Especial II
Hanabi e Konohamaru
A jovem princesa Hanabi Hyuuga apaixonou-se por um dos soldados do reino Konohamaru Sarutobi, apesar da inicial recusa de seu pai, ela conseguira convencê-lo que o jovem era o que ela queria, então ambos estão prometidos em casamento, eles têm apenas quinze anos.
"Seu coração de uma maneira desmedida em sua presença, percebera que não era um sentimento de amizade quando sentiu ciúme dele, eram tão novos, mas o sentimento estava ali, presente e latente, poderia ser algo passageiro, tinha plena noção disso, contudo, seu coração não pensava nisso, ele ansiava por ser correspondido.
Embora fosse corajosa, agora estar diante seus lindos olhos, a deixasse ansiosa, Konohamaru era um soldado de Iron, não que se importasse com isso, mas ele sim, uma simples amizade demorara por simplesmente ele julgar que não era de bom-tom, estava disposta a enfrentar seu pai por ele, sem se importar com as consequências.
— Alteza, eu-
— Eu amo você, quero que seja meu noivo, mas o que você quer, quero que seja honesto para com seus sentimentos — interrompeu-o completamente aflita.
Seus olhos se arregalaram, assim como o rosto assumiu uma coloração avermelhada, achou-o tão fofo naquele instante.
— Alteza deve se relacionar com alguém da realeza, não sou nada além de um soldado — ele respondeu após um tempo.
— Perguntei sobre seus sentimentos, se não sente nada por mim, esquecerei você, mas se sente o mesmo que eu, enfrentarei meu pai para que fiquemos juntos, mas preciso da sua resposta!
Ele pareceu paralisado por alguns segundos, sentiu seu coração apertar, então ele não sentia nada além de amizade?!
Virou-se para sair dali, não queria que ele visse suas lágrimas, afinal ele não a enganara em nada, pelo contrário, sempre a tratou com carinho.
A mão forte pegou a sua, a paralisando por completo, ao virar-se em sua direção, o viu sorrir tão lindamente, não controlou seus impulsos, simplesmente pulou em seus braços, sentindo seu abraço caloroso, seu amor era correspondido!"
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Obito, Yuji e Emma
Obito escutara os conselhos das filhas e passou a viver, mudou-se para Iron, onde ficou perto de ambas filhas, mesmo ainda visitando seu reino natal. Por ironia ou não, apaixonou-se perdidamente pela mulher que salvara. Emma apesar da inicial recusa, tentando fielmente o Uchiha, apaixonou-se por ele, casando-se somente após longos dois anos em que ele a cortejara e tiveram um lindo menino chamado Yuji Uchiha, este que é completamente a cópia de Obito, possui quatro anos.
Apesar de toda sua esperança se esvair, Obito novamente passou a amar e ser amado com intensidade, tanto pela sua amada família, como sua esposa, esta que o entende por completo, não o julgando pelo carinho e amor que possuí por sua falecida esposa, mas o incentivando a demonstrar esse amor, fazendo-o perceber que Rin gostaria de ver sua felicidade, assim ele o fez, sendo profundamente feliz ao lado de Emma e seu filho caçula, já sua relação com as filhas o ajudou nesse processo, ambas com personalidades tão diferentes, mas que o completam.
Significado dos nomes dos filhos:
Yuji = Homem valioso.
"Tanto tempo que não sentia aquilo, o frio na barriga e a sensação de seu coração disparado, sentia culpa por isso, pois sua mente e coração estavam em uma luta, sua mente dizia para seguir em frente, quanto ao seu coração, este falava ser uma traição contra sua Rin.
Por diversas vezes tentou ficar longe de Emma, ela trabalhava no castelo de Iron, um bom recomeço para ela, pois de tudo que soubera sobre ela, acreditava no quão forte ela era por sobreviver, ser escravizada e abusada de diversas maneiras, deixariam qualquer pessoa reativa e ela era uma pessoa muito brava, mas também tinha uma bondade tão profunda que muitas vezes o encantou.
