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O Agente do Caos

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Por que o Coringa (por Heath Ledger) é um vilão estimado por fãs e cineastas?

Quando o mal é arquitetado raramente conseguimos perceber todo o processo em que essa “arquitetura da destruição” está inserida. As formas como o mal age, querendo apenas ser um agente do caos, nada mais é que um disfarce sobre a pretensão de novidade e de revolução, de mudança da ordem estabelecida e “liberdade” para os que outrora estavam presos em uma forma de ordenação. Todo o caos proposto nada mais é que uma estrutura já pensada, na qual o único que a conhece se tornaria o senhor do novo mundo.
Por que alguém levanta tanta destruição e procura a corrupção dos demais? Ouso dizer que o motivo é porque quanto mais uma pessoa se desprende do seu ordenamento pessoal e passa a ser membro do caos instalado, apenas que controla o caos dará as ordens. E um bom exemplo desse caos orquestrado é no seu agente cinematográfico,o Coringa (Joker), especificamente o que aparece no filme “The Dark Knight” (2008).

Comecemos pela aparição do Coringa no assalto ao banco. O plano que ele organizou expõe o elemento da autodestruição. É um plano simples que consiste em cada um dos envolvidos no crime utilizar da sua habilidade pessoal para retirar o dinheiro do banco. A segunda função de cada um era eliminar um dos companheiros depois que esse terminava o serviço. O que tinha que fazer estava feito, era descartável, portanto seria menos um para reclamar sua parte no roubo.

Isso nos leva a pensar sobre o mundo do crime. É um mundo do descarte mais rápido e violento que podemos conhecer. O espaço de alguém só existe enquanto ele é necessário para uma função, não sendo mais importante, não tem porque viver. Se ele simplesmente é deixado de lado pode ser perigoso, porque sabe muito e poderá denunciar os demais. Eliminar a testemunha que já não tem motivo de viver é o mais simples. Pessoas não tem o menor direito nesse meio, são tão descartáveis quanto copos de café.

Mas então, mesmo sabendo que isso ocorre como prática e não como acidente, muitos ainda procuram esse tipo de vida? Primeiramente a sedução de tudo poder ser feito, da vida fácil e do mundo de “liberdade caótica” e frenética. A sedução que se instala é essa: dinheiropoder liberdade dentro desse mundo. O segundo ponto é que o integrante dessa vida no máximo se vê como alguém que terá uma lealdade e no mais poderá tudo. E em seus sonhos mais perspicazes, já elabora uma forma de se afastar do chefe e de ser seu próprio chefe um dia. Mas isso fica para depois porque, por hora, a vida está boa o suficiente. Enquanto os componentes de sua quadrilha vão se enxergando como componentes em uma arquitetura de destruição, pensam ser peças importantes, o arquiteto de tudo sabe que todo o restante é desnecessário. Importante para os planos e para o mundo que ele pensa é apenas ele. Os outros são apenas meios para obter o que espera. Nada mais, nada menos. Peças (descartáveis) de um jogo maior.
O Coringa, com sua metodologia caótica, com aparições icônicas, e com planos que refletem bem o que ele se propõe a ser, vai seduzindo cada vez mais pessoas. Ao fim, o Palhaço já possui mais pessoal que os grandes mafiosos, já tem mais resultado que os grandes nomes do crime organizado. As propostas que ele levanta, a sedução que causa, é para ele meio de vitória, mas para os que são levados para a execução de seus planos, resta a perspectiva da utilidade e a validade de sua capacidade.

Aqui está expressa a mais antiga forma de danação que conhecemos. É uma glosa da queda do homem, que abandonando a visão do mundo que o cercava, com a ordenação que lhe dera anteriormente, para que fosse feito algo novo, assim como suas vontades pretendiam. No abandono da ordem que conhecia e da busca por entrar em um contexto mais livre, sem normas rígidas, mais caótico, ele se deixa levar por uma “tríade da perdição”. Sedução, que convence da necessidade de saciar a sua vontade; o pecado, que é querer refazer ou destruir tudo segundo o seu próprio gosto e de forma violenta; a desgraça, que é o momento que a perdição se completa, onde ele se vê como mera peça nas mãos de algo maior e que apenas fez uso dele e não quer ou tem força para deixar essa condição. A Serpente fez isso no Paraíso, um bom agente do caos fez o mesmo como vários seguidores de suas loucuras para corromper uma cidade.

A realização de tudo isso que o Coringa propõe leva a outro lado da moeda. Ele faz isso esperando ver a queda de todos aqueles que representam, em algum sentido, o que é bom. Ele tem um senso de realização de suas vontades, um desejo de destruição, mas ainda existe uma barreira, um impedimento materializado naqueles que velavam por uma chama de bondade naquela cidade. Além de destruir tudo, era preciso fazer com que os bons caíssem. E como Dostoiévski lembra, “a queda do justo e de sua honra causam prazer”. E não é à toa que o Coringa se delicia a cada pessoa que corrompe. E mais, vai procurar corromper os principais combatentes pela ordem da cidade. Tanto o próprio Batman quanto Harvey Dent são tentados. O Cavaleiro Negro não sede à tentação, já o Cavaleiro Branco, que não suportou o conjunto de provações, rende-se e passa a ser mais uma carta nas mãos do Palhaço.

Eis uma pergunta importante: por que o Coringa quer tanto a corrupção geral? Porque quer ver todos agindo como ele, a partir daquilo que ele oferece, seguindo a condição de violação da ordem que ele estabeleceu. Aquela quase anarquia, que tem como regra apenas segui-lo, é o mundo que ele conhece. Se ele corrompe alguém ele vai saber o que motiva aquela pessoa, sabe como ela responderá a certas situações. Sob tais circunstâncias ele entende a cabeça de quem ele corrompeu, porque ele levou aquelas pessoas a serem o que são. Entende e manipula, usando como quer. A procura pela queda é para poder formar um conjunto de pessoas seduzidas pela sua proposta, serão os membros do seu mundo, que ele usará como e quando desejar. O bom corrompido é a prova que nada pode resistir a ele, que tudo perece e a corrupção é inevitável.

Por isso voltamos a necessidade de corrupção dos bons, por que ele tenta tanto não só vencê-los, mas fazer com que sejam transformados no seu oposto. Mesmo sendo pessoas que respondem a tentações, eles têm uma sólida convicção sobre seus princípios. Isso é um impedimento para qualquer ação. Um mundo onde ele não controla todos sempre haverá um fator não calculável, uma interrupção e um entrave às suas investidas. É necessário corromper para que sirva de exemplo para os demais, para que o psicológico do corrompido e dos demais que ainda não se corromperam seja lançado na lama. Não é só vencer, é destruir a possibilidade de eles verem novamente a humanidade em si e nos outros, assim como o próprio Coringa. Quando o homem ainda possui um mínimo de consciência sobre si e sobre os outros, ele é imprevisível.

A prova dessa imprevisibilidade está no experimento das balsas. Acreditando que as pessoas que lá estavam iriam matar as da outra balsa, ou por se considerarem melhores uns que os outros, ou por serem bandidos das mais variadas laias, ele tentou mostrar a baixeza do ser humano, mas o contrário aconteceu. Nenhum dos dois lados, nem os presidiários na sua balsa, nem os moradores comuns na outra, acionaram as bombas. Tudo ficou impensável a partir dali.

corrupção dos bons era o ponto necessário para que ele tivesse o controle sobre o mundo. Ele queria que todos entrassem juntos no caos que ele arquitetava, para que ele, o conhecedor daquele labirinto caótico que seria essa cidade entregue à loucura, pudesse reinar. A analogia com o senhor do inferno é clara: seduzir o ser humano, levá-lo ao pecado, ter certeza de sua desgraça e fazer dele o que bem entender. Porque o homem quando se entrega a essa espiral de danação, já não tem controle sobre si. É o pecado, o vício as vontades básicas que agem sobre ele. E quem vai oferecendo as possibilidades de satisfação, de perdição e de destruição, é justamente o Tentador, que quer ter aquela pessoa na sua mão.

Por que, na minha opinião, o Coringa (por Jared Leto) não alcançou tal valor?

Porque o papel do Coringa no Esquadrão Suicida era somente mostrar que eles conseguiam uma interpretação a 'altura' do Cavaleiro das Trevas. A questão se faz porque eles se basearam simplesmente no contexto em questão. Entenda! Você deve inspirar seu vilão em um personagem do qual admire, mas tenha em mente os fatores que tornam verossímeis os atos. O roteirista do filme se perdeu nesse quesito, não pensou no papel que o Coringa iria interpretar, tampouco sabia como criar um agente do caos. O que vemos é um gângster louco que gosta de se fantasiar. Não o vemos agindo na corrupção do bem.

Em suma, o objetivo era superar o Coringa do Heath Ledger deixando completamente de fora o contexto. Seu vilão deve ter um contexto, dentro da história dele e dentro da história do filme. Você deve conhecer seu vilão tão bem quanto conhece o protagonista. E conhecer o seu ponto de partida e ponto de chegada.

E quanto ao novo Coringa (Joaquin Phoenix)?

O recente filme do Coringa não é para ser um comparativo ao Cavaleiros das Trevas, até porque o filme seria uma espécie de premissa, biografia. O filme foca na formação do caráter, da personalidade maligna a qual conhecemos mais tarde, na linha do tempo de Gotham.

Comente aqui se esse capítulo o ajudou e também deixe aqui algumas sugestões ou conselhos dos quais você outrora aprendeu para ajudar os amiguinhos. Gostaria de saber, qual é o seu vilão favorito? Qual é o próximo vilão que vocês gostariam de sugerir para dar como exemplo?

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