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Capítulo 46 - Momento sublime

Esse capítulo possuí 3840 palavras.

Boa leitura 💖

Toda minha vida esperei por alguém que me entendesse então apareceu você e com seu carinho doce me completou me fez feliz

Iranildo

A cada dia estava mais difícil sair e deixá-la dormindo, principalmente quando tudo que queria era estar ao seu lado, aproveitando cada instante, pois sabia que cada segundo era importante. Ao abrir os olhos, fora impossível evitar o sorriso ao vê-la acomodada sobre seu peitoral, acariciou os longos cabelos rosados, sem tirar o semblante sereno de sua face, poderia passar horas assim, apenas aproveitando seu calor.

Um leve ondular contra suas costelas, retirou outro sorriso de seu rosto, as mãos automaticamente foram em direção ao ventre avantajado, onde guardava o maior tesouro da sua vida, como se reconhecesse sua presença, sentiu novamente o ondular contra sua palma, fazendo-o se lembrar a primeira vez que sentiu.

"Aquele mês fora inteiramente caótico, focado em arrumar toda a confusão da guerra, mas mesmo sua atenção sendo constantemente desviada para os problemas, nada tirava seu olhar dela.

Sua barriga crescera muito rápido, surpreendendo a todos, amava admirá-la, pois saber que ela carregava o fruto do amor entre ambos, fazia seu coração preencher de um amor tão puro e grande, que mal conseguia mencionar.

Sabia que ela estava entediada naquele quarto, mas não poderia deixá-la andar livremente, não com as inúmeras obras que continham no reino, ela deveria ter repouso absoluto, mas aquele dia separará algo especial, queria ficar a sós com ela, então se afastou de suas obrigações para lhe dar a devida atenção.

— Aonde vamos? — era quinta vez que ela perguntava.

— Minha rainha é muito curiosa! — comentou bem-humorado.

— Itachi, está me carregando a horas, quero ao menos saber onde estamos indo — ela retrucou.

— Não estou carregando, estamos montados no cavalo e faz apenas meia hora — replicou divertido, fazendo-a bufar.

Antes que ela pudesse dizer algo, a paisagem apareceu em sua frente, fazendo-a arfar admirada.

— Um oásis! — a voz animada dela o fez sorrir.

— Pensei em passarmos o dia aqui, Gaara comentou que não faz tão calor nesse lugar, podemos até nadar, fora que é perto do castelo — comentou olhando-a intensamente.

O lindo sorriso dela aqueceu seu coração, faria tudo para que ela tivesse aquele semblante todos os dias.

— Você é perfeito! — ela olhou-o apaixonadamente.

Sorriu ajudando-a descer, preparara tudo ao lado do pequeno lago, onde jazia algumas árvores que davam uma sombra deliciosa para o local, estavam prontos para passarem a tarde ali.

— Pensou até na comida! — Sakura murmurou animada, fazendo-o rir.

— Claro, preciso alimentá-la bem — comentou divertido.

Ela aproximou-se vagarosamente, encostando a cabeça sob seu peitoral, suspirou em deleite, aquela era a melhor sensação do mundo, tê-la em seus braços.

— É bom termos um momento assim, sabe, me lembro do nosso primeiro encontro — ela murmurou após um tempo.

As lembranças o fizeram sorrir, parecia ser uma vida, eram tão diferentes, nem ao menos sabiam o que o destino lhes reservava, agora estavam ali, unidos com um amor tão grande que estava gerando frutos.

— Já amava você naquela época, sendo honesto, acredito que me apaixonei em nosso noivado, sua garra em continuar sua vida, me encantou, a cada dia você me mostrava que era realmente a mulher perfeita para mim — confessou olhando para em seus olhos.

Fora impossível não sorrir ternamente ao ver aquelas incríveis esmeraldas, aquele mesmo olhar que o conquistou dia após dia e continuaria o conquistando até o final de sua vida.

— Quando mais precisei, foi a sua mão que encontrei, você me salvou de todas as formas possíveis e eu te amo incondicionalmente — ela respondeu emocionada.