A viu junto de Tenten, auxiliando-a com o pequeno Renji, sendo uma presença feminina como uma mãe o faria, ambas se aproximaram muito, até mesmo Audrey a adorava.
Como se manter diferente a ela?!
— Está um tanto frio para estar aí fora! — a voz de Emma ecoou pelo recinto, fazendo-o pular pelo susto.
Os olhos dela eram sérios em sua direção, com os braços cruzados em uma postura rígida, a conhecia bem o suficiente ao longo desses dois anos para saber que ela estava brava.
— Emma-
— Estamos no inverno, vamos entre, ou quer que eu o pegue pelas orelhas?! — ela interrompeu-o completamente furiosa, arregalou os olhos diante sua fala e assentiu entrando novamente pelo castelo.
Ela resmungava sobre o quão irresponsável era, que ficaria doente e ela teria que lhe cuidar, mesmo não sendo sua obrigação fazê-lo, pouco a pouco percebeu a voz ficando mais preocupada e entendeu o quanto ela o estimava, fazendo-o se lembrar de cada momento que esteve em sua presença, na sua vontade de agradá-la, as conversas sobre tudo, inclusive sobre sua Rin, ela o entendia e não o julgava por amá-la, pelo contrário, era nesses momentos que via o quão bondosa Emma era, ela o fazia tão bem.
Aquele fora o momento que tivera a certeza, estava apaixonado por ela, seu amor começara gradualmente, em uma amizade e companheirismo, mas cresceu em seu peito, deixando-o sufocado por não saber se ela sentia o mesmo.
— Obito?! — Emma o chamou preocupada.
Percebera que parou abruptamente, enquanto ela andava, ao olhar em seus olhos, percebeu que precisava se decidir, viver sua vida ou ficar parado no tempo.
Rin fora seu primeiro amor, vivera bons momentos com ela, sentia pela forma repentina que ela partira, mas sabia que ela o amou incondicionalmente, ela não iria querer que ficasse se privando da vida.
— Obito! — Emma o chamou mais firme.
Aproximou-se rapidamente, enlaçando o braço na cintura fina e trazendo-a contra seu corpo, ela ficara momentaneamente parada, até elevar as mãos até seus cabelos, apertando-os e o trazendo até seu rosto, sorriu antes do beijo, sentindo seu coração disparar. Beijou-a com completa devoção, aquele sentimento que se apossou de todo seu ser, era tão intenso e vivo que o deixou fora de órbita.
— Eu amo você, não sei quando começou ou como, mas eu amo, quero que entenda que não estou a enganando, menos ainda quero fazê-la sofrer, amei muito a Rin, crescemos juntos como sabe, nosso amor cresceu conosco e ela foi tirada de mim, por muito tempo enlouqueci com isso, até que minhas filhas me devolveram minha sanidade, eu ainda amo a Rin e sempre vou amá-la, espero que entenda que difere do amor que sinto por você, mas não é menor ou menos significante — falou ofegante.
— Eu admiro e entendo seu amor por ela, sei o quanto ela foi importante e isso não é problema para mim, não agora que sei dos seus sentimentos por mim, pois eu também amo você — ela respondeu tomando o rosto entre suas pequenas e delicadas mãos.
Sorriu antes de puxá-la para outro beijo, sentindo-se finalmente livre para viver consigo o amor que carregava em seu peito, imaginou que não fosse mais ser feliz no amor, mas pelo visto, ainda tinha muito o que viver."
