Comunicado Desagradável
Não me deixe com toda essa dor
Não me deixe aqui fora debaixo da chuva
Volte e traga de volta o meu sorriso
Venha e leve essas lágrimas pra longe
Eu preciso dos seus braços para me abraçar agora
As noites são tão cruéis
Traga de volta aquelas noites
Quando eu tinha você aqui ao meu lado...
Conserte meu coração - Toni Braxton
Guillaume
Mal consegui dormi por causa dos malditos pesadelos que insistem em me assombrar, acabei vendo o dia amanhecer com o sol dando o ar da sua graça, mas por dentro estou inquieto, sempre fico assim depois dos malditos pesadelos. Levanto da cama disposto a começar a fazer os meus exercícios matinais para esquecer os pensamentos que persistem em me lembrar do pior dia da minha vida.
Quando voltar do meu treino irei acordar o meu pequeno estou com saudades dele já perdi muito tempo sem estar ao seu lado e não quero perder mais nenhum minuto. Irei falar com os meu irmãos para sairmos mais tarde para uma das nossas casas de show da Família para nós divertirmos, como não fazíamos a algum tempo.
Entrei no banheiro tirei a minha roupa, liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre o meu corpo para relaxar da tensão. Depois de tomado banho, vesti uma cueca azul, uma calça moletom cinza, uma blusa regata branca, um par de meias brancas e o meu tênis branco, peguei o celular em cima da cama e selecionei a música higway to hell ( lyrics) do Ac/DC, conequitei os fones de ouvido e coloquei o celular no meu bolso passei os fones de ouvido pelo meu pescoço, sai do quarto, desci as escadas e fui direito para a academia, provavelmente não tem ninguém acordado a essa hora até porque são cinco da manhã. No caminho passei por alguns soldados dei bom dia, eles responderam um sonoro bom dia entrei na academia posicionei os fones de ouvido e apertei o play na música e comecei a correr na esteira para esquentar o corpo.
Deixei as batidas da música comandar o ritmo da corrida na esteira a partir do momento que senti o meu corpo aquecido depois de vinte e cinco minutos de esteira sai e fui para a máquina abdutora regulei o peso e fiz quinze sessões, terminei e fui fazer o exercício do Cross over e mais quinze sessões, depois fui na máquina de supino mais quinze sessões e por último flexão de barra. Voltei para a esteira e corri mais vinte e cinco minutos e o meu pensamento me levou para o loiro de olhos azuis com algumas tatuagens, aqueles olhos azuis curiosos que chegam a me incomodar que percorre o meu corpo analisando criticamente cada detalhe e cada ponto meu desde a cabeça até os meus dedos dos pés.
Sinto-me um pouco encantado como os seus olhos percorrem o meu corpo mostrando desejo por cada detalhe e acabo engolindo em seco só de lembrar quando o surpreendi quando levantei os meus olhos da prancheta e vi aqueles olhos azuis feito água cristalina me encarando fixamente.
O incomodo e a vulnerabilidade ainda percorre o meu corpo quando ele olha para mim. É como se ele conseguisse ler meus pensamentos, desejos ou pudesse ver através de mim lendo o meu interior através daqueles lindos olhos claros.
Estou intrigado com ele, ele é diferente de todas as pessoas que já conheci, ele conseguiu despertar em mim um certo interesse pessoal no qual estava adormecido já faz um tempo do qual não deveria existir.
O sentimento que existe em mim e que tenho que desvendar aqueles olhos azuis para que esse sentimento vá embora de mim. Esse é o meu inferno pessoal e você, Lucca de Angelis, é o meu maior castigo.
Só de pensar nas suas tatuagens espelhadas pelo corpo na qual quero desvendar cada uma, tocar em seu cabelo e aquele corpo delicioso o meu pau já começa a ganhar vida só de pensar em senti-lo novamente, chega a ser um desejo insano, a ponto de querer pegar o jatinho e voltar para casa e sequestrá-lo e convencê-lo a passar mais uma noite comigo para saciar de vez esse desejo louco que está me consumindo e deixá-lo em paz. Só de pensar em ficar o dia com ele já imagino várias posições para fodê-lo como, por exemplo, a posição rapel, pistão, valete de paus, homem-aranha, yin yang no ar, cachorro, mergulho de pirarucu, a garça e a jibóia e a roda da alegria, entre outras.