Sorriu terno, antes de puxar delicadamente os lábios em sua direção, um beijo cheio de amor e desejo, que o transportou para as lembranças que tinha, assim como o lembrava das sensações do momento presente. O corpo arrepiou-se quando sentiu as pequenas mãos em seu peitoral, segurando com força sua camisa, puxando-a contra seu corpo, apertou-a contra ele, entregando-se completamente ao momento, tão intenso e apaixonante.

Uma vibração o fez se separar abruptamente dela, olhou-a em choque, principalmente ao ver o semblante assustado.

— O quê foi? — perguntou aturdido.

Sem respondê-lo, ela simplesmente segurou sua mão, levando-a até o ventre inchado, franziu o cenho, antes de arregalar os olhos completamente, maravilhado ao sentir novamente a vibração.

— Está se mexendo, nosso bebê está se comunicando! — ela murmurou emocionada.

— Deus! Sakura, eu... esse é um dos melhores dias da minha vida! — comentou abaixando-se até a altura do ventre, colando os lábios contra ele, em um beijo terno.

— Um dos melhores? — ela pergunta divertida.

— Sim, todos são com você, não saberia mencionar a ordem deles, mas são todos os momentos importantes que passamos juntos — confessou erguendo o olhar até ela.

— Oh! Itachi!

As mãos o puxaram em sua direção, abraçando-o ternamente, sorriu ao retribuir, sentindo-se completamente em casa ao seu lado."

O ondular o tirou de seus pensamentos, cada vez que o sentia parecia a primeira vez, sempre o transportando para os mesmos sentimentos.

— Bom dia meu amor, papai já percebeu que acordou, deve estar com fome e sua mãe esta muito dorminhoca, mas tenha paciência, cada vez mais fica difícil ela dormir, pois, isto ainda não te alimentou — murmurou enquanto acariciava o ventre, sentindo novamente o ondular em resposta, fazendo-o rir.

— Parece que a paciência é toda da mãe, vou chamá-la! — retrucou abaixando-se para beijar o ventre.

Gemeu levemente ao sentir um suave tapa em suas costas, ao olhar em direção a ela, não conteve o riso.

— Impaciente é você! — ela resmungou fazendo um bico fofo.

Riu alto antes de beijar ternamente seus lábios.

— Mas que esposa mentirosa, sabemos que você que é impaciente — retrucou divertido.

Ela revirou os olhos, antes de rir ao ver seu semblante, o som de seu riso aqueceu seu coração.

— Vamos minha rainha, nosso filho está faminto — comentou ao se levantar, ela resmungou concordando.

Adorava aquela cena, tão simples, mas tão cheia de significados, lhe dava a energia para enfrentar o dia que viria, pois, sabia que teria que passar o dia inteiro longe dela.

Observar a mudança gradual do local era algo que a mantinha entretida, principalmente após todo aquele cenário de guerra, todos se empenharam em auxiliar na reconstrução tanto de todo reino, bem como, do castelo de Yainon, apesar de serem os soberanos de Monferrato, Itachi não achara justo abandoná-los a própria sorte, por conta disto que Sasuke voltara para o reino de Monferrato, buscando organizar tudo em nome do irmão. Ele não fora o único a fazer isto, Deidara fora integrado novamente na família real, com isto, pode assumir temporariamente Aegon, enquanto Ino se mantinha junto a Gaara que não queria abandonar nem seu povo, menos ainda sua família.

Seguindo o exemplo, Neji ficara para o auxílio, enquanto seu pai voltara para Iron, o único que não pode fazer tal coisa fora Naruto, então seus pais ficaram em seu lugar. Todos empenhados em ajudar o máximo que podiam, com a ajuda dos soldados de Alamar, conseguiram acelerar o processo consideravelmente, embora faltasse muito para ser arrumado.

Estavam a cerca de dois meses em Yainon, mas a única paisagem que via era do deserto da sua janela, Itachi não permitiu que fizesse o mínimo esforço durante aquele tempo, ato que concordara, jamais se perdoaria se perdesse seu bebê.