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Reino de Yainon
Temari, Shikadai, Sayuri e Shikamaru
Temari e Shikamaru Sabaku No de Yainon, assim como o cunhado, ele adquiriu o sobrenome da esposa, ambos atuais regentes do reino, apesar da inicial recusa, Temari é uma rainha muito amada e querida, mudando várias tradições arcaicas de seu reino, principalmente em relação às mulheres. Tiveram dois filhos, sendo Sayuri Sabaku No de Yainon a primogênita e herdeira ao trono, com os cabelos claros e os olhos azuis lembrando muito seu tio Gaara, sua personalidade é igual a de Temari, tem seis anos, já o caçula Shikadai Sabaku No de Yainon, possuí toda a aparência e personalidade de seu pai, tem quatro anos.
O casal rendeu-se ao amor, vivendo plenamente o sentimento, gradualmente Temari fez Shikamaru enxergar um novo mundo, deixando completamente seu lado menino do qual tinha horror às mulheres e suas personalidades, apoiando totalmente sua esposa.
Significado do nome dos filhos:
Sayuri = Lírio que floresce.
Shikadai = Shika significa Veado e Dai é uma forma de homenagear o clã Nara.
"Fora inevitável não sorrir, principalmente ao vê-lo ensinando a pequena a manusear uma espada, embora ela fosse enorme em suas mãos. Shikamaru era tão diferente de todos, em principal, era um pai e marido maravilhoso. Ainda se lembrava do rosto dele em lágrimas ao segurar pela primeira vez a primogênita, seu nome fora escolhido por ele, significando lírio que floresce, pois, para ele, o lírio era algo puro e inocente, tão puro quanto o amor que descobrira, quando ele falara sobre o significado, apaixonou-se mais por ele naquele dia.
Com Shikadai fora o mesmo, era um nome comum na sua família, ele a contara ser uma tradição, seu pai passara metade de seu nome, pois quando todos chamavam seu sogro pelo nome é o amor transbordante que as pessoas da família, amigos e sua amada lhe davam, por isso quando ele colocou o nome de Shikamaru, ele passou metade desse amor para o marido. Quando soube da história, achou uma linda tradição, então o segundo filho se chamara Shikadai.
— Sayuri estou orgulhoso de você! — a voz amorosa de Shikamaru tirou-a de seus pensamentos.
A filha olhava encantada para o pai, assim como ele mantinha o olhar amoroso na direção da pequena, aquela cena fora a que sempre sonhou em viver com seu pai, ver sua filha vivendo isso, sendo tratada da mesma forma que o filho homem, era muito importante para ela, sempre soube que Shikamaru era um homem incrível, mas fora somente nesse somente que percebera o quanto.
— Papai, eu sou guerreira! — Sayuri fala animada, fazendo-o sorrir.
— Sim, igualzinha a sua mãe — Shikamaru respondeu meigo, riu chamando a atenção dele.
— Agora vai brincar com o Shikadai, vou conversar com a mamãe — ele respondeu sem tirar os olhos dos seus.
Sorriu ao ver os filhos brincarem, enquanto ele vinha em sua direção, com um belo sorriso no rosto.
— O que foi? — perguntou curiosamente.
— Apenas admirando a sorte que eu tenho, vocês são meu melhor presentes — ele falou emocionado.
Pulou em seus braços, sentindo-o abraçá-la carinhosamente, eles também eram seu melhor presente, tudo ficava completo com eles."
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Sasori, Tetsuya e Iris
Sasori após muito tempo conseguiu se perdoar pelos seus erros, recomeçando a vida ao lado de sua família e se integrando como príncipe, servindo de emissário entre os reinos, os quais fora perdoado também, inclusive possuindo uma boa relação com sua cunhada Ino, podendo visitar seu reino, assim como seus sobrinhos, em uma dessas viagens conheceu Iris, que era dama de companhia de Ino, assim como sua amiga no reino, viu-se perdidamente apaixonado por ela, mas sem saber como se aproximar, por obra e ajuda de sua cunhada, conquistou a jovem Iris, levando-a para Yainon, onde casaram e logo tiveram o pequeno Tetsuya que possuí os cabelos ruivos de Sasori e os olhos claros da mãe, ele tem dois anos.
Significado do nome dos filhos:
Tetsuya = brilhante.