A lembrança do nosso último encontro faz a raiva começar a tomar conta em mim. Ele não parecia aquele homem ousado e entregue daquela noite da festa, ele estava tão diferente. Ele simplesmente fodeu gostoso e me deixou querendo mais.
A minha vontade é de voltar, tê-lo em meus braços, mas precisamente embaixo de mim outra vez ouvindo ele gemer o meu nome enquanto o levo a loucura até gozarmos bem gostoso. O gemido dele é mais doce e excitante som que eu quero ouvir, depois de varias vezes que eu o tivesse e depois que cansasse, o deixaria ir para viver a sua vidinha.
De uma certeza eu tenho que irei telo de novo e irei me lambuzar naquele corpinho até saciar toda a minha vontade e nada e nem ninguém irá me impedir.
Desço da esteira sorrindo com os meus próprios pensamentos, olhei ao redor, e vi Miguel o meu segurança me olhando e balançando a cabeça. Ele já trabalha para mim a algum tempo e me conhece bem, então pelo o olhar dele já sei que ele entendeu que estou planejando algo. Passo por ele que me dá um olhar indagando o que irei fazer, simplesmente passo por ele e subo para o meu quarto tiro a minha roupa e tomo um belo de um banho, troco de roupa, saio do quarto e ando até o quarto do meu pequeno, abro a porta e vejo que ele ainda está dormindo.
Sento ao seu lado na cama e acarício o seu cabelo e o seu rosto ele se meche na cama e continuo o acariciando, percebo que ele cresceu bastante e perdi muita coisa longe dele mesmo estando perto. Beijo a sua testa e ele abre os olhinhos verdes brilhando de felicidades ao me ver.
— Bonjour, papa! Você veio! Chegou agora? -Diz alegre com voz de sono e um olhar de surpresa.
— Bonjour, mon Petit. Não meu le petit prince cheguei ontem, mas estava muito tarde para acordá-lo. Agora levante-se mocinho, escove os dentes para tomarmos o café da manhã juntos. Estarei aqui te esperando para descermos juntos. - Ele senta na cama abraçando-me bem forte e me dá um beijo na bochecha.
Dylan entra no banheiro e eu fico sentado na cama o esperando porque irei aproveitar o máximo da sua compainha, porque terei que voltar logo para o Canadá.
Quando descemos as escadas e passamos pela sala até a cozinha estava todos sentados na mesa nos esperando para tomarmos café.
Luiza apareceu com um bolo de chocolate com cobertura de beijinho e morango colocou na mesa.
— Bonjour, Luiza.
— Bonjour, menino Guillaume. - Ela fala carinhosamente.
Sem conseguir resistir, Hugô aproximou-se do bolo e passou o dedo na cobertura. Todos na mesa gritamos o nome dele e ele ficou rindo.
— Hugô! Não estou acreditando que você fez isso, esperava essa atitude do Adrien, mas não de você. O que deu em você? - A minha mãe pergunta decepcionada.
— Porque vocês acham que tudo que acontece é minha culpa? — Adrien pergunta fazendo cara de chateado pela video conferência.
— Porque você apronta desde pequeno. - Meu pai responde sério.
— Mãe eu fiz porque adoro cobertura de beijinho e ela estava me chamando desde o momento que a Luiza entrou com o bolo. Não foi nada demais.
— Você sabe que é o bolo preferido do Dylan. — Falei grunhindo para ele.
— Oncle Hugô o papa me disse uma vez que colocar o dedo no bolo é muito feio e não se deve fazer. — Dylan falou sério olhando para o Hugô. — Não é papa? — Perguntou olhando para mim.
— É sim mon fils. Você deveria ensinar novamente ao seu Oncle, pelo jeito ele esqueceu.
— Irei ensinar, papa. Oncle tem que sentar primeiro para comer. — Falou pegando a mão do tio levando-o até a cadeira ao seu lado.
O meu filho está se tornando um garoto muito esperto.
— Agora tem que esperar o grand-père começar a comer. - Dylan disse olhando sério para o tio.
Estava com vontade de rir do jeito que ele falava com o Hugô.
— Vem papa senta aqui do meu lado.
— Já estou indo fils. Falei andando até uma cadeira vazia ao seu lado.
Tomamos o café juntos em família conversamos algumas bobagens quando terminamos de tomar o café da manhã, já ia subir com o meu fils para o quarto dele quando o mon père pediu para que eu fosse no seu escritório porque precisava falar comigo. Pedi para que o meu fils subisse que daqui a pouco iria estar com com ele, a minha mãe o acompanhou.
