxar a sua beleza e sei que terei que aumentar a minha atenção com ela.
- Por quê?
- Para que nenhum garoto abusado chegue perto dela.
- Meu amor, não sabia que era tão possessivo.
- Só cuido do que é meu.
Beijei a sua boca, desci até o seu pescoço a tintura do e vi que estava gostando.
- Guillaume...
- Quer casar comigo? - perguntei e ela me olhava com ar de surpresa.
- O que disse?
- Casa comigo. - eu a olhava atentamente.
- Meu amor você esqueceu que as nossas famílias nos prometeram desde pequenos?
- Eu sei, mas eu quero fazer o pedido formalmente porque te amo e não porque as nossos famílias combinaram. Não tenho dúvidas alguma de que você é a mulher da minha vida, é você quem eu quero ao meu lado todos os dias da minha vida, quero que fiquemos bem velhinhos juntos, participar das tuas vitórias, te consolar qua do alto não sair ao teu gosto. Eu sou completamente apaixonado por você, é você quem me cometa por inteiro, agora só falta você me dizer se quer se tornar completamente minha e para sempre a senhora Gaillard.
Com cada palavra minha ela chorava e eu enxugava cada lágrima sua.
- Sim, eu me caso com você, je t'aime, je t'aime, je t'aime, você é o amor da minha vida!
Ela me beijou com todo o carinho.
Sorri me afastei, tirei a caixinha de veludo do meu bolso a abri e fiz o pedido formalmente.
- Alêxiá aceita casar-se comigo? - A ouvi soltando um gritinho de surpresa e lágrimas escorrerem de seus olhos.
Ela estava olhando o anel de rubi que tinha comprado para essa ocasião.
- Não consigo acreditar no que estou vendo, Guillaume. Só pode ser um sonho.
- Não é um sonho meu amor, sou completamente apaixonado por você.
- Sim, eu aceito. - Disse sorrindo me dando vários beijos.
Tirei o anel e coloquei em seu dedo.
- Você é só minha. - disse e a beijei.
Dias atuais
Mal tínhamos noção deque um ceifador iria tirá-la de mim. Cerca de um e quatro meses depois de estarmos casados, recebi a ligação me dando a notícia de que a minha mulher e o meu filho haviam sofrido um grave acidente de carro, onde ela foi carbonizada e o meu filho foi salvo mas tinha inalado muita fumaça, naquele dia o meu mundo desabou e que o amor não está destinado na minha vida, já que a mulher da minha vida foi tirada de mim junto com o meu filho que ela estava esperando, de uma maneira tão brusca e dolorosa.
Devolvi a foto para a mesa e sai do meu escritório, quando estava caminhando para as escadas Maycon me para no meio do caminho.
- Senhor Guillaume, está tudo em ordem.
- Obrigado, Maycon. Até amanhã.
- Até senhor.
Fui até o meu quarto e a primeira coisa que fiz foi tirar um vestido vermelho que ainda tinha o sei cheiro aproximei do meu rosto e inalei o seu cheiro é como se ela ainda estivesse aqui e me deitei na cama com o vestido ao meu lado o abraçando, sinto tanta a sua falta meu amor.
Antes que as lembranças ruins tomassem conta de mim, sai do quarto e me dirigi até a garagem entrei no meu BMW preto e dirigi até a casa dos meus pais.
Estacionei de frente a casa dos meus pais e todos estavam na sala conversando. O primeiro a me ver foi Charles que levantou-se e veio ao meu encontro para me abraçar e todos olhavam para mim e sorriam.
- Irmão que bom que você veio já estávamos achando que não viria e teríamos que ir todos lhe buscar.
- Deixe de drama eu disse que viria. Minha irmã jogou-se em meus braços pendurando-se em meu pescoço abraçando-me.
- Má bonté! Senti tanta saudades de você. - disse toda alegre me beijando.
- Também estava com saudades de ti pequena.
- Aliciá nós queremos também cumprimentar o nosso irmão larga o pescoço dele. - Alêxy disse do nosso lado.
Antes de me soltar me deu mais um beijo a contra gosto e os meus outros irmãos cumprimentaram-me.
Olhei na direção dos meus pais e vi que a minha mère e grand-mère choravam demais.
- Que saudades meu bebê. - Grand-mère falou chorando. Não irei deixar mais você ir embora de novo.
Comecei a rir e ela abraçou-me mais apertado.
- Já estou em casa, grand-mère.
A minha vó me solta e a minha mère me abraça me dando milhões de beijos.
- Tigrinho, quase morri de saudades de você.
- Mère, tigrinho não! Já viu o meu tamanho e olha a minha idade para a senhora ficar me chamando assim. Antes que a minha respondesse ouvimos passos e olhamos para trás e era o meu tio Dylan.
- Olha só o tigrinho voltou para o ninho. - ele falou aproximsndo-se de nós. - Agora fique rindo do meu apelido de Didi, agora moleque. - Tio Dylan zombou e me deu um abraço.
Acabamos rindo e vi o père me encarando sério, mas orgulhoso de mim.
Fomos para o sofá e começamos a contar novidades e tiramos d de algumas brincadeiras dos meus irmãos.
- É melhor todos irmos dormir, principalmente os nossas crianças que chegaram de viagem amanhã é um novo dia e poderemos conversar mais e matarmos a saudades. - grand-mère falou séria.
- Vó não somos mais crianças. - Aliciá disse abraçando-a.
- Entenda uma coisa para mim vocês sempre serão os meus netinhos travessos.
Todos rimos do jeito que a minha vo falou. Apesar de tudo o que aconteceu, é sempre bom estar ao lado dos meus.
Subimos as escadas e cada um encaminhou-se para os seus antigos quartos. Vi cada um dos entrando em seus quartos e dando boa noite, entrei no meu sentei na minha cama quando ouvi a minha porta sendo aberta. Olhei para porta e vi Hugô entrando.
- Hugô, o que houve?
O vi respirar fundo e sentar ao meu lado.
- Preciso conversar com você.
- Sente-se pode falar comigo o que você quiser sempre.
- Bom queria saber como você está, mesmo depois desses anos que se passaram, eu vejo que tem algo aí da te incomodando.
- Estou bem, não quero falar sobre a morte dela
- Tudo bem, o Adrien disse disse que você conheceu alguém na festa. É algo sério?
- Je vais tuer ce gars d'une figa. - disse irritado levantando da cama.
- Calma irmão. Ele só ficou feliz como nós por você ter se relacionado com alguém.
- Quer dizer todos, já sabem? - Olhei o incrédulo para ele.
- Você sabe que não há segredos entre nós.
- Eu sei e pelo o que você me disse amanhã começará um interrogatório.
- Pode apostar. É algo sério?
- Não.
- Ela é feia? Comprometida?
- Não é, só que não tem espaço em minha vida para um novo relacionamento.
- Porque insiste em se fechar, você sabe que a Alêxiá não iria querer te ver assim. - ele parece ler o meu íntimo como pudesse sentir a minha angústia, medo e insegurança mesmo depois depois desses anos.
- Porque não quero colocar outra pessoa no lugar dela seria uma traição.
- Sempre admirei você , porque é um homem forte, seguro de si e que impõe respeito e medo nos seus inimigos, mas quando é em relação a relacionamento vejo um homem fragilizado.
- Está me chamando de fraco?
- Claro que não, só ferido.
- Você superou a morte da Nicole?
- Nunca superei, mas aprendi a lidar com a dor e que não aterei mais. Você também aprenderá.
- Não sei se conseguirei.
- Irá porque você é um Gaillard, meu irmão. - Deu um tapa em sua costas e nos despedimos e fomos dormir.
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