"Olhar para aquelas paisagens eram sua parte favorita do dia, por Yainon ser completamente cercada pela areia, não conseguia visualizar aquelas enormes montanhas, florestas e campos verdes com tanta frequência, aliás, pensara que jamais viajaria até Aegon, mas com o passar dos anos, aproximou-se do irmão Gaara, assim como da cunhada e sobrinhos, era fascinado pelos dois, era um amor imenso, mas diferente, faria de tudo para protegê-los, não apenas Shinki e Rowena, mas Sayuri e Shikadai também, aqueles quatro eram a razão da sua alegria e era por eles que lutava por um futuro mais justo.
— A viagem foi muito cansativa? — a voz suave dela o fez suspirar pesadamente.
Seu olhar foi em direção a linda mulher que estava a frente do castelo, como se já estivesse a sua espera. Longos cabelos negros, amarrados no alto da cabeça, com alguns fios escapando, seus olhos claros fora o que chamou sua atenção desde o primeiro momento, era um azul profundo, não claro quanto da cunhada, era um tom mais escuro em comparação, mas a intensidade dele o cativava. Ela mantinha sempre uma espada na cintura, como proteção, era a dama de companhia de Ino, além de sua guarda pessoal.
— Não pensei que fosse vê-la tão cedo, Iris — fora impossível não conter a ironia.
Ela fugia de sua presença, não sabia o motivo, no início não ligou, isso até precisar dela para algumas questões, passavam mais se ignorando que cooperando.
— Vossa Alteza deveria estar alegre, estou cooperando... dessa vez — ela respondeu sem olhar em sua direção.
Revirou os olhos adentrando o castelo, a viagem fora longa demais para escutar suas reclamações.
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Fora uma grande surpresa ser recepcionado por uma festa, a alegria empeirava o local, chegara a dançar várias vezes com a pequena sobrinha, esta que não permitia ninguém se aproximar, pois, se divertia consigo, não que quisesse, afinal adorava estar na companhia a família.
Isto até parar por um instante, pois como Gaara ficara finalmente livre, Rowena quis dançar com o pai, sorriu ao vê-los alegremente, ela era pequena, mas alegre como a mãe.
Vagou pelo local, vendo todos dançarem animadamente, até seu olhar cair nela, jamais viu aquele sorriso, ela estava sempre séria em sua presença, mas não fora isso que chamara sua atenção, mas fora a animação dela com outro.
Sentia seu sangue ferver com a visão, por que sentia isso?
A imagem dela dançando calorosamente nos braços de outro não deveria fazer um efeito tão grande, mas, porque o fazia?
— Está com ciúme de Iris? — Ino perguntou brincalhona ao seu lado.
— Não! — respondeu entredentes sem tirar os olhos do casal.
— Sasori, eu sei que gosta dela, se quer saber, deveria tomar uma atitude — Ino replicou.
Olhou indignado em direção a cunhada, observando-a piscar marota em sua direção, antes de deixá-lo a sós.
Suspirou saindo do local, não poderia gostar dela, ela não merecia ninguém como ele, com um passado tão obscuro, não apenas isso, mas ela pareceu bem disposta com aquele rapaz, tal qual nunca ficara consigo. Iris era uma luz, não escondia seus sentimentos, se não gostava ficava estampado em sua face e ela nunca demonstrara estar a vontade consigo.
— A festa é lá dentro — a voz de Iris ecoou brincalhona, fazendo-o pular pelo susto.
O riso dela ecoando pelo local, bloqueou qualquer resposta, somente conseguira olhá-la encantado, como não percebera o quão linda ela era?
— Não tem nada para me falar? — ela perguntou corando suavemente.
— Como assim?!
— A rainha disse que queria me ver... — ela respondeu completamente rubra.
Arregalou os olhos em puro choque, não acreditava que Ino fizera isso!