Père e eu fomos até o escritório e ele pediu que eu me sentasse na cadeira que fica de frente pera ele.
— O que o senhor tem para falar comigo de tão importante que os meus irmãos não podem estar presentes. - Indago o olhando seriamente.
— Mim fils está lembrado da conversa que tivemos que a sua mãe insiste que você tem que forma uma família novamente?
— Sim, père. Por que estamos voltando nesse assunto desagradável? - Perguntei não escondendo a irritação na minha voz.
— Nem adianta ficar irritado porque a nossa conversa será um pouco longa.
— Não tenho mais nada para falar sobre esse assunto pra mim ele está morto e enterrado. — falo levantando da cadeira. — Se era só isso já estou indo. - Começo a andar em direção a porta.
— Aonde pensa que vai? Volte e sente essa sua bunda na cadeira porque não terminei de falar com você. - Antoan falou em um tom mais grave.
Dei a meia volta e sentei olhando para ele com a cara de poucos amigos e os meus olhos brilhando de raiva.
— Seja direto então no que tem a me falar.
— Depois que terminamos a nossa conversa fiquei pensando no assunto aqui nesta sala pouco tempo depois recebi uma ligação do Vicenzo marcando uma reunião comigo. Nesta mesma reunião ele falou que queria unir as nossas famílias e ofereceu a sua filha Lorena para se casar com um de meus filhos. Ele falou muito bem da sua filha.
— Quem será o cordeiro do sacrifício? Não me diga que é o Adrien?
— Não é o Adrien, será você mon fils.
Quando mon père falou que era eu o meu mundo parou por alguns segundos não acreditando no que acabei de ouvir.
— Fils d' um salope. — grito batendo com toda força na mesa. — O senhor não podia ter feito isso comigo.
Ando pela sala de um lado para o outro esfregando a mão no meu rosto, vejo um vaso de flores que a minha mãe coloca todos os dias no escritório do meu pai e o jogo na direção do meu pai que desvia e bate na parede e o vejo espatifar em mil pedaços jogando cacos para todos os lados.
Jogar esse vaso na parede não amenizou a minha raiva, porque a vontade que eu tenho é de socar a cara do meu pai. Só pode ser um pesadelo.
Dieu me perdoe por este pensamento.
Os meus irmãos entram no escritório vendo a cara de espanto do meu pai e os cacos espalhados pelo chão e olham para mim.
— O que é que está acontecendo aqui? E porque o vaso de flores da mamãe está quebrado? — Édouard pergunta olhando de mim para o nosso pai.
— Espero que seja uma brincadeira isso, já vou logo avisando que é uma brincadeira de muito mal gosto. — Falei pedindo a Dieu que fosse uma brincadeira.
— Você me respeite rapaz antes de tudo porque sou seu père. E o que vocês estão fazendo aqui no escritório por acaso os chamei? Então saiam logo daqui que essa conversa é só com o Guillaume.
— Père nós ouvimos o grito do nosso irmão e algo quebrando, queremos saber o que está acontecendo, nós só o vimos assim uma vez com a morte da Alêxiá.
— Já mandei saírem daqui essa conversa só diz respeito ao Guillaume. — Vocifera Antoan.
Os meus irmãos iam sair da sala quando deram uma última olhada para mim e o nosso pai.
— Esperem vocês podem ficar até porque irão saber do mesmo jeito depois. — Eles pararam na porta e olharam para mim.
— Saiam logo daqui. — O père grita assustando os meus irmãos.
— Não dêem mais um passo porque eu já disse que ficam. — falo com raiva olhando para eles e de volta para o meu pai. — Vamos lá père diga que só pode ser uma brincadeira o que me disse.
— Desde quando eu brinco com algo Guillaume? Baixe o seu tom de voz para falar comigo e me respeite.
— Você está entendendo alguma coisa aqui? — Édouard pergunta confuso.
— Nenhum pouco, mas deve ser sério para o Guillaume está transtornado assim.
— Como quer que eu o respeite père se quer me casar com uma mulher no momento que eu ainda me encontro de luto.
— Casar?! — Eles perguntam surpresos.
— Isso mesmo meus irmãos o nosso pai está decidindo por mim novamente com quem eu devo casar, mas pelo menos com a Alêxiá eu a amava.
— Deixe de drama Guillaume o seu luto já se prolongou demais e se eu deixar irá durar por uma vida inteira. Neste momento precisamos unir alianças e ela é uma boa moça e foi criada para ser uma mulher da máfia e esposa submissa.