Pensar nele a fez sorrir, levantou-se da poltrona onde tentava bordar, sem sucesso um lenço e encaminhou-se para o espelho que continha ali, apesar de não saber com precisão quanto tempo estava, fazia cerca de quatro meses que descobrira a gravidez, mas sua barriga estava muito evidente, tanto que a duquesa Nara se espantara, pois, ela disse que naquele tempo, não deveria ser tão grande, seus vestidos comprovavam isto, pois todos estavam totalmente apertados, por estarem ali, tiveram que se adaptar ao local, então suas vestimentas tiveram que ser mudadas.

— Está tão linda — a voz de Itachi ecoou pelo recinto, fazendo-a sorrir levemente.

Ao olhar em seus olhos, se perdeu naquela imensidão negra, tão pura e intensa, ali jaziam um amor tão grande que não conseguia sequer mensurar em palavras, sentiu seus próprios olhos marejarem pela emoção, quase que instantaneamente, um leve ondular em seu ventre, ergueu as mãos, chamando-o em sua direção. O sorriso que ele abriu ao tocar no ventre inchado, tirou por completo seu fôlego, jamais vira algo tão belo em sua vida, amava-o tão profundamente, quanto aquele pequeno ser que era gerado em seu interior.

— Estava com saudade também, o papai estava arrumando as últimas formalidades antes de partimos para nosso lar — Itachi murmurou emocionado, ajoelhado.

Sorriu ao vê-lo encarar sua barriga como se estivesse numa conversa séria, hábito que ele pegara durante o tempo, sempre dando total atenção a eles, não importando o momento.

— Então voltaremos para casa? — perguntou esperançosa, entendia os motivos que os levaram a continuar no reino, mas estaria mentindo se dissesse que não estava ansiosa para voltar para casa.

Ele ergueu-se, sorrindo lindamente em sua direção, antes de depositar um suave beijo em seus lábios, fora impossível conter o sorriso, seu coração estava tão completamente preenchido por ele que mal conseguia conter seus sentimentos.

— Sim, se estiver bem, não quero arriscar uma viagem longa com você grávida — ele respondeu com seriedade.

Sabia que o medo ainda persistia, ele não queria perdê-los, entendia seus receios, durante aqueles meses, ele se tornara mais atencioso que já era, sempre demonstrando o quanto era especial, aqueles instantes a faziam pensar no quão sortuda era por tê-lo em sua vida. Tudo que poderia ser traumático ou assustador, pelo fato do que viveram naquele lugar, era amenizado com a presença dele, não sabia o que faria se não o tivesse em sua vida.

— Meu amor, não preocupe-se, estamos bem! — respondeu meiga, abraçando-o ternamente.

Como que para comprovar sua fala, o ventre vibrou contra ele, fazendo-o rir levemente, escutar aquele som somente perdia para as batidas de seu coração, não existia nada mais belo ou sublime.

— Eu sei, mas não quero me descuidar, preciso assegurar que ambos estejam bem — ele respondeu num suspiro.

— Sabe que precisamos ir logo, como disse a viagem é longa e já estou grande, nosso filho não pode nascer em outro reino, já basta a confusão que os nobres de Monferrato fizeram por Katherine nascer em Yainon — respondeu num resmungo irritado.

Não conseguia compreender o motivo daquele ser um problema, não era como se a pequena tivesse culpa por nascer em meio ao tumulto, pois pelas contas de Karin, ainda faltava um mês e meio para seu nascimento, claro que a guerra e a tensão que a ruiva sofrera naquele momento acelerou o processo, mas isto não fora bem aceito pela corte de Monferrato, então sabia que eles não ficariam felizes pelo herdeiro nascer em outro reino.

Embora soubesse que sua segurança era o que realmente importava para Itachi, também sabia que ele estava estressado quanto a esse fato, pois já recebera uma carta do irmão comprovando que a corte de Monferrato estava alvoroçada por eles ainda estarem em outro reino.

— Não me importo com isto, a segurança de vocês é o mais importante, se tivermos que esperar, vamos, mas não arriscarei suas vidas! — ele respondeu olhando-a com tanta intensidade que a fez ofegar levemente.

Puxou-o para um abraço, a medida que sua barriga permitia, sentindo-se tão segura ao seu lado, sabia que não precisava temer nada, pois ele estaria sempre ali.