Os olhos esperançosos de Iris deixou-o sem ar, aquela fora a primeira vez em toda sua vida que sentira medo de algo, negou com todas as forças o sentimento crescente por ela, pois sentia que não a merecia.
Teria alguma chance?!
— Sasori!
— Eu estou apaixonado por você — respondeu a primeira coisa que viera em sua mente.
Ela arregalou os olhos em puro choque, ficando longos segundos em silêncio, sentiu-se um idiota completo, por que não fora mais suave?!
— Eu-
— Não se preocupe, não precisa responder nada, sei o quanto me odeia e honestamente, sei que tem muitos motivos para isso, não a condeno, pelo contrário, eu a entendo, mas precisava falar, eu te amo, mas não vou dificultar nada para você, a deixarei em paz — interrompeu-a sem alterar o semblante.
O olhar dela era confuso em direção o seu, o fez agir, virando-se para deixá-la ali, quando sentiu a delicada mão contra a sua, segurando-o no lugar.
— Sasori? — curiosamente virou-se para olhá-la.
Ela jogou-se em seus braços, beijando-o apaixonadamente, suspirou contra seus lábios, apertando-a contra si.
Quantas vezes sonhara com ela ali?
Não conseguia acreditar, seu coração batia desesperadamente, enquanto a sentia em seus braços.
— Você é um completo idiota, sinto raiva por tudo que fez, a raiva que sinto por você, é por conta de ter matado meu rei, todos sentimos o mesmo aqui, mas quanto mais eu o conhecia, mais conseguia ver através de seus pecados, me senti culpada por isso, não conseguia aceitar, por isso te tratei mal, mas eu também... amo você — ela responde encostando a testa na sua.
Sorriu alegremente, sentindo seu coração flutuar, jamais sentiu nada assim, tão intenso e puro, mesmo depois de tudo que fizera, Deus lhe presenteara com a mais bela das criaturas!"
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Kankuro, Yoshito e Mahina
Kankuro virou general do exercito de Yainon, sendo um solteiro convicto e alegre por isso, até conhecer a jovem Mahina, esta que fora a primeira soldada do reino, totalmente apoiada por Temari, embora ambos inicialmente não se davam bem, em uma missão juntos para conquistar um acordo com um reino em outro continente, ficaram presos no mar em uma tempestade, isso acabou os aproximando, assim fazendo-os ver suas qualidades e defeitos, mas foi Mahina que pediu Kankuro em casamento, tiveram um filho chamado Yoshito que tem a aparência de ambos, mas a personalidade toda de Kankuro, ele tem quatro anos.
Significado do nome dos filhos:
Yoshito = Filho afortunado.
"Jamais ficara tão disperso como acontecia naqueles últimos tempos, suas lembranças vagavam até aquele maldito dia. Ainda conseguia sentir a pele dela contra a sua, as carícias em seu corpo, os lindos sons que sua boca emitia, somente pensar nisso, o deixava completamente maluco.
Sempre acreditara que ficaria solteiro e não tinha nenhum problema com isso, se casar ou não, seria irrelevante para Yainon, então não fizera questão nenhuma de procurar uma noiva e estava bem com isso, até ela aparecer. Tão mandona, autoritária e irritante, não conseguiam conversar sem brigar, isso o deixava maluco, mas fora naquela missão em alto mar, onde ambos estavam sozinhos que tudo mudara, desde então fugia dela, pois seus sentimentos estavam bagunçados, não queria machucá-la, mas também não queria se machucar, ela o odiava e não escondia isso.
Além de sempre frisar que não casaria, seria um soldado, a primeira do exército, de fato ela era, então casamento era contra seus princípios, ela tinha uma mentalidade muito afrente de todos no reino.
A porta de seu quarto abriu abruptamente, arregalou os olhos ao vê-la vestida de soldado, segurando uma besta, da qual usara para quebrar a fechadura, o semblante irritado em sua direção.
— Kankuro, vai fugir de mim até quando? — Mahina pergunta irritada.
— Isso é maneira de entrar nos aposentos de um príncipe?! — desconversou ansioso.
— Não testa minha paciência, está fugindo desde que dormimos juntos, quero saber o motivo! — ela replicou irada.
— Mahina, sempre disse detestar homens no seu pé, eu nem fui o primeiro, por que eu a incomodaria? — resmungou ficando bravo.
Já não bastava ela dizer na sua cara que jamais casaria?
Que os homens somente serviam para diversão?
Agora ela queria que ficasse atrás dela?
— Frisar que não foi o primeiro, foi muito rude! — Mahina responde irritada.
— O que você quer? — perguntou cansado.
Ela arregalou os olhos, então se aproximou sem quebrar o contato visual, ficou em alerta ao vê-la tão próxima, o perfume dela estava impregnando o ambiente, fazendo-o se lembrar de quando a teve em seus braços, aquelas memórias estavam tão vividas em sua mente.
— Quero você, não paro de pensar na nossa noite e pensei que poderíamos repetir — ela responde sensualmente, as mãos delicadamente passaram pelo seu abdômen, deixando-o arrepiado.
Sentiu seu corpo arrepiar-se por completo, precisou de muito autocontrole para afastá-la.
— Mahina, não serei uma caça para que se divirta, esse tempo que fugi, pensei muito e admito que sinto algo por você, não quero me machucar me deitando com você apenas para saciar nossos desejos — respondeu firme.
Pensara muito durante aquele tempo, esteve com várias mulheres, mas nenhuma o deixara daquela forma, jamais fugiu de uma situação, porém passou a fugir dela, isso o levou a pensar sobre tudo, pensara nas qualidades e defeitos dela, que o irritavam e o deixavam admirado, tantas vezes que pensou nela, sem conseguir parar, tudo isso deixou claro seus sentimentos, então viver apenas momentos de desejo, somente para saciá-la, não era o que queria.
Não seria a primeira vez que ela faria algo assim, ela mesma admitira na missão que adorava ver os homens aos seus pés, apenas alimentando seus desejos.
— Não está falando sério! — ela fala abismada.
— Mahina, por favor, saia — respondeu firme, apontando para a porta parcialmente quebrada.
Os olhos dela se arregalaram em sua direção, totalmente estancada no lugar, como se estivesse tentando decidir o que faria.
— Tudo bem! — ela resmunga.
Virou as costas, a ignorando, mas não escutou nenhum barulho dela saindo do local.
— Nós casamos! — ela replicou mais alto.
— O quê?! — perguntou incrédulo.
— Eu quero ficar com você, sei que não vai desistir dessa ideia, então nós casamos — ela respondeu de braços cruzados.
— Mahina, não vou casar apenas para dormimos juntos, casamento é algo sério! — falou irritado.
— Eu sei idiota, posso dormir com vários, mas quero somente você, não existe mais ninguém — ela responde corada.
Aproximou-se lentamente, ficando fascinado ao ver a face daquela maneira, jamais a vira corar!
— Mahina-
— Amo você e quero passar minha vida ao seu lado, mas sem perder meu lugar na guarda, quero que respeite isso! — ela interrompeu-o apontando o dedo em sua direção.
Não conseguia acreditar no que escutara, seu coração disparou diante a confissão, então ela sentia o mesmo!
— Não fez o pedido direito — retrucou maroto.
— É você quem deveria fazê-lo! — ela replica tentando conter o sorriso.
— Acontece que você é diferente, não vou casar sem um pedido — respondeu brincalhão.
Ela revirou os olhos, puxando-o pela camisa, deixando-os tão próximos que sentiam a respiraram do outro, não fizera nenhum movimento em sua direção, a torturando.
— Kankuro Sabaku No de Yainon, aceita se casar comigo? — ela pergunta rendida.
— Será apenas minha?
— Sou sua desde a primeira vez, agora responde!
— Aceito, minha guerreira.
Enlaçou a cintura delgada, puxando-a contra seu corpo, o contato dos lábios contra os seus, fez as lembranças assumirem o controle, sentiu tanta saudade que nem conseguia raciocinar."
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Reino de Alamar
Audrey, Satoru e Kakashi
Audrey e Kakashi Hatake de Alamar, apesar de ser a herdeira ao trono, ela decidira deixar o legado de Lehmann para trás e fazer um novo com seu marido, ambos governam Alamar com firmeza, mas diferente dos seus antecessores, levando o povo a um reino próspero e cheio de paz. Tiveram um filho chamado Satoru Hatake de Alamar, ele é a cópia de seu pai, desde a aparência até sua personalidade, tem três anos.
Ambos levaram muito tempo até conseguirem pagar pelos crimes cometidos em nome de seu reino, fosse por conta ou não, embora não sejam bem-vindos nos demais reinos de Dreburg, somente Iron e Monferrato como exceção, já que Audrey ficara mais próxima de sua família, apesar da distancia entre os reinos. Vivem apaixonados como sempre e completamente harmonizados entre a família.
Significado dos nomes dos filhos:
Satoru = Iluminado.
"Após tantos anos, finalmente alcançar a paz era um verdadeiro paraíso, observar Alamar prosperar era um verdadeiro paraíso, mas ver os outros reinos seguirem o mesmo caminho, deixava seu coração mais tranquilo, no entanto, nada se comparava a alegria que sentia ao estar perto dela.
A vida que estavam construindo, fazia tudo valer a apena, agora mais-que-tudo, pensara que a maior alegria que teria era ter Audrey em sua vida, até descobrir que viveria mais um motivo para sua felicidade. Estavam a longos anos juntos, antes mesmo de toda a guerra, ela chegara a pensar que não poderiam ter filhos, por muito tempo acreditara nisso, apesar disso o deixar triste, não demonstrara nada, não era justo com ela, mas após três anos da guerra, quando tudo finalmente estava em paz, descobriram a gravidez.
A alegria que sentiria naquele dia, superava tudo, agora sua parte favorita do dia era observar a esposa, cada dia era uma novidade, sentia-se tão apaixonado por ela, pelo filho que crescia em seu ventre, aumentando seu amor.
Sorriu ao olhá-la contra a sacada, passando as mãos pelo avantajado ventre, estava tão linda, quanto que mal conseguia se conter diante dela, a gravidez pareceu lhe dar um brilho extra.
— Me perdoe por tudo, meu pequeno — ela sussurrou.
Franziu o cenho se aproximando, ela arregalou os olhos ao vê-lo, pelo visto ela acreditava estar sozinha.
— Audrey, qual o problema? — olhou-a curiosamente.
— Kakashi, eu não serei uma boa mãe, olha o exemplo que tive, também tem os erros que cometi, vários reinos ainda nos tem como inimigos, o que será dessa criança? — ela pergunta chorosa.
Suspirou tomando-a em seus braços, do qual ela aceitara de bom-grado, era raro vê-la fragilizada, para falar a verdade, jamais a vira daquela maneira.
— Audrey, você será uma mãe maravilhosa, veja só a tia que é, Renji te adora, você cuidou tão amorosamente de Tenten, agindo como uma boa irmã mais velha, assim como cuidou de seu irmão mais novo, sua família ama você, entendo que se sinta assim, mas não se limite apenas pela sua mãe, pois além de ter vários exemplos a sua volta, também tem você mesma, não é igual a ela, sempre foi amorosa, apesar de esconder isso e não tenho dúvidas que será uma boa mãe!
Em resposta ela abraçou-o calorosamente, sorriu diante o carinho, sentia-se segurando o universo inteiro, o que de fato estava, pois, ali jazia toda sua felicidade.
— Eu amo você — ela fala beijando suavemente seus lábios.
— Assim como eu te amo — respondeu fazendo-a sorrir calorosamente."
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