— Agora sou obrigado a me casar era só o que me faltava nessa merda de vida.
— Pare de reclamar essa não é a primeira vez que irá se casar por minha escolha e nem será a última para nenhum dos meus filhos, eu sei o que é bom para vocês e principalmente para a Família.
— A Alêxiá não foi um acordo para mim e sim a mulher da minha vida, Putain.
— Não adianta reclamar já está decidido por mim e não volto atrás da minha decisão.
Saio do escritório ouvindo os gritos do meu père para que eu ficasse porque a conversa não tinha terminado passo por meus irmãos e olham para mim sem saber o que fazer, será que ninguém me entende que no dia que a Alêxiá se foi tudo de bom que havia em mim não existe mais. Subo as escadas e entro no meu quarto fechando a porta.
***
Na manhã seguinte despedi-me do meu filho e fui para a minha antiga casa arrumei algumas roupas que estavam fora da minha mala e liguei para o Ryan para vir me pegar com o helicóptero, desci as escadas com a minha mala e fiquei esperando a chegada do Ryan bebendo um cowboy.
— Aonde pensa que vai? — ouço a voz do père atrás de mim com uma voz de poucos amigos.
— Para a minha nova vida. Agora se me der licença. — falo tentando passar por ele.
— Você não vai a lugar algum temos uma reunião para fazer.
— Não irei participar quando resolverem o que fazer vocês me falam.
— Deixe de se comportar como uma criança e haja como um homem.
Antes que eu pudesse responder os meus irmãos aparecem na sala.
— O que está acontecendo aqui? — Charles pergunta olhando de mim para o meu pai na esperança de uma resposta.
— Está indo viajar, irmão? — Hugô me pergunta.
— Estou indo embora e o nosso père não está facilitando a minha saída.
— Nós temos uma reunião, lembra? Foi para isso que todos nós viemos aqui. — Charlles falou segurando a minha mão.
— O que o nosso père queria comigo ele já disse ontem, então não tenho mais nada o que fazer aqui. Com relação a essa reunião vocês me dizem depois porque não estou com um pingo de paciência para ela.
— Guillaume lhe treinei para ser o Don, então haja como um e o seu casamento sabe que é necessário. — Vocifera père.
— Já entendi meu pai que não tenho escapatória deste casamento. — Falo não escondendo o total desgosto por essa união.
Saio da casa querendo me livrar do meu pai e caminho para o heliponto com um sentimento de revolta enquanto esperava o helicóptero chegar ouvi vários passos atrás de mim e sabia que eram os meus irmãos e o meu pai.
— Gui nós sabemos que não deseja esse casamento e o que pudermos fazer para que não aconteça nós faremos. — Alêxy disse me dando um abraço.
— Pode contar conosco irmão. —Hugô disse segurando o meu ombro.
— Agradeço irmãos, mas esse casamento terá que acontecer é a regra da Família para que não pensem que sou fraco, por mais que eu não queira terá que ser feito. — Falei as últimas palavras olhando diretamente para o meu pai.
— Não pode irmão será infeliz neste casamento. — Édouard disse segurando o meu braço.
— Não importa como me sinto a Família vem em primeiro lugar.
— Muito bem meu filho é assim que se fala. — Meu pai diz todo orgulhoso.
— Essa regra é uma merda. — Édouard falou sério.
Suspirei por odiar ter que passar por isso porque sei que farei essa mulher infeliz e serei infeliz junto, mais do que já sou. Já basta a merda que a minha vida é ainda tem que vim mais merda para sobrecarregá-la.
O helicóptero chegou despedi-me dos meus irmãos e do meu père, só sinto por não ter me despedido da minha vó e da minha mãe. Entrei no helicóptero dei sinal de que já podíamos ir e fiquei olhando para o nada com o pensamento longe e jurando para mim mesmo que nunca mais cairia no perigo chamado "amor".
***
Quando dei por mim já tinha chegado em casa, desci do helicóptero e o Ryan meu segurança estava me esperando pegou a minha mala e andamos em direção da mansão passei por meus homens sem cumprimentá-lo e e entrei dentro de casa e fui direto para o meu escritório e me tranquei sentindo um cansaço fui até o bar e me servi de um Bourbon sentei na cadeira e tentei relaxar um pouco liguei o computador, acessei o meu e-mail e comecei a trabalhar.
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