Olhar para todos aqueles órfãos, fazia seu coração despedaçar, estava junto de Kushina, distribuindo os mantimentos, o castelo ficara responsável por abrigar as crianças e os mais jovens que perderam seus pais durante a guerra, um feito admirável de Temari. Ela disponibilizou uma área do castelo exclusiva para que eles ficassem, apesar de terem conforto e alimentação, sabia que não era o suficiente, a dor da perda que para muitas crianças que ainda não entendiam nada sobre o acontecido, ocasionava uma dor em seu próprio ser.

— Seu cabelo é bonito, minha mãe tinha um cabelo bonito também — uma jovem murmurou com os olhos marejados.

A jovem era uma das moradoras de Yainon que perdera toda sua família na guerra, não tinha mais que doze anos, mesmo sendo uma órfã também, ela decidira ajudar a todos.

Olhou em direção a Kushina que estava em lágrimas, assim como notou que também estava, a ruiva ajoelhou-se no chão, para ficar em frente a jovem que se segurava para não chorar.

— Sei o quão difícil é superar, ainda mais perdendo pessoas tão importantes dessa maneira, sua mãe estaria muito orgulhosa de você, apesar de estar sofrendo, ainda encontra coragem para ajudar a todos e isto é uma qualidade muito linda — Kushina murmurou abraçando calorosamente a menina.

Seu coração apertou vendo a cena, não aguentou e saiu dali, estava mais emotiva que o normal, claro que aquele cenário todo ajudava, mas sentia-se esgotada ao ver todo tudo aquilo.

Os passos a levaram até a sacada onde conseguia ver o pátio do reino, não conteve o sorriso ao ver sua irmã auxiliando seu pai, apesar da condenação, ela ainda ficara para ajudar o reino, mas logo partiria para Alamar, sentia-se triste por isto, pois demoraria para vê-la, nem ao menos tiveram muito tempo para se conhecerem, assim como sabia que seu pai estava dividido, algo que não queria.

Suspirou ao sentir braços fortes ao seu redor, ao mesmo tempo, em que o perfume de seu amado preenchia o ambiente, deitou a cabeça sob seu peitoral, escutando seu riso fraco.

— Estava pensando em quanto tempo demoraria para vê-la — Neji murmurou animado contra seu ouvido.

— Estamos sempre juntos, não demoraria tanto — retrucou risonha.

— Não da maneira que gostaria, já que seu pai não permite — ele replicou rapidamente, virou-se abruptamente, observando o semblante emburrado dele.

— Não somos casados, não é certo! — retrucou com as bochechas vermelhas.

Um largo sorriso surgiu na face do amado, deixando-a completamente sem ar diante seu semblante tão sensual, os lábios se aproximaram dos seus em um doce beijo que arrepiou seu corpo inteiro, fazendo-a estremecer contra dele.

— Que eu lembre, meu pai a reconheceu como minha esposa, então não vejo motivos para que proíbam a gente de dormir junto — ele respondeu maroto, fazendo-a sorrir.

— Ainda não possuem a benção do patriarca, então melhor se comportar ou esquecerei que é um príncipe e futuro rei de Iron — a voz de Obito ecoou fazendo-a pular, afastando abruptamente Neji.

Os olhos de seu pai eram sérios em direção ao noivo, este que ficara levemente envergonhado, desviou o olhar, sentindo-se totalmente sem graça, principalmente por perceber o semblante zombador de sua irmã em sua direção.

Ainda se lembrava de como o pai ficara quando descobrira que anteciparam a lua de mel, por um lado sentia-se muito culpada, sabia o quanto isto implicava em problemas, estes que cansou de ver os exemplos em sua volta, mas após tudo que passaram, não estava arrependida, se tivesse perdido seu amado na guerra, ao menos teria uma lembrança consigo, algo que ninguém jamais poderia tirar.

— Deixe de ciúme, eles são praticamente casados — Audrey resmungou ao ver que o semblante de Obito estava cada instante mais sério.

— Sim, eu... é... está calor né? — perguntou mudando de assunto, ato que fez a irmã sorrir marota em sua direção.

— Realmente está, o sol aqui parece mais quente que o normal, não sei como o povo aguenta — ela resmungou irritada.

Não podia contradizer, o reino de Monferrato era quente, mas nada se comparava ao deserto, era tremendamente  absurdo aguentar aquele calor todo.

Por um instante, deixou um longo suspiro escapar, sentia sua pele quente demais, por mais que estivesse com os tecidos mais leves, ainda eram muitas camadas de roupa, parecia estarem mais pesadas que normalmente era.

— Tenten, o que está acontecendo?! — Obito perguntou ansioso olhando em sua direção.

Sentiu seu corpo ficando mole e então a escuridão tomou conta.

Nunca trabalhara tão arduamente quanto naqueles meses, mas era seu dever, aquilo não era nada perto do sofrimento das pessoas daquele local, se a única coisa que poderia fazer para ajudar era carregar vigas ou mesmo ajudar efetivamente nas construções, então o faria com bom gosto. Ficava feliz em contribuir, ajudando aquele reino a reerguer-se do caos em que se encontrava, fora que tinha mais tempo para ficar com sua amada, mesmo que fosse limitado pelo pai da mesma.

"Durante aquela semana que se passou do julgamento, tivera tempo para finalmente entender a dimensão de tudo, como se a ficha finalmente caísse, poderia ter morrido ou perdido sua família em meio aquela guerra, isto apenas o dava mais certeza que gostaria de viver sua vida ao máximo, perto daqueles que amava. 

Por isto precisava agilizar seu casamento, não poderia mais esperar para começar sua vida ao lado de seu amor. 

Estava na porta de seu quarto, sentindo seu coração disparar como nunca, ato que apenas ela fazia, quando ela abriu a porta, não conteve o suspiro.

— Está linda! — sua voz sairá mais rouca que pretendia.

— Neji, não deveria estar aqui essa hora! — Tenten murmurou completamente corada.

Fora impossível não se lembrar da noite que tiveram juntos, a melhor de toda sua vida, assim como a certeza que queria que ela se repetisse a cada dia, até o final de sua existência.

— Neji, não me olha assim...

A voz falha e sensual tirou qualquer raciocínio que pudesse ter, simplesmente enlaçou sua cintura, puxando-a contra seu corpo, fazendo ambos suspirarem com o contato.

— É minha mulher, acredito que tenha o direito de admirá-la — comentou roucamente contra seu ouvido, retirando um pequeno gemido dela em resposta.

Um barulho preencheu o local, fazendo-o colocá-la em suas costas como proteção, seu olhar dirigiu-se até onde vinha o som, ficando em choque ao ver seu sogro e cunhada, além do marido da mesma que estava ao seu lado, olhando pasmos em sua direção.

— Sua mulher? Como assim sua mulher? — Obito pergunta chocado.

— Significa que eles dormiram juntos — Kakashi respondeu simplesmente.

Sentiu seu sangue gelar ao ver o semblante assassino de Obito em sua direção.

— Kakashi, cale a boca! — Audrey resmungou dando uma cotovelada no albino que resmungou revirando os olhos.

— Isto é mentira, diga-me que não desonrou minha filha! — Obito ordenou furiosamente.

Sentia as mãos trêmulas de Tenten em suas costas, completamente em choque, aumentando sua tenção.

— Assumirei minha responsabilidade, na verdade, ela já é considerada minha esposa pelo meu pai — respondeu rapidamente.

Os olhos negros faiscaram em sua direção, somente teve tempo de desviar do soco, ficando em choque em vê-lo furioso, sua prioridade era proteger Tenten que estava agarrada em suas costas, fato que Obito pareceu esquecer, o próximo soco quase chegou em suas mandíbulas, sendo parado pelas mãos do albino.

Vou matá-lo, me solta! — Obito ordenou furioso sem olhar para Kakashi.

— Se matá-lo, sua filha ficará desonrada e isto será pior, sei que está nervoso, mas agora precisa manter a calma — Kakashi respondeu suavemente.

Obito suspirou profundamente antes de se afastar, sabia que ele ficaria furioso, era seu direito como pai, aliás, nem queria imaginar como ficaria o duque Haruno.

— Você se casará com ela assim que todo esse caos passar, não quero mais que fiquem sozinhos ou vou acabar o matando! — Obito declarou furioso.

Somente assentiu, sem conseguir formular uma frase, qualquer coisa que dissesse naquele momento, poderia deixá-lo com mais raiva."

Desde esse dia não pode ficar a sós com ela, era como se Obito tivesse um sexto sentido e surgisse do além, não importava o lugar, ele sempre aparecia quando ficavam sozinhos. Por mais irritado que ficasse, entendia seu receio, afinal, ele era pai e estava zelando pelo bem-estar de sua filha, mesmo que fosse irritante manter-se afastado, não via a hora de poder desposá-la, assim nunca mais se separaria dela.

Não conteve o sorriso ao vê-la na sacada, correu até lá, esperando aproveitar alguns segundos ao seu lado, mas como esperado, seu sogro apareceu, evitando deixá-lo a sós com a noiva.

Seu olhar estava focado nela, a cada instante ela estava mais pálida, não era a primeira vez que reclamava do calor, mas aquele dia ele parecia estar afetando-a demais, quando percebeu que ela cairia, agiu rapidamente segurando-a com firmeza.

— O quê ela tem? — Audrey perguntou ansiosa.

— Não sei, ela está gelada, vamos levá-la para dentro, por favor chame a duquesa Nara — respondeu apressadamente para a cunhada que assentiu.

Saiu com Obito em seu encalço, sentia seu coração disparado e um medo se apossar de seu coração, não suportaria perdê-la, preferia morrer a ver isto, ela era seu amor!

Colocou-a delicadamente sob a cama, sentindo-se cada vez mais sufocado, sentiu uma mão pesada em seu ombro, fazendo-o suspirar.

— Não posso, não... posso perdê-la — murmurou aos prantos sem olhar na direção de Obito.

— Fique calmo, pode ser apenas um mal-estar ocasionado pelo calor — ele respondeu com a voz tensa.

Ela era acostumada com o calor, mas ali o clima era totalmente diferente, teria que ser isso!

Passos apressados chamaram sua atenção, a duquesa Nara entrou acompanhada de Audrey, aproximando-se rapidamente de Tenten, ela nem ao menos pedira para que saíssem, talvez prevenindo que não poderiam fazê-lo.

Quando Tenten abriu os olhos, sentiu um alívio percorrer cada célula de seu corpo, ela estava bem, estava viva!

— O quê?! — a voz incrédula de sua amada chamou-o para a realidade.

Olhou em sua direção, notando que ela estava ainda bem pálida.

— Ela está doente? O quê está acontecendo?! — perguntou ansioso.

Ela está grávida seu irresponsável idiota! — Obito vociferou furioso.

Por um instante, sentiu o chão sob seus pés sumirem, não conseguia escutar nada além de um zumbido.

Pai...

Seria pai?

Seu corpo agiu automaticamente, jogando-se em seus pés, sentia as lágrimas escorrerem pela sua face sem que tivesse controle, estava tão feliz!

— Um filho... vamos... senhor! — não conteve a euforia, beijando delicadamente seu ventre plano.

As mãos delicadas em seu cabelo o fizeram olhar para aqueles olhos castanhos que chamaram sua atenção desde o primeiro momento que a vira.

— Vai casar com ela imediatamente! — escutou o sogro falar ainda bravo.

— Caso hoje, podemos nos casar hoje — respondeu sem tirar os olhos dos dela, fazendo-a rir em meio as lágrimas.

— Acredito que não será possível casarem hoje, mas podem arrumar tudo para daqui a duas semanas, terá que ser em seu reino, você é o futuro rei e não tem laços familiares aqui — Audrey retrucou animada.

Assentiu rapidamente, não importava o lugar, com tanto que estivesse ao lado de sua Tenten, pensou que a felicidade que sentira quando ela aceitou ser sua noiva era a maior alegria que teria em sua vida, mas aquilo não era nada comparado a real comprovação de um futuro ao seu lado, aquele seria apenas o começo de sua felicidade